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Promessas Impossíveis por lalas e usuariojafoi

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Palavras: 8787
Acessos: 1476   |  Postado em: 18/07/2018

Capítulo 7

 

Paralisei meu corpo, minha mãe sorria pra mim, meu pai chegou e me beijou a cabeça.

- sim meu amor, temos uma visita - falou sorrindo tomando seu posto a mesa, que era sempre a cabeceira.

- quem é? - perguntou sentando na cadeira ao lado direito da do papai

- a Isabela, amor. - falou meu pai. A única coisa que eu fazia era piscar os olhos e ouvir a conversa.

- ahh sim, sua amiga - sorriu me olhando - que horas ela chega? - perguntou

- ela já chegou - falei

- e cadê ela? - perguntou espalmando as mãos

- ta lá em cima - franzi o cenho sem entender nada

- mas não ouvi a porta abrir ou a campainha tocar - disse pensativa

- ela dormiu aqui - congelei minha respiração - vou chama-la - ia dando as costas e ela falou

- só não demore muito, estou faminta - subi que nem raio para meu quarto

Ao entrar me deparo com Isabela olhando pela janela, a envolvo em meus braços e lhe deposito um beijo em seu pescoço - o que eu não daria por um pensamento seu? - ela sorri

- to com medo - fala suspirando

- de que? - estávamos conversando em sussurro

- isso de se assumir para os nosso pais, não sabemos se eles vão entender...

- ei... ei - a viro de frente - fica calma ta? Relaxa aí - lhe dou um selinho - meus pais me amam, e só querem ver a minha felicidade...

- mas os meus eu não os conheço direito - falou

- calma, se eles te amam, eles vão aceitar.

- e porque você ta nervosa? - perguntou

- não estou - retruquei

- esta! - me encarou - seu coração esta descompassado - semicerrou os olhos

- é que com meu pai eu sou mais aberta, ele saca as coisas no ar... sabe?

- hmmm

- ele sabia antes de mim que eu era apaixonada por você - sorrimos

- disso ate o professor Marcelo - riu de minha cara

- an? Como assim?

- ele deve ta amando eu ter entrado na escola, assim você assiste todas as aulas dele, ou pelo menos fica acordada. - riamos

- verdade, te olhar me faz um bem danado - beijei seus lábios - olha, fica tranquila, vai dar tudo certo. Minha mãe pode levar um susto, talvez por nunca imaginar, mas ela vai continuar me amando - sorrimos

- seus pais são magníficos - me abraçou

- eu sei - beijei sua testa - ta pronta? - pergunto

- se não for agora, não será dia nenhum... - sorriu e saímos do quarto

Chegamos à cozinha de mãos dadas, minha mãe passou o olho sobre elas, meu pai sorriu e apontou a cadeira para nós sentarmos. Isabela apertou minha mão mais forte, sentamos e meu pai sorriu.

- então Isabela, como esta? - perguntou ele

- vou bem senhor Otávio - disse com a voz fraca

- como minha menina esta se saindo na escola? - continuou a pergunta

- esta ótima, é uma das alunas mais disciplinadas...

- e muito traquina também - comentou minha mãe interrompendo a Isa e nos fazendo rir.

- nem me fale - comentou ela e rimos

- eu to aqui viu - adverti os três

- sabemos amor... - Isabela deixou escapar e minha mãe me encarou

- ran ran - pigarreou meu pai - Isabela, soube que você quer fazer veterinária?

- sim senhor Otávio. Amo os animais - ela apertava minha mão por debaixo da mesa.

Vi que o olhar de minha mãe era de interrogação. Queria saber o que estava se passando ali. Não poderia deixar pra depois, tinha que ser ali e agora.

- então... - engolia saliva - quero contar algo... ran ran - pigarreei

- conte - minha mãe nem piscava e parecia prever tudo.

- mãe... - a olhei - pai... - o encarei - eu queria dizer que eu estou namorando a Isabela. - meu ar prendeu e minha mãe não se mexia. As unhas curtas de Isabela adentraram minha pele sobre a palma da mão.

- parabéns filha - falou meu pai, dando-me um beijo no dorso da mão direita. - e pra você também Isabela - sorriu pra ela

Ficamos em um completo silencio, eu encarava minha mãe, essa que fazia um silencio, silencio agonizante. Olhava entre eu e a Isabela. Logico que tudo a pegou de surpresa, eu tinha que dar o tempo dela

- querida... - falou meu pai em tom de sussurro pegando em sua mão esquerda.

- Valentina Siqueira você esta feliz? - me perguntou, meu suspiro de alivio veio.

- sim mamãe, estou muito feliz  - abri o mais largo sorriso

- seu pai já sabia disso? - ela ergue uma sobrancelha e o encara

- sim querida - falou ele com um riso fraco

- ele soube antes de mim - rimos um para o outro

- como assim? - perguntou Isa e minha mãe juntas

- um dia la no trabalho, ela ficou olhando para a Isabela pela janela de minha sala, ela estava com sua mãe no caixa e os olhos de Valentina não paravam de brilhar enquanto a encarava, ali sabia que existia algo a mais...

- e assim, ele me deu liberdade e total espaço para me abrir com ele - me inclinei em sua direção e o abracei depositando um beijo em seu rosto - te amo pai - ele alisa minha face e diz o mesmo. Ela se levantou e veio em minha direção, me abraçou e chorou

- espero que você não se machuque - falou em meu ouvido - e enquanto a você - olhou pra Isa - faça a minha filha feliz - a abraçou e demoraram um pouco naquele abraço - nunca imaginei ter uma nora - rimos - mas se é quem esta lhe fazendo feliz, eu amo mais - sorrio pra nós duas.

- agora vamos comer, estou faminto - falou meu pai indo cortar a lasanha

- Ei ei ei... - falou minha mãe voltando a sua cadeira - espera - sentou-se - já que é um almoço de revelações - sorriu pra nos três

- amor, você ta me assustando - falou meu pai

- mãe, não começa a brincar...

- que brincadeira o que menina?! - falou ela fingindo indignação

- então nos conte - meu pai visivelmente apreensivo segurou sua mão que estava em cima da mesa, ela o olhou com tanto amor, que eu poderia passar o resto de minha vida vendo aqueles dois ali, naquele momento, se olhando com tanta ternura.

- então... - esticou a mão para pegar a minha, enquanto a outra, esquerda, estava a segurar a do meu pai - Isabela, você também é da família, segure minha mão - Isa segurou a mesma mão que eu

- mãe, estou ficando nervosa...

- meus amores, nossa família não só aumentou com a Isabela...

- amor... - meu pai vermelho de tanta ansiedade, segurei a sua mão esquerda

- estou gravida! - falou com um sorrisão na boca

Gelei claro, não esperava essa noticia, depois de 15 anos minha mãe gravida.

- vocês não vão falar nada? - perguntou eufórica

- dona Leticia, meus parabéns - disse Isabela levantando e indo em direção a minha mãe para abraça-la. Eu continuava sentada sem saber o que fazer, meu pai olhava em sua direção sem piscar os olhos, e eu fazia o mesmo, vendo as duas mulheres que eu amava se abraçando ali.

- amor... - disse Isa - não vai dar os parabéns a sua mãe? - pergunta ainda com o braço esquerdo envolto a cintura de minha mãe

- ahh, é...- levanto ainda meio atônita ao que se passava ali. Caminhei em direção a minha mãe, passando por detrás de meu pai, esse que nem mexia as pálpebras. - parabéns minha mãe - a abraço com muito carinho e força - estou muito feliz - abro um sorriso e beijo sua face - meu pai? - o encaro, esse que parecia sair de sua inercia. Levantou-se e abraçou a minha mãe com bastante força

- meu amor... estou tão feliz - distribuía beijos pelo rosto de minha mãe - vamos ter um segundo filho? - perguntava eufórico

Isabela entrelaçou seus dedos ao meu, e abraçou meu braço - quero ter filhos com você - sussurrou em meu ouvido, me fazendo sorrir e beija-la. Éramos novas sim, mas tínhamos que sonhar e fazer nossos sonhos virarem realidade. A beijei com amor, e disse que teríamos quantos filhos ela quisesse - eu te amo - sussurrou em meus lábios

- vamos comer se não o almoço vai esfriar - digo, bastante alegre

- sim, vamos comer - meu pai finalmente solta a minha mãe, lhe direcionando a cadeira, esfrega uma mão na outra e encara as comidas - Isabela, prepare-se para conhecer a melhor lasanha que você já comeu em sua vida - falava enquanto pegava seu pedaço

- não é pra tanto pai... - dou um riso

- Isa... - falou minha mãe - posso chama-la de Isa ne?

- pode sim, senhora Letícia - sorriu

- então... você hoje conhecera os dotes culinários de sua futura esposa...

- como é que é? - pergunto rindo - mãe, começamos a namorar agora, não vamos casar amanha...

- só quero deixar claro, que filho meu não vai sair de minha casa, sem casar. Só avisando, e se ta namorando a minha filha, vai ter sim, que casar! - riu

- pode deixar senhora - falou Isa dando um leve aperto em minha coxa por debaixo da mesa - irei casar com sua filha - sorrimos uma para a outra

- é assim que eu gosto - colocou um pedaço no prato da Isa - vamos comer

Conversávamos coisas banais, riamos, meu pai feliz que a família estava aumentando, eu mais ainda, de poder tirar um peso das costas, meus pais me amavam e isso bastava para mim.   

- então... - começou minha mãe - o Júnior já sabe de vocês duas? - pergunta

- não, também nem quero que ele saiba agora. Não sei como ira reagir!

- ele fez algo quando vocês terminaram? - pergunta meu pai

- disse que se eu terminasse com ele para ficar com o Raphael, que ele não admitiria, não aceitaria. Mas eu garanti que não era o Rapha, mas acho que ele não acreditou muito. Saiu transtornado.

- cuidado. - alertou minha mãe

- acho que irei ter uma conversa com ele...

- não precisa pai.

- amor - Isa pega em minha mão e aperta - precisa sim, ninguém ta no coração de ninguém - da um sorriso

- ta bom, mas não conta pra ele sobre meu namoro. Só avise que Raphael é um irmão, e que se ele quiser ser meu amigo, estou aberta a essa opção.

- ok - disse meu pai.

Nosso domingo foi maravilhoso, depois de almoçarmos, ficamos na sala assistindo filme que meu pai tinha locado, eu e meu pai gostávamos muito de filme de ação, então locamos 007 - Quantum of Solace e corrida mortal. Minha mãe por sua vez, tinha locado Marley e eu e agente 86, duas boas comedias. E assim foi o nosso domingo. À noite fui levar a Isa em casa com meu pai. Subimos para seu quarto para nos despedir, não gostava de beija-la na frente de meu pai e queria muito um beijo mais profundo, esse que não tivemos durante o domingo.

- já estou com saudade - sussurra logo depois do beijo

- eu também - beijo a ponta de seu nariz. Nossa respiração entrecortada e as bocas vermelhas, nos acusando do recente beijo - vejo você amanha!

- sim, querida - abre um sorriso - sonhe comigo.

- com certeza sonharei - pisco pra ela

- mais safada que o normal... - morde meu lábio inferior

- você me faz ser assim - aliso seu rosto - te amo, mas agora eu preciso ir, meu pai, carro, casa... sabe - semicerro os olhos

- sei... - me enche de selinhos e eu saio correndo, se não, não resistiria àqueles beijos.

Meu pai cantava, ou arriscava, a cantar algum rock dentro do carro. Abro a porta e abaixo o som

- ta doido? - pergunto

- não, não e você? - da partida no carro - beijou muito? - me pergunta enticando, fico vermelha - não precisa ficar tímida, eu sei o quanto tava querendo ficar a sós com ela, mas sua mãe é fogo - nos dois caímos na risada

- pai, vê se me erra - empurro ele com meu braço esquerdo

Chegamos em casa, tudo estava arrumado. Dou boa noite para os pombinhos e sigo para meu quarto. Trocava mensagens de texto com a Isa, e tentava fazer a lição de casa. Ouço batidas na porta e mando entrar. Era minha mãe, com apenas o robe por cima de sua camisola

- oi... - fala ela sorrindo

- oi mãe  - sorrio também

- vim dar boa noite - beija minha cabeça

- boa noite - digo, enquanto sinto o beijo na cabeça

- e, ta conversando com a Isabela ou fazendo dever? - pergunta ao se afastar

- os dois - abro um sorriso amarelo

- ok - suspira - só queria dizer também que amei o seu anel - pisca pra mim - você realmente tem bom gosto pra joias... igual a sua mãe

- seeeei - a olho - sabemos bem quem tem o gosto pra joias - rimos

- quem você acha que ensinou ele? -rimos - e dizer que na próxima vez que for fazer algo romântico, nos avise antes... - gelei - eu sei de tudo... a final sou mãe - saiu rindo e me deixando de boca aberta. Minha mãe era uma caixinha de surpresa.

Dormir que nem um neném. sonhei com minha namorada, um sonho que eu queria realizar. Estávamos nos casando e depois tínhamos construído uma família. Acordei, tomei banho, me ajeitei e fui tomar café, a rotina da semana já começava.

- já avisei para não correr Valentina - brigou minha mãe, só por escutar eu descendo correndo da escada

- calma minha vida, se eu cair, do chão eu não passo...

- mas pode quebrar alguma coisa, em... - me adverte

- te amo... - beijo seu rosto, enquanto ela coava o café

- falar em amor... - começava - só quero lhe informar, que daqui em diante sua vida será difícil, você sabe como a sociedade é. - me encarou

- eu sei mãe - sentei-me na mesa da cozinha

- não quero ver a minha filhota e minha nora sofrendo, por intolerância e arrogância dos outros - me abraça - eu amo você e quero sua felicidade - beija o topo de minha cabeça - mas quero que saiba que estarei sempre aqui com você, com ela, com a família que vocês construir - ia alisando meu cabelo

- obrigada mãe - abraço sua cintura

- nossa que cena mais linda logo de manha - fala meu pai ao entrar na cozinha - meus três amores... - ficamos sem entender e o encaramos - minha mulher e meus dois filhos - rimos e beijamos ele

- os pais da Isabela sabem? - minha mãe pergunta, enquanto pega a torrada no armário, meu pai já acomodado à mesa

- não... eles são pessoas difíceis

- é minha galega, as dificuldades de vocês duas vão começar aí - diz meu pai, ao solver um gole do café

- nem me fale - olho para o nada pensando

- e eles são gente importante, não gostam que a sociedade fique falando deles - disse minha mãe ao se sentar ao meu lado - eles vão ser um empecilho para vocês

- eu sei...

- vocês vão enfrentar muita coisa ainda, mas o importante...

- é que estamos com vocês! - completa meu pai

- amo vocês - digo olhando para os dois

- me ama, mais do que sua mãe ne? - pergunta meu pai em tom de brincadeira

- paaaai... - abro um riso

- ela não ama - diz minha mãe, fingindo indignação.

 

O micareta se aproximava, ainda não tinha planos de onde passar, talvez viajaria com meus pais, mas agora eu tinha a Isa, não sabia como iria ficar. Estávamos estudando para a prova de português em seu quarto, junto com Rapha e Larissa  

- e o micareta vocês vão pra onde? - pergunta Larissa

- ainda não sei ao certo, meus pais viajam sempre nessa época, mas esse ano não queria ir com eles - fala Raphael.

- os meus sempre viajam, eu ate gosto - falei

- não sei o destino dos meus - avisa Isa

- eu queria viajar com vocês - fala Larissa

- nem me fale - finjo tristeza

- mas vamos ver e nos organizar - fala Isa

- isso ai... - falou Rapha - agora me ajudem aqui, a crase só colocada quando? - pergunta

 

Terminamos de estudar e a semana transcorreu bem, na sexta feira ela me pediu para passar o fim de semana em sua casa, fiquei com o pé atrás, afinal não conhecia bem seus pais, só o Thiago.

- fica calma - Isabela alisava meus cabelos enquanto estávamos deitadas em sua cama, eu tinha acabado de chegar

- não manda quem ta nervosa, ficar calma, que o máximo que irei ficar é mais nervosa ainda - reclamo

Ela começa a rir, sem conseguir parar - amor, meus pais não vão lhe morder, você só vai os conhecer como minha amiga e não namorada...

- mas pesa de qualquer forma - sento-me na beira da cama, ficando de costas pra ela. Essa que me abraça envolta do pescoço pelas costas

- relaxa, ta - sussurra em meu ouvido - vamos ficar bem - da uma mordida no lóbulo de minha orelha - eu estou aqui - começa a fazer massagem em meus ombros. Meu corpo se arrepia e ela alisa o dedo sobre eles - ta bem? Ta relaxada? - sua voz de puro tesão. Escorregou as mãos pela frente, passando pelos meios seios, quando ia entrar em meu short, a alguém bate na porta - droga - braveja baixo - quem é? - pergunta

- sou eu senhorita Vilela - fala a moça

- o que desejas Socorro? - se levanta e vai ate a porta a abrindo

- senhora, acho que sua encomenda chegou - levanta as sacolas

- ahhh obrigada - eu ia levando o dinheiro par pagar quando o Thiago entra no quarto

- não se preocupem, já paguei - avisa sentando na cama. A moça deixa as coisas e sai, eu a agradeço. - então, como esta a minha cunhada preferida? - pergunta me dando um abraço

- e por um acaso você tem outras cunhadas? - pergunto

- não sei... tenho? - olha pra Isa

- quem lhe pergunta sou eu, afinal você tem varias namoradas, eu só tenho uma - senta na cama, de costas para cabeceira e me puxa distribuindo beijos pelo rosto

- mas amo mais essa cunhada - Thiago me puxa e me beija também

- gente, vamos com calma - levanto-me ajeitando a roupa - tem pra todo mundo - falo pedindo calma e os dois riem

- é, tenho que confessar, ela é uma gracinha...

- tira o olho que é minha! - Isa lhe da um tapa no braço

- vamos comer que estou morrendo de fome - aviso, pegando a pizza e o refri e sentando-me na ponta da cama, para comermos e assistirmos.

Acabamos dormindo os três na cama, Isa no meio, eu em uma ponta e o Thiago na ponta esquerda. O trisal de conchinha que você respeita. Acordei logo depois que a Isa me empurrou da cama com seu mal dormir, coisa que fez o mesmo com o Thiago, olhamos um para a cara do outro e rimos. Ele avisa que ia para o quarto dele, falo que vou tomar banho. E que depois iria descer. Tomei banho, me arrumei com um short curto e uma regata branca solta. Saindo do quarto me deparo com o Thiago saindo do dele

- vamos tomar café? - pergunta

- claro, estou faminta - aviso rindo

Descemos rindo, Thiago virou uma espécie de irmão mais velho pra mim. Ao adentrarmos a cozinha, seus pais estavam tomando café, sua mãe paralisou a me ver e seu pai parou de ler o jornal notando minha presença

- não sabíamos que íamos ter visitas, Thiago. - fala sua mãe

- ahhh, serio? - pergunta ele. Eu já estava entendendo o teor da conversa

- bom dia, senhores - falo, enquanto o Thiago me puxa para sentar ao seu lado

- prazer... - esticou a sua mão direita em minha direção - sou Vera, mãe do Thiago - falou

- prazer é meu, senhora - aperto sua mão

- como é o seu nome? - ela pergunta rindo

- Valentina, senhora - digo meio tímida

- é um prazer lhe conhecer também, minha filha - fala seu pai - sou o pai desse moço aí - aponta para Thiago

- prazer senhor...

- não me chame de senhor, pode me chamar de Luciano - avisa com um sorriso impar no rosto - há quanto tempo estão namorando? - eu que dissolvia um copo de suco, engasguei-me com o mesmo, colocando tudo pra fora, Thiago batia em minhas costas tentando amenizar a tosse

- ahhh, não somos namorados pai - falou ele

- an? Como não? - pergunta sua mãe incrédula

- essa é Valentina, amiga da Isabela da escola - avisa

- ahhhh é amiga da Isa? - pergunta seu pai - dormiu aqui?

- sim senhor, ficamos assistindo filme ontem ate tarde, acordei agora a pouco e desci com o Thiago...

- e a Isabela dormindo? - pergunta ele rindo

- sim, não quis acorda-la, então resolvi vim com o Thi - sorri

- espero que vocês dois se deem bem - avisa sua mãe, na esperança de eu e o Thiago termos algo, pobre inocente.

O dia passava bem, seus pais eram pessoas boas, riam de tudo. Conversávamos sobre varias coisas, ate da infância da Isabela com o Thiago, esse que ajudava a falar mais de minha amada. Já era quase 1h da tarde, seu Luciano diz que vai fazer um churrasco, fomos todos para aérea da piscina.

- nossa, a Isabela ta viva ainda? - pergunto

- você não viu nada minha filha... - avisa seu pai da churrasqueira rindo

- toda vida foi assim, de dormir muito - falou sua mãe, sentada recostada na espreguiçadeira.

- tenho pena de quem casar com ela... - entica Thiago e rimos

- nem me fale, não sabe fazer nada - fala sua mãe - o marido vai devolver - rimos

- eu acho que não, dona Vera. - ela me olhou curiosa - quem gostar dela, vai gostar sabendo que ela não faz nada e que é muito preguiçosa - rimos, seu pai ria da churrasqueira, ate que a dona de meus melhores e piores pensamentos chegam a piscina, com a cara de sono

- é só falar em preguiça... - entica Thiago

- tão falando mal de mim? - pergunta se sentando ao meu lado na espreguiçadeira - bom dia - abre um sorriso e alisa minhas pernas, eu sorrio também

- bom dia... - pisco pra ela

- não só tem a Val aqui não - avisa seu pai

- Val? - pergunta incrédula olhando pra mim e para seus pais

- somos bastante amigas agora - avisa sua mãe rindo

Isa levantou e falou com o restante, aviso que irei subir para vestir o biquíni e ela vem atrás. Entrei primeiro, futucava minha pequena mala pegando o biquíni, sinto dois braços me abraçarem por trás e depositar um beijo em minha nuca

- bom dia... - fala mais uma vez

- bom dia, amor - falo sem me virar em sua direção, sabia o que ela queria

- bom diaa, amor - falou mais uma vez e eu segurei a risada

- bom dia ué - falei tentando segurar a risada

Ela desfez o abraço e eu senti que tinha alguém furiosa atrás de mim, virei e me deparei com uma pessoinha bastante irritada, de braços cruzados e batendo o pé, um bico que não tinha mais tamanho , a puxo rapidamente, a fazendo me abraça no pescoço, ficando de cara a cara uma com a outra - bom dia amor da minha vida - ela abre um sorriso e eu lhe beijo os lábios, com amor, com carinho

- pensei que não ia me dar um bom dia descente - falou alisando meu cabelo

- sei - lhe dou um selinho - mas agora vamos nos arrumar, se demorarmos, seus pais vão chiar - avisei

- falando nisso - semicerra os olhos - já esta amiguinha assim?

- claro, tenho que conquistar meus sogros - abro um riso, e seus lábios deposita um beijo sobre ele.

- os deixa descobrirem que você namora a filhinha deles...

- não vamos contar hoje - a aviso, e vejo sumir para dentro do closet - to falando serio Isabela...

- vou pensar em seu caso...

O sábado foi bastante agradável, sua mãe conversava pelos cotovelos, seu pai me ensinou a assar uma carne, porque quem sabe é ele. O Thiago embarcou em uma conversa com a gente, eu disse que amava bichos, e avisei logo que a Isabela também era apaixonada por animais, e que daria uma boa veterinária, seu Luciano me olhou torto, mas não me importei. Thiago também disse que já sabia dessa paixão da irmã. Luciano acaba me convidando para passar a micareta em sua fazenda, que ele iria amar me mostrar o lugar. Eu aceitei é claro, e ainda por cima o fiz convidar Raphael e Larissa.

Olho para minha namorada e a vejo com cara de poucos amigos, Thiago sussurra em meu ouvido que eu deveria ir falar com ela, pois sua mãe deveria ter falo alguma coisa que a deixou indignada. Thiago chama sua mãe, e eu sento ao lado de Isabela na espreguiçadeira que ela se encontrava tomando um sol com aquele biquíni curtíssimo e um chapéu de praia, com óculos

- ta acontecendo alguma coisa? - pergunto baixo, dissolvendo o meu suco no canudo

- não, nada - estava fria

- fiz algo? - eu nem me ousava toca-la, por causa de seus pais

- não! - cruzou os braços

- da pra você olhar pra mim? - pergunto

Ela se virou, me encarando e ficando de costas para os seus pais - o que você quer?

- quero saber o porquê de estar com essa cara

- minha mãe... - suspira

- o que ela fez?

- fica insinuando que eu devo lhe arrumar com o Thiago - tenciona o maxilar e suspira - isso me da uma raiva, tão grande.

- você falou o que pra ela?

- que NÃO! - ficou ríspida - que você já namorava, e que o Thiago só queria sua amizade, que não existia isso de namoro

- pronto, e porque esta com essa cara?

- porque ela insistiu que eu devo arrumar vocês dois, pois o que vale é o amor...

- então, meu amor - abro um sorriso e pego em sua mão discretamente - que bom que ela pensa assim, pois vai ser bom para quando nos assumimos

- espero que ela pense assim ate lá... - sorriu

- é assim que eu gosto de ver, sorrindo - me limito a dar um apero em sua mão, não podia beija-la como eu queria ali naquele momento.

 

Na segunda, depois que cheguei do colégio, aviso aos meus pais que viajaria com a família da Isabela, eles iriam viajar também, e lamentou que eu não fosse. Mas prometi o próximo feriado viajar com eles. E o próximo feriado estava perto. Meu pai me informou que o Júnior vivia a perguntar por mim, queria saber a todo custo com quem eu estava namorando. Eu deixei claro ao meu pai que o quanto menos o Júnior souber de mim, vai ser bom para nós dois.

Na terça comecei arrumar minhas malas, iriamos viajar na quarta-feira, talvez de meio-dia para o fim da tarde. Dormi a noite na cama de meus pais, esses que estavam felizes pelo novo membro que estava a chegar. Minha mãe tinha medico e eu iria com ela. Dormimos os três na cama, eu no meio é claro. Na quarta ao meio-dia meu pai me levou para a casa da Isabela, me dando mil recomendações como sempre fazia. Ao parar na sinaleira, um rapaz vendendo rosas brancas me oferece umas e eu as compro. Eles me deixam na imensa mansão. 

Toco a campainha e a moça que trabalha lá, abriu pra mim

- bom dia senhora Valentina - falou

- bom dia dona Socorro - dei um riso.

Assim que dei dois passos a frente, minha Isa descia as escadas, com um vestido branco solto no corpo, bem patricinha do jeito que eu amava, com certeza meus olhos brilhavam. Mas tudo foi rápido, vinha sua mãe em minha direção, saindo da cozinha

- Valentina, chegou? - ia vindo em minha direção e Isabela parou no meio da escada - estávamos esperando você - avisou

- oi dona Vera, chegaram todos? -perguntei

- acho que falta só seus amigos, eles não vieram com você? - perguntou

- não... - dei um riso fraco. Ela encarou as rosas em minha mão - é... eu trouxe pra senhora - dei um riso fraco e vi Isabela arregalar os olhos

- pra mim? - perguntou incrédula enquanto pegava as rosas de minha mão.

- é, vi que a senhora tem um belo jardim, então resolvi lhe presentear com essas rosas - sorri

- você é um amor Valentina, a pessoa que ficar com você vai ter muita sorte - beija meu rosto

Isabela se fez presente entre nós, me da um beijo e abraço de amigas na frente de sua mãe

- olha Isa, o que a Val trouxe... - mostrou a rosa, eu ruborizei

- são lindas, mamãe - alisou as rosas

- um amor essa menina - sorriu Vera

- eu quem o diga - disse Isabela, olhando pra mim

- irei coloca-las em um jarro - avisou saindo

Isa que não falava nada, sussurrou em meu ouvido "não precisa se envergonhar, eu amei as rosas, estão lindas." Beija me face e eu abro um sorriso. Raphael e Larissa chegaram e seguimos para a fazenda, eu e Isa fomos no carro com Thiago, assim como Larissa e Raphael.  As três mulheres no fundo, e os dois rapazes na frente. Tirávamos mil fotos, em uma câmera que a Isa tinha ganhado, o caminho todo foi só de fotos, eu com ela, com a Lari, com os rapazes. Paramos na estrada para tirar fotos, tudo era recordações. Chegamos à fazenda no fim da tarde. Dividiram os quartos, eu, Isa e Lari ficamos no mesmo quarto. Rapha ficou em um sozinho, assim como Thiago que já tinha o dele e seus pais também.

Depois de nos acomodarmos no quarto e de é claro namorarmos um pouco nele também, enquanto Larissa tomava banho, descemos e ficamos conversando todos na sala. Jogávamos buraco, mimicas, o que é o que é, jogos de tabuleiros e dominó. A noite estava fresca, era tudo muito bonito na casa, toda trabalhada em madeira e vidro, casa de rico de fazenda. A casa era de andar, acho que uns 9 quartos ficavam lá em cima, e uns 4 embaixo. Já se passavam da meia-noite, quando fomos dormir. Ainda bem que colocamos uma cama adicional no quarto da Isa. Assim dormimos agarradas, e no meio da noite o desejo falava mais alto, porem fizemos com cautela para não acordar a Larissa, que ia ficar brava em ver aquilo.

Na manhã seguinte, acordamos peladas e com um par de olhos em cima da gente indignados

- vocês não tem jeito... - esbravejou Larissa saindo do quarto retada. Acabamos caindo na risada, era cômico ver aquilo.

Tomamos café, e depois seguimos para nossa diversão, o Luciano me mostrava tudo na fazenda, todos os tipos de animais, como as coisas funcionavam, como os empregados faziam cada coisa. Tinha plantações, animais de variados tipos, cavalos para cada um. O dia foi corrido, pois trabalhei com o Luciano em tudo, sentia um par de olhos azuis sobre mim a todo instante, e que eu os encarava e sorria, e ela sorria de volta. Luciano me levou para conhecer sua criação de cavalos, cada um tinha o seu e o da Isa era uma égua branca, muito linda.

Os vaqueiros da fazenda já me respeitavam, e me ajudava em tudo. Eu dirigi a caminhonete pra eles, ajudava com a comida dos animais, e depois fui cavalgar com Luciano conhecendo o restante da terra dele. Deixando os demais na varanda de casa. Cavalgávamos há muito tempo, eu via tudo com bastante atenção. Imaginei o quanto a Isa gostava daquele lugar. Já que eles tinham essa fazenda desde muito tempo.

- sabe Valentina, meu tataravô quem comprou essas terras, e hoje elas são minhas e amanha serão de meus filhos, depois de amanha dos filhos deles... - me encarou, andávamos a cavalo, o por do sol se fazia presente naquela imensidão verde - você quer ser o que, que profissão seguir?

- advogada, senhor. - os cavalos andavam devagar, entre o capim alto

- bela profissão, mas eu te peço, não seja aquelas advogadas que passa por cima de todos a todo custo, se você tiver humildade, conseguirá ter tudo que quer... - sorrio pra mim - já se apaixonou alguma vez?

Abri um sorriso - sim senhor...

- vejo que continha apaixonada - rimos, mal sabia ele que era sua linda filha - o amor ele é capaz de tudo, movido pelo amor, pela paixão, somos capazes de fazer ate o que nunca faríamos, só pra ver a pessoa que amamos feliz

- eu bem sei - sorri

- eu rezo e peço a Deus que ele dê uma boa pessoa para cuidar de minha filha, que a ame a cima de tudo, porque tudo que eu faço pra ela hoje é pra ver sua felicidade amanha. As decisões que tomo referente a ela e o Thiago, é porque já vivi muito e sei as consequências futuramente...

- eu entendo o senhor, mas... - respirei - o senhor não acha justo eles caminharem com as próprias pernas? Que façam suas próprias historias?

Ele pensou um segundo - eu deixo, mas têm coisas que temos que interferir, quando você for mãe, vai entender melhor. Filho é o nosso maior bem, e nem sempre eles enxergam o que fazem mal a eles - sai cavalgando em minha frente, ali tive certeza que iria ser dureza ele aceitar o meu namoro com a filha.

Cheguei à frente da mansão da fazenda, estavam todos conversando animadamente, desci da égua de Isabela e me juntei a eles. Sentei-me ao lado de minha amada, que me deu um aperto de mão, pois sua mãe estava ali. Estava preocupada, depois da conversa que tive com seu pai não queria perde-la, era uma das coisas que eu mais amava na vida.

- bom pessoas, irei tomar um banho, estou cansada...

- o Luciano passeou o dia todo com você - falou dona Vera

- nem me fale - rimos - isso aqui é um paraíso - falei saindo

Tomei um banho, para tirar o cheiro de cavalo, e o de suor do meu corpo. Vesti uma calça moletom, com uma blusa branca de manga e uma sandália rasteira. Fiz um coque alto no cabelo e deixei alguns fios caídos ao lado, me perfumei e voltei. Todos estavam na sala, jogando

- olha como ela veio toda cheirosa - alertou Thiago, já sabendo o que ele queria

- obrigada... - sorri tímida

Sentei-me ao lado de Isabela e Larissa, que conversavam comigo, escuto um sussurro em meu ouvido direito - assim não da pra ficar aqui embaixo - abro um sorriso

- vamos jogar... - avisei

Seu Luciano e dona Vera se juntaram a nós. E a noite foi regada de muitas risadas e fotografias. De madrugada Larissa foi para o quarto de Raphael, nos dando privacidade, privacidade essa que não tínhamos entre a gente. Amamo-nos ali naquele quarto, eu tentando conter os gemidos dela e ela os meus. Ao acordar de manhã, o sol entrava pela janela do quarto, um lençol branco cobria sessenta por cento de seu corpo, deixava a cena apaixonante, eu poderia morrer ali, que eu morreria feliz. Mapeei todas as pintas de seu corpo alvo, com meu dedo, beijei cada extensão dele. Ela abre um sorriso, e eu minha boca para sugar seus seios, que agora estavam pra cima.

- que bom dia maravi...lhoso - entrecortou a fala ao sentir minha língua em seu seio. Continuei a ama-la ali mesmo, com carinho, amor, e evitando fazer zoada, pois alguém poderia ouvir. Depois de nos entregar ao amor naquela manhã, adormecemos de novo. Ao acordar escuto batidas na porta, levanto meio atônita a tudo, pergunto quem é e era a voz de Larissa.

- ate que fim, a Vera queria subir para acordar vocês... e vejo que ela encontraria uma bela de uma surpresa - me olhava, então percebi estar nua

- desculpa - voltei pra cama pegando um lençol e me cobrindo - que horas são?

- meio dia...

- MEIO-DIA???? - dei um grito, que fez a Isa acordar.

- o que esta acontecendo? - perguntou com voz de sono

- são meio-dia - falei e ela arregalou os olhos - isso ai, por isso meu espanto, e sua mãe ta doida pra subir. Eu vou tomar banho - saí que nem vento para o banheiro, não queria ver a Vera entrando no quarto e encontrando aquilo. Depois de nos arrumar, descemos já para o almoço. Pedi desculpas, e que fiquei ate tarde com meus pais na linha telefônica e acabei dormindo demais de manha. Todos exceto os pais de Isabela sabiam o que rolou.

- vamos a uma cachoeira que tem em um vizinho aqui - avisou Isa

- e podemos ir ate la? - perguntei

- não, mas mesmo assim vamos - falou Thiago sorrindo, esse que já tinha notado certa proximidade com Larissa

- tem algo que queria me contar? - perguntei sussurrando no ouvido de Larissa

- não, por quê? - me devolveu no mesmo tom

- sei la, vejo você e o Thiago muito próximos...

- digamos que estou aberta a novas oportunidades...

- Larissa, você foi para o quarto de Raphael noite passada, não é? - ela pariu na frente rindo - volta aqui... - fui atrás.

Curtíamos à tarde na cachoeira, tirávamos fotos, ali eu e Isa poderíamos nos beijar sem maiores preocupações.

- vem comigo amor... - chama a Isa

- vamos onde? - pergunto lhe abraçando por trás

- subir em uma arvore - sorriu e saiu correndo

Eu fui atrás dela essa que se meteu dentre tantas árvores, que fiquei com medo, a chamei e na de responder

- Isabela, não estou achando graça - caminhava e nada dela - serio, estou com medo e vou voltar - ameacei e então ouvir

- oiiii - a voz vinha do alto, ao levantar meus olhos me deparo com ela, sentada em um galho de uma grande arvores - sobe - me chamou sorridente. Subi as pressas, com um certo medo talvez, mas subi. - oi - falou ao chegar perto

- oi... - olhei pra baixo - um pouco alto, não acha? - estava com medo

- não! Tamanho bom - sorriu

- se você esta dizendo - tossi em falso

- essa arvore é um das maiores daqui, eu a amo muito, desde criança que venho pra cá, ela sempre esta aqui, meu pai disse que ela é bastante velha, uma das mais velhas, e então me apeguei - sorriu

- então quer dizer que minha namorada ama arvore também? - pergunto rindo

- sim, eu amo tudo que é lindo - me encarou com aqueles olhinhos brilhando

- ainda bem que você me ama muito... - rimos

- nem um pouco convencida - apertou minha bochecha

- eu te amo - sussurrei colada na testa dela.

- eu sei... - riu - mas eu amo muito mais - me deu um selinho - vamos gravar nossas iniciais nessa arvore - avisou ficando em pé.

- não temos nada aqui pra gravar... - ela me levanta um canivete - você arquiteta tudo? - perguntei rindo

- a única coisa que não arquitetei foi você... afinal Deus quem fez isso e ele caprichou - abriu um sorriso safado - amo você - soltou

Gravamos nossas iniciais no tronco maior e grosso. Dizem que fica para o resto da vida, vamos ver se é verdade.

- vou te amar de janeiro a janeiro ate o mundo acabar - falei enquanto sentia seu corpo recostado ao meu, em cima da arvore.

- e eu, vou te amar trinta e um dias por mês, sete dias por semana e vinte e quatro horas ao dia, ate o mundo acabar - sorriu e me beijou, beijo quente que me ascendeu e acredito que pra ela também. Descemos e continuamos a nos pegar ali, sentadas nas grandes raízes daquela arvore. Ouvia seus gemidos, seus gritinhos, sua voz rouca e abafada, sua respiração entrecortada. Eu tapava sua boca para não gem*r alto, enquanto eu a penetrava. Amamo-nos por um longo tempo embaixo daquela arvore imensa, trocamos carinho e juras e mais juras de amor. Ouvimos pessoas nos chamando, nos ajeitamos e encontramo-los.

- estavam onde? - perguntou Larissa

- por ai... - falei no cinismo

- por ai, treco, treco - falou Thiago

- hahaha, não se mete... - Isa lhe deu um tapa no braço e saiu na frente com ele rindo

- preciso de uma namorada - Rapha comentou enquanto voltávamos para fazenda.

 

Já era final de tarde quando chegamos na grande mansão. Senhor Aquino o fazendeiro, veio nos apresentar seus dois filhos, o João e Daniel, dois rapazes bastante interessantes. Fizemos uma fogueira, subi e tomei um banho beeeem demorado com Isa, fazendo Larissa ir tomar banho em outro lugar.

- se meus pais chegarem aqui...

- eu tranquei a porta - lhe passava o sabonete no corpo, logo ela se enxaguo. Deixou o sabonete cair e me olhou pedindo desculpas. Ao se abaixar, deixando o sabonete completamente de lado, começou a me ch*par- que...queridaa ohh ohhh que delicia - me entreguei aquela maravilhosa sensação. Rebolei em sua boca, enquanto ela me ch*pava e me penetrava, cheguei ao meu ápice falando palavras ousadas, pressionando sua cabeça contra meu sex*, mordendo os lábios e logo depois de goz*r, não me aguentei em pé e sentei-me - sinceramente, eu amo ser surpreendida assim - rimos - me deu uma fraqueza repentina - sorri

- imagino, uma fraqueza boa...

- éhhh de músculos relaxados - sorrimos

- parabéns amor, você teve um orgasmo... - beijou meus lábios

- parabéns amor, por me proporcionar isso - a abracei - temos que ir ne? Seus pais vão desconfiar

- verdade, temos que ir - mordeu meu lábio inferior com bastante força, eu a penetrei de surpresa, e ela não demorou a goz*r - seus lábios - falou preocupada - ta sangrando - tentava lavar

Levei meu dedo a ele, limpei o sangue - não é nada, não se preocupe...

- mas amor, me desculpa, eu não queria, é que me deu uma vontade...

- ei ei eie... - segurei seu rosto e lhe dei um selinho - eu amo você, relaxa, eu tenho essas vontades também. - sorrimos

- me desculpa - me enxia de beijos

- ta desculpada - lhe devolvia os beijos

Saímos apressadas do banheiro e vestimos uma roupa quente, afinal a noite era bastante fria. Sentamos ao redor da fogueira, Thiago abraçou a Isa, o Rapha fez o mesmo comigo e com a Lari, o João não tirava os olhos de mim, e quando encarei a Isa, ela o fuzilava com os olhos.

- se um olhar matasse... - enticou Rapha

- nem fale - sorri - vou pegar uma bebida, querem? - perguntei enquanto levantava, Lari e Rapha queriam e os demais não.

Entrei na cozinha que ficava ali perto, tinha uma mesa com bastante refresco, tentava escolher um pra mim

- o de morango, esta uma delicia - falou o rapaz, me fazendo olhar pra trás e ver que era o João.

- ahhh, oi - sorri colocando uma mexa de cabelo pra trás - eu não sei mesmo qual escolher

- eu prefiro sempre o de morango, o próprio doce da fruta o faz ser gostoso, além de conter alguns pedaços - sorriu

- então irei degustar - coloquei um pouco no copo e virei - uau, muito bom - falei de verdade - do jeito que você falou

- não tem erro - sorriu também - o que foi isso? - apontou para uma região em sua boca, indicando que tinha algo na minha, pus a mão sobre meus lábios e sorri

- nada demais, sou desastrada e bati no box do banheiro - abri o sorriso - mas irei experimentar os outros - coloquei o de uva, laranja, framboesa, tamarindo. Minhas caras e bocas o faziam rir de minhas expressões - você não ta me ajudando - rir

- eu não irei me arriscara - levantou as mãos rindo, ele que se matinha encostado a uma pilastra de madeira, com calça jeans, botas meio desgastadas, e uma típica camisa xadrez com chapéu.

- droga, são todos bons, cada um com seu gosto - realmente estava me divertindo

- vejo que estão se divertindo - paramos de rir na hora, senti o João engolir a saliva de medo e tencionar o maxilar, fico ereto com o corpo.

- ahh oi Isa - falei ainda com um riso no rosto

- você sabia que ela é comprometida... - tencionou o maxilar e foi em direção ao João, e eu segurei seu braço a trazendo para perto de mim

- ei se acalma - sussurrei

- me desculpa dona Isabela, eu só estava conversando com a moça - falou tímido

- é Isa, não tem nada demais - apertava seu braço, era nítido seu ciúme, ela o olhava com raiva - para - sussurrei baixo - João, desculpa a minha amiga, ela é meio esquentada, porque gosta muito da pessoa com quem namoro...

- mas que bom que esclarecemos que ela é comprometida - mantinha seu olhar de raiva para o moço

- desculpa senhorita Valentina, eu não tomei liberdade com a senhorita, só estávamos conversando sobre os refrescos

- tudo bem João, eu gostei muito de sua companhia, você me fez rir horrores - sorri

- se me dão licença - saiu que nem raio

Essa que ficou comigo, me fuzilou com os olhos

- não precisava disso - falei

- você aí de dentezinho aberto para o vaqueiro, e não precisava isso? - fala com grosseria

- Isabela Vilela, não me faça eu perder meu bom humor, por uma crise de ciúmes besta, eu só estava conversando com o rapaz, numa boa. Riamos sim, porque estava divertido, sei que você gosta de tirar os meus sorrisos, mas amor... não podemos ser assim possessivas. E eu te amo muito, amo mais que tudo, pra gente ficar brigando. - segurei seu queixo e lhe depositei vários selinhos repetidos - estou esperando você lá na fogueira - virei às costas e saí, deixando uma Isabela bem ciumenta pra trás.

Fomos subir para o quarto já iam dar duas horas da manhã, seus pais já estavam alterados, diziam ate que me amavam. Tomamos banho e deitamos na cama, ainda conversávamos sobre algumas coisas, a Isa mantinha um bico de protesto que eu tratei de tirar com vários beijos. Adormeci e acordei com alguém me beijando e se esfregando em mim

- hmmm, amor... - reclamo

- vem, vamos realizar um fetiche meu - sussurrou

- vai ter que levantar dessa cama quentinha e confortável? - pergunto ainda de olhos fechados

- sim, vai... adianta - se levantou me puxando. Enrolei-me no lençol e ia saindo, quando reparei a cama da Larissa vazia - ela deve ta com meu irmão - falou e continuava a me puxar

Andamos de fininho ate chegarmos no:

- celeiro? Amor, que droga de fetiche é essa? - perguntei incrédula

- ainda bem que você trouxe um lençol - sorriu

- nem fudendo, não vou trans*r em um celeiro... amor aqui fica cavalo - fala incrédula

- para de charme e realiza minhas fantasias - me jogou em cima de um fardo de feno

- que namorada louca - falei rindo. Essa que já tinha arrancado minha roupa. Jogou-me no feno, me ch*pou, me fez ser mulher, eu amava sua língua. Logo depois ficou de quatro e eu a ch*pei. Fazendo-a gem*r muito alto. Transamos muito, nem o frio da madrugada nos venceu. Estávamos trocando caricias, quando ouvimos vozes

- droga - esbravejei e nos escondemos dentro da baia  

- quem é? - perguntou em sussurro

- não sei - respondi no mesmo tom

E la estava os pais da Isabela se pegando, praticamente sem roupa, arregalei os olhos e me abaixei.

- amor, é melhor sairmos daqui... - avisei vestindo a roupa apressada

- quem é? - pergunta e logo olha pra fora - D R O G A - soletra e fica espantada

- vamos? - perguntei silabicamente

Saímos de fininho, mas ainda escutamos

 

- me come seu safado, sou sua potranca... - paralisei era muito nojento

- minha égua... - bateu em alguma parte de seu corpo - vou lhe comer por trás...

 

- vamos amor, saia logo - Isabela praticamente me empurrou pra fora

Voltamos correndo para seu quarto. Joguei-me na cama me acabando de rir e ela indignada

- ta rindo do que palhaça? - andava de um lado a outro

- você foi feita no celeiro - ri mais alto e ela me jogou um travesseiro no rosto - vem ca minha potranca - a puxei para sentar em meu colo - por isso o fetiche no celeiro, é porque foi feita la... um bom filho a casa torna - ela me empurrou na cama e tapou a minha boca

- ta falando besteira demais, acho que sei como calar... - penetrou-me

- ohhh - gemi

- calou a boquinha? - perguntou sarcástica.

 

Faltava um dia para irmos embora. Estávamos jogando conversa fora na varanda, quando seu Aquino avisa que uma das éguas vai parir. Surpreendi-me era a primeira vez que via aquilo, e o senhor Aquino ainda me chamou para ajuda-lo com o parto. E la estava eu, metendo meu braço na bunda de uma égua para lhe ajudar a parir, claro que com uma luva. E depois de quase uma manha jogada fora, o potro nasceu, alvo muito alvo.

- Valentina, ele é seu - falou seu Luciano

- não senhor...

- esta negando um presente? - perguntou-me e me parecia contrariado

- não senhor, aceito, só não precisava

- mas eu quero dá-lo a você - sorriu - como será o nome?

- é... é... eu... - pensei, mas aquele nome não saía de minha cabeça - celeiro.

- celeiro é o nome? - perguntou-me e Isabela sorriu, sabendo do que se tratava

- sim, senhor - falei engolindo a saliva

- então ta, o nome dele é celeiro - avisou

 

Foi uma festa e tanto a que fizemos de despedida, João veio-me pedir desculpas umas duzentas vezes, mesmo eu não entendendo o que ele queria com aquilo. Segunda, pegamos a estrada de volta pra casa, me despedi de minha amada e sua família. Cheguei em casa meus pais não tinham chegado. Desarrumei minha mala e pedi algo para comer, pois já era de noite. Meus pais chegaram nesse inicio de noite e se juntaram a mim na pizza e filme.

- então filha, como foi à viagem? - perguntou meu pai

- foi perfeita! - respondi com um sorriso no rosto. 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Bom dia amores, segue mais um cap, demorei muito para escrever esse cap.

espero que gostem, logo logo postarei outro 


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Comentários para 7 - Capítulo 7:
luaone
luaone

Em: 18/07/2018

Adorei!!! Principalmente o Celeiro. Kkkkkkk

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