Décimo Segundo Capítulo
Chegamos como sempre, juntas no trabalho, só que dessa vez foi muito mais prazeroso já que Silvana ficou me bolinando todo o caminho. Assim que pisamos no pátio da empresa, Pedro vem nos cumprimentar, deu um bom dia distante a mim e um selinho em Silvana. Que não se furtou. Tentei me lembrar da promessa que tinha feito, daria o tempo necessário. Apenas torcia para que não demorasse, se antes já era difícil vê-la com ele, agora estava insuportável.
Deixei os dois e fui para minha sala começar meu dia, fiz uma consulta para o pessoal do escritório que estava com problemas no e-mail e quando voltei para minha sala, uma surpresa agradável me esperava. Um chocolate gelado e um bagle, sabia que tinha sido um mimo dela, sorri feito uma idiota.
Enquanto desfrutava do meu café da manhã tardio, Alex me mandava uma mensagem perguntando como fora a conversa. Contei, pude sentir mesmo através das palavras que minha amiga estava preocupada, mas estava apaixonada e otimista.
Estava distraída que só notei Silvana depois que a ouvi fechar a porta, estava com uma expressão de desejo e safadeza que me deixou molhada quase instantaneamente, não disse nada e veio para cima de mim.
Enlaçou meu pescoço, enrolou os dedos quase agressivamente na minha nuca e me arrastou para sua boca deliciosa.
Nossas línguas digladiaram-se, o beijo reverberou por todo meu corpo, fazendo meu sex* pulsar. Segurei sua bunda forte, ela soltou um gemido dentro do beijo, depois me fez sentar na cadeira e sentou-se sobre mim com um joelho de cada lado do meu colo. Tudo isso sem desgrudar nossas bocas, suas mãos desceram até e minha cintura e voltaram arrastando minha camisa até quase tira-la, para ter acesso aos meus seios e aperta-los, meu gemido foi engolido por aquela boca vermelha.
Finalmente o fôlego nos abandonou, mas Silvana parecia possuída por algo, arrastou a boca pelo meu pescoço, beijando e lambendo cada lugar que seus lábios alcançava, mordeu o lóbulo da minha orelha, e suas mãos saíram dos meus seios, se arrastaram pelo meu abdômen causando arrepios em todo o meu corpo:
- você e gostosa demais , Flower.
- Sil, espera ...
Aquilo estava ótimo, mas estava no nosso ambiente de trabalho.
Seus olhos vem para os meus, ela morde sedutoramente o lábio inferior e diz:
- tranquei a porta, vem...vamos viver perigosamente.
Seu próximo gesto me deixa louca, arranca a própria blusa, seus seios pularam soltos na altura da minha boca. Sem delongas , abocanhei-os , ela enfia as mãos por dentro do meus cabelos , se curvou para trás me dando mais espaço para ch*pa-los. Gem*mos juntas.
Castiguei seu mamilo, ch*pando, mordendo , lambendo. Silvana começou a rebol*r lentamente no meu colo, friccionando nossos sex*s por cima das roupas, sem aguentar mais a levantei e impaciente tirei sua calça e desci sua calcinha, arranquei minha própria blusa e a beijei novamente na boca.
A subi na mesa derrubando vários papeis e me enfiei entre suas pernas. Minhas mãos inquietas passeavam por todo seu corpo, até seu sex* encharcado, ao que exclamei:
- puta que o pariu, como você está molhada!
Sem fôlego ela responde:
- e só por você que fico assim, Flower.
Esfreguei seus clit*ris por um tempo, mas queria sentir o gosto dela, arrastei minha cadeira e me sentei novamente a deixando na altura certa. Sempre a encarando nos olhos, abrir suas pernas a expondo para mim, mergulhei com tudo nela, o primeiro toque, mais uma vez gem*mos juntas, Silvana se apoio nas mãos e começou a foder minha boca. Segurei seu quadril e a ajudei, o som da sua bunda friccionando na mesa, o som da minha língua a invadindo, suas pernas sobre meu ombros ainda de salto, tudo estava me levando ao ápice.
Silvana puxa meus cabelos a trazendo mais para si, como se quisesse me ter completamente dentro dela, joga o pescoço para trás e tenta não fazer barulho. Sinto sua vagin* começando a contrair e ficar mais molhada.
E eu não perdia uma gota, adorava seu sabor.
Ela fecha as pernas sobre meu pescoço quase me sufocando e goz* deliciosamente. Seu corpo relaxado desaba sobre a mesa, nossas respirações ofegantes e o único som agora.
Limpo meu rosto em minha camisa e me levantando, pego as peças de roupas daquela mulher enlouquecedora. Enquanto ela coloca a blusa, ajudo com a sua calcinha, aproveito o movimento e dou uma roçada no seu sex* ainda sensível, ela dá um pulinho na mesa e me brinda com um sorriso devasso, ao qual respondo:
- não faz assim Sil, serei obrigada a tira-la de novo. - dou uma olhada no relógio do computador e continuo- e temos que almoçar ainda.
Ela me dá uma chave de coxa me puxando para si, diz safada no meu ouvido:
- pensei que já tinha comido.
Dou uma mordida, mas sem deixar marca, no seu pescoço e digo no mesmo tom:
- e que comida maravilhosa.
Sua mão desce até o meio da minhas pernas e gemo, porque estou extremamente excitada:
- mas eu ainda não.
Queria muito ser comida por aquela mulher, mas realmente se demorasse mais iriamos começar a causar desconfiança, puxo sua mão beijando docemente sua palma, depois sua boca, ao finalizar nosso encontro de lábios, pego sua calça e ajudo a colocar e digo:
- pode ter certeza, que nosso jantar vai ser foda.
Estava totalmente focada nela, por isso não perdi quando ela abaixou os olhos ligeiramente, fugindo do meu olhar. Se afastou devagar e tentou ajeitar seus cachos rebeldes.
- o que?
Digo com a postura na defensiva, ela hesita mais me olha:
- Pedro me pediu para ir jantar na casa da mãe dele hoje, e o aniversário dela, e eles vão fazer uma pequena comemoração.
Pude sentir toda minha libido sair voando pela janela e meu coração se confranger, passei as mãos no meus cabelos e depois arrastei pelo rosto, coloquei minha máscara de indiferença que é tão inerente a minha personalidade, com a voz no mesmo tom:
- tudo bem.
Comecei a me afastar da mesa pelo outro lado, longe dela, e vou até a porta. Mas antes de abri-la, Silvana me segurou pelo braço, paro o movimento, mas não a fito. Seus dedos me acarinha, me causando o inevitável arrepio:
- por favor Flower, não fica brava, prometo que vou resolver essa situação.
Apenas assinto com a cabeça, ficamos as duas naquela posição por um tempo, observo pelo canto dos olhos que Silvana continua me encarando, sua testa enrugada de preocupação. Depois ela dá um longo suspiro e me abraça, meus braços traidores não se contém e a abraça de volta. Seu rosto se esconde na curva do meu pescoço e de lá ela diz mais uma vez:
- vou resolver.
Beijo seus cabelos e a deixo ir.
Desejei naquelas horas, ter o vício da nicotina, só assim talvez minha ansiedade acalmasse. Fui tentar dormir, mas a tarde que passamos na minha sala não me deixava, eu que sempre fui extremamente séria no meu trabalho, transei com ela enquanto as pessoas estavam logo ali, pior Pedro também.
E mesmo indo contra meu modo de ser, não me arrependia. Foi perigosamente excitante, nunca poderia imaginar que Silvana era aquele furacão. Minha mente foi para onde ela estava e se ele também a fazia gem*r como eu. Senti as lágrimas queimarem meus olhos e logo rolarem pela minha face, consegui dormir de forma inquieta.
Acordei com um corpo quente se encostando as minhas costas, ela segurou minha cintura e beijou minha nuca, me arrepiando. Não me virei. Minha voz saiu ríspida quando perguntei:
- você transou com ele?
Ouvi o suspiro de Silvana, ela me solta, viro minha cabeça, ela está deitada com as mãos sobre a barriga e olha o teto.
Ficamos nesse silêncio ensurdecedor.
Até que vejo as lágrimas delas escorrem pela lateral do rosto, me sinto mal. Não tenho direito de cobra-la, sabia onde estava me metendo. Me viro totalmente e a abraço me preparando para pedir desculpa, mas ela se vira me encarando nos olhos:
- não deixo ninguém me tocar além de você.
Ela desenha meu rosto com dedos e continua, na sua voz a dor:
- Sei que o que estamos fazendo é errado, ele não merece ser engado. Hoje foi tão difícil, estava com ele, mas só pensava em você, no quanto aquilo te magoava, no quanto aquilo nos magoava...
Não deixei ela falar mais nada, apenas a beijei, senti o gosto do sal da suas lágrimas:
- me desculpa Sil, sei que essa situação é uma merd*.
- você não precisa se desculpar, não aguento mais isso.
- o que quer dizer?
Por um segundo pensei que ela terminaria, seja lá o que tivéssemos, mas me beija novamente e diz depois resoluta:
- vou terminar com ele e não vai passar dessa semana.
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:
ik felix
Em: 03/06/2018
Cara autora,
Estou amando a sua história e irei acompanhá-la!
Que bom que a Silvana quer viver esse amor com a Flor e vai terminar esse lance com o Pedro. Abraço!
Resposta do autor:
ola,
obrigada ... fico feliz que minha estória esteja agradando!
abrços!
[Faça o login para poder comentar]
Elizaross
Em: 03/06/2018
Sei silvana.. me engaba que gosto.. vc vai enrolar o dois ...
Tadinha ta Flower tá entregue de corpo e alma... Ve-la sofrer vai doer mto.
Resposta do autor:
Ola,
Vou bancar a advogada do diabo aqui..
Mas entedo a confusão da Sil, acredito da dificuldade de terminar um relacionamento. Mesmo estando afim de outra pessoa...
Mas vamos ver o que ela vai aprontar..
Fiquei feliz com seu coment
Abrço
[Faça o login para poder comentar]
Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:
[Faça o login para poder comentar]