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Doce Athena por Mari Rosa

Ver comentários: 1

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Palavras: 2290
Acessos: 1639   |  Postado em: 16/07/2018

Capítulo 4

- LEONA -

       TARTURUS, SUBMUNDO

                                                                                 Leona.  

                                                                A guerreira de Athena.  


Não sei quanto tempo estou aqui, mas rezo todo os dias para Athena me achar.

Aqui é tão frio, vazio e recheado de silêncio.

Terror.

É essa a palavra que comanda minha cabeça esse momento.


Poseidon, maldito Deus que me enganara.

O Deus dos mares, tão facilmente me ludibriou.

Uma mensagem, fora o suficiente e eu sequer hesitei.

Achava que era de minha doce Athena, finalmente, depois de tantas marcas de vela. Finalmente me veria. Mas eu sequer desconfiei, pois, a Deusa nunca me mandara mensagem. Ela apareceria e pronto.

Nós fazíamos amor horas e horas afio. Até minha mortalidade cansar, ela nunca cansava. Porém, me respeitava quando a última gota de excitação saia do meu corpo.

Minhas saudades, meu amor por ela era tão absoluto que fui. Largada entre os ventos que me levavam até o topo do seu tempo, com um sorriso no rosto e com o coração batendo fortemente contra o peito. A pedido da Deusa.

Construía por antecedência meus momentos futuros com Athena.

Mas quando chegara lá, era Poseidon que me esperava.

Não lutei, não adiantava.


Eu sempre fui treinada para não hesitar, para afastar qualquer emoção que faça uma pessoa fraca. Mas nessa situação, eu pareço uma criança amedrontada contra a parede.

Penso nesse momento em Athena.

Meus olhos se fecham e eu imagino minha Deusa. É tão absolutamente real, que posso jurar que ela realmente estava ali comigo.

Me abraçando.

Me tocando com seus braços fortes e quentes.

Protegendo-me de tudo.

Eu, uma guerreira que fora treinada para matar, me tornei frágil sobre o simples toque e afago de Athena. Entretanto, é isso que acontece, é como se de alguma maneira fantástica ela me desse força para continuar a lutar.

Talvez por isso que eu estivesse aqui, entre o limbo e a realidade. Não desistindo. Porque eu sei, algo dentro de mim, me diz fielmente que ela está vindo.

Eu não era um passatempo, um brinquedo de madeira para a Deusa. Ela me amava como eu a amava. Eu sentia isso.

Pelo seu suspiro quando me tomava para ela, quando sua boca invadia a minha com fome, após uma guerra. Ou quando estávamos entre as mantas e peles, suadas, bebendo vinho e frutas. Rindo e discutindo sobre os próximos passos.

Dentro de minha tenda ou de seu templo, éramos duas mulheres comuns. Quase esquecendo de nossas importâncias e nossos deveres.

Eu sentia sua falta. Era inacreditável como eu sentia falta de minha Athena.

Falta dos dias poucos e calmos que tínhamos, entre uma batalha e outra. Onde quase acreditávamos que aquela vida era merecida por nós. Mas Deuses não são usuais, Deuses não podem ter descanso e eu sabia disso.

Mesmo completamente irritada com isso, com a vida usual que nunca nos pertenceria. Ela me convencia com seus beijos e seus toques, que ela pertencia a mim.

Athena pertencia a mim. A Deusa da sabedoria, da estratégia, a mulher linda era minha. Uma simples mortal que poderia morrer sob o toque de uma lâmina afiada.

Esse sentimento era empoderador. Pois, aquele sentimento me dava força quase sobre humano de continuar a enfrentar tudo e todos. O mundo todo, ao menos os amantes mais ávidos desejavam se deitar com um Deus e ela me dera essa oportunidade.

Carregava seu coração e seu corpo para mim.

Eu carregava seus suspiros, murmúrios e a uma alma brilhante

Eu abracei meus joelhos e escondi minha cabeça entre eles.

Respirei fundo e senti seu cheiro.

O almiscarado de canela e suor sexual.

As imagens de nossa última noite ainda tão vívida, tão saudosa dentro de minha cabeça, me afastava do buraco que eu me encontrava. Se eu pudesse viveria ali, naquele momento para sempre. Ao menos, até minha vida mortal acabar.

Seus lábios em minhas costas marcadas por cicatrizes, contornando-as com paciência. Sua boca tão doce e fugaz que me traziam gemidos baixos. Aqueles lábios eram tão macios que eu não me segurei e lágrimas desceram teimosamente pelo meu rosto.

Eu sentia que algo estava errado.

Era como aquele sentimento, que eu estava sentindo iria se esvair a qualquer momento. Mas ela novamente me cercou e colocou-se em cima de mim. Sua boca se direcionou a minha e ela me beijou gentilmente, era como se ela quisesse recolher minha tristeza.

— Eu estou aqui. — Athena murmurou contra os meus lábios, roçando-os contra os meus. — Nada irá acontecer com você.

— Athena... — Estranhamente quando estava com ela, minha capacidade de falar sumia por completo e eu simplesmente pronunciava seu nome. Tentando passar toda emoção que ela me passava.

— Você é a minha preciosidade. — A Deusa disse, apertando o seu corpo magnifico contra o meu, lotado de defeitos e dores.

"Você é a minha preciosidade. "

Eu me apegava aquelas palavras.

Eu sabia que Athena não me deixaria nesse buraco. Ela me amava, eu tinha certeza.

Eu sentia isso.

Cada vez que ela me beijava, me invadia com seus dedos exigentes e me fitava nos momentos mais vulneráveis.

— Por favor, Athena. Não demore.... Eu estou com medo. — Disse em um fio de voz, com a esperança recheando meu peito.

Meu tempo estava acabando e minha vida mortal, tão singelamente descartável, estava à espera do meu amor.

Da minha proteção.

Da minha Deusa.

Athena. 


- Athena - 

Templo da Deusa — Alto do Pico

Eu a peguei em meus braços.

Deuses, Leona estava tão pequena e vulnerável.

O escuro e a podridão engoliam minha linda e poderosa guerreira, fazendo-a se tornar um tremular inconstante de fogo.

Eu a tiraria dali.

As mortes que causei para tê-la valeram a pena. Ninguém do Tartarus iria prendê-la. Nem mesmo o infeliz do Hades. Matei, com minhas espadas e com meu poder enfurecida de Deusa.

Ela me reconheceu, me abraçou e chorou. Chorou como nunca havia chorado antes, ao menos não em minha frente. Leona nunca demonstrava tal fraqueza, vulnerabilidade em nossa cama sim. Mas fraqueza, nunca.

E eu jamais poderia reprimi-la, não poderia, porque eu a amava demais para isso.

Eu a beijei castamente em seus lábios doces e um sorriso meigo apareceu em seu lindo rosto, manchado e sujo pela dor.

— Você... Athena.... Você veio. — Ela soluçou contra o meu pescoço, parecendo procurar por mais calor.

Eu apertei o seu corpo mais contra o meu e a ergui facilmente em meu colo.

— Jamais te abandonaria, minha guerreira. — Eu falei, beijando sua testa, antes de partir daquele maldito local. Das sombras dos Tartarus e do nojo pregado no ar.

Eu a levaria para bem longe dali amá-la e cuidar de cada poro do seu precioso ser.

Talvez tenha se passado dias...

Eu a coloquei em meu templo pessoal, no alto de um morro. Rodeados de árvores e de uma nascente. A natureza nos rodeava, assim como a tranquilidade para uma boa recuperação.

Quando ela acordou, Apolo já havia retirado o sol dos céus, dando lugar a noite e as estrelas pintadas como obra de arte no céu de Zeus.

Leona finalmente acordara.

Ela estava emaranhada entre os lençóis de meu templo. Seu corpo ainda ferido, seu rosto ainda cortado, mas sua beleza ainda intacta.

Eu, como boa amante, fiquei ao seu lado. Segurando sua mão, rezando para os meus irmãos. Usando até mesmo mais do que minha fé, para curá-la, poderia ser até proibido, porém, perder minha guerreira era inaceitável.

— Athena... — Ela ofereceu um sorriso fraco para mim e estendeu a mão.

Eu a peguei e apertei levemente.

Levantei da cadeira que eu estava e sentei ao seu lado.

Me inclinei um pouco, beijei seus dedos e depois sua boca.

Eu fiz menção de me esticar novamente, mas seu outro braço envolveu sua nuca e sua boca pressionou mais forte contra a minha.

Ela queria me beijar.

E eu claro, a beijei. A beijei, porque sabia que seus lábios estavam sentindo falta dos meus. Eu a sentia.

Leona mesmo fraca e ferida, me beijou fortemente, usando sua língua e seus dentes. Eu gemi e ri baixo.

— Vamos com calma, minha guerreira. — Eu falei em um sussurro, contra sua boca teimosa e ansiosa.

— Desculpe... — Ela se encolheu, mas ainda continuava presa a mim.

Então levantei os lençóis e me juntei ao seu corpo, nu, frágil e um pouco quente.

Ela se moldou em mim e eu senti seus seios, batendo contra minha costela e sua pubes coçando minha coxa.

Inevitavelmente, eu engoli em seco. Tê-la tão absolutamente perto, depois de tanto tempo e ter que se limitar, era realmente muito difícil.

Eu usei meu braço para trazê-la mais para perto e meus dedos roçaram a pele de sua coluna.

— Tão macia...

— Athena? — Ela disse em um ronronar cansado e sua bochecha esfregou contra o meu ombro.

— Você, Leona... Deuses, você foi surrada, jogada no limbo e sua pele continua tão macia e tão quente.

Ela se encolheu ao ouvir minhas palavras.

Eram memórias que acoiçavam sua mente. Dores e medos.

— Mas acabou, minha guerreira... — Eu disse seriamente, levando minha mão em sua coxa e trazendo-a para cima do meu quadril.

Queria sentir mais seu corpo tão lindo contra o meu.

Eles quase tiraram ela de mim.... Quase.

Ainda me perguntava, se seria capaz de viver minha imortalidade sem o calor de Leona.

Sem sua voz pronunciando meu nome, sem seu murmúrio incompreensível ao sentir minha boca pelo seu corpo ou sua risada carregada de álcool, após inúmeros cálices de vinho.

— Athena?

Ouvi Leona chamar meu nome, do jeito que tanto eu gostava.

— Sim, minha guerreira.

Ela se apertou mais contra mim e senti sua boca contra o meu pescoço.

— Eu pensei que não fosse conseguir dessa vez. — Leona admitiu para mim novamente vulnerável.

— Eu também. — Confessei.

Ela tirou o rosto do meu pescoço e se sentou na cama.

Os lençóis de seda desceram como cascatas pelos seus ombros, acumulando-se em seu quadril. Seus seios ficaram exposto para mim, eu os olhei, tão absolutamente lindos. Mas me concentrei e voltei a olhar a seu lindo e ferido rosto.

— Perdoe-me. — Ela olhou para mim, para logo em seguida olhar para baixo. — Eu decepcionei você, não sou mais uma guerreira digna.

Deuses.... Ela quase morreu por mim e agora, praticamente se humilha pelo meu perdão. Mas que raios de PERDÃO.

Esse momento pouco me importava com o trono, com minha imortalidade, com os Deuses.

Seja lá o que Afrodite tenha armado para mim e para minha guerreira, eu apenas esperava que fosse alguma coisa boa.

Que no final de todo esse túnel de proibição, escuridão e maldade entre irmãos, isso acabaria.

Deuses, como isso acabaria? Leona era como uma folha de árvore. Seu espaço de tempo de vida, era o momento em que a folha se arrebentava até chegar ao chão. Para mim, apenas um instante, para ela a vida toda.

— Leona.... — Eu a chamei e desta vez sentei.

Ela não olhou para mim.

Eu a peguei em meu colo e a encachei entre minhas pernas. Meus dedos passearam pela sua bochecha até seu lindo e pontudo queixo.

Desta vez ela olhou para mim.

Seus lindos olhos mortais, lotados de vida.

Uma vida que a qualquer momento as Parcas poderiam interromper.

— Athena...

— Você é o meu grande feito, minha guerreira. Eu não me importo com nada, apenas com você. Você é a minha mortalidade, minha expectativa no meio de toda essa entediante imortalidade.

Ela mordeu o lábio inferior e reprimiu um soluço.

Leona se jogou em meus braços e me beijou.

Me beijou com todo sua mortalidade, toda sua vida e seus sentimentos mais notáveis por mim.

Eu a peguei pela cintura e pela bochecha, trazendo seu corpo frágil para cima do meu.

— Você está protegida comigo, Leona. — Disse abraçando-a com força, o suficiente para ela grunhir. — Des...

— Eu amo você. — A minha guerreira falou beijando a minha testa, para depois beijar os meus dois olhos. Primeiro o da esquerda e depois o direito.

— E eu você, minha linda guerreira. Se ao menos você soubesse. — Eu falei sinceramente, encarando seus lindos olhos.

— Eu sei, eu sinto.... Quando você me olha... — Ela sussurrou. — Me toca. — Leona continuou levando minha mão em suas costelas e seu seio. — Me beija. — Se aproximou e me beijou delicadamente na boca, um beijo tão fugaz, que todo o meu corpo tremeu. — Me senti, intimamente que me inflama. Todos os Deuses invejam nosso amor, Athena.

— Todos, todos.... Minha leoa. — Eu disse, apertando seu seio, depois encontrei seus lábios em um beijo languido. — Todos eles queriam sentir o que eu sinto.

— Todos... — Ela riu baixinho.

— Mas ninguém terá...

— Ninguém... — Completou, mais uma vez me beijando.

Leona existia para me desafiar a conhecer os sentimentos mais puros que os mortais poderiam ter.

Seu corpo, seu corpo languido se esticando como um gato. Era tudo o que eu poderia pedir em meus maiores pecados carnais.

Ela era minha rendição e ao mesmo tempo minha perdição.

Leona era minha, minha guerreira, meu amor, minha leoa.

— Minha doce, Athena. — Ela falou num fio de voz.

— Sua. Totalmente sua. 

Fim do capítulo

Notas finais:

 Espero que tenha gostado do capítulo na perspectiva da nossa linda Leona e de Athena <3 


Aguardo lindos comentários, tá bem? Por favorzinho!!!


Quem quiser me adicionar, por favor, fique a vontade. https://www.facebook.com/mariana.rosa.520


Recentemente lancei um e-book, chamado A Garota dos Lírios na AMAZON. Como algumas sabem tenho um desejo imenso de me tornar uma escritora profissional e gostaria que quem pudesse me apoiasse nesse sonho. O e-book está baratinho, custando apenas 7,99 e com mais de 300 páginas. 


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Comentários para 4 - Capítulo 4:
NayGomez
NayGomez

Em: 11/08/2018

Uah *-* Amo mitologia grega  e esse conto tá mais do que perfeito, eu espero um final realmente lindo para elas.  Obg por mais cap  .

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