Depois de alguns anos estamos de volta trazendo ao público do Lettera um romance que sobreviveu a um divórcio e muitas incertezas. Às leitoras que acompanharam Fotografias em Preto e Branco, no extinto ABCLes e Caminhos Cruzados, já no Leterra, Namastê, espero que gostem e me auxiliem a reencontrar o caminho da escrita. Grande abraço, G. Leonard
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Face: Ghi Leonard
Capítulo 1
Encontros e Despedidas
G. Leonard
“Como se tanto fosse pouco nos metemos no vazio da solidão e da insuficiência das palavras. Dor pelos amores vividos e impossíveis. E o passar do tempo, somado ao peso do suor e do sal das lágrimas, só faz restar o medo e a saudade.” R. Freitas
O dia estava perfeito, uma brisa leve, o céu limpo, e o frio cortante. Queria sentir o vento batendo no rosto. Desligou o ar-condicionado e aumentou o volume do som do carro. Acelerou mais. Lembrou-se de quando aprendeu a dirigir, com o pai, adorou a incrível sensação de liberdade que dirigir lhe proporcionava. Não se incomodava em fazer isso durante horas, ao contrário, sempre que podia, pegava a estrada, se possível sem rumo. Assim, tinha praticamente atravessado o país com Renata, pouco depois de se conhecerem.
Sem olhar o marcador, acelerou ainda mais. A perna doía, mas não ligava. Em breve chegaria à curva. Milhares de vezes tinham estacionado ali para apreciar, do penhasco, o mar descortinando, num tom azul indescritível, sob a baía.
Lembrando da mulher, sorriu. Considerava-se, apesar de tudo, uma pessoa de sorte. Amara e fora amada. Primeiro Caio, na adolescência. Depois Amanda, quando ingressara no mundo adulto. Então Renata, a mulher por quem gostaria de poder viver mais. Desde o primeiro olhar soubera que era ela a quem tinha estado procurando durante todo o tempo. Assim, perdoara-se pela série de relacionamentos anteriores fracassados, encarando-os como acidentes de percurso. Amava sua voz, seu cheiro, seu senso de humor, sua habilidade com as palavras, seu jeito de fazer amor.
Segurou firme a direção e fechou os olhos, para ver mais uma vez o sorriso que tanto amava. A música que tocava, era perfeita para o momento, “every time i look into your lovely eyes, i see a love that money just can't buy. One look from you, I drift away, i pray that you are here to stay” (cada vez que olho dentro dos seus doces olhos, vejo um amor que o dinheiro não pode comprar. Com um olhar seu, sou levada para longe, e rezo para que você esteja aqui para ficar)
***
Bruna retirou da bolsa o celular que, durante a audiência, vibrara várias vezes, então disposta a descobrir quem ligara, percebeu que uma das chamadas perdidas era de Amanda, as outras três de Renata. Que Amanda, sua esposa, tivesse ligado no meio da tarde, não estranhara, mas que Renata tivesse tentado falar consigo, naquele horário, e ainda mais três vezes, era algo estranho. Então retornou a ligação, mas também não conseguiu se comunicar com a amiga.
Como já estava perto das seis da tarde de nada adiantaria retornar ao escritório, o melhor era fazer mercado e ir para casa, talvez a mulher pudesse ir jantar, caso não houvesse nenhuma emergência no hospital, e não precisasse fazer plantão aquela noite.
Enquanto fazia as compras, sem conseguir esquecer que a amiga tentara falar consigo durante a tarde, ligou mais uma vez, mas o celular da outra seguia na caixa de mensagem. Decidiu por fazer nova tentativa quando chegasse em casa.
O trânsito na Avenida IndepenDencia naquele horário estava bastante intenso, e não havia outra forma de chegar em casa, não sendo suportar o engarrafamento. A noite em Porto Alegre dava sinal de que seria tão fria quanto à anterior, típica do inverno sulista. Amava a capital gaúcha, mas sua estação preferida na cidade era a primavera, quando as avenidas ficavam com seus ipês, acácias e jacarandás floridos. No inverno, a cidade ficava cinzenta e melancólica.
Finalmente, depois de mais de meia hora, abriu a porta do apartamento, no Bela Vista, desejando que Amanda pudesse vir para casa, e que pudessem comer um fondue de queijo e abrir uma garrafa de vinho, para relaxar. A audiência tinha sido mais longa que o imaginado, e a decisão terminara não sendo tão favorável quanto desejava. Por sorte o cliente não ficara frustrado com o acordo na partilha de bens.
O celular tocou, trazendo Bruna de volta à realidade, era Renata novamente.
- Bruna?
- Oi, Re. Quando ligou estava em audiência. Assim que pude, retornei, mas então não estava podendo falar. – Justificou-se.
- Sem problemas.... Imaginei que estivesse ocupada, e vi quando ligou, mas estava tentando apresentar um projeto a um cliente.
- Então? Como vocês estão? Ligou para Amanda?
- Nada bem, por isso quis conversar você primeiro. Na verdade, gostaria que pudéssemos falar pessoalmente, mas como não há como, então será preciso fazê-lo por telefone.
- Aconteceu alguma coisa, Re? Vocês estão bem? – Repetiu a pergunta, já que a amiga não tinha mencionado o nome de Ellen na conversa, e ainda tinha deixado claro que o assunto era particular, e que não tinha falado com Amanda justamente por essa razão. Eram amigas e confidentes há longos anos.
- Bruna, Ellen e eu vamos reunir a turma mês que vem, na casa da praia, Praia do Sonho, em Palhoça. Estou ligando para convidar vocês. Já falei com Alicia, Fernando, Denise e Caio. A conversa será meio longa, você tem tempo para falar agora?
- Claro, cheguei em casa há pouco. Pode falar, Re... – Estranhou o convite, e o tom de voz da amiga.
- Foi por isso que liguei para você e não para Amanda. Ellen quer reunir os amigos para se despedir.
- Como assim? Vocês vão pra onde?
- É isso que preciso conversar com você. Eu não vou a lugar nenhum...
- Como assim, Re? Vocês estão se separando?
- Mais ou menos. Ellen está com ELA.
- Com ela quem, Re?!
- Lembra ano passado quando ela se acidentou de carro?
- Claro.
- Então, passado algum tempo, Ellen entendeu que não tinha conseguido frear a tempo porque perdera o controle dos músculos da perna. Alguns meses depois, o braço esquerdo começou a travar, de vez em quando. Há quatro meses terminou caindo enquanto estava operando. Então decidiu fazer os exames para confirmar o que já suspeitava. Que estava com ELA, Esclerose Lateral Amiotrófica. Depois disso, não se animou mais a entrar numa sala de cirurgia. E agora, há uns trinta dias, terminou aceitando que não consegue mais se locomover confiando apenas na bengala, trocou de carro, para um adaptado e uma cadeira de rodas motorizada, que usa a contragosto. Mas por vezes, quando se sente muito cansada, aceita;
- Re, porque não ligou antes. Teria feito Amanda visitar Ellen, se eu não pudesse ir também.
- Ellen não queria que ninguém soubesse. Sabe bem como ela é. Não suportaria qualquer demonstração de piedade ou comiseração. Mas como a doença está avançando rapidamente, sem que nada possa ser feito, resolveu reunir os amigos, por uma semana, para matar as saudades. Comemorar a vida fantástica que teve, da qual vocês fizeram parte e foram responsáveis por muitos momentos bons, antes que a ELA a paralise e não possa mais desfrutar, como gosta, da companhia de vocês.
- Re, querida. Nem sei o que dizer. Você deve estar arrasada... Acabo de perder o chão. Não consigo imaginar Ellen numa cadeira de rodas.
Depois de um longo suspiro, a amiga conseguiu voltar a falar, mas a voz embargada:
- Bruna, tudo que preciso é que converse com Amanda, e venham em julho. Ellen espera encontrar com vocês pelo menos mais uma vez antes de... – Renata não conseguiu concluir a frase.
- Conversarei com ela assim que chegar em casa, prometo. E sei que ela fará questão de ir. Nós duas sabemos o quanto Ellen é importante para Amanda.
- Sei sim, por isso quis falar primeiro com você. Vai ser um choque para ela saber sobre Ellen. Vai querer pegar o primeiro voo pra cá. Mas preciso que, para o bem da Ellen, você a segure aí. E quando vierem, que ela esteja pronta para lidar com a situação, sem demonstrar o quanto tudo isso a afetará. Sei que não será fácil, mas preciso que me ajudem. Não suportarei segurar todo mundo, sozinha. Mal tenho consigo segurar a mim mesma. Só de pensar na vida sem Ellen...
- Eu imagino, Re. Prometo que de Amanda eu cuido, e estou aqui para o que você também precisar. Pena não morarmos mais perto, para podermos estar com vocês mais tempo.
- Bruna, preciso desligar, ouvi barulho na garagem. O motorista deve ter vindo trazer Ellen. Ela ainda teima em ir ao hospital todo o dia, o que de certa forma é bom, porque ao menos se mantém ocupada. E eu tento ir trabalhar todos os dias, mas tudo que gostaria é poder ficar em casa, de preferência com ela. Ando sem cabeça para nada.
- Imagino, amiga. Amanhã, então, faço contato com você novamente, no horário do almoço ou cedo da tarde, ok? De um beijo em Ellen por mim. E diga-lhe que a amamos.
- Ok, direi. Beijos.
A amiga desligou rapidamente, sem que pudesse se despedir direito, mas entendia que Renata não queria que Ellen a visse tão vulnerável.
Bruna sabia que Amanda ficaria muito mal ao saber da notícia. A esposa e Ellen tinham tido um rápido envolvimento, quando colegas de faculdade. Depois haviam entendido que o que sentiam uma pela outra ultrapassava o sentimento de amor romântico. Ficaram amigas, mais que isso, o amor que sentiam era fraternal.
Como Ellen só tinha um irmão, Fernando, e Amanda era filha única, a proximidade e a cumplicidade que construíram era o mais próximo a que conheceram de ter uma irmã. Razão pela qual, tanto Bruna quanto Renata, jamais sentiram ciúmes das ex-namoradas das esposas. E também por saberem que as mulheres gostavam da companhia uma da outra, não raro passavam alguns dias das férias juntas, todos os anos, em Porto Alegre ou na capital catarinense, onde Ellen e Renata viviam.
Por volta das vinte horas, Amanda chegou, entrando com ar de cansada pela porta do apartamento. Bruna, com dó da mulher, achou por bem deixá-la primeiro tomar um bom banho, depois jantar. Contaria sobre a conversa com Renata depois.
Beijaram-se, como de costume, depois a médica disse que precisava mesmo de um banho quente, antes do jantar. Bruna, já abrira a garrafa de vinho, e bebera duas taças, querendo ganhar coragem para a conversa que teria com a esposa mais tarde.
Já de volta à sala de jantar, Amanda serviu-se do vinho que a mulher tomava. E observou-a sentada à sua espera. Não cansava de dizer o quanto a amava. Mas, naquela noite a esposa tinha algo estranho, quase não a encarava, como se lhe escondesse algo. Conheciam-se bem demais para conseguirem encobrir alguma coisa.
- Como foi seu dia, amor? – Amanda perguntou sem querer ir direto ao assunto, até supondo que o comportamento da mulher pudesse ter algo a ver com algo relacionado ao trabalho.
- Cansativo... A manhã foi atribulada e a tarde tive uma audiência longa. Mas terminei não voltando ao escritório depois. Passei no mercado e vim pra casa. E o seu?
-Hum, o de sempre. Três novos pacientes, e dois estagiários para orientar. Renato retornou das férias, e Anelise está supervisionando outros novos estagiários. Resumindo, nada de novo. – Complementou. – O fondue está delicioso, amor. – Elogiou, mergulhando mais uma vez o garfo com o pão, no queijo derretido.
Durante o restante da refeição, conversaram sobre amenidades, saboreando o prato perfeito para a estação do ano, e o vinho escolhido por Bruna. Já haviam aberto a segunda garrafa, ao terminarem o jantar, e resolverem deixar a mesa como estava para sentarem-se no sofá, e aproveitar o restante da noite.
- Amor, Renata ligou hoje.
- Hum... Como elas estão?
- Renata ligou para nos convidar para passar uma semana com elas na casa de praia, mês que vem.
- Céus, lá é ótimo, mas no inverno não é uma boa ideia. Por que é que resolveram ir justamente para praia, com tantos outros lugares para ir.
- Amor, Ellen quer reunir a turma toda.
- Todos?! Há muito tempo não nos reunimos... O Caio, por exemplo, não vejo há mais de seis anos. Alicia, encontrei-a há alguns anos, no aeroporto em São Paulo. Nem sei se ainda teríamos assunto. Só Ellen mesmo para inventar de querer reunir esse povo.
- Amor, precisamos conversar sobre uma coisa. Renata me pediu que lhe contasse, na verdade. Bruna, então, passou a relatar a conversa que tivera com a amiga, mais cedo. Vendo, a cada frase, no rosto, Amanda deixar transparecer o quanto a notícia lhe era dolorosa. Sabia que não seria fácil que aceitasse a ideia de que Ellen, muito em breve, estaria completamente paralisada.
Amanda, como era médica, sabia a extensão da doença. Embora sua especialidade fosse cardiologia, e da amiga cirurgia, sabia que Ellen tinha conhecimento do que estava por vir. O primeiro sintoma era fraqueza muscular, acompanhada de endurecimento dos músculos. Inicialmente em um dos lados do corpo, causando atrofia muscular, acompanhada de tremores, espasmos, câimbras e perda da sensibilidade. Em fase mais avançada, a degeneração dos músculos atingiria a capacidade de respirar, falar e deglutir.
- Sinto muito, amor. Sei o quanto Ellen é importante pra você.
Amanda não conseguiu responder à mulher, tentando manter a mente analítica, profissional, antes de se permitir devastar pela notícia.
- Renata comentou há quanto tempo Ellen sabe do diagnóstico?
- Parece que há alguns meses. Não foi muito específica quanto a isso. Ficamos de conversar mais amanhã. Quando estávamos ao telefone Ellen chegou em casa, e Renata não quis conversar na presença dela. Apenas deixou claro que Ellen tem feito o possível para manter a rotina, e que quer reunir a turma, numa espécie de celebração, antes que a doença a deixe paralisada completamente. Renata disse que ela quase não fala a respeito, que relutou a usar cadeira de rodas, mas que agora já não consegue mais se locomover sem ela.
- Quem mais sabe sobre isso? Sobre a praia?
- Renata me disse que já tinha ligado para Denise, Alicia, Caio e Fernando. Ela tinha tentado falar comigo mais cedo, mas estava em audiência. Só conseguimos conversar quando cheguei em casa.
- Preciso ligar pra Ellen.
- Amor, por favor, não faz isso agora. Foi a única coisa que Renata me pediu. Que lhe impedisse de fazer algo, assim que soubesse. Por isso ligou pra mim e não pra você. Ellen não quer falar sobre o assunto, por isso deixou a responsabilidade de contatar todos para Renata. Nem sei se os demais sabem a verdadeira razão do encontro. Como disse, não pudemos conversar direito. Amanhã saberei os detalhes. Então, por favor, não faz nada antes de eu falar com a Re.
Amanda bebeu o restante do vinho da garrafa, sem dizer mais uma palavra. Bruna sabia que a mulher estava tentando conter as lágrimas, que teimavam em escorrer por seu rosto. Sem saber como confortá-la com palavras, exceto dizendo que a amava, Bruna resignou-se a puxá-la para o peito, e abraçá-la. Não soubesse o profundo carinho e respeito que a mulher tinha por Ellen, sentiria ciúme. Mas precisava concordar que conhecera poucas pessoas tão inteligentes e com humor tão aguçado quanto à outra médica.
Passado algum tempo, Bruna conseguiu fazer com que Amanda fosse deitar. Mas ao acordar, no meio da madrugada, o lado da cama estava vazio. Como não tinha acordado com o celular da outra, com alguma chamada de emergência, achou melhor descobrir onde ela estava. Encontrou-a na sala de estar, encolhida sobre o sofá, olhando para a cidade, pela janela.
Sem nada dizer, foi ao quarto e apanhou o edredom e um travesseiro, e voltou, sentando-se na outra extremidade do sofá, fazendo sinal para que Amanda deitasse a seu lado, que iria cobri-las. Horas depois, adormeceram.
Fim do capítulo
A ideia é publicar dois capítulos por semana, um nos domingos outro nas quartas-feiras. Já tenho mais da metade do livro pronto, necessitando retoques e adequação. Por favor, enviem as críticas, para que eu possa aprimorar os demais capítulos. Grata.
Contato pelo e-mail temposdepois@gmail.com
Face: Ghi Leonard
Por favor, façam suas críticas e comentários. São de grande valia durante o processo criativo.
Grande abraço,
G. Leonard
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Suzi
Em: 27/06/2018
Olá G leonard,
Fiquei curiosa quando vi seu nome aqui com este romance.
Você seria a autora de Fotografia em preto e branco, que está publicado na Amazon???? Li este romance há uns 2 meses mais ou menos e ameiiiii.
Um abraço,
Suh
Resposta do autor:
Oi, Suh...sim, sou eu. Que bom que gostou do livro. Fotografias em Preto e Branco foi o meu promeiro. O seguinte está publicado aqui no Lettera, Caminhos Cruzados...e tem um terceiros, com contos, histórias curtas cujos trechos apareceram no Fotografias.
Recebi uns e-mail pedindo a repostagem do Fotografias aqui. Vou ver se consigo republicá-lo em capítulos aqui.
Hoje o dia era pra ter sido cheio, mas com a história do jogo, metade do dia terminou sendo tranquilo. Deu até pra vir pra casa e assistir uma série indicada por uma das escritoras que aprecio, daqui do Lettera.
Vou procurar no meu HD externo Fotografias e ver o que consigo fazer. Na época da publicação foi muito bem aceito. Mas lá se vão quase três anos...e muita coisa aconteceu de lá pra cá, e perdi um pouco a inspiração, risos. Mas estou tentando retomar.
Obrigada pela leitura, e pelo comentário.
Att, G.Leonard
Lins_Tabosa
Em: 26/06/2018
Que bom que voltou, ;)
Vou renovar o estoque de lenços, acho que vou precisar!
Abrs o/
Resposta do autor:
Oiii...rs. Espero que não sejam precisos tantos lenços...rs. Obrigada pela acolhida. Bjs.
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Mille
Em: 25/06/2018
Olá autora
Muito bom seu retorno.
Momento triste para as amigas, a esposa e a própria Ellen.
Bjus e até o próximo capítulo
Resposta do autor:
Oi, Mille, obrigada.
Espero conseguir manter o ritmo e poder proporcionar entretenimento a vocês. Bjos.
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preguicella
Em: 24/06/2018
Oláaa! Que bom que está de volta!
To gostando desse começo, imagino que as coisas vão ser intensas nesse reencontro!
Bjãooo
Resposta do autor:
Oi, querida...Saudades...então...muito tempo...mas vou tirar a poeira...rs. Já reativei o meu face. Conversamos por lá
Vi que se aventurou a nos deleitar com sua escrita. Em breve vou começar a lê-la. Grande beijo.
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