Oláaaaaa, bora ver se a Sandra está viva. Cruzem os dedos.
32- Tentando sobreviver
Quando já consigo enxergar seus sapatos, ouço gritos e a pessoa sai correndo.
- Professora! Professora! Calma! Meu Deus. Segure firme. Vou chamar a ambulância.
Só ouvi isso e não consegui ficar mais acordada. Me senti mergulhando na escuridão. Acordei ouvindo alguém falar e chorar. Era a voz da Marina.
- Sandra, meu amor, abre os olhos, agüente firme.
- Saia senhora vamos levá-la para a sala de cirurgia agora, cada segundo é crucial.
- Te amo Sandra - Apaguei de novo.
Ah que luz forte, que dor na cabeça, no corpo todo, onde estou? O que ta acontecendo? Ouço vozes cada vez mais perto, parece que falam de mim ou comigo, ta tudo tão confuso.
- Ela acordou. E está confusa. É normal. Tenham calma, quero só uma pessoa agora aqui com ela. Os outros, por favor, esperem lá fora. Senhora, me ouve? Pisque os olhos.
Até piscar ta difícil, dói. Mas consigo piscar pro homem de branco. Ele novamente me coloca aquele aparelho no peito e fala que estou bem, que vai autorizar retirarem a sonda e liberarem a água. Estou mesmo morrendo de sede. O médico sai. Consigo mover minha cabeça pra esquerda e vejo minha mãe.
- Oi minha filha. Como está se sentindo? Graças aos céus você ta viva e de volta. Não tente falar, fique quieta, vou lhe dar água.
Assim ela fez, com muito esforço, consegui engoli uns goles daquele manjar dos deuses: água. Com a garganta hidratada, consegui balbuciar algumas palavras.
- Mãeeee, quanto tempo estou aqui? Pegaram quem atirou em mim? Por quê? Cadê a Marina?
- Calma, minha filha, não se altere. A Marina estava a pouco aqui e a sua amiga Helen também, mas o médico pediu pra ficar só uma de nós. Não sabemos quem foi. Mas foi por pouco que você - e minha mãe começa a chorar- não morreu.
Fiquei pensativa, foi ele. Sei que foi ele, aqueles sapatos que vi antes de desmaiar, são deles. Maldito. Fomos ingênuas pensando que ele estivesse se conformado e nos deixado em paz. Mas to viva e ele não perde por esperar. Marina. Penso nela, começo a sorrir e caio num sono sem sonhos.
- Oi Helen.
- Oi dorminhoca. Não basta ter passado quase dois meses dormindo? Levanta e bora pra balada, kkkkkk.
- Louca. Dois meses? Nossa!! Sério isso?
- É mana, não foi fácil, se o tiro pega mais em cima, afffz, gosto nem de pensar.
- Sou fácil não. Sou teimosa, cadê a Marina, tanta saudades.
- Ela ainda não veio aqui hoje, ela entrou ontem à noite pra te ver, depois que você saiu do coma, mas você já estava dormindo de novo, os remédios te deixam bem sonolenta, o médico nos explicou, mas você ta fora de perigo e em franca recuperação.
- Graças. Helen, eu sei que foi o João Carlos que atirou em mim, eu vi os sapatos dele, antes de desmaiar. Preciso contar pra polícia. Preciso ver a Marina, pedi pra ela se cuidar. Liga pra ela, por favor. Cadê meu celular?
- Tá com sua mãe, muita gente ligando pra saber de você e ela fica dando notícia suas. Tem certeza que foi ele, Sandra? Sem provas vai ser difícil pegar esse pilantra. Tá, deixa eu ligar pra ela. Hum... ta fora área. Vou tentar de novo. Continua dando fora de área. Talvez esteja descarregado. Mas ela deve está logo aqui. Ela não tem saído deste hospital. Tadinha, notei que ela perdeu peso. Ela te ama muito e a sapeca da Manu, também. A Marina conseguiu que ela te visse por um pouco tempo, porque você sabe que não permitem crianças.
Os dias foram passando e nada da Marina aparecer. Depois de sete dias, o médico me deu alta, sair na cadeira de rodas e mamãe me levou pra casa dela. Ainda ia demorar um pouco eu ter minha vida de volta. Meus filhos estavam me esperando, quantas saudades, meus amigos mais íntimos, meus irmãos, todos felizes e me dando as boas vindas. Só falava minhas princesas. Pedi pra Helen ir à casa da Marina e no trabalho, eu já estava desesperada sem saber dela. Porque ela desapareceu depois que eu voltei do coma? Peguei meu celular, pra conferir mensagens e meu coração dispara, há um sms de um número desconhecido, de uns dois dias atrás. Abro a mensagem e caio num choro alto e sentido: Me perdoa, Sandra. Não dá mais, melhor ficarmos por aqui. Me esqueça, pois eu vou te esquecer. Não faça nada com o JC, não o acuse. É melhor. Pense na sua família, nos seus filhos. Esperei você ficar bem pra poder parti. Não nos procure. Estamos bem. Fique bem.
Minha mãe correu, me amparando e perguntando o que havia acontecido, meu celular jazia no chão frio, como estava frio e sem vida meu coração.
Fim do capítulo
Um capítulo curto como o meu tempo. Comentem. Bjs
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flawer
Em: 01/06/2018
Genteeee...
Rapaz, vc tá demais ( bicuda aqui) é sério q vc quase mata a pró delicia e qdo ela se recupera vc dá outro tiro no peito da mulher, sua MALVADA, CRUELA duma figa?!
Tá certo isso, autora?!
Tu deixa de presepada! Junta o casal de novo senão vai tomar uns cascudos, viu?!
Beijinhos e n demoraaaa! Humpffff
Resposta do autor:
Olha quem fala, a rainha da crueldade, coitada da madu e da eloise . Tô sem tempo pra escrever. Mas vou dar um jeito. Obrigada por comentar. Bjs
nany cristina
Em: 27/05/2018
querida autora voçe ta querendo me matar do coração poe favor não faz a sandra e a marina sofre muito bjbjbj
Resposta do autor:
Tem mais emoções. Bjs
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Thaci
Em: 26/05/2018
Boa noite,autora!
Como a Marina,ela caiu nas ameaças do JC. E agora o que a Sandra vai fazer? Será que ela vai conseguir provar que foi esse infeliz que tentou matá-la? Aguardando cenas do próximo capítulo. Nota mil. Tenha um bom FDS.
Resposta do autor:
Será q vamos saber o que realmente aconteceu? Acompanhe. Obrigada pelo comentário. Bhs
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