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Noite de Natal por EdyTavares

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Palavras: 2613
Acessos: 1272   |  Postado em: 08/05/2018

Capítulo 9

 Relatos de Sandra

 

 

   Adriana ouvia calada, queria saber tudo o que tinha acontecido com sua amada, então Sandra continuou a contar, olhar fixo no olhar de Adriana, sentindo imensa alegria ali ao lado daquela mulher desconhecida, mas que a fazia sentir tremores pelo corpo, como se estivesse com febre.

   — Então depois que tive alta, eles me entregaram minha bolsa, meus documentos que me diziam que eu era Sandra Molinato, peguei a bolsa e sai do hospital, não sabia para onde ir, não tinha endereço, não tinha família, não me lembrava de nada disso. Não me lembrava da senha, sorte que tinha dinheiro na bolsa e fui à busca de um hotel, procurei o mais barato. Hospedei-me e fui depois à agência e contei minha história e eles legalizaram tudo e foi o que me ajudou, pois tinha dinheiro na conta que dava para eu me manter por muito tempo, com modéstia.

   — Minha nossa! – Disse Adriana com forte emoção. E ela continuou:

   — Fiquei três meses sem saber o que fazer, procurava emprego, mas não encontrava nada. Os dias foram passando e eu sentia imensa necessidade de ir embora de São Paulo, mas, não sabia para onde, então um dia eu fui a um terreiro de Umbanda, conversei com uma preta velha chamada vó Maria Conga, contei a ela a minha história, falei do meu esquecimento, falei de uma mulher com a qual eu sonhava todas as noites, falei de uma cidade pequena por nome Catalão e que eu sentia muita vontade de mudar para esse lugar, mas que eu estava muito perdida. Então, ela me disse assim... — Vá fia, siga seu coração, vá para lá e aguarde que seu passado vai encontrar vosmecê. Não saia de lá, aguarde e confie, não saia de lá para canto algum, até que seu passado encontre suncê.

   — Meu Deus! E você veio para cá? – Adriana buscava controlar sua emoção para que as lágrimas não descesse ali em frente aquela que fazia seu coração vibrar de novo.

   — Sim, no outro dia comprei minha passagem de ônibus e vim para cá. Não sabia ao certo o que fazer, não sabia por quem procurar, porque parecia que ninguém conhecia Sandra Molinato. Então arrumei emprego naquela loja e segui trabalhando. Busquei um terreiro de Umbanda aqui na cidade, para ver se conseguia acalmar meu coração e entender um pouco do que havia acontecido comigo. A primeira vez que fui ao terreiro a vó Maria Conga se fez presente e disse que havia vindo ao terreiro, somente para falar comigo, eu chorei demais, ela disse as mesmas coisas que havia falado na médium em São Paulo. Fez um ano e meio que estou aqui e por tudo o que ouvi no terreiro, posso supor que você é a pessoa do meu passado? Eu sonhava com você todas as noites. Você pode me ajudar a entender a minha história, a entender um pouco de quem sou eu? É verdade isso?

   Adriana segurou a mão de Lana, que sentiu seu corpo estremecer com aquele contato, sentiu as lágrimas aflorarem e não conseguindo segurar ela chorou ali em frente a sua amada, depois disse:

   — Desculpe-me, por favor, estou muito emocionada com você aqui, parece que realmente nos conhecemos, que somos amigas, não me lembro de você, mas sinto em mim, como se fosse muito cara ao meu coração.

   Adriana acariciou a mão de sua amada e disse:

   — E sou minha querida e sei que com o tempo você irá lembrar-se do quanto somos cara no coração uma da outra. Agora vou falar sobre você, seu nome é Lana, Lana Solene, era casada com Pedro Solene, aqui você tem uma tia, que na verdade era esposa do tio do seu marido e mora aqui na cidade. Você é de Brasília, na verdade é do nordeste, mas foi para Brasília ainda muito nova, assim que se casou. Você é dona de uma loja de brinquedos no shopping Pátio Brasil, um dos melhores da capital, tem uma mansão linda no Lago Sul, Brasília. Desejo que venha comigo a casa de sua tia, que também não acreditou na sua morte ou não aceitou, como ela me disse. Seu marido Pedro morreu no acidente, com uma mulher que suponho ser a Sandra, que não conheço. Você se lembra dela?

   — Não sei quem é eu não me lembro. Vou a loja avisar que preciso sair, então eu seguirei com você, Adriana, é isso?

   — Sim Adriana, Lana. – Ela disse e sorriu, Lana sentiu seu coração cantar, sentiu imensa alegria com o sorriso daquela mulher.

   Meia hora depois uma mulher abriu a porta e elas adentraram a casa, Amália não conseguia acreditar no que seus olhos viam, era Lana a sobrinha amada de seu coração.

   — Tia Amália?! Meu Deus! É a senhora? Eu me lembro da senhora, meu Deus!

   As lágrimas desciam dos olhos de Lana, a tia abraçada a ela, também chorava. Seu coração não havia a enganado, ela sentia que não era a sobrinha quem estava enterrada naquele cemitério, sentia que ela estava viva e ali estava o destino dizendo a ela, que sua intuição estava correta.

   — Sente-se, por favor, Adriana, venha Lana minha querida, sente-se aqui pertinho de mim. Quantas saudades!

   Amália abraçou a sobrinha, pedindo a Conceição que trouxesse champanhe, precisavam comemorar, estava radiante de felicidades. Lana sorria, olhando para Adriana que retribuía o sorriso, aqueles corações estavam em festa.

   — Por favor, Adriana, me conte tudo, como foi que você a encontrou? Minha nossa senhora do céu, isso só pode ser coisa de Deus.

   — E é verdade dona Amália, isso é coisa de Deus. Mas, vou lhe contar tudo como aconteceu. Saí de Brasília, para vir me despedir de Lana, meu coração pedia isso e quando saí de lá pedi ao preto velho pai João que me acompanhasse e que me intuísse.

   Quando Adriana mencionou o nome do preto velho, Amália disse:

   — Adorei as almas, estou com as almas, salve a sua força meu nego velho.

   Era a saudação prestada aos pretos velhos. Lana e Adriana sentiram arrepio pelo corpo todo e responderam ao mesmo tempo:

   — Salve!

   — Mas continue minha querida Adriana. – Disse Amália eufórica.

   — Então eu segui para cá, mas depois que vim aqui para saber o endereço do túmulo, nunca fui ao cemitério. Todo dia ia ao shopping, sentia que precisava ir lá todo dia e como havia pedido a pai João que me intuísse, era essa a intuição que tinha. Hoje entrei numa loja que não tinha ainda entrado, apesar do tamanho simplório do lugar, olhava um brinquedo, quando ouvi a voz de Lana, perguntando que podia me ajudar. Quase não acreditei senhora Amália, eu fiquei paralisada e ela perguntou novamente, eu me virei e ali estava ela viva.

   Amália sorria, chorava abraçada com a sobrinha que também sorria e chorava ao mesmo tempo numa avalanche de emoção.

   Lana falou emocionada com a tia:

   — Tia eu fiquei muito emocionada quando vi Adriana, mesmo sem a reconhecer, eu senti algo muito estranho e então me lembrei do que disse a vó Maria Conga, ainda quando eu estava em São Paulo, ela me disse que eu viesse para a cidade que meu coração pedia e que dessa eu não saísse, que meu passado iria me encontrar. Confesso tia, que não sabia o que fazer, eu estava muito perdida, não me lembrava de nada, para mim, meu nome era Sandra. Ai tia desculpa, estou ansiosa, nervosa, emocionada demais, estou misturando tudo. – Disse ela sorrindo alto. Depois respirou profundamente e continuou: — Eu fiquei no hospital quase quatro meses em coma, os médicos não souberam explicar bem porque, então quando sai do coma, estava sem memória, mas havia uma bolsa e nela os documentos trazia o nome de Sandra Molinato, recebi como minha e segui buscando um hotel, porque havia dinheiro na bolsa que foi o que me salvou. Depois fui à agência bancária e descobri que tinha dinheiro para me manter por algum tempo de maneira modesta, mas sem me trazer grandes preocupações. Não me lembrava de senha e de nada, mas o gerente providenciou tudo, sabendo da minha história.

   — Meu Deus minha querida, quanto sofrimento! Mas Deus estava contigo, estava no comando de tudo, ele é maravilhoso!

   — É verdade tia, ele é maravilhoso demais. Depois fui à procura de emprego e não consegui nada. Dentro de mim uma vontade imensa de ir embora, então eu busquei um centro umbandista, eu estava muito confusa e não sabia que rumo tomar, o que fazer da minha vida, que muitas vezes eu achava que não era minha, não me identificava com o nome Sandra, mas, eu não tinha outro, não me lembrava de outro. Então comprei uma passagem de ônibus e vim para cá, sabia que o nome da cidade era Catalão e mais nada, logo que pude fui a um centro e no primeiro dia uma jovem médium incorporou a preta velha vó Maria Conga e ela disse que era essa cidade, que não saísse daqui por nada, que meu passado iria me encontrar. Não tive como duvidar, tia, era a mesma preta velha, a mesma fala, o mesmo amor. Então passei a frequentar esse lugar, passei a estudar a Umbanda e apesar de não saber quem eu era, não desanimei, porque sempre me recordava da vó dizendo que meu passado iria me encontrar e olha Adriana me encontrou, mesmo sem saber, sem lembrar quem é ela, eu me senti imensamente feliz ao lado dela, senti uma paz imensurável e sei que ela era a pessoa a qual a preta velha se referia.

   — Minha amada que alegria meu coração está sentindo. Deus não nos desampara nunca, mesmo quando achamos que estamos perdidos, ele está no comando indicando com seu amor o lugar seguro. Como sou grata aos Orixás por ter cuidado de você, por ter intuído Adriana para que ela não desistisse de vim até aqui. Deus que obra perfeita é a sua!

   Adriana levantou-se pedindo licença e ligou para Consuelo, que atendeu dizendo:

   — Minha nossa quando você virá embora?!

   — Olá minha querida! Vou assim que resolver tudo por aqui, mas ouça-me. Sente-se para não cair ao chão com o que vou te falar.

   — Meu Deus! O que aconteceu? Estou sentada fale-me, antes que eu tenha uma síncope de curiosidade.

   — Lana está viva!

   — O quê? Como assim? Viva como? Meu Deus me fale.

   — Calma, calma. É uma longa história, mas ela está viva. Quem morreu foi uma mulher que provavelmente viajava com eles no carro, chamada Sandra Molinato. Na hora da explosão do carro, Lana foi atirada fora dele e a bolsa dessa moça também, então Lana foi tida como morta, mas na verdade está viva e quem morreu foi a Sandra.

   — Meu Deus que loucura e como ela não voltou para cá?

   — Então... Depois do acidente Lana ficou mais de três meses em coma e quando voltou dele, estava sem memória. Mas os detalhes eu falo quando chegar aí.

   — Meu Deus que felicidade, minha amada, você é maravilhosa!

   — Eu não querida, Deus é maravilhoso! Ele é perfeito. Consuelo eu mal posso acreditar que minha amada está viva. Isso é presente de Deus. – Adriana limpou uma lágrima que descia pelo seu rosto.

   — Sim é um presente maravilhoso! Quando volta para Brasília? Minha nossa senhora que coisa perfeita!

   — Eu acho que dentro de dois ou três dias no máximo. Estamos na casa da tia de Lana, a senhora Amália. Vamos resolver algumas coisas e logo estaremos de volta.

   — E ela não se lembra de você?

   — Não, ainda não. Mas sei que com o tempo ela irá se lembrar, caso isso não aconteça o nosso amor a fará me amar de novo, não acha?

   — Eu tenho certeza que sim amada. Fica com Deus e com todos os Orixás e venha logo, estou louca de alegria, dê um beijo nela por mim. E fica com a benção de Deus.

   — Amém querida. Amém e fica com ele também.

   Adriana desligou o celular e retornou para a sala. Amália tomou sua mão e disse:

   — Querida desejo que durma aqui hoje, Lana ficará aqui comigo, não é minha amada?

   — Sim tia, tenha certeza que sim. Amanhã irei até a loja e peço demissão e então seguirei para Brasília e retomarei a minha vida. Você me ajuda Adriana?

   — Claro que sim minha querida.

   — Então Adriana, o que me diz?

   — Se não for incomodar...

   — Será um prazer. Vão buscar o que precisam e voltem, vou pedir a Conceição que capriche no jantar.

   Adriana levantou e Lana a seguiu, foram buscar roupas e o que mais precisavam para os dias que seguiriam, voltando para a casa de Amália logo em seguida.

   O jantar foi servido, depois que as duas haviam tomado banho. A casa era grande e Amália morava sozinha, seu esposo havia falecido. A companhia da sobrinha enchia seu coração de alegria e o jantar foi servido, depois de mais um brinde, dessa vez com vinho.

   A noite ia alta quando todas se recolheram.

   O dia não demorou chegar e Adriana acordou assim que o sol permitiu que sua luz se fizesse presente, estava ansiosa, apesar de ter dormido em paz, estava agitada com tudo o que estava acontecendo. Levantou-se e ajoelhou ao lado da cama, dos seus olhos as lágrimas desciam e ela orou agradecendo a Deus. Chamou pelo preto velho Pai João e agradeceu, disse a ele que seu coração estava radiante e que seu ser era somente gratidão. Ao lado o velho sorriu, Adriana podia sentir claramente a sua presença. Ele estava ali, ela sorriu dizendo a ele que nada no mundo pagaria o que ele havia lhe feito. Em seu coração ela ouve o velho dizendo:

   — Agradeça a Deus fia, o velho só fez o que ele determinou. Suncê nunca se esqueça, fia, que o maior prêmio foi seu, pela vossa persistência, pela vossa fé e confiança em Deus. Salve a sua força fia.

   — Gratidão meu pai João, salve a sua força. Salve todos os orixás que me deram essa benção.

   Levantou, tomou banho e seguiu para a cozinha onde Conceição já preparava o café. Logo em seguida Lana chegou à cozinha e disse:

   — Bom dia.

   Conceição e Adriana responderam ao cumprimento e Lana aproximou-se de Adriana e disse:

   — Como você dormiu querida?

   Os olhos de Lana traziam carinho, Adriana sentiu seu coração apaziguado, era o olhar de amor de antes, mesmo que ela não estivesse viva em sua memória, estava em seu coração, ela podia sentir isso.

   — Eu dormi bem e você?

   — Dormi como há muito tempo não dormi.

   Amália também chegou à cozinha e o café foi servido.

   Lana saiu com Adriana seguindo rumo à loja e resolveu o que era preciso, seguiu para o pequeno apartamento que morava, fez suas malas e entregou o local para a imobiliária, acertando tudo o que precisava e seguiu de volta para a casa de Amália, se despediram e retornaram para Brasília.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo


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