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A Ilha do Falcão por Vandinha

Ver comentários: 5

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Palavras: 2058
Acessos: 3600   |  Postado em: 17/05/2018

Capítulo 35

 

A ILHA DO FALCÃO -- CAPÍTULO 35 

 

Talita entrou no quarto e olhou ao redor, desconfiada. 

-- Carolina! -- chamou como se não esperasse encontrá-la -- Droga! Por que será que não estou surpresa? 

Esperou, junto à porta entreaberta, que ela voltasse. Mas Carolina não apareceu. 

Como uma detetive em busca de pistas, Talita conversou com cada um dos enfermeiros, tentando descobrir o paradeiro de Carolina. As pistas finalmente a levaram a uma cantina no primeiro andar, próximo ao estacionamento, mas Carolina também não estava lá. 

Desesperada, Talita voltou para o quarto de Carolina. 

Mais uma hora se passou, antes que a porta se abrisse e ela entrasse, com uma expressão de decepção no olhar. 

-- Ah, resolveu voltar? -- disse a garota, apoiada em duas muletas. 

-- Faço minhas suas palavras -- ela murmurou, num tom baixo e impaciente -- Você deveria estar na cama. 

Na sua cama. Pensou Carolina, rindo de seus pensamentos eróticos. 

-- Na verdade, meus planos eram de uma fuga estratégica. Porém, meus trajes não convencionais chamou a atenção da general que cuida da portaria. 

-- Menos mal -- ela respondeu calmamente, escondendo muito bem a angustia que sentia. Natasha a demitiria na hora caso Carolina tivesse fugido. 

-- Então? Conseguiram se entender? Fizeram as pazes? -- ela indagou, embora não fossem essas as perguntas que estavam na ponta de sua língua. 

-- Vou responder a qualquer pergunta sua, mas pare de me olhar desse jeito. 

Carolina disfarçou, olhou para o teto, para as mãos, depois voltou a olhar para a médica. 

-- E o que aconteceu, doutora? 

-- Não estamos bem. Trabalhar na ilha é a melhor coisa que me aconteceu até hoje. Estou realizada profissionalmente, financeiramente... 

-- Menos sentimentalmente -- completou Carolina -- Eu entendo. 

-- Não sei se meu casamento suportará a distância. 

-- "A distância não separa o amor verdadeiro". É o que dizem. 

-- Não sei de mais nada, enfim, decidimos deixar o tempo falar. 

Talita fez uma pausa. 

-- Você está liberada para ir para casa. 

-- Hú, húúú... -- Carolina comemorou -- Finalmente! -- ela ficou séria, olhou de lado para Talita e sussurrou, baixo -- Não tenho casa. 

A médica colocou o jaleco e pegou uma bolsa com roupas de dentro do armário. 

-- Recebi uma ligação da Natasha. Você ficará em meu chalé na ilha -- ela pegou algumas peças de roupa e as colocou sobre a cama. 

-- Vou morar com você? -- Carolina perguntou, com os olhos brilhantes. 

-- Sim. Algum problema? 

Tudo o que Carolina pôde fazer foi lembrar-se de respirar. 

 

 

Uma batida na porta fez Carol dar um pulo na cama. Tinha cochilado um pouco e, perdeu a noção do tempo. 

-- Pode entrar -- se sentou na cama, já completamente desperta e esperou que a pessoa entrasse. 

A porta foi aberta lentamente e Natasha entrou no quarto. 

-- Desculpa acordá-la, mas estava demorando demais, fiquei preocupada. 

O olhar, quente e amável, finalmente voltou aos olhos de Natasha e isso deixou o coração de Carol aos pulos. 

-- Acho que estava mais cansada do que imaginei. Tomei um banho, cai na cama e não me lembro de mais nada. 

Natasha sentou-se na beirada da cama, fitando-a com visível curiosidade. 

-- Por que enfrentou a Mariana daquele jeito? Você nem a conhecia. 

-- Por tudo o que ela fez com você no passado. Temi que a aceitasse de volta -- Carol ocultou o rosto entre as mãos -- Sei que pode soar um pouco louco, mas fiquei preocupada com você. Desculpa. 

-- Não se desculpe, Carol. Mariana merecia uma surra -- A voz de Natasha soava tranquila -- Pena que deu empate. 

-- Não deu empate -- ela retrucou -- Venci por pontos. 

-- Quem disse isso? 

-- O Leozinho. 

-- Só podia! -- Natasha sorriu, sem notar a profunda perturbação que Carol sentia -- Ele é bem imparcial. 

Carol queria tocá-la, abraçá-la com força, mas tinha certeza de que Natasha estranharia. 

-- Está com fome? Claro que deve estar. Não jantou -- Natasha a puxou pelas mãos -- Vamos até o restaurante. Quero que se alimente e depois pode dormir sem hora para acordar. 

Carol não protestou. Essa era uma ordem que obedeceria com facilidade. Estava com muita fome. 

-- Então me espera um pouco. Vou trocar de roupa e já volto. 

 

 

Leozinho sorriu. Seria inútil negar o que sentia por Sidney. Ele o havia cativado, e isso era tudo. Por várias vezes, ele o flagrará observando-o com uma atenção diferente. Será que Sidney também se sentia atraído por ele? Será que também estaria se apaixonando? 

-- Eu não vou te julgar, Sidney. Não posso fazer isso, seria fácil para mim te julgar quando a verdadeira prejudicada aqui foi a Natasha. Com certeza, ela deve te enxergar com outros olhos. 

-- Com certeza bem mais severos que os seus -- ele baixou a cabeça por alguns segundos, agora se sentia culpado e envergonhado. 

-- O que vocês fizeram foi cruel. Mesmo que o motivo tenha sido a doença do senhor Fábio, nada justifica tanta desonestidade, falsidade, mentira. 

-- Estou arrependido -- Sidney sentia uma mudança em si mesmo. O homem diante de Leozinho não era mais o ator de uma peça, mas alguém contrito e consciente de sua cumplicidade -- A Andreia também arrependeu-se. Mentir dessa forma está indo contra tudo o que ela acredita. 

-- Vai falar isso para a Natasha -- Leozinho segurou-lhe um dos braços e o virou de forma que pudesse encará-lo. O jovem tremeu ao sentir aquele toque - Ela nunca vai acreditar. 

- E é totalmente compreensivo. Nem eu acreditaria. 

Leozinho passou a mão pelo cabelo nervosamente e deixou escapar um suspiro. 

- Não sei porque, mas gosto da Andreia. Acredito que ela seja verdadeiramente uma pessoa do bem, que foi influenciada negativamente pelas Bruxas de Salém. 

Sidney fez que sim com a cabeça, triste. 

-- Promete que vai me visitar na cadeia? 

Leozinho deu risada, mas podia perceber que Sidney não estava achando nada engraçado. 

-- Não vai né! Logo imaginei. 

-- Não é isso, seu bobo -- Leozinho andou até o bar e sacou a rolha de uma garrafa com um estouro, antes de encher duas taças e entregar-lhe uma -- A Natasha não acha que a cadeia seja o suficiente para vocês. 

Sidney deu um gole na bebida. Os olhos dele ficaram sombrios. 

-- Ela vai nos matar? 

-- Não -- Leozinho colocou a taça sobre a mesa e sentou-se confortavelmente no sofá - Na verdade, eu nem sei o que ela vai fazer com vocês. A única coisa que ela me disse é que vai fazer de tudo para que a Andreia se apaixone por ela. 

- E depois... - Sidnei tapou a boca com a mão em um gesto de horror. 

- Exatamente! Essa é a vingança. 

- Tadinha da minha amiga. Ela vai sofrer tanto. 

- Não se a gente agir em parceria - Leozinho disse, segurando as mãos de Sidney sobre seu colo. 

- Como assim? Não entendi. 

- Tenho um plano, mas você vai ter que me jurar que não vai dar com a língua nos dentes. 

- Lógico que não! Se for para o bem da Andreia, não abro a minha boca nem sob tortura. 

- Ótimo. O meu plano é o seguinte... 

 

 

Andreia procurou ignorar os olhares que as acompanhavam, à medida que avançavam pelo restaurante. 

-- Vamos sentar naquela mesa, Carol. 

Natasha escolheu uma mesa afastada, puxou uma cadeira para Carol e sentou-se a sua frente. 

-- Hoje vou deixar você escolher a comida. 

-- Que bom. Já estava ficando preocupada. 

O garçom parou ao lado da mesa com o cardápio na mão. Carol olhou para o solícito garçom e sorriu diante daquela formalidade: 

-- Nós vamos comer Salmão ao molho de shoyu assado no papilote. 

-- E para beber, chefe? 

-- Traga um vinho do Porto. Mas, escolha uma boa safra. 

-- Sim, senhorita. 

Carol esperou o garçom afastar-se antes de falar. 

-- Pensei ter entendido que me deixaria escolher o prato. 

-- Verdade. Fica para a próxima. 

Carol respirou fundo e forçou um sorriso. 

-- Vou fingir que acredito. 

Natasha colocou os cotovelos sobre a mesa e apoiou o queixo nas mãos. 

-- Lembra de alguma coisa da sua infância? 

Carol balançou a cabeça. 

-- Não lembro de nada. Não lembro de mamãe e nem de papai. Nem da ilha, nem das montanhas, nem da praia. 

-- Claro que não -- disse Natasha, com um sorriso -- As margaridas eram as flores preferidas da mamãe. Ela tinha um canteiro repleto delas -- a empresária fechou os olhos e respirou fundo -- Eu lembro muito pouco de você. Lembro apenas de uma menininha enferrujada e feinha. Desculpa a sinceridade. 

-- Que horror, Natasha! 

-- Você tornou-se uma mulher muito linda -- disse ela com sinceridade -- É tudo original? 

-- Claro que é, bobinha. 

-- Eu pergunto isso, porque conheci uma menina com os cílios postiços tão grande, que quando ela piscava me abanava. 

-- Pare, pare! -- interrompeu Carol com uma gargalhada. 

-- Um dia ela disse para mim: "Essa roupa tá me deixando gorda, Nat!" E eu disse: É só você parar de comer essa roupa... 

-- E ela? 

-- Depois desse dia não vi mais ela. 

O garçom trouxe os pedidos. Serviu vinho para ambas e retirou-se. 

Carol provou um pedaço do salmão, sorriu e olhou para o prato, e novamente para Natasha. 

-- Eu não costumo comer peixe com muita frequência. 

-- Não gosta? 

-- Não muito, porém, esse está divino -- ela pousou o talher na mesa, bebericou o vinho e olhou para Natasha, fascinada. Era tão agradável conversar descontraidamente com ela -- Não pensa em ter filhos um dia? -- perguntou receosa. 

Natasha balançou a bebida no copo antes de olhar para ela e responder: 

-- Eu gostaria de ter um filho um dia... dois dias, no máximo -- brincou. 

-- Fala sério, Natasha. 

-- Prefiro mudar de assunto -- ela deu um sorriso que deixou Carol derretida - Esse papo de filhos me deixa nervosa só de pensar. 

Carol assentiu. Não pretendia estragar o clima tão agradável. 

-- Está certo -- ela estendeu a taça vazia para Natasha enchê-la, lutando com os pensamentos inoportunos que passavam por sua cabeça. Ela limpou o canto da boca e depois pousou o guardanapo na mesa, ao lado do prato. 

Natasha comeu o último pedaço de salmão antes de continuar: 

-- Tenho percebido que vocês estão muito entusiasmados com a ilha. Dessa forma, decidi que é o momento de você começar a cuidar pessoalmente de sua ilha. Quero que abra o seu próprio caminho, como eu fiz. Se você tiver peito para isso, vai merecer o meu respeito. 

Carol levantou as sobrancelhas. 

-- Não entendi. 

-- Eu e meu avô desbravamos essa ilha. Era mata virgem e nós com muita luta transformamos em tudo o que ela é hoje. 

-- Deve ter sido maravilhoso -- comentou Carol. 

-- Não, não foi. Na verdade foi uma merd*, foram os piores dias da minha vida! -- ela deu uma risadinha -- Muita cobra, onça-pintada, lobo-guará, morcego orelhudo... 

Carol estava horrorizada. Natasha continuou: 

-- Sem contar os insetos: A mutuca ou butuca que é um inseto voraz que se alimenta de sangue. A coceira é aterrorizante. Os mosquitos, pernilongos, borrachudos, carrapatos e inúmeros outros bichos que devem ter na Ilha Carolina. 

-- Você vai mandar a gente para lá? -- ela perguntou num fio de voz, assombrada, enquanto servia-se de mais vinho. 

Natasha balançou a cabeça afirmativamente. 

-- Eu gostaria de ir com você, maninha, mas tenho muito trabalho pendente aqui na Ilha do Falcão. 

Os olhos de Carol estavam abertos, cheios de desespero e de surpresa. Armando-se de coragem, perguntou: 

-- Quem vai comigo? 

-- Hum, vejamos... -- ela apoiou o queixo na mão, olhou para Carol e fingiu que estava pensando -- Você, a Marcela, o Sidney, a doutora Sibele e uma equipe escolhida por mim. 

-- Por que a Sibele? - perguntou, cheia de curiosidade. 

-- É sempre bom ter um médico por perto -- Natacha serviu mais vinho para ambas -- Vai que alguém seja atacado por uma onça ou, picado por uma cobra. 

Não entre em pânico, não entre em pânico. Carol repetia a si mesma. Mantenha a calma, seja controlada. 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 35 - Capítulo 35:
Anny Grazielly
Anny Grazielly

Em: 10/09/2020

A coisa ta eh feia para a bichinha da Deia...

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patty-321
patty-321

Em: 18/05/2018

kkkkk. Natacha é demais. Andrea ta apavorada. Qual será o plano de leozinho? e quando andrea vai descobri q ta gravida?Ai que ansiedade. bjs

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 17/05/2018

Como Natasha é malvada kkkkk

Vamos ver o que Sidney e Leozinho vão aprontar

Acho que Natasha poderia deixar andrea alegrinha e Andrea atacar sua não irmã.... rsrs só uma ideia para Natasha começar a enxerga-la como uma mulher de verdade

Abraços fraternos procês aí

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Mille
Mille

Em: 17/05/2018

Ola Vandinha 

Nossa a Nat colocou todos no mesmo lugar vai fazer que nem o big brother quem mais irá reclamar é a Marcela.

Pois é fiquei com saudades de Dani e cia, mais eu sei que você irá retornar tudo ao seu tempo.

Parece bobo mais gosto de lembrar as autoras que quando elas somem sentimos falta não só da história mais a presença delas. E por isso comento e deve servir para anima--las a voltar.

Bjus e até o próximo capítulo 

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jake
jake

Em: 17/05/2018

Nossa essa vingança sera divertida!!!

PARABENS!!!!

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