Ela era minha guerreira predileta, não apenas pelo fato de ser boa e justa. Mas seu corpo, Deuses, o seu corpo, se ela soubesse o que ela faz comigo. O caminho de suas curvas, poderia me perder ali, me embebedar em cada toque. O gosto da sua boca, da sua pele, do seu gemido preso na garganta e seu toque desesperado ao sentir eu concedendo prazer para ela.

Ela sempre me esperava em sua tenda, estávamos em guerra e ela protegia meu santuário, a todo custo. Minha guerreira protegia o meu nome e meu legado, seguia em frente pelo os meus princípios.  

Eu a Deusa da sabedoria e da estratégia, da justiça e das artes estava completamente apaixonada por sua guerreira. Uma linda mulher de cabelos pretos, pele oliva e lindos olhos castanhos.

Minha guerreira sempre me esperava com uma manta envolta de seu corpo e quando eu aparecia tão destemida, ela simplesmente abria o material expondo seu corpo perfeito. Ela deixava a manta escorregar lentamente pelo o seu corpo, mas meus olhos se fixavam nos seus lindos olhos. Minha libido rapidamente aumentava, ela parecia uma escultura de mármore. Forte, sutil, com as marcas das batalhas em seu corpo, mas Deuses isso fazia com que meu corpo quisesse ainda mais o seu.   

— Athena... – Ela suspirava o meu nome, enquanto sentia minhas mãos tocando seu quadril circulando aos poucos e trazendo-a para mais perto.

Minha vestimenta de seda batia contra o seu corpo, trazendo um arrepio prazeroso em ambas de nós.

— Sou eu. – Eu sorri para ela, sensualmente. Mostrando realmente que estava ali e que não iria em lugar algum.

— Senti sua falta. – Ela admitiu, escondendo seu rosto em meu pescoço.

— Estava ocupada. Olimpo.

Respirei fundo e a apertei mais ainda contra mim quando senti seus lábios passearem pela pele sensível de meu pescoço. Sentia o meu prazer aumentando, meu corpo imortal sentindo tensão crescer.

Ela sabia o poder que tinha sobre mim. A minha mortal preferida acatava minhas ordens no campo de batalha, mas na cama era eu que me submetia ao seu prazer.

Eu a peguei e a puxei para cima, suas pernas rapidamente se fecharam em volta de minha cintura. Ela ficou um pouco mais alta que eu e seus seios na altura de meus olhos. Ah, eles estavam tão convidativos eram lindos e cheios. Depositei alguns beijos entre seus seios e antes de abandonar a caricia mordisquei seu seio direito. Acabei por arrancar um gemido, agora já não tão preso de minha guerreira.

— Athena, eu preciso de você. Eu quero você. – Ela pediu num murmúrio preguiçoso.

— Você sabe que me tem, não sabe? Apenas você. – Eu disse seriamente, sentindo suas mãos segurarem o meu rosto para cima.

— Sim. – Ela sorriu, antes de beijar a minha boca.

Eu não tinha ideia de quanto eu sentia a sua falta até beijar sua boca. Por Zeus, sua boca era fantástica, sempre faminta e incrivelmente sensual. Ela poderia me fazer implorar apenas pelos seus lábios. 

Eu comecei a andar em direção as peles e almofadas que estavam empalheiradas no chão no canto da tenda. Depositei o seu corpo ali e desta vez fui eu que tirei minha vestimenta, onde escorregou para o chão formando um aro nos meus pés. Seus olhos passearam por todo o meu corpo sem qualquer censura, seu desejo por mim era mais do que nítido. Ela lambeu os lábios predatoriamente, para logo em seguida sorrir.

— Você é magnifica. – Ela disse finalmente.

— Não mais do que você, minha mortal.

Minha guerreira abriu as pernas convidativamente e se apoiou em seus cotovelos. Deuses, como uma guerreira assim, forjada nas batalhas, derretia-se tão facilmente por mim.

Olhei para o seu centro de prazer e sabia que ela já estava pronta para mim.

Lentamente fui me agachando e me encaixando a ela, para ser mais exata sobre ela. Minha guerreira parecia tão vulnerável a entregue do prazer nesse momento. Tão diferente daquela mulher que deferia golpes sem pena contra seus adversários.

Suas mãos passaram por toda extensão de minhas costas, seu toque era leve e agradável. Ela não tinha calos nas mãos, era macio e extremamente gratificante. Seus dedos passearam na base de minha coluna, perto da minha bunda e com uma pressão extra me puxou para baixo. Permitindo todo o meu peso sobre ela. Nossos centros se encontraram e ela gem*u.

Rapidamente nossas bocas se encontraram em uma fome urgente. Nós não teríamos muito tempo, eu iria voltar aos meus afazeres e ela para guerra.

Era nosso encontro, um encontro que não seria o último, mas provavelmente demoraria até que novamente as coisas se acalmassem.

Tudo o que eu queria era tê-la mais uma vez e promete-la que de onde estivesse a protegeria.

Ela era minha confidente, minha mortal, minha amiga e minha amante.

Meus lábios desceram ao seu pescoço e colo, o único som de sua boca era murmúrios incompreendido. Sua mão parou atrás de minha cabeça, me incentivando a descer ainda mais. Eu sabia onde ela queria chegar, por inúmeras vezes ela me dissera que minha boca era a melhor das coisas que ela já havia experimentado. Que contava as horas para ter meus lábios em seu corpo e em lugares que só eu era permitida a chegar.

Ela choramingou quando finalmente cheguei em seu centro e confirmei apenas aquilo que tinha certeza. Minha guerreira estava mais do que pronta para mim.

Deuses, seu gosto. Era o néctar para mim. Eu poderia ficar o dia inteiro causando-lhe tremores e prazeres.

Antes eu me considerava uma amante egoísta, apenas me satisfazia. Agora, com ela satisfaze-la era um desafio para mim e no final eu acabava por me satisfazer.

Eu senti suas unhas arranharem os meus ombros, se eu fosse uma mortal seu assalto iria me ferir, arrancar sangue. Mas como eu não era, apenas me incentivava ainda mais a fazer aquilo que eu estava fazendo. Devora-la como se nós duas dependêssemos daquilo.

O que tínhamos ali era restritamente proibido, jamais um Deus poderia ter um contato tão íntimo assim com um mortal. Na realidade era até permitido, contanto que fosse apenas carnalmente, um uso, quando misturávamos sentimentos isso era proibido e perigoso. Mas se eu sinceramente me importava? Obviamente que não. Minha guerreira era linda demais, especial demais para eu me virar e ir embora.

Agora ela estava ali suspirando o meu nome, e segurando minha cabeça entre suas pernas. Eu estava provando seu néctar e dentro dela.

Não demorou muito, talvez tenha sido muito rápido. Mas ela atingiu seu clímax, em um quase suplico.

— Athena... – Sua voz saiu em um fio de voz, depois que a acalmei salpicando beijos pelas suas coxas.

— Eu estou aqui.

Fui me esgueirando até finalmente ficar sobre ela. Seu corpo quente em baixo de mim e suas mãos não paravam nenhum segundo em minhas costas, sempre me acariciando com seus dedos languidos e macios. Por vezes eu não pedia mais nada, apenas o seu carinho era o suficiente. Por muitos e muitos anos eu nunca havia provado isso.

Minha guerreira me abraçou fortemente, trazendo-me minha orelha em seu peito e pude ouvir o batimento forte e um pouco acelerado de seu coração.

— Eu sei que não deveria falar isso... Mas, eu amo você. – Minha guerreira falou baixinho e pude ouvir seu coração rapidamente aumentando a velocidade com expectativa.

Eu levantei minha cabeça e olhei seus olhos castanhos calmos, permiti um sorriso percorrer em meus lábios. Levantei minha mão e levemente passei a ponta dos meus dedos em seu maxilar.

— Você realmente não deveria, mas é bom ouvir isso. – Eu confessei sem prever as consequências. – A única coisa que posso dizer é que meus sentimentos são extremamente recíprocos.

Ela soltou uma risada baixa e feliz, era como se tivesse restaurado alguma coisa dentro dela. Como seu eu tivesse dado lenha para sua fogueira interna. Seus olhos brilharam e sua devoção por mim aumentou ainda mais.

— Eu quero lhe ver de novo... – Admitiu roçando seus lábios contra os meus, reforçando de alguma forma seu pedido.

— Você sabe que eu também. Prometo, em breve.

— Eu acredito em você.

Suas pernas circularam minha cintura e ela me prendeu contra o seu corpo macio.

— Eu sei que não temos muito tempo, mas eu preciso te sentir de novo.

— Você me tem minha guerreira.

Eu a olhei com admiração estudando cada linha perfeitamente desenhada em seu rosto. Eu a queria sempre, a todo momento. Nessa noite, nessa tenta, seriamos apenas eu e ela. Eu otimizar cada marca de vela cultuando seu belo corpo, beijando sua boca e sentindo sua alma em mim.

— Ah, doce Athena.

Sua voz saiu abafada pois, seu rosto estava afundado em meu pescoço, enquanto começava novamente a reconstruir seu prazer.

Minha querida mortal.

Desistira de tudo por você.

Minha protegida, minha guerreira.

Fim do capítulo