Músicas do cap:
P!nk – Try https://www.youtube.com/watch?v=ivPEKaBHjYA
Silva – Beija eu https://www.youtube.com/watch?v=w1AM9ciUyws
Capítulo 21 - Carolina / Clara: Mudando?!
Carolina
– Eu quero resultados. Estou cansada de esperar! Disse a você que precisava disso com urgência.
– Calma! Já lhe disse que logo terei o que precisa.
– Não me venha com desculpas. Já faz uma semana que estou esperando, e nada!
– Eu não sou seu empregado. Não tenho obrigação nenhuma de fazer o que me pede e, quando pede.
– Virou homem, foi? – perguntei sarcástica – Não se esqueça que me deve um favor. Favor esse, que custaria o seu cargo, quiçá sua carreira.
– Não me ameace...
– Ou o que, hein? Não esqueça que apenas com um telefonema eu posso acabar com a sua vida Gabriel. Faça o que eu mandei. Quero isso para hoje, sem falta. Tem até as 15h para me entregar, caso contrário, sabe o que farei.
– Você não seria capaz.
– Não me teste! Ao contrário de você, não lhe devo nada! Passar bem.
Desliguei o telefone no exato momento em que a porta do escritório foi aberta. Era só o que me faltava, o Antenor viaja e esse fedelho chega para atazanar o meu juízo. Ele que não se meta em minha vida, ou então, mostrarei quem manda aqui.
– Cadê meu pai? – jogou a mochila na poltrona, e o casaco no sofá ao lado.
– Recolha os seus cacarecos, e se retire!
– Te fiz uma pergunta, primeira dama! Onde se encontra o ilustríssimo prefeito dessa cidade?
Lhe dirigi um olhar irritado: – Não sou babá dele. Logo, não faço a menor ideia de onde esteja. Agora, saia daqui.
– Tá nervosinha, Cal?! Tenho certeza – se jogou no sofá – que não deixaria meu pai dar um passo, sem saber para onde ele foi.
– Garoto. Saia daqui.
– Não quero, estou cansado. E resolvi que vou ficar aqui. Liga o ar, tá meio quente aqui dentro, um cheiro estranho no ar. Só não consigo decifrar se é de galinha ou, cachorra.
– Saia daqui seu bastardo – atirei um cinzeiro que estava por ali na sua direção, sorte dele que não pegou. Já estava irritada e gritei um dos seguranças: – Matias.
Alguns minutos depois ele abriu a porta: – Pois não, senhora!
– Tire esse infeliz daqui. Tranca no quarto, manda embora, sei lá. Só não quero cruzar com ele aqui dentro.
– Me solte, de onde você saiu? Não te conheço. Ordeno que me solte agora!
Matias o segurava pela gola da camisa, em vão o Luiz se debatia, tentando desfazer o contato e gritando que nem mulherzinha.
– Leva daqui, joga no quarto e tranca. Ou quer voltar para a capital?
– Você não tem esse direito, me solta. Eu vou te matar, sua víbora.
Gargalhei: – Você não mata nem uma mosca, quanto mais! Pode levar Matias, trancado ele vai aprender a me respeitar.
– Vadia – cuspiu nos meus pés.
Dei dois passos em sua direção e lhe dei uma bofetada, ele ficou irado e por muito pouco não conseguiu desfazer o contato com o Matias.
– Leva!
Mesmo com a porta do escritório fechada ainda consegui escutar os gritos dele. Aquele garoto já tinha me irritado por muito tempo, talvez uns dias trancado no quarto façam ele aprender quem manda aqui dentro.
– Senhora, pela barulheira, o garoto quebrou o quarto inteiro.
– Deixa ele lá!
– A senhora não vai lá?
– Não.
– Mas...
– Mas, nada! Você tem serviço a fazer. Quero que pegue uma documentação na delegacia, o delegado já sabe do que se trata. Certifique-se de que ninguém saiba onde está indo. E não quero você de papo com os outros empregados, como disse antes, deve e se reportará somente a mim. Evite fofocas com o restante da criadagem, e quero você sempre por perto.
– Pode deixar! Com licença.
O final de semana passou e eu mandei o fedelho de volta para a capital, não sem antes conversar com ele a respeito de que o seu papaizinho não deveria saber de nada do que tinha acontecido ali. Fiz questão de mandar o Matias leva-lo até lá, só para garantir que ele não esqueceria nada do que combinamos.
Depois desse pequeno infortúnio com o Luiz, enfim conseguir tempo para examinar o pequeno dossiê que o Gabriel havia “levantado” sobre Alex e Clara. Até que o cara não é um morto de fome como imaginei, afinal, tem uma boa formação, tinha um bom emprego, mas andou se metendo com umas coisas e tá sem grana, devendo até o que não tem.
Será um ótimo “aliado”, oferecendo uma boa quantia ele me servirá e muito para tirar a infeliz da Clara do meu caminho. Agora já posso ter uma nova conversa com ele, a Cassandra foi mais rápida que o paspalho do Gabriel. E como eu esperava, o bebê da sem graça, é mesmo dele, não existe nada que acuse o contrário. Consegui marcar um encontro com ele no final da próxima semana.
O tão esperado dia chegou, assim que cheguei ao restaurante o avistei. O deixei ciente de tudo o que eu sabia sobre ele. Ofereci uma quantia razoável e informei que o filho da sonsa é mesmo dele, apesar dele ter insistido muito, não podia revelar minhas fontes.
– Não vou oferecer nem um centavo a mais. É pegar, ou largar. Você decide.
– Mas isso é miséria. Não vou aceitar.
– É melhor você aceitar. Ou então, vai continuar na merd* que está.
– Quem você pensa que é, para falar assim comigo?
– Não seja ridículo. Não finja um caráter que não tem. Sei muito bem como torrou o seu pequeno pé de meia.
Engoliu a seco e perguntou de forma ponderada: – O que quer dizer?
– Simples! Que você é um viciado em pôquer, e enquanto a idiota da Clara arcava com as despesas do casamento, você torrava uma grana em jogos. Fingindo estar investindo no futuro de vocês.
– Como sabe disso?
Levantou irritado, e meu segurança deu um passo a frente, fiz sinal com a mão para que parasse onde estava e me encostei na cadeira, dizendo calmamente:
– Cuidado, não devemos chamar a atenção para nós. Sente, – disse entre dentes – contente-se apenas em saber que eu sei do seu passado sujo.
– Não ouse...
– Abaixe o tom de voz. Não sou os idiotas que costuma iludir, fingindo ainda ter posses e amizades influentes. Sei muito bem que está morando em uma pocilga, e que seu pai cortou relações com você. Logo, precisa de mim para conseguir sobreviver e reconquistar a mãe do seu filho, ou melhor, filha!
– Não brinque comigo. Ou não responderei por mim.
– Não tenho tempo para brincadeiras! Aguarde as minhas ordens, e faça apenas o que eu mandar, nada mais que isso.
– Você não manda em mim.
Sorri: – Preciso ir, aguarde as minhas instruções.
Que homem idiota, acha mesmo que tem como não me obedecer, e pior, que manda em mim. Se ele soubesse do que eu sei, não estaria dessa forma.
Um mês se passou, e enfim a Clara aceitou um convite do idiota para um café, a ideia era que fosse um jantar, mas, nem isso ele conseguiu. Acompanhei de longe o encontro, e percebi que a Clara estava arredia e desconfortável. Ao se despedir dele, que nem sequer pensou em acompanha-la até em casa, ela tomou um taxi, algo me disse que deveria “acompanha-la” e assim o fiz. Qual não foi a minha surpresa ao vê-la tomar um caminho diferente da sua casa e quando o taxi parou cerca de uma hora depois no seu destino, Agnes a recebeu e a acolheu em um abraço.
Minha vontade era tira-la dali, e gritar que aquela mulher era minha. Mas me controlei, não podia me mostrar naquele momento e muito menos forçar uma aproximação. Essas duas não perdem por esperar. Agnes será minha, custe o que custar.
Clara
– Qual a necessidade desse sermão todo?
– Vi aquele canalha te cercando, e não foi apenas uma vez.
– Qual o problema? – perguntei irritada – Não tenho culpa se você não sabe ser educada com as pessoas que te cercam.
– Para de besteira. Se ouça, por favor. Quem deu um passa fora no Alex foi você. E agora que descobriu a gravidez vai querer voltar, é isso mesmo? Eu te desconheço, Clara!
– Quem disse que quero voltar com ele? – estávamos falando de coisas totalmente diferentes, e só agora tinha me dado conta.
– Ninguém disse, eu vi vocês juntos no restaurante ontem. E ele era só sorrisos para você.
– Lívia, por favor! Aqui não é hora, e muito menos lugar para termos essa conversa.
– Onde conversaremos? Você sempre foge. Acorda, aquele homem não te merece. Ele mandou você abortar, ou não lembra mais disso também?
– Por favor, me dê licença.
Apontei para a porta, que ela saiu batendo depois de dizer: – Será como você quiser.
Nem lembro mais por quantas vezes tivemos discussões desse tipo nos últimos meses. Como já disse antes, a Liu nunca suportou o Alex. E depois dos últimos acontecimentos, vocês devem imaginar o que ela anda pensando sobre ele.
Sei que vocês, assim como eu, devem ter achado uma tremenda loucura eu ter ido procura-lo. Mas sabem, eu precisei fazer aquilo. Foi como o fechamento de um ciclo, eu precisava passar por aquilo. E só ali, naquele momento, eu percebi que tinha feito tudo e mais um pouco para que ele aceitasse o meu filho. E mesmo assim, ele insistiu em não aceitar. Quebrei a cara com ele várias vezes, mas, não me arrependo de tê-lo feito. Afinal, se não tivesse feito o que fiz, não saberia o quão desprezível o homem que jurei amar por anos tinha se tornado.
Minha vida deu uma pequena reviravolta a mais ou menos um mês! Eu estou apaixonada, diria que já estou amando, mas é meio cedo para isso. Vocês devem estar confusos quanto a isso, vou tentar explicar.
– Clara, sua reunião, estão te aguardando.
– Estou indo! Obrigada, Lídia.
Desculpem, mas nossa conversa vai precisar esperar. Assim que der, eu volto, rs.
–Hum! Que abraço bom. – me virei em seus braços, dizendo: – Achei que já estivesse em casa.
– Queria muito, mas o nosso chefe pediu para que eu ficasse mais um pouco. E também não sairia sem falar com vocês – alisou minha barriga. – Ainda mais hoje – me deu um selinho.
– Você tá me acostumando muito mal. Dessa forma eu não vou querer nunca mais sair dos seus braços – sorri beijando seus lábios.
– Que bom que te achei aqui ainda. – me desvencilhei rapidamente dela, passei a mão no cabelo e prendi o riso. Por sorte, ao abrir a porta a Liu não nos viu abraçadas. Ela estava entretida com o celular e não nos viu abraçadas ao entrar. Colocou o documento na mesa e disse seca: – Precisamos da sua assinatura para ontem.
– Você não vai a reunião? – pausei o que fazia, e a encarei.
– Vou. Mas antes preciso enviar esse documento. Poderia adiantar, por favor.
– Você tá bem? – Agnes que estava quieta até o momento, perguntou.
– Estou ótima. Clara, adianta, – apontou para o documento – por favor.
– Pronto, aqui está. – ela saiu sem nem se despedir.
– O que deu nela? – perguntou me abraçando. – Nunca a vi desse jeito.
– Ela tá nervosinha, encasquetou que eu estou dando espaço ao Alex. Pelo o que entendi, ela nos viu “juntos” no restaurante naquele dia antes de você chegar. E ontem também.
– Ela tá preocupada, linda. Será que tá achando que você quer voltar com ele?
– Bem provável. A Liu sempre teve o pé atrás com ele. E ao me ver “sentada” lá com ele, deve ter achado que eu estava lá só por isso. Culpa sua – mordisquei seus lábios.
– Não fiz nada. Sou inocente.
– Sei da sua inocência. Sua amiga tá de olho, logo ela descobre o que a senhorita anda aprontando.
– Não fiz nada. Ou melhor, fui seduzida pela senhorita.
– Olha que cara de pau. Eu que te seduzi? Essa é muito nova para mim.
– Quem me beijou? Quer dizer, quem me agarrou e me beijou, né. Eu uma pobre mulher indefesa.
Aos risos dei dois tapinhas em seus ombros. Ela me segurou em seus braços e me beijou, poderia ficar ali por horas. Mas o dever estava me chamando, e ela pensou o mesmo que eu. Finalizou o beijo com alguns selinhos, dizendo:
– Você tem uma reunião. Não quero te atrasar. Vim apenas deixar a chave do carro contigo, não sei que horas vai sair. E não quero você e a nossa princesa, sozinhas embaixo dessa chuva.
– Você é muito fofa. E posso saber como vai para casa?
– De carona com a Ki, ela vai passar aqui daqui a pouco, vai pegar algumas coisas dela que ficaram lá em casa.
– Entendi. Mas ainda te vejo hoje?
– Claro, você acha mesmo que eu ia perder a companhia das mulheres mais lindas da cidade, nessa noite fria? Nem pensar. Agora, vamos.
Ela estava saindo quando puxei seu braço, dizendo: – Precisamos conversar, não está certo a gente ficar namorando assim, parecendo duas adolescentes.
– Pronto, conversaremos mais tarde. Boa sorte na sua reunião, qualquer coisa me liga.
Nos despedimos rapidamente, e seguimos lados diferentes ao sair do corredor. Inspirei fundo e entrei na sala de reunião, meu pensamento estava com ela.
Fim do capítulo
Olá, meninas!
Um excelente fds, e obrigada pela companhia.
Bjs
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Tekaxaviers
Em: 24/05/2018
É algo aconteceu e não vi, mais apartir de agora vou prestar mais atenção.
Vamos lá ta ficando bom.
Resposta do autor:
Oiie!
Um segundo mais rápdio, e vc teria visto o que houve, rsrsrs, brincadeira.
Acho que já se encontrou ai, mas vamos lá.
Até mais querida, bjs.
mtereza
Em: 20/05/2018
Acho que perdir alguma coisa como isso aconteceu em que capítulo fiquei confusa agora viu apesar de ter amado a novidade das duas todas apaxonadinhas rsrsr volte logo para explicar isso viu
Resposta do autor:
Oiiie, Tereza!
Voltei! Clara se apressou ai, mas já já elas contam como tudo aconteceu, tá bom!
Estão fofinhas juntas, né!
Se cuida querida, bjs.
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Lili
Em: 19/05/2018
Liliane volta aqui por gentileza.
Onde, como e quando.
Cara Liliane Porto, prepare para.pagar a aposta, sabe muito bem que estou certa né.
Resposta do autor:
Oiiie, xará!
Olha eu aqui, voltei! E quero deixar claro, que eu não tive culpa (só um pouquinho, kkkkk) de nada.
Já já elas contam pra gente como tudo aconteceu!
Vou perder essa aposta, sério? Poxa, tudo bem, sou uma pessoa legal. Mas, não acabou ainda, vamos ver no que vai dar.
Se cuida querida, bjs.
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dannivaladares
Em: 19/05/2018
Senti um sotaque de baiana rsrsrs...
Resposta do autor:
Boa tarde, Danni!
Oxente, esse ai me acompanha sempre, companheiro fiel... rsrs.
Se cuida querida, bjs.
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sonhadora
Em: 19/05/2018
Olha a Clara! Nossa que diferença! Já pode mandar essa Carolina pra Marte viu. Tenho certeza que ela vai ser bem aproveitada por lá...
Beijos de Luz!
Resposta do autor:
Boa tarde, Sonhadora!
Clarinha mostrando para o que veio, e mexendo com a ansiedade da mulherada, rsrs.
Bom, Carolina em Marte, vai ser expulsa também, é bom que as meninas abram os olhos com ela, afinal, essa daí já saiu da casinha faz tempo.
Se cuida querida, bjs.
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Mille
Em: 19/05/2018
Oi Lili
As duas estão namorando e aonde foi que tudo iniciou garota.
Estamos doida para saber disso viu.
Bjus e até o próximo capítulo
Resposta do autor:
Boa tarde, Mille!
Menina, essas duas me aprontam cada uma viu.
Mas hoje elas contam como tudo aconteceu.
Se cuida querida, bjs.
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SaraSouza
Em: 19/05/2018
Como assim namorando???????
Qto tempo eu dormir e pedir tudo kkkk
Autora, volta aqui e explica tudooo bjs
Resposta do autor:
Boa tarde, Sara!
Pois é, parece que estão "namorando" mesmo.
Bom, você não dormiu, rsrs. Elas que contaram as coisas pela metade.
Olha eu aqui, já já elas contam como tudo aconteceu.
Se cuida querida, bjs.
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Baiana
Em: 19/05/2018
Oxente! Como assim? Em que parte da história elas se acertaram, começaram a namorar e que eu perdi?
Resposta do autor:
Boa tarde, Baiana!
Pareceu um passe de mágica, né! Essas duas aprontam cada uma.
Logo mais elas contam como tudo aconteceu, tá!
Se cuida querida, bjs.
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