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Abstrato, Baby por Sam King

Ver comentários: 5

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Palavras: 1550
Acessos: 3829   |  Postado em: 10/06/2018

Décimo Nono Capítulo

 

O amor da sua vida confessa que dormira com ex namorado no mesmo dia que acreditava que tudo iria ficar bem e disso ficou grávida do cara que te bateu, que praticamente acabou com seu nome e que a cada encontro faz questão de tentar te humilhar. O que vocês fariam?

Eu... me levantei e sai daquela casa, deixei uma Silvana chorando em demasia, montei na minha moto e desejei sumir do mundo. Porque não sei o que faria agora. Enquanto dirigia sem rumo e com lágrimas descendo, pensei em tudo, ainda não tínhamos nada decidido naquela época, será que o fato dela ter ficado com ele fora traição? Como conseguir nos relacionarmos com a consequência desse ato?

Parei em um bar, não me julguem por favor, precisava beber e muito, peguei uma mesa isolada e abri a conta, a cada bebida ingerida minha mente ficava mais embaçada e tudo o que sentia era dor, agonia, aflição como se meu coração tivesse sido arrancado do peito, como se minha alma tivesse sido despedaçada. Nem se comparava com a dor que sentira ao perceber que estava apaixonada por Silvana e achar que nunca teria chance.

Não, essa dor era imensamente pior, porque antes era apenas um sonho, agora eu sabia como era ama-la, como era ser amada por ela.

Só sei que depois de algumas horas naquele bar, o garçom se recusou a me servir mais, já que estava totalmente embriagada. Nem percebi quando o infeliz pegou meu celular e ligou para o primeiro número que encontrou. E adivinhe quem era?

Algum tempo depois chega Silvana na mesa em que estou, ela senta à minha frente e me olha com compaixão:

- vamos embora amor.

Falo ríspida com a língua engrolada:

- não sou seu amor, você é uma vagabunda que dorme com todo mundo, não tenho amor assim.

Sei que peguei pesado, mas queria destruí-la como estava naquele momento, na hora vejo as lágrimas descerem e Silvana desviar os olhos. Então Alexia aparece e diz brava:

- chega disso Flor!

 Me puxa com força, e cambaleio mas ela me segura e diz mais amena:

- vem amiga, vamos embora.

Ainda digo indignada:

- não vou a lugar nenhum com ela Alexia, ela te contou - encaro Silvana com nojo -trepou com aquele filho da puta e advinha, está gravidinha dele. Acho que vou ser convidada para madrinha, afinal sou a porr* da melhor amiga.

Sabia que não estava dizendo coisa com coisa, mas Silvana estava levando a sério as idiotices que eu falava, se levantou desesperada e segurou meu rosto:

- eu te amo Flower, claro que não quero nada com ele, quero você...por favor me perdoa.

E tenta me beijar, mas desvio e com minha dignidade ébria começo a sair do local, sendo seguida por Alexia e Silvana, escutei a verdade nas palavras dela e por um momento quase a beijei, mas não consegui. Só sei que depois disso tudo foi um borrão, quando entrei no carro de Alexia apaguei e acordei com uma dor de cabeça dos infernos e na casa de minha amiga.

 

 

 

Fiquei uma semana sem ir trabalhar ou voltar para casa, no trabalho dei a desculpa que estava doente e mandei uma mensagem para Lavínia, que estava preocupada. Silvana tentou entrar em contato comigo diversas vezes, mas não a atendi. Sei apenas que ligou para Alexia, que pediu que ela desse um tempo.

Então depois de lamber minhas feridas e ser consolada pela minha amiga, que me deu um único conselho, deveria pensar tudo com muito cuidado, volto para o trabalho, ainda não decidira se voltaria para casa. Quando chego, a vejo na recepção, percebo a saudade e angustia, mas apenas a ignoro com meu coração disparado. Ainda não sabia o que fazer.

Foi por volta do horário do almoço que a coisa descambou, cheguei ao refeitório e vejo algumas pessoas me olharem estranho, estava até acostumada, porque depois que o infeliz havia espalhado as mentiras dele, as pessoas sempre nos encarava assim. Mas quando estou na fila, começo a ouvir um burburinho e tenho certeza que as pessoas estão falando de mim. Quando olho para o meio do salão, vejo Pedro eufórico passando em cada mesa distribuindo algo que não consigo identificar, ele para e fala alguma coisa e parte para a próxima mesa. Percebo sempre a expressão de surpresa na cara das pessoas.

Quando pego minha bandeja e começo a procurar um lugar para sentar, Pedro para na minha frente, sorri sarcástico e percebo que ele segura uma caixa cheia de charutos de chocolate, retira um e me oferece, dizendo:

 

- acho que ficou sabendo da novidade, minha mulher está grávida, vamos ser papais - se aproxima e fala baixinho com veneno escorrendo - acho que essa ganhei sua sapata, tenho certeza que esses dedos não fazem o que meu amiguinho aqui faz. E posso dizer, ele trabalhou tão bem que acertou em cheio.

 

Vi tudo vermelho, larguei a bandeja, subi meu braço e com todo o ódio que estava sentindo por ele, (que se acumulou nos últimos meses) foi a força para o soco que dei no seu rosto. Senti seu nariz quebrar sob meus dedos, ele caiu com tudo no chão. As pessoas fizeram um silêncio mortal e quando olho para a porta, lá esta Silvana me encarando. Acho que foi a primeira vez que as pessoas viram o que se passava dentro de mim.

Então Savio se aproxima, enquanto outras pessoas ajudam Pedro.

- vamos subir Flor.

Savio era o supervisor, sabia que tinha feito merd*, mas não me arrependi.

Enquanto caminhava em direção a sala, fiquei imaginando como Pedro soubera, a conclusão que chego e que só poderia ter sido Silvana que contara. Sabia que uma hora ou outra ela teria que fazer, afinal aquele animal era pai do filho dela. Senti o amargor na boca ao perceber que Pedro estaria para sempre na vida dela agora. E pela primeira vez soube que não poderia ficar com Silvana, não suportaria dividi-la com ele. Segurei as lágrimas e vesti novamente a máscara de indiferença, assim que passei pela soleira da porta de Savio. Ele me convidou a sentar, me analisou por um longo tempo e finalmente falou:

- Flor você é uma excelente funcionária e estamos muito satisfeitos com seu trabalho. Mas infelizmente sua vida pessoal anda atrapalhando sua vida profissional e hoje passou dos limites. - ele suspira audivelmente, e como não falo nada , continua - sei que alguns meses atrás Pedro também te agrediu, o que achei horroroso esse ato, mas infelizmente não estava dentro da empresa.

- vou ser demitida?

Falo seca, Savio me encara espantado e começa a negar com a cabeça respondendo:

- não, mas teremos que te dar uma advertência e talvez o Pedro queira abrir queixa contra você.

Respirei fundo, depois me levantei e falei resoluta:

- sinto muito por vocês terem presenciado isso, sei que nada justifica violência, mas há meses ele vinha me incomodando com palavras de baixo calão.

Savio fica chocado com meu relato, faz menção de dizer algo, mas o corto:

- isso agora não tem mais importância, me demito Savio.

- Flor...

- agradeço a oportunidade, mas não tem como eu ficar no mesmo ambiente que aquele homem.

Comecei a sair da sala, mas Savio me segura e fala triste:

- espera, não se demita, vai perder todos os seus direitos, vou falar com o RH e dizer que demitimos você, assim não perde nada.

Fico tocada por sua ajuda, agradeço e começo a sair daquela empresa para nunca mais voltar.

Quando chego no estacionamento, Silvana está parada em frente à minha moto, paro de chofre e mágoa transparece no meu rosto, ela se aproxima incerta. Então segura minha mão e diz apreensiva:

- sua mão am..Flower.

Dou uma olhada para minha mão, vejo que está inchada e manchada de sangue, retiro do seu agarre e limpo com nojo na calça jeans, não queria nada de Pedro:

- Flower, nós temos que conversar, por favor. O que aquele idiota te disse? Sei que não o agrediria por nada, e saiba que não tenho nada a ver com a palhaçada dos charutos!

- me disse a verdade Silvana, que te comeu tão bem que plantou uma sementinha em você.

Silvana dá um passo para trás e mais uma vez vejo a dor que causei nela com minha língua ferina, dessa vez me sinto culpada. Eu a amo e estava me matando faze-la sofrer com minhas palavras. Desvio o olhar e falo cansada:

- chega disso, não quero mais te magoar.

A voz dela sai tremendo e gaguejando:

- o que.. que você quer dizer?

- não quero mais nada com você Silvana, não consigo suportar que esteja grávida dele! Me recuso a conviver com aquele homem e se o preço que tenho que pagar e não te ver mais, eu pago.

Ela se debulha em lágrimas e não tenta me impedir quando monto na minha moto, mas antes de sair, ela fala desesperada:

- eu te amo Flower, mas não vou mais te fazer sofrer.

Meus olhos enche-se de água e sinto meu peito doer fisicamente, mas apenas acelero a moto e saio deixando a mulher da minha vida para trás.

 

Fim do capítulo


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Comentários para 19 - Décimo Nono Capítulo:
Dudafalanacara
Dudafalanacara

Em: 15/02/2024

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Dudafalanacara
Dudafalanacara

Em: 15/02/2024

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Lea
Lea

Em: 04/07/2022

Estava faltando esse soco,bem dado,bem certeiro.

Apoio a Flower,por experiência própria.

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Luhemi
Luhemi

Em: 07/07/2018

No Review

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perolams
perolams

Em: 11/06/2018

Soco merecido, gelo merecido. Fico me perguntando como as coisas se resolverão entre essas duas.


Resposta do autor:

Ola,

 

O soco ate eu gostaria de dar..hahahaha

 

E para saber o que vai acontecer...continue lendo ;)

Abraços

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Fabiola Ramos
Fabiola Ramos

Em: 10/06/2018

Não era para menos aceitar uma situação dessa não é nada fácil.


Resposta do autor:

Ola,

 Sim..o baque foi grande

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