A mecânica por KFSilver
Capítulo 3
Laura
Mantive os meus olhos fechados adorando sentir a sua boca em meu pescoço; beijando, ch*pando, mordendo-o. Suspirei excitada com os seus toques em meu corpo, explorando atrevida. Tentei tocá-la, mas prendeu os meus pulsos com a sua mão forte, levando-os sobre a minha cabeça. A sua risada rouca abafada pelos beijos em meu pescoço estavam me enlouquecendo, a sua boca exigente explorava todo o meu colo, fazendo rastros molhados. Laura, sussurrou o meu nome. Entreabri os meus olhos encarando os olhos azuis escurecidos pelo desejo. Desceu até o meu ventre buscando a minha intimidade. Arfei, quando a sua boca quente envolveu o meu grelinh*, ch*pando-o com gula. A sua boca me ch*pava com maestria. Estava quase goz*ndo quando ouvi novamente o meu nome. Olhei para o lado, encarando o seu sorriso tímido que aos poucos se tornou devasso, envolveu o meu rosto buscando a minha boca. O beijo foi tão prazeroso quanto a outra boca que me sugava com gula. Senti o ar faltar em meus pulmões quando o meu corpo convulsou deliciosamente em sua língua, ao mesmo tempo que a minha era sugada pela boca da mais jovem.
- Ahhhh... - respirei com dificuldade, despertando.
A pouca claridade se fazia presente em meu quarto. O meu corpo estava ensopado de suor, completamente arrepiado. Olhei um momento ao redor tentando distinguir o que foi sonho e o que é realidade. Os meus olhos desceram para a minha mão, retirei devagar os meus dedos melados pelo gozo que veio forte. Deixei o meu corpo relaxar na cama enquanto a minha respiração voltava ao normal.
- Bom dia, Laurinha! - Maya beijou o meu rosto, oferecendo-me um suco. - Dormiu bem? - observou.
Suspirei, aceitando o suco e me acomodando na cadeira.
- Bem até demais... - peguei uma torrada, passando geleia de morango. - Tive aquele sonho novamente... - revelei bebericando o suco de laranja.
- Imaginei! - sorriu marota - Com os seus gemidos... por um momento até me preocupei. - levou à boca uma colherada de cereal. - Com quem sonhou dessa vez? - olhou com interesse.
- Com a Sam... e com a Isa! - mordi com vontade a torrada, estava com apetite.
Assoviou safada, comentando:
- O que essas mulheres fizeram com a cabeça da minha pobre irmãzinha?! - sorriu incrédula - Ah, Deus! Como eu queria ter estado lá! - riu - Não acredito que perdi um negócio desses! - lamentou sorrindo.
- Provavelmente eu não teria feito essa confusão! - pensei - Nem nós que somos irmãs somos tão parecidas! - peguei outra torrada, meu apetite estava voraz.
- Quando a genética é boa, não tem discussão! - levantou - Euzinha por exemplo: posso comer tudo o que tem nessa mesa, que não engordo nadinha! - exibiu a boa forma física - Agora, você por outro lado, se comer mais uma torrada vai sair quicando no chão. - brincou.
- Ei! - larguei a torrada - Estou de férias, da licença?! - resmunguei.
- Pois eu não estou! - mexeu no celular - Hoje eu terei outro evento de exposição. - olhou-me - Deveria passar lá, sempre tem mulheres e homens ricos a procura de relíquias. - deu um meio sorriso - Nada melhor que sair para gastar dinheiro e curtir a noitada em ótima companhia. - sugeriu, balançando as sobrancelhas.
- Aff! Você não presta, Maya! - suspirei - Talvez eu passe lá mais tarde. Talvez! - adverti.
Ela deu um sorriso contido indo tomar banho, mas não antes de soltar um:
- Não sou eu que estou tendo sonhos obscenos com mãe e filha! - sumiu pelo corredor.
"Cretina! Pra quê eu fui contar para ela?" Lamentei. Durante a semana que se passou, eu procurei relaxar e aproveitar da melhor maneira possível o meu descanso, o que era impossível. Na santa hora do meu sono era onde começavam os meus tormentos. A princípio o meu dia era repleto de lembranças daqueles beijos, então eu procurava me manter ocupada o suficiente para esquecê-los, pelo menos por hora, pois assim que eu deitava para descansar os meus sonhos eram envolvidos por fantasias que eu nunca poderia cumprir, o que me deixava completamente frustrada. Não nego que voltei para a boate LA PASSION tentando em vão encontrá-las, ou pelo menos uma delas, o que nunca aconteceu. Acabei ficando ou tentando ficar com outras mulheres, até mais bonitas, segundo o que o Diego dizia, mas nenhuma foi marcante o bastante para me fazer esquecer aquelas doces tentações. "Que DOCES tentações, Laura! Se situa mulher!" Esbravejei mentalmente. "Elas se tornaram os meus piores tormentos, isso sim! Não posso nem brincar mais sozinha que uma delas se faz presente!". Suspirei irritada, levantei decidida a aproveitar aquela noite da melhor maneira possível. Passei o dia na academia, planejando o que vestir.
***
- Daqui a pouco começa o filme, Laura! - Otávio resmungou aborrecido - Aqui só tem carro velho! - irritado com Diego que estava babando pelos carros apresentados.
Estávamos no Shopping onde acontecia uma prévia da exposição de automóveis que teríamos naquela semana na região. Sinceramente, eu nunca tive interesse por carros. O meu pai sempre foi fascinado. Lembro-me de ter ido apenas uma vez com ele, ainda quando era pequena em uma exposição de admiradores de fuscas. "Não sei como tem gente que gosta dessa lata de sardinha!". Sorri com a lembrança de quando eu fazia esse tipo de comentário e ele ficava ofendido.
- Caraca! Olha esse dodge charger 1970!! - falou admirado - Eu quero! - olhou pidão para Otávio.
- Nem se eu ganhasse na loteria! - resmungou - Vai! Fica perto que eu tiro uma foto de recordação. - sorriu contido pela euforia do namorado.
A alegria de Otávio só não foi maior, quando a promotora de eventos deixou Diego sentar no banco do motorista, ele quase beijou ela de felicidade. Achei graça do ciúmes de Otávio pela empolgação do outro. Olhei ao redor e fiquei encantada com a cor vermelho do carro. Aproximei olhando o seu interior de couro; cor creme com detalhes vermelhos e pretos. "O meu velho iria amar!". Sorri embevecida pegando o meu celular e tirando uma foto, mandando para ele no zap.
- É, você realmente tem bom gosto! - arrepiei ouvindo a sua voz atrás de mim.
***
Isabella
Coloquei o travesseiro sobre a cabeça para diminuir o som irritante. Sentia a minha cabeça latejando e o miado insistente não estava ajudando. "Para o mundo que eu quero descer!" Lamentei ter sentado rápido. Fechei os meus olhos tentando diminuir a vertigem que senti, a minha cabeça estava explodindo. A porta abriu lentamente dando passagem a um dos motivos da minha dor de cabeça. Shakira pulou na minha cama, tomando posse do meu colo. Sam foi até a janela, abriu a veneziana o suficiente para entrar um pouco de claridade no quarto.
- Bom dia! - falou suavemente - Como está a cabeça? - perguntou aproximando-se.
- Dor, muita dor! - murmurei apertando minha têmpora com uma mão, e acariciando Shakira com a outra.
- Tome. - entregou uma aspirina e uma garrafinha de água com gás.
Esperou eu engolir o comprimido e beber a água, colocou a tigela com salada de frutas no criado mudo. Sentou na cama, pegando Shakira para que eu pudesse comer em paz. Aos poucos me senti melhor, continuei bebendo a água ápos o desjejum.
- Pode me contar o que aconteceu ontem? Por que você saiu correndo daquele jeito? - percebi a sua preocupação.
- Não quero falar disso agora. - eu ainda estava confusa com tudo o que tinha acontecido. - Só quero dormir mais um pouquinho. - pedi.
- Isa... filha, você sabe que pode conversar comigo sobre qualquer coisa, né? - insistiu, respirou fundo - Sei que é estranho me ver com outra mulher, mas não foi para tanto... - pensativa. - Achei que já tivéssemos nos entendido a respeito da minha sexualidade...
- Mãe, para! Por favor! - arqueou as sobrancelhas - Não foi nada disso, eu só... - olhou-me curiosa - Só bebi demais! - omiti envergonhada.
Apertou o seu maxilar, sabia que eu não estava sendo completamente sincera, mas concordou em me deixar descansar mais. Antes de sair, avisou que mais tarde iria me buscar para irmos a festinha que ela preparou para mim, concordei fechando os meus olhos e dormindo com Shakira em meus braços. Os meus sonhos foram envolvidos pela lembrança do seu perfume, o seu toque, o seu beijo. Suspirei, dormindo profundamente.
***
- Caraca, Isa! - olhou incrédula - Você ficou com a mesma mulher que a sua mãe pegou! - colocou a mão na boca.
- Fala baixo, Sabrina! - puxei mais para o canto - Corrigindo; ela que ficou! - confessei.
- E o que ela disse? - ainda tinha o olhar de espanto - Digo, isso deve ter sido estranho pra caralh*!
- Ela não disse nada, por que não sabe! - suspirei - E vai continuar não sabendo, estamos entendidas? - olhei séria.
- Pelo amor de Deus, Isa! Porquê não conta logo pra ela que você é... - interrompi.
- Eu não sou nada! - forcei um sorriso para os demais que olharam em nossa direção - Eu não sei o que eu sou... então como posso dizer algo pra ela? - confessei.
- No mínimo você é bi! - confirmou - Até porque Sam é tranquila demais, não sei por que você não conversa com ela sobre isso. Ela é a melhor pessoa para você desabafar! - aconselhou. - Ela é a sua mãe! - incentivou.
Respirei fundo, refletindo o que Sabrina havia me dito. Apenas uma vez comentei algo a respeito da minha sexualidade com a minha mãe e isso foi quando eu tinha apenas catorze anos. Na época eu estava começando a gostar de uma colega de classe, quando falei para Sam, ela me olhou e perguntou se eu não estaria confundindo a amizade com ela com outro sentimento. Conversamos bastante, mas nada que tivesse me incentivado a tentar algo. Confesso que esperava mais apoio dela, acabei me afastando da garota e ignorando a recém descoberta.
- Isa? - aproximou sorrindo - Vem, eu quero te mostrar algo! - esticou a mão.
Olhei para Sabrina, que piscou incentivando-me. Peguei a sua mão e acompanhei até o interior da oficina.
***
Samantha
Acordei cedo e fui preparar o desjejum para Isabella, sabia que ela iria acordar com ressaca. Isabella era um pouco fraca para bebidas, não fiquei surpresa dela ter exagerado afinal estava comemorando o seu aniversário. Percebi Shakira arranhando e miando na frente da porta fechada, dei um ligeiro sorriso, sabia que aquilo seria melhor que um sermão sobre excesso de bebida. Terminei de preparar a salada de frutas e fui em direção ao quarto, abrindo devagar a porta. Shakira se aninhou no colo de Isa enquanto observei a cara amassada da pequena, contive o sorriso questionando como estava a sua cabeça. Reclamou de dor de cabeça entreguei o comprimido e a água para ela hidratar o corpo. Comeu em silêncio, eu estava curiosa a respeito do que havia acontecido na noite passada, mas Isa estava um tanto arisca, estranhei, mas relevei por conta da ressaca. Avisei que iria buscá-la mais tarde para comemorarmos o seu aniversário e sai. Cuidei da louça e coloquei o vestido que Isa usou na noite anterior para lavar. Assim que entrei no carro recebi uma ligação.
- Alô? - sorri com a sua voz levemente irritada.
- Ora Samantha! Esperava um pouquinho mais de consideração de você! - recriminou - Poxa, estávamos em um clima tão gostoso ontem a noite e você simplesmente me larga na mão! - murmurou chateada. - E eu que estava louca pra te dar gostoso... - sua voz rouca. - O que eu faço agora? Passei a noite cheia de tesão... - falou com manha - Agora estou nessa cama solitária... quentinha... apenas ouvindo a sua respiração - gem*u tão gostoso que senti o meu corpo arrepiar - Me tocando em vez te ter a sua boca devorando gostoso o meu grelinh*... - gem*u mais baixinho - bebendo o meu melzinho... Sam... - arfou, gem*ndo e chamando por mim, suspirei excitada.
- Estou a caminho! - deixei no viva voz e segui até a sua casa.
***
- Donna, para de me torturar! - ralhei sorrindo para ela que me tocava por cima do tecido.
- Tem certeza? - sorriu maliciosa apertando gostoso entre as minhas pernas.
- Sim... Isa está vindo! - piscou divertida, se ajeitando no banco.
- Vou logo avisando que quero mais! - exigiu com um sorriso sacana.
Sorri e pigarrei disfarçando quando Isabella entrou no carro. Donna virou para ela cumprimentando, percebi a estranheza na face de Isabella. Donna passou todo o caminho puxando diversos assuntos.
Chegamos na oficina e fomos em direção ao pátio nos fundos, onde eu mandei cobrir parte para termos uma área de churrasco. Usávamos ali quando tínhamos alguma confraternização no final do ano para os meus funcionários, ou para pequena exposição de carros que havíamos restaurado ou personalizado. Apresentei Donna para toda a minha equipe presente, que sorriram animados pela beleza negra. Donna sabia lidar bem com o público, assunto e piadas não faltaram. A festa fluiu bem, comíamos e bebíamos nos divertindo, até tia Isabel estava dançando com o seu marido, e Márcia fofocando com Donna e Cida.
Em um determinado momento notei Sabrina e Isabella em um lugar mais afastado dos demais, as expressões e gestos de Sabrina chamaram a minha atenção.
- Antunes entrou em contato comigo essa semana. - meu pai comentou. - Quer cinco carros para a exposição e ofereceu um bom dinheiro pelo conversível. Ficou apaixonado pelo fusquinha! - comentou alegrinho.
- Espero que tenha dito que ele não está a venda, você sabe que ele é bem chato. - achei graça das faces coradas do meu pai.
- Bom, se a Isa não quiser o carro, já temos um comprador garantido! - bebeu um longo gole da cerveja - E ele quer incluir o fusquinha na exposição. - completou antes de arrotar.
- Aff! Porco! - resmunguei - Irei pensar no caso. - entreguei a minha cerveja para ele - Vou mostrar o presente para Isa.
Aproximei das meninas e pedi para Isabella me acompanhar, estava ansiosa para ver a reação dela. Percebi que Isabella ainda estava um pouco distante, abracei o seu corpo enquanto entrávamos na oficina.
- Você está bem, filha? Ainda está com dor de cabeça? - questionei preocupada.
- Não mãe, a dor já passou. - retribuiu o abraço - Estou bem! - beijou a minha face.
- Está tudo bem com você e a Sabrina? Notei que ela pareceu um pouco estranha. - observei.
- Sabrina é estranha, mãe! - riu - Não foi nada demais, assunto nosso. - desconversou. - Uau! Sempre me surpreendo com o trabalho que vocês fazem aqui... - olhou para os carros separados - São para a exposição? - confirmei - Farão sucesso! - sorriu orgulhosa.
Era muito satisfatório saber que Isabella tinha orgulho do nosso trabalho. Indiquei o pequeno besouro vermelho para ela que sorriu animada.
- Que lindinho!! - olhou o carro com admiração - Posso? - pediu para entrar nele que estava com a capota abaixada, assenti. - Que luxuoso! Amei esses detalhes! - tocou carinhosa o estofamento - Adorei o designer desse painel! - passou os dedos cuidadosamente tocando-o.
- Dê a partida. - pedi.
Isabella não se fez de rogada, ligou o carro e deixou que ouvíssemos o ronco do seu motor adptado de 1.3 para 1.6 AP com a sua direção hidráulica. O pessoal entrou assim que ouviram o som do motor, sabiam da surpresa para ela. Fiz sinal para ela desligar, foi quando ela notou o chaveiro personalizado do carro com as suas iniciais. Olhou um instante para o chaveiro e depois me olhou surpresa, dei um sorriso confirmando o seu pensamento. A sua reação foi abraçar o meu pescoço sem conter a emoção. Respirei fundo para evitar expor a minha emoção, comentei sobre o trabalho do pessoal e claro, o trabalho impecável de Cida na tapeçaria do veículo. Isabella abraçou a todos, alguns não contiveram a emoção pela felicidade da minha pequena. Até o meu pai que tava chumbado na cerveja chorou junto a ela.
- Deixa ela dar uma volta no pátio com ele, filha. - a voz do meu pai já estava arrastada. - Eu vou com ela... - interrompi.
- Não, pai! Pode ficar sentadinho ai que eu vou! - rimos quando ele ficou emburrado.
Isabella não continha a alegria em poder dar umas voltinhas com o seu carrinho pelo lugar, mas infelizmente ela ainda não tinha tirado a sua habilitação já que estava focada na faculdade, então combinamos que ele ficaria aqui esperando ansioso pela dona.
Alguns já tinham ido embora depois que o bolo foi cortado, eu estava mostrando o meu escritório para Donna. Ela estava encostada em minha mesa rindo das nossas recordações.
- Menina, eu nunca senti tanta coceira na minha vida! Meu Deus! - riu e me deu tapinha na perna - Cachorra! Você ficou rindo da minha desgraça! - sentou no meu colo.
- Eu falei para você que não era uma boa ideia trans*r naquele matagal! - imitei os gestos - Vem, Samy! Estou morrendo de tesão! Quero realizar a minha fantasia... - gargalhei com os tapinhas que levei dela.
- Cachorra! - sorriu mordiscando o meu lábio inferior - A culpa é sua por me deixar cheia de tesão! - falava entre meus lábios. - Adoro o seu jeito de me olhar, me perco nesse azul... - mordeu o meu pescoço, buscando a minha boca em seguida.
Apertei com vontade a sua bunda, o gemido em minha boca só me deixou com mais vontade. O nosso beijo era cheio de desejo, as minhas mãos exploravam o seu corpo. Invadi a sua saia, subindo até a sua coxa grossa. Donna, gemia deliciosamente em meu ouvido, mordiscando a minha orelha, arranhando o meu pescoço. Levantei a sua blusa expondo os fartos seios presos na lingerie vermelha. Passei a minha língua entre o vale, abrindo o sutiã. Coloquei Donna sentada na minha mesa e fiquei entre as suas pernas, devorando os bicos enrijecidos. As suas mãos arranhavam os meus ombros e costas, puxando-me mais para ela. Me deliciei com aqueles montes, enlouquecendo-a que pedia, gemia, rebol*va implorando para um toque mais profundo. Os meus dedos entraram deslizando pela sua bucetinha molhada, iniciei um vai e vem exigente, não demorou muito para ela me presentear com o seu mel. A minha boca marcava a sua barriga, o seu ventre. O seu cheiro delicioso de fêmea me deixou com água na boca, abocanhei sem dó aquele ponto sensível. Donna deu um gemido tão alto que com certeza ainda que a música lá fora estivesse alta, todos tinham ouvido.
Ficamos algum tempo nos curtindo em meu escritório, até que Donna, sugeriu brincadeiras bem gratificantes em sua hidromassagem. Saímos sem nos despedir.
***
Passei a mão discretamente em meu pescoço, havia uma leve ardência pela recordação da noite passada. Donna tinha um toque possessivo, um fetiche bem animalesco. Ficamos juntas por dois dias, depois ela teve que viajar para outra cidade cuidar de outros negócios. Não fazíamos promessas, sabíamos o que queríamos e assim cada uma seguia a sua vida depois, sempre que ficava um gostinho de quero mais que em algum momento nós nos encontraríamos para saciar.
Olhei para a multidão, já tinha perdido Isabella de vista há muito tempo. Ficou um pouco na exposição orgulhosa do seu fusca que estava sendo uma das atrações, até que deu a hora e foi assistir um filme com as suas amigas. Participar de exposições fazia bem para os negócios; sempre ganhávamos novos clientes, alguns com pedidos excêntricos. Na maioria das vezes era para restaurar algum clássico. O preço variava dependendo do tipo de restauração. Eu estava indo para casa, quando dei a última passada pelo lugar. Troquei olhares e sorrisos mais provocantes com algumas promotoras, foi quando o meu olhar deparou com um belo par de pernas e uma bunda que me parecia bem familiar. Aproximei percebendo o sorriso de admiração dela pelo carro, fiquei um instante parada observando sem ser notada, quando ela pegou o celular para tirar uma foto que me fiz presente.
- É, você realmente tem bom gosto! - percebi o leve tremor em seu corpo.
A loira virou me olhou atentamente, achei graça da sua expressão de quem viu um fantasma. Aproximei do seu corpo para me apresentar, foi quando ela envolveu o meu pescoço beijando-me com vontade.
Continua...
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:
Mille
Em: 18/06/2018
Olá Karina
Que loucura de capítulo.
Sam e Laura são puros fogos o negócio delas é mais forte o prazer falar mais alto. Sam com a Donna mostrarem todo o fogo.
Isa tem que se abrir com a mãe dela.
Ainda acho que a Laura irá se esbarrar com a Isa no shopping.
Bjus e até o próximo capítulo
Resposta do autor:
Será que Laura ainda vai esbarrar com a Isa depois daquele beijo na Sam?! ;x
Sei de nada xD ... Tb acho, Isa precisa aprender a curtir mais, ser relax 3:)
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Runezinha
Em: 17/06/2018
Uau!! Pera como assim, Autora mais!!! Nossa!! Preciso me recompor... Nao preciso nao ... Mais!!! Nao sei para quem torcer! A vida nao tem que ser colorida e sim bem vivida!
Obrigada Autora me proporcionou momentos deliciosos!!!!
Resposta do autor:
Ui, é prazeroso proporcionar momentos assim para vcs, pode ter ctz que eu aproveito bem todos eles... ;)
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NayGomez
Em: 17/06/2018
Kkkk kkkk kkkk kkkk de novo Laurinha kkkkk putz, eu tô rindo horrores kkkk gente essa Laura é Maluquinha kkkkk tô amando, isso ai Laur beija mesmo, a Sam é Linda demais. Isa bem que poderia ficar com a irmã da Laur e deixar a Laura com a Sam.
Resposta do autor:
Laura é bem impulsiva mesmo! Agi primeiro, pensa depois! xD
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