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Codinome Beija-Flor por Mary C

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Palavras: 949
Acessos: 1388   |  Postado em: 02/05/2018

Capítulo 30– Paciência..

Aquele mês ao lado de Melissa passou voando.

 

Não fossem os beijos apaixonados e o modo com que se entregava, eu nem acreditaria que ela também estava apaixonada.

 

Sabem quando uma coisa é boa demais pra ser verdade? Um sonho? Pois é, era assim com minha advogada marrenta.

Quando ela deitava em meus braços, eu gostava de ficar olhando seu rosto sereno. Seu corpo nu e satisfeito. Sentindo seu cheiro..

Vez ou outra, eu apertava o abraço ou passava minhas mãos em sua pele, para constatar que ela estava mesmo ali, comigo.

A cada encontro, descobríamos gostos e manias em comum. Estava sendo surpreendente e encantador debater, dividir e aprender opiniões e conceitos de diversos assuntos com Melissa. Entre uma carícia e outra, passávamos horas e horas conversando..

 

 

Eu sabia. Ela também..

Nós sabíamos..

 

Pelo brilho doce no olhar. A dificuldade em nos separar. O desejo incessante de mais. De querer mais..

Pela cumplicidade dos gestos. O elo que as mãos faziam ao se entrelaçar sem querer. O encaixe perfeito de lábios e línguas..

 

Não era só sex*. Não mais..

 

O sex* era só um complemento. Uma manifestação a mais da paixão explícita.

 

Já não era mesmo sex*. Era amor..

 

Os corpos se buscavam sedentos de paixão. Liberando o amor em gozos intensos. Orgasmos urgentes..

 

As almas descansavam no entrelace de pernas. No acalmar de corações descompassados. No suor do esforço recompensado..

 

Mas, como em todo sonho, a hora de despertar chega rebelde. Destruindo laços e desfazendo abraços..

 

Melissa se vai, deixando nosso amor restrito às quatro paredes daquele mesmo quarto de motel.

 

E eu mergulhava, passando a maior parte do tempo em um mundo paralelo.


Em uma realidade inventada.

 

Porque, no mundo real, ela não era minha.

 

Melissa tinha outro horizonte. Com outras cores, formas e figuras.

 

A necessidade de ter. De uma forma exclusiva. Fazia com que, cada célula de meu corpo, sofresse essa partida..

 

 

 

-- Aonde você vai, Mel? – Perguntei enquanto a observava. Após um telefonema misterioso, passou a vestir-se rapidamente. – Pra que tanta pressa?

 

-- Hoje é meu aniversário de casamento, Rafa.. – Ela continuou vestindo-se, sem me olhar. – Eu tinha me esquecido.

 

-- Vai sair com ele? Vai.. vai.. fazer amor ?

 

Não consegui esconder meu tom de decepção. Ciúme. Dor.. A voz saiu baixa. Sofrida.

 

Parada, no meio do quarto, parecendo entender a dimensão exata do que estava acontecendo. Ela me olhou..

 

Eu percebi um pedido de desculpas naqueles olhos que me olhavam tão profundamente. Desviei os meus..

 

 

-- Rafa, é meu aniversário de casamento. – Ela disse, sentando-se ao meu lado, levantando meu queixo e chamando minha atenção. – Não posso simplesmente dar uma desculpa qualquer e sumir.

 

-- E você quer que eu me sinta melhor por isso? – Respondi magoada

 

-- Não. Só quero e espero que você entenda. É difícil para mim também, Rafa..

 

Sorri ironicamente. Balançando a cabeça.

 

-- Claro. Eu imagino o quanto deve ser difícil jantar no melhor restaurante da cidade, ganhar alguma jóia cara e ser cortejada a noite inteira.

 

-- Rafa..

 

-- Eu sei. – A interrompi. – É seu aniversário de casamento. Você não pode simplesmente dar uma desculpa qualquer e sumir.



Ela suspirou. Eu bufei..

 

Tínhamos chegado em uma, das muitas, dimensões. Um mundo batalhando com o outro.

 

 

-- Eu sou sua, Rafa.. – Ela afirmou convicta.

 

-- Mas é com ele que vai estar e está todos os dias, Mel..

 

-- Olha, me dá um tempo. – Ela argumentou, levantando-se e pegando a bolsa na poltrona ao lado. – Preciso me organizar. Tenha paciência.

 

Eu não disse nada. Continuei deitada na cama. Enrolada nos lençóis. Controlando a raiva crescente que invadia e inundava meu ser.

 

-- Amanhã a gente se fala?! – Veio até mim e salpicou um beijo rápido em meus lábios, gritando e saindo logo em seguida. – Eu te ligo..

 


Afundei na cama. Sem conseguir agir. Reagir.

 

 

O elo mais frágil se rompe. Sempre. Lei da sobrevivência..

 


Saí daquele quarto sentindo o vento gélido e cortante do mundo real.

 

Dirigi por horas e horas. Sem rumo..

 

Acabei chegando no meu cantinho da solidão.

 

E pensar que, da última vez, a solidão estava tão bem acompanhada.

 

Do alto da pedra, com a vista perfeita da lua cheia, foi impossível não lembrar da primeira vez.

 

Ali, naquele mesmo lugar, tive Melissa. Solidão a dois..

 

Impossível também não pensar que agora, em algum lugar, ela estaria nos braços de outro. O outro com quem ela havia escolhido entregar e compartilhar uma vida.

 

O outro naquela frase soava um tanto quanto fora do lugar..

 

A outra, realmente outra, estava ali, em um canto da praia, deitada na areia, apreciando o céu azul, remoendo e sofrendo a ausência de um alguém pela metade.

 

 

'' Paciência, Rafaela.. Paciência.. ''

 

Quanto de paciência era necessário para aguentar essa agonia? Essa sensação de perder o que não me pertence?

 

Paciência.

 

Quanta inveja eu sentia de Jó.

 

Paciência.

 

 

Enquanto todo mundo espera a cura do mal

E a loucura finge que isso tudo é normal,

eu finjo ter paciência..

 

O mundo vai girando cada vez mais veloz.

A gente espera do mundo e o mundo espera de nós,
um pouco mais de paciência..

 

Será que é tempo que lhe falta pra perceber?

Será que temos esse tempo pra perder?

 

Paciência - Lenine

Fim do capítulo


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