Divã por PerolaNegra
Não pense duas vezes antes de agir
Eu estava em um frenesi inexplicável. Eu já imaginava que a boca dela teria um gosto bom, mas agora assim, na prática, eu posso sentir muito bem minha calcinha se enxarcando só de sentir a língua dela ch*pando a minha com ardor. De início ela não fez um movimento sequer, mas depois de alguns segundos parecia ter realmente se dado conta do que estava acontecendo.
- Camila, isso não é correto!
E gem*u quando sentiu minha boca na curva quente do seu pescoço.
- O quê que não é ceorreto heim, Dra Rayssa?
Ela gem*u outra vez quando sentiu minha mão apertar de leve seu seio esquerdo enquanto a outra procurava apertar sua cintura de encontro a minha, querendo quase nos fundir.
Ela deve ter esquecido qualquer resistência, pois senti suas mãos acariciar minhas costas, os dedos longos com unhas bem feitas, se enrolar em meus cabelos.
Eu não parava de beijar aquela mulher. Nesse momento eu estava desejando fortemente ser Shiva, a deusa indiana que possui 8 braços, porque os meus dois não estão dando conta de explorar aquele corpo. Ela era toda deliciosa, apertei seus braços, suas costas, quase me derreti quando apertei aquela bunda. Um espetáculo.
E eu mal estava acreditando que aquilo era verdade, até que um gemido, mais outro e mais outro, confirmaram o fato.
Puxei a blusa de seda que ela usava por baixo da calça social preta, no intuito de tirá-la, quando senti suas mãos apressadas, me ajudando ao desabotoar a calça e ela mesma puxar a própria camisa. Ela não parava de me beijar.
Nos separamos rapidamente apenas para que eu pudesse enfim tirar a camisa dela em definitivo.
Ela usava sutiã branco, que sobre seu tom de pele moreno, estava perfeito.
Admirei seu busto seminu por alguns segundos até que uma de minhas mãos seguiram para abrir o fecho traseiro da peça e revelar o par de seios mais maravilhosos que eu já havia visto até então.
Senti uma contração involuntária estremecer meu corpo. Rayssa estava visivelmente transtornada, mas em seus olhos havia tanto ou mais desejo que nos meus.
Dei um último beijo em sua boca antes de ir me deliciar naqueles dois belos montes com mamilos escuros completamente eriçados.
Assim que sentiu minha língua, Rayssa gem*u e me arranhou forte nas costas. Aquilo só serviu de incentivo. Eu ch*pei com vontade seus seios, beijava eles por inteiro e depois voltava a sugar os mamilos duros.
Rayssa gemia e rebol*va. Era difícil me controlar diante daquilo tudo. Eu ainda estava completamente vestida e estava prestes a goz*r.
Percebi o desespero da mulher. Ela não sabia se gemia, se rebol*va, se me arranhava ou puxava meus cabelos.
Foi um super sacrifício parar de dar atenção aos seios dela. Mas o fiz. Peguei Rayssa pelas mãos. Estávamos encostadas na porta por onde eu deveria ter saído a algum tempo atrás, mas não o fiz.
Guiei ela até o sofá. Eu adorava aquele sofá e seus travesseiros coloridos, mas naquele momento a única coisa que eu consegui fazer foi lança todos ao chão.
Rayssa nada falava. Parecia anestesiada. Com uma delicadeza misturada com um tesão que eu mal sabia descrever, terminei de despir a mulher e quase que imediatamente tirei minhas próprias vestes. Rayssa me encarava. Fiquei sem graça inicialmente, mas depois senti meu desejo aumentar a medida que o olhar curioso e guloso de Rayssa percorria meu corpo.
Ela também me desejava.
Nos unimos em um beijo quente, com nossos corpos querendo se fundir um ao outro, desesperadas pelo contato maior.
Deitei Rayssa no sofá e deitei meu corpo por cima dela. Nos beijamos e nos esfregando uma na outra. Já dava pra sentir nitidamente a textura pegajosa que crescia entre nossos sex*s que se roçavam. Beijei seus seios, lambi, mordi. Um filete de suor descia da testa dela enquanto ela gemia cada vez de modo mais sensual, mais tentador. Aquele som era música para meus ouvidos.
Beijei sua barriga e senti seus músculos se contraírem. Desci mais um pouco e aspirei o cheiro delicioso que exalava do sex* dela. Olhei pra Rayssa e ela me olhava de forma curiosa, esperando o próximo passo, excitada.
- Vai!
Ela ordenou e assim eu fiz.
Passei a língua uma, duas, três vezes e sempre que isso acontecia, o quadril de Rayssa se erguia buscando um maior contato.
Olhei em seus olhos, sua boca entreaberta e sua pele quase dourada por conta da meia luz do ambiente. Pisquei pra ela e enfim afundei minha boca nela.
- Aaaah! Oh meu Deus! Camila!! Aaahhh
A mulher gemia descontrolada, desesperada, puxando meus cabelos para que meus movimentos ficassem mais forte contra o sex* dela
Eu gemia na mesma intensidade. Eu já havia sonhado com aquilo e até mesmo contado parte do sonho pra ela, mas sempre alegando ser com outra pessoa.
Agora eu estava ali, serva daquela mulher deliciosa que rebol*va avidamente na minha boca.
Sem pensar ou pedir, deslizei dois dedos pra dentro de sua vagin*, numa estocada forte, intensa. Ela gritou meu nome é começou a apertar os próprios seios, brincava com os mamilos, gemia, me olhava e imediatamente pendia a cabeça pra trás.
Senti um arranhão forte e gemi. Primeira vez que eu gemia de prazer após sentir dor. Mas aquilo, a cena toda, nem de longe conseguia ser menor que qualquer dor.
Senti seus músculos contraírem meus dedos e seus rebol*dos ficarem mais rápidos. Ela ia goz*r.
Aumentei as estocadas e ch*pei seu clit*ris com sede.
Rayssa gozou demoradamente em minha boca e meus dedos. Dava espasmos curtos e intenso. Suava. A mulher mais deliciosa que eu havia conhecido.
Lentamente retirei meus dedos de dentro dela. Um gemido.
Subi pra colar meu corpo no dela é depositei um beijo longo, forte, intenso. Ela sentiu o próprio gosto e gem*u. Gostosa.
Ela acariciou meu rosto e eu tremi com o toque. Fechei os olhos quando pressionou o quadril contra o meu.
- Camila, isso é loucura!
- Não pensa em nada, agora não. Hoje não.
Inverti as posições numa rapidez que até eu mesma desconheci e fiz com que Rayssa sentasse sobre mim.
Apertei suas ancas e empurrei meu quadril de forma que nossos sex*s se encostassem. Gemi.
Rayssa pareceu entender minha vontade e passou a cavalgar sobre mim. De forma curiosa apertou suas mãos em meus seios e seguida pelo instinto, se curvou e ch*pou um de meus mamilos. A mulher tinha uma habilidade sensacional. A outra mão tratou de apertar meu mamilo completamente duro. Tortura
Não aguentei e fechei os olhos, gem*ndo loucamente e aumentando a fricção dos nossos sex*s.
Nossos gemidos se misturaram. Aquela sala, à meia luz, exalando fortemente o cheiro do nosso desejo e o barulho que nossos corpos suados e excitados emitiam. Era demais pra mim.
- Aaah, Rayssa! Ssssssssss...vem comigo, vem? Gostosa!
A cena mais maravilhosa do mundo. Aquela mulher morena, de cabelos desgrenhados, cavalgando no meu ventre e suas mãos apertando meus seios.
Estávamos num vai e vem delicioso. Eu estava prestes a goz*r quando ela aumentou o ritmo.
- Eu não aguento mais, Rayssa!
Supliquei em desespero. Meu corpo ardia.
A mulher aumentou ainda mais os movimentos, dessa vez com uma mão no próprio seio e a outra no meu. Ela gostava daquilo.
Então o orgasmo tomou conta dos nossos corpos. Estávamos goz*ndo juntas e a cada vez que nossos clit*ris se empurravam, dávamos espasmos deliciosos. Senti nosso líquido escorrer quente, pegajoso...certeza havia chegado ao estofado negro, enxarcando.
Meu sonho havia se tornado realidade. Aquela mulher linda, de voz suave, suada em cima de mim, totalmente nua, apenas vestindo um escarpim preto.
- Meu tempo acabou, não é mesmo?
- Sim... - ela disse num sussurro fraco.
- Devo ir embora?
Ela me olhou, parecendo finalmente dar conta de tudo. Se levantou. Me levantei junto. Eu já sabia o que viria pela frente.
Nos vestimos em silêncio. Eu já sabia de tudo. Apenas me vesti e a olhei. Já vestida, apesar da aparência amarrotada, Rayssa me deu um único olhar.
Destranquei a porta e saí.
Lá fora caia um temporal imprevisto. Uma chuva grossa, violenta, acompanhada de trovões assustadores.
Eu já tinha pela certeza de que não a veria mais. Era anti ético e Rayssa fazia questão de mostrar nas atitudes que seguia à regra as condutas de sua profissão.
Enquanto esperava a chuva cessar pra poder ir em direção ao ponto de ônibus, vejo um carro branco parar na minha frente.
Gelei.
Vi o vidro do passageiro ser baixo lentamente.
Era ela
- Quer carona pra casa?
- ah... não, obrigada. Moramos em lados opostos.
- Entra no carro!
A ordem veio. Tremi novamente.
Obdeci.
- Vou te dar carona. Mas é pra minha casa que você vai.
(uma semana depois)
Tudo ainda estava surrreal. Todos os dias eu sonhava com aquele momento e relebrava cada detalhe, mas suspirava triste de saber que ele nunca mais aconteceria. Eu nunca mais a veria.
Saindo do trabalho, meu telefone toca.
- Alô?
- Senhorita Almeida?
- Sim?
- Apenas pra confirmar sua terapia com a Dra. Rayssa, amanhã, no horário de sempre.
- Mas não está cancelado?
- Não, senhorita Camila. Rayssa me pediu pra confirmar. Está tudo certo. Desmarque apenas se houver algum imprevisto.
Sorri.
- S..ssim. Pode confirmar.
- OK, senhorita. Confirmado.
E desligou
Parecia que aquela seria a primeira de outras milhares de sessões.
E foi.
Fim do capítulo
Quem é vivo sempre aparece, não é mesmo? kkkk
Um choque de inspiração super inesperado. Escrevi ontem, num fôlego só.
Espero que gostem <3
Deixa um comentário aqui, tá? Me deixa tão feliz...
Um xeiro bem gostoso!
P.
Comentar este capítulo:
Anandinhaly
Em: 18/05/2018
Hummmm, otima historia!
o tempo serviu mesmo pra dar esse flash de criatividade!
adorei!
te amo ;*
Resposta do autor:
né kkkk
tive que aproveitar ;)
não é todo dia que eu consigo essa proeza
obrigada pela leitura, minha fã nº1 KKK
amo você! <3
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