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O amor em todas as suas formas por Ablueautumn

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Palavras: 1794
Acessos: 1884   |  Postado em: 16/06/2018

Pode lidar com isso?

POV LOUISE

No sábado eu acordei com meu celular tocando, era meu pai. Fazia uns dias que eu não conversava com ele. Elena já havia levantado e estava lá fora, eu notei sua expressão diferente, séria, triste, mas precisava mesmo sair. Antes eu tivesse ficado.

Cheguei a casa dele e estava a família inteira reunida. Eu me dou bem com ele, mas com os demais não. São muitas perguntas sobre mim, muitas frases do tipo "olha como ela está" ou a famosa pergunta "e os namorados?". Todas às vezes eu terminava nervosa. E não foi diferente. A mãe de Elsa é uma pedra no meu pé, pensa que eu sou a filha dela. Ela entrou no assunto de EVA, pois tinham alguns problemas e brigamos feio.

Deixei claro que quem está se fodendo todos os dias naquela empresa sou eu, e sou eu quem decide os clientes que ficam ou não. Ela reclamou até para o meu pai, às vezes tenho vontade de largar tudo isso e sumir. Conclusão? Voltei para casa ruim, mas ruim mesmo.

Sempre que isso acontecia, eu me enfiav* em meu quarto sozinha e esperava o estresse passar junto com algumas doses de whisky, mas desta vez Elena estava lá. Não estar sozinhas as vezes é estranho, mas em sua maioria eu estava gostando. Acostumando-me e isso pode ser tão perigoso.

Senti o impacto disso quando ela apenas cogitou em ir embora. Não quero, me recuso a deixa-la ir e sentir o vazio dessa casa novamente. Elena é uma caixinha de surpresa. Mesmo vendo meu estado totalmente nervoso, me chamou para caminhar e isso foi um erro, ou não, ainda não sei.

Fui acompanhada dela e de minha garrafa de whisky. Conversamos e abraçamos o silêncio, ela me observava com frequência, suas mãos balançavam e eu ficava tentada a segurar, por segurança, talvez. Em qualquer momento conseguíamos entrar em uma bolha só nossa. Estar ali foi tranquilo, Elena olhava o mar e do nada quis entrar. Que loucura, sua mão prendeu na minha me puxando.

Á agua gelada me tomou, juntamente com o frio, íamos cada vez mais, sua mão soltou a minha e fiquei desesperada, o álcool que já estava em minha cabeça, à visão embaçada e Elena não estava em lugar nenhum, longos segundos desesperados. Quando a vi minhas pernas fraquejaram. A blusa branca molhada estava colada em seu corpo, transparente, eu pude ver seu sutiã preto e até sua barriga, claramente. Não consegui segurar o olhar, meu corpo arrepiou, eu sempre a achei muito linda e ela tem um corpo bonito, mas daquela forma com a pouca claridade batendo em si, os pingos em sua pele, a roupa colada no corpo. Eu precisava sair.

E mais uma vez a vontade dela se fez, quase terminei com o whisky tentando espantar de minha mente a imagem do corpo dela. Quando voltamos me enfiei embaixo do chuveiro, estava completamente tomada pela bebida, com a cabeça girando. Sai do chuveiro pensando em tomar um ar. Porém, as forças superiores estavam de brincadeira comigo, me choquei com ela, suas mãos me prenderam, seu olhar me lia, como sempre.

Com um pouco de insistência de ambas as partes, eu deitei e a convenci a deitar-se comigo. Seus dedos fizeram carinho em meus cabelos de modo leve, gostoso. Eu me forçava a dormir em vão, ela estava ali, na mesma cama que eu, minha mente me traindo. Me virei, seus olhos estavam fechados, sua expressão tranquila.

Minha visão estava turva, minhas mãos alcançaram sua cintura de modo quase involuntário, a puxando, quebrando a distancia que já era pequena. Escutei perfeitamente suas palavras, ambas sabíamos o que aconteceria, mas ela nem se moveu e por Deus, amanhã eu vou esquecer isso.

Seus olhos invadem os meus, meus lábios ficam entreabertos. Junto com as minhas palavras eu me aproximo mais, jogo fora o juízo que já estava por um fio e roço os lábios nos seus, espero que ela se afaste, que xingue ou grite. Mas não. Seus lábios acompanham os meus, meu coração parece querer sair. Deslizo as mãos em sua cintura, em minha mente as imagens dela saindo do mar flutua, seus lábios quentes buscam os meus avidamente, meu corpo faisca. Eu não posso fazer isso, não com ela. Mordo seus lábios soltando lentamente.

- Eu.. Me desculpe. - Sussurro sem me mover.

- O que a gente fez.. - Sua voz sai falha, sua respiração está pesada. Minhas mãos ainda estão nela, fazendo carinhos leves.

- Amanhã eu vou esquecer. Mas eu não quero esquecer. - Fecho os olhos n

- Vai ser melhor assim. - Suas palavras me perfuram.

Viro de lado e sinto suas mãos em minha cintura me puxando, aninho o corpo ao seu. Não sei mais o que é dormir assim, com o calor de outro corpo, as mãos dela param em minha barriga, passando os dedos lentamente, tão gostoso. Eu não quero dormir, não quero esquecer.

Não sei quanto tempo fiquei acordada, mas acordo com a cama vazia e todas as imagens da noite passada em minha mente. Não esqueci, sorrio ao lembrar disso, porém, lembrei-me também de suas palavras "vai ser melhor assim", logo a ideia de que ela poder ter ido embora passa em minha mente.

Pulo da cama, olho pela casa e nada. O café está lá como sempre, o caderno, a caneta e o celular. Estranho ao vê-lo. Estou de pijama, saio na porta olhando em volta da casa e o que falta para eu surtar acontece. Vejo Elena de biquíni vindo em direção a casa, com uma toalha no braço. Ontem quando a vi no mar meu corpo acordou depois de um tempo e agora ele está faiscando novamente, sinto um desejo tão grande passando por cada parte de mim. O biquíni preto, o sol batendo em sua pele, os cabelos molhados e aquele sorriso que ilumina qualquer lugar.

Antes que chegue eu me enfio em meu quarto, sentindo vergonha de mim. Ela é minha secretária, de menor e confia em mim. Já não basta o beijo, agora sinto cada parte de mim quase pedindo por qualquer toque dela, por tudo. Meu Deus, eu não posso. Enfio-me embaixo das cobertas, tentando trancar meus pensamentos, trancar o desejo corrente em cada parte de mim, todas mesmo se é que pode me entender.

- Louise? - Ouço sua voz atrás da porta.

- Entra Elena.. - Ela colocou um short e está com uma blusa soltinha. - Eu te vi, achei que fosse levantar. Precisamos conversar.

Sento na cama a olhando, a expressão dela está séria, um medo corre em minha espinha. Me sinto horrível por tê-la beijado, não deveria, não deveria...

- Ontem.. - Ela começa e corto.

- Ontem eu bebi mais do que devia. - Falo.

- Eu sei, você não deveria fazer isso. - Repreende. - Você se lembra?

- Não.. - Minto com os olhos fechados e viro à cabeça de lado. Quando a olho, sua expressão está diferente. Parece estar chateada.

- Eu vou pra casa, tudo bem? - Fala se levantando.

- Não, Elena. - Levanto rapidamente. - Fica.

- Não, Louise. Eu preciso pensar, minha cabeça está fervilhando. - Diz sem me olhar. - Amanha eu vou estar na empresa..

- Eu disse, o ruim de ter você aqui é que agora vou ter que me acostumar sem você aqui. - Encosto-me ao batente da porta.

- Não fala isso. - Sussurra parando no corredor e me olhando. Meu coração doe quando vejo seus olhos marejados. - Você não tem o direito de fazer isso.

- O que está acontecendo? - Pergunto me aproximando.

- É muita coisa, minha cabeça vai explodir. - Afasta e encosta à parede. - Tem minha mãe, têm esses sentimentos estranhos, essas vontades, tem você.

- O que tem eu? - Pergunto quebrando seu espaço pessoal.

- Você jura que não se lembra? - Me olha nos olhos. - Você não se lembra de ter me beijado ontem e me deixado completamente confusa? - Eu não respondo, não consigo mentir olhando em seus olhos. - Você lembra e mentiu, Louise! Você não queria, eu tinha certeza disso, era a bebida falando por você.

Elena sai andando apressada, fico olhando alguns segundos pensando no que fazer. Não a deixarei sair, não a deixarei ir embora. Nunca senti nada parecido com o que sinto por Elena e não estou disposta a perder isso.

- Elena, para! - Peço assim que a vejo abrindo a porta da saída. - Me escuta.

- Porque você simplesmente não disse, "olha Elena, esquece isso"? - Pergunta me olhando, com a mão na maçaneta.

- Porque ontem você disse "melhor assim", porque eu não sei o que você sente, porque fiquei com vergonha de te desejar com tanta intensidade, pareceu tão desrespeitoso, porque não sabia o que fazer. - Desabafo.

- Eu não sei o que fazer, Louise. Ontem.. - Diz correndo os olhos sobre mim e fechando em seguida. - Ontem vi meu corpo reagir ao ver você, meu corpo reagir ao beijo. Mas quando vi você hoje, quando te ouvi hoje a realidade bateu de frente. O que estamos fazendo?

- Se conhecendo? Se encontrando nas dores que carregamos? Somos tão parecidas e tão diferentes. Eu só preciso saber o que você sente, se você sente algo. - Me aproximo tirando sua mão da maçaneta. Seu olhar brilha, a lágrima está lá, a confusão está exposta.

- Eu não sei te dizer o que eu sinto. - Sua voz vem carregada de sinceridade. - Eu não sei. Tem um monte de sentimentos enrolados aqui, um monte de palavras que eu não consigo dizer, que nunca consegui. Você queria aquilo ontem Louise? - Pergunta com os olhos presos aos meus. Eu não tenho duvidas.

- Eu quero. - Sussurro, minhas mãos seguram em sua cintura, a encostando na porta. - Você pode lidar com isso? - Pergunto quase encostando em seus lábios.

- Acredito que não. - Fala, fecho os olhos pensando em sair. Porém, suas mãos param em meu rosto. - Mas eu não me importo. - Toca meus lábios, iniciando um beijo urgente, suas mãos deslizam para baixo, apertando a barra da minha blusa. Aperto sua cintura, exploro seus lábios, dou ch*padinhas, mordo. Meu corpo fala por mim. Estremeço quando seu corpo cola no meu, sua perna lentamente roça em minha parte intima.

Solto seus lábios com a respiração descontrolada.

- Elena.. - Meu rosto cora.

- Tudo bem. - Sussurra me abraçando. - Sabe de uma coisa? Eu posso lidar com isso. - Dá um beijo em minha testa. Estou diante da única pessoa que pode me deixar em pedaços um dia, mas a vida é feita pra arriscar, não é mesmo?

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 10 - Pode lidar com isso? :
bruxakim
bruxakim

Em: 18/06/2018

Volta logo, comecei a ler e ja estou amando. Fazia tempo que uma fic nao me prendia tanto...

Voltaaaaaa


Resposta do autor:

Heeeey bom te ter por aqui. Olha, posso garantir que amanhã tem uma atualização quentinha! <3

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Freyya
Freyya

Em: 16/06/2018

Uou, o que é esse enredo? Maravilhoso!!

Maratonei e confesso que fiquei um pouco confusa com o uso dos sobrenomes, tive a impressão que as vezes existe uma troca entre o sobrenome das duas, enfim. 

Essa semelhança do David ainda vai render,ne? Outra coisa que  me deixa inquieta são as saídas da mãe, será ela uma profissional do sexo ou....?

A Elena amadureceu na marra p enfrentar a vida, mas ainda é um baby, muito cuidado com esse baby, Louise!!

Acho incrível que teu conto aborda uma questão maravilhosa, o ser mulher por se identificar como mulher. Bem aquela frase de  Beauvoir. Louise é uma mulher trans, lésbica e que não fez a cirurgia de resignação, certo? É ótimo existir uma história que aborde esse tema sem estigmatizar a relação. Sei que ainda vai rolar muita água nessa ponte, espero me surpreender positivamente. 

Obrigada por compartilhar com a gente.

Abraços 


Resposta do autor:

Hey, seu comentário me deixou muito feliz. 

Por que, primeiro você me deu um super toque em relação a história, as trocas dos sobrenome e dei uma revisada, obrigada mesmo. E, sim Louise não fez a cirurgia, vai ter uma passagem onde fala bem sobre isso, motivos dela e como ela lida com isso. E sobre Elena, ela é um bebê, realmente e tem muito ainda para rolar sobre David e sobre a mãe dela, e também ela é nova então logo menos vai pra faculdade... Enfim, temos muito a ver sobre a vida dela e o relacionamento das duas superando diversas coisas. 

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Suellen Cah
Suellen Cah

Em: 16/06/2018

Gostei bastante do capítulo!

Na verdade, gosto da história como um todo. Principalmente porque é um tema pouco usual nos contos. E achei bem interessante o fato de trazer o amor trans. =D

Desse capítulo, em especial, além de ver as duas se arriscando no que sentem e se curtindo, achei os diálogos mais construídos e sem tanta afobação. Foi uma leitura mto agradável.

Parabéns pelo trabalho autora! Espero em breve mais caps!!

Bjos.


Resposta do autor:

Hey you! Bom saber o que pensam sobre, porque o assunto realmente é pouco explorado e tenho um enredo bem extenso que em momentos traz a transsexualidade ao foco, como em outros conta como duas pessoas se apaixonam. Fico feliz que tenha gostado, elas andam devagar mas vão longe. 

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