Deixando as brincadeiras de lado, Eve não sabia o que faria com aquela gravação.

Não poderia levar algo do tipo aos ouvidos da diretoria e muito menos deixá-la em seu celular guardado.

O perigo rondava e o descuido era apenas o que ele precisava para agir.

Via isso refletido no olhar tenso que Sofia lhe enviava a cada instante como se verificasse que aquele celular estaria em seu bolso.

Contudo, seu estado pensativo acabou atraindo a atenção indesejada de Carlos e seu grupinho de baderneiros no fundo da sala.

Ele sempre envolvido nas brincadeirinhas de mal gosto achou a oportunidade perfeita para incomodá-la.

 

Vendo a ponta do celular em seu bolso sair Carlos puxou cuidadoso o aparelho do bolso de Eve que ao sentir sua falta de imediato virou seu olhar para trás encontrando Carlos prestes a vasculhar seus dados.

 

--o que pensa que esta fazendo??me devolve Carlos??!!--erguendo-se de sua cadeira Eve a reclamar.

 

--achou um namoradinho foi??--perguntou Carlos admirando o celular em sua mão.

 

--me devolve Carlos!!

 

--sabe meu pai me disse que você é a maior vadia que ele já viu!(rs)--falando alto o suficiente para boa parte da sala ouvir ele riu do semblante irritado que Eve fazia a sua frente porem no fundo ela sabia que era um blefe, ela nunca ficou com o pai de Carlos e com certeza ela saberia se visse um homem mais chato do que Carlos por lá. Porém com tanta atenção era uma oportunidade perfeita para realizar um contra golpe digno.

 

--diz para o seu pai que o pinto dele foi o menor que eu já vi..tenho certeza de que você é adotado porque daquele dedo você não nasceu.(rs)--irônica Eve conseguiu despertar a raiva de Carlos e seu punho fechado que já se aproximava pronto para lhe acertar.

 

--ora sua...—ele moveu seu braço e Eve não moveu ou piscou.

 

--Carlos!!!devolve esse celular agora!--firme em suas palavras Sofia impressionou Eve pela rápida ajuda contra Carlos mas era óbvio que apenas fazia isso pelo conteúdo dentro do celular.

--bate nela que te mando daqui para a delegacia! Vai..bate!—dissera Sofia com uma fúria de uma leoa.

 

--será que você não ouviu o que ela disse?!!!--retrucou Carlos vermelho controlando seu ódio.

 

--finalmente você ouviu aquilo que não queria..agora devolva o celular.--disse ela ganhando a admiração de Eve.

 

Agora, Carlos permanecia em silêncio na frente de Sofia, ela por outro lado séria o fitava esperando receber o celular em sua mão quando o sorriso do garoto, falso e conformado o entregou a ela.

 

Com aquele celular em mãos Sofia perdeu-se em pensamentos, aquela era sua chance de apagar a gravação que lhe condenaria para sempre.

 

--ficarei com isto ate o final da aula de hoje e você Eve acho bom terminar minhas atividades.--Eve gelou com aquelas palavras ainda mais ao ver Sofia se afastar dela indo a sua mesa carregando seu celular.

 

Sofia mal conseguia controlar seu sorriso.

Agora tudo que precisava fazer era apagar aquele áudio, tranquila e na sua sem deixar ninguém notar do que estaria fazendo quando sua felicidade acabou.

Deparou-se no visor com um código de segurança.

 

Para o inferno com aquelas malditas bolinhas!!!pensava ela. Estava sendo fácil demais para o seu gosto de qualquer forma.

 

Vendo isto,Eve aliviou-se e quase soltou um daqueles belos e altos risos percebendo as inúmeras tentativas de Sofia em tentar desbloquear seu celular lhe lançando sempre um olhar inquieto por não conseguir o que queria.Eve apenas era sorrisos de orelha a orelha.

 

Com o fim de sua aula Sofia viu Eve sorridente vir ate sua mesa e nada podia fazer senão devolver seu celular a contra gosto dela.

 

--é uma pena você não ter conseguido desbloqueá-lo...--em menos de um segundo Eve o desbloqueou para mais raiva de sua professora.

 

--some da minha frente Eve.

 

--ownn você fica tão sexy brava.--falando baixinho Eve sussurrou ao ouvido de Sofia.um momento rápido mas o bastante para arrepiar-se em sua depressão.

 

--Eve..some.

 

Ouvindo as batidas na porta da sala as duas viraram-se encontrando Marina no visor de vidro chamando Sofia a porta.

 

--aconteceu algum problema??--perguntou Sofia ao abrir a porta para Marina.

 

--você vai ter que segurá-los aqui por mais um tempo. Adriana disse que resolveria um problema e ate agora não voltou.

 

--ok..eu fico. pessoal, a professora Adriana não pode vir então..

 

--sairemos mais cedo??--interrompeu Carlos mais do que animado com o aviso.

 

--...não. Como a próxima aula era Arte faremos Arte! Quero que desenvolvam uma pintura. Uma paisagem, um objeto ou ate mesmo alguém que seja importante para vocês e coloquem isso no papel.

 

--isto aqui não é o jardim de infância sabia??--retrucou Carlos impaciente.

 

--sei bem.E me admira você estar aqui e não lá...--retrucou Sofia sarcástica para delírio da sala que caiu em risadas.

--receberei os trabalhos no fim da aula.

 

                                                              ****

 

Não importasse para onde olhasse, todos estavam empenhados em seus trabalhos e ate mesmo Eve.

Ela desenhava tão concentrada vista de longe e uma calma em seu semblante era mais do que refletida.

A curiosidade lhe culminou, por isso Sofia caminhou devagar temerosa pelo susto que daria nela mas para sua surpresa Eve escondeu seu desenho.

 

--por que você tem sempre que ser tão arredia.?--perguntou Sofia desacreditada com tanta desconfiança.

 

--faz parte do pacote.

 

--posso ver??

 

--não! É muito sensual para os seus olhos nerds.(rs)eu tentei captar a melhor forma de nós duas sobre aquela mesa e posso dizer que consegui!!--irônica Eve retrucou deixando Sofia aflita em sua curiosidade.

 

--me dá isso aqui!--puxando o desenho das mãos de Eve Sofia teve uma grande surpresa.

 

Não era o que esperava ver e Eve calou sua boca com seus talentos artísticos.

Uma paisagem do lindo por do sol no mar.

 

--esta incrível..—disse Sofia espantada.

 

--para você ver..a prostituta também tem talento..—cochichou ela.

 

--...eu não queria ter dito aquilo.eu fiquei com tanta raiva como ainda estou.

 

--com raiva?eu é quem deveria estar com raiva. Você ia me atacar e usar o que descobriu contra mim.Que coisa feia Sofia.

 

--ok!!eu errei mas você é tão...sério quando vai apagar aquela gravação??

 

--não tão cedo.

 

--eu me exaltei...sinto muito se minhas palavras doeram nesse seu coração vagabundo e minha atitude te surpreendeu mas me preocupo de verdade com todos os meus alunos e isso inclui você.

 

--sabe o que eu mais odeio no meu trabalho...os pervertidos. Eles nunca sabem a hora de parar. Fazem de tudo para conseguir o que querem..e eu nunca cai nessa.

 

--o que aconteceu com você para ser tão surtada assim!?algum pervertido te atacou ultimamente?!!--Eve olhou para ela desacreditada e com um sorriso maroto no rosto logo Sofia entendeu bem a indireta feita por ela.

 

                                                            *******

 

No fim daquele dia,Jonas terminado mais uma de suas reuniões de negócios pegava seu celular do bolso e dirigia-se a bela vista de seu escritório.

 

Sua cabeça ainda dolorida da noite passada lhe dava tonturas só de relembrar a trans* mais difícil que já teve mas um rosto em sua cabeça lhe diziam que já era mais do que na hora de agir.

 

--.....eu tenho um trabalho para você...me encontrem no estacionamento da rua vinte daqui alguns minutos.--disse Jonas ao celular já partindo para o local marcado por ele.

 

Chegando lá ele esperou fora do carro e como a noite já se iniciava o local escureceu rapidamente quando se deu conta da chegada de outro carro estacionando bem próximo ao seu.

Um grupo saiu deste, caras maus e barra pesada da cidade mas considerados por ele como amigos de infância então tudo que fez foi abrir seu sorriso ao vê-los.

 

--chefe!!!--animado o primeiro se aproximou dele abrindo os braços para receber um abraço não correspondido.

 

--Ed,quantas vezes tenho que dizer..não brinque comigo seu imbecil!!—disse ele limpando a micro poeira quase imperceptível em seu terno.

 

--ok..ele já tá de mal humor pessoal...--Ed não era o tipo de cara interessante ou inteligente o bastante mas resolvia o problema.

Sua marca principal era a careca que tinha e uma tatuagem nazista sobre a nuca

 

--tem uma vadia dançarina de uma boate chamada desejo carnal. Ela deve ter entre dezessete a dezenove não sei..cabelos castanhos, curtos, morena, sorriso branco e corpo perfeito. Vão reconhecê-la.--pensativo ao recordar da jovem Jonas não escondeu a cara feia e todos dali já sabiam que não era para um encontro casual.

 

--mas chefe, tem um milhão de vagabundas naquela boate e para mim são todas iguais.

 

--se me lembro bem ela se destaca na multidão. Quero que ela aprenda alguns modos se é que me entendem...na verdade tragam-na a mim.—ordenou ele com um sorriso sádico em seu rosto.

 

Como de costume Sofia dormia cedo. Quando estava livre era o que ela sempre colocava em primeiro plano, seu sono.

Entre as dez já estava na cama mas naquela noite em especial seu sono simplesmente havia desaparecido.

Seus pensamentos se resumiam em Eve e na certeza de onde ela se encontrava, e novamente surgiu aquela sensação.

Um incomodo em saber que aquela hora ela estaria dançando em algum colo de um bêbado qualquer e seu áudio poderia estar servindo de deboche para ela e seus clientes.

 

--qual é o meu problema?!!nem sequer somos próximas!!ela é apenas minha aluna...nada mais. Ela é apenas a minha aluna e...nada mais!!--com o barulho do ponteiro do relógio ecoar em sua cabeça Sofia tentava manter aquelas palavras em sua cabeça ao tentar dormir mas lembrando de Eve sua mente afundou em pensamentos nunca antes tidos por ela.

Se pegou novamente naquela boate assistindo-a dançar mas desta vez ela era a única e apenas para ela Eve dançava.

Do palco ela descia e sentava-se em seu colo, para tremor de suas pernas Eve a presenteou com uma lambida no rosto.

 

--argh!!assim não dá!!

 

De uma vez ela ergueu-se da cama e com o fim de sua paz ela trocou-se e pronta pegou o carro e dirigiu ate Desejo carnal.

Chegando ao local ela encontrou um beco atrás da boate do qual poderia deixar seu carro sem se preocupar em ser reconhecido ou roubado naquele estabelecimento duvidoso.

 

Entrando rápida e discreta, Sofia surpreendeu-se com o salão.

agora era recheado com mesas elaboradas e um cenário mais luxuoso.

pensou ate que havia entrado no lugar errado pelo bom comportamento do publico as mesas mas do mesmo jeito lotado como do outro dia já era algo esperado por ela, então torceu para encontrar uma mesa vazia e assim conseguiu, e esta era bem próximo do palco para sua sorte.

Não estava entendendo o porquê de seu nervosismo sentada ali.

Sua perna pulsava no chão e não conseguia parar.

Ela era apenas uma professora prestigiando o trabalho de sua aluna. Somente estava preocupada. Pensava ela. Nada tiraria sua mente desta afirmação.

Porem, as luzes se fecharam e seu coração disparou a musica devagar e com batidas sincronizadas no ritmo de uma bateria davam inicio a mais um espetáculo de Eve e mais algumas meninas no palco.

Todas estavam representando gatinhas com seus rabinhos a rodar enquanto caminhavam em direção ao publico.

Sofia teve que sorrir diante disso. O que aquela boate havia se tornado?

A fraca luz retornava e ali estava ela sentada ao piso do palco na frente das outras.

Vestida apenas com um sutiã preto e uma calça short da mesma cor,com as bochechas pintadas três riscas em cada representando os bigodes da gata.Sofia pudera ver a animação em uma mesa onde velhos executivos aplaudiam.

E Eve ainda a chamava de pervertida.pensou ela porem entendeu bem o motivo daquela escolha.era inocente e ao mesmo tempo sensual.

 Eve se ergueu girando seu rabo de gato que preso ao cinto fazia parte do seu personagem para animação dos fantasiosos, ela demonstrava estar mais nua do que o dia anterior para sua angustia contudo isto não incomodava a menina.

 

De imediato Eve a viu e claro que não deixaria essa passar.ela sorriu tão feliz que fizera Sofia corar.

Seu corpo estava pintado com tinta neon que ao escurecer do palco e do salão exibia a todos suas listras de gata por todo o corpo para loucura da plateia que a assistia.

 

—quem quer levar para casa uma gatinha mimada??--perguntou Eve e com os ansiosos gritos vindos da plateia ela apenas deu sinal as suas companheiras e elas desceram do palco avançando ao salão.

Assim a musica começou, enquanto elas escolhiam seus clientes as gatas selvagens representavam seus papeis.

Elas miavam e se esfregavam enquanto dançavam, outras já saiam do salão acompanhadas.

Algo que atraiu mais do que a atenção de Sofia não se dando conta do pulo de Eve sobre sua mesa.

Como uma gata ela não se desequilibrou e com seu susto Sofia deu de cara com Eve a se abaixar.

 

—Jesus..--colocando a mão em seu coração Sofia espantou-se com a descida de Eve ao sentar-se sobre seu colo de frente a ela. Estava praticamente revivendo seu sonho.

 

—será que você quer ser minha dona Sofia??--enquanto movimentava-se no colo de Sofia Eve aproximava seu rosto do pescoço de sua professora e com um beijo a fez arrepiar-se, colocando as mãos dela abraçando sua cintura, esperando apenas uma resposta ser ouvida dela.

 

—isso faz parte do seu roteiro Eve?--surpreendendo-se pela resposta Eve parou e se levantou voltando ao palco.

Era nítido seu olhar desapontado por não conseguir de Sofia o mesmo olhar que vira em sua sala.

 

—garotas!--com o chamado, aquelas que não conseguiram um cliente para algo a mais voltaram ao palco encerrando o espetáculo com uma dança sincronizada.

 Eve sexy e por outro lado irritada terminou o show e mal esperou por aplausos dirigiu-se de imediato ao seu camarim sendo seguida por Sofia.

Assim que entrou ela ouviu as batidas na porta e quando abriu se deparou com Sofia.

 

—eu não sei não mas pela sua reação...rejeição é um negócio novo para você.--disse Sofia com um sorriso vitorioso no rosto.

 

—por que veio aqui??para atrapalhar meu show!?

 

—do que esta falando?

 

—ninguém nunca me rejeitou em um show meu. Você só precisava ter agido como a pedofila pervertida que é e teríamos uma chuva de dinheiro!

 

—você quer parar de me chamar assim!?

 

—oh me desculpe Sofia. Pena que não estamos no colégio porque senão me colocaria em detenção e eu ia adorar voltar naquela sua salinha.—Eve suspirou e voltou a sua mesa de maquiagem onde de frente ao espelho retirava toda pintura e maquiagem em seu rosto.

 

--estou aqui pelo áudio. nada mais.—entrou Sofia fechando a porta atrás.

 

—tem certeza que é pelo áudio que esta aqui?(rs)—insinuou Eve lembrando-a da primeira vez que a viu na desejo carnal.

 

—eu vou me casar e ELE é perfeito!!—retrucou ela incomodada.

 

—por isso quer apagar o áudio..

 

—isso mesmo.me diz quanto quer por ele?eu pago.apenas...me diga.

 

—meu diário.

 

—eu não sei se devolvê-lo vai adiantar..

 

—o áudio então não esta a venda.—sorriu ela terminando sua limpeza de pele.

 

—então apague isto não tem utilidade nenhuma pra você!

 

—como não??eu adoro ouvir sua voz antes de dormir..ou antes de me tocar.(rs)—passando por Sofia Eve pegou seu rabo de gato e esfregou ele no corpo de Sofia que nada gostara ao sentir o quão real aquilo parecia.

com sua brincadeira Eve viu Sofia cruzar os braços balançando sua cabeça a negar para o seu senso de ironia.

 

--eu só estou te pedindo isto.

 

Eve virou-se novamente a ela mas ela foi além, desabotoando seu short Eve atraiu a atenção de Sofia.

Lentamente seu short caiu revelando suas belas pernas,e Sofia paralisou somente em pensar porque daquilo logo agora. Eve sorriu e caminhou em direção ao banheiro que alguns metros existia para alivio de Sofia.

Fora um banho rápido mas pareceu a eternidade para Sofia. Novamente aquele estranho sentimento a invadira ao vê-la retornar sem mais vestígios de tinta.Eve sem mais palavras enfiou suas lindas pernas em uma calça jeans e Sofia agradeceu aos céus de novo por isso, assim como vestira uma camisa de manga preta.

 

—eu não sei como as pessoas te aguentam aqui porque tem que ser tão chata e cabeça dura?!

 

—diferente deles, você me conhece e é por isso que esta tão irritada. Eles...só precisam saber se sei fazer bem meu trabalho e claro que faço muito bem.

 

—eu vi..o que exatamente foi aquilo ali no palco? Que tipo de coisas pervertidas eles te forçam a fazer aqui?

 

—muitos dos caras que vem pra cá tem fantasias eróticas. Eles pagam mais por isso sabia?

 

—isso justifica as roupas em seu closet e o motivo dele estar trancado. Ponto pra você mas essa é uma informação bastante inútil pra mim.

 

—tem certeza??porque adoro brincar de professora atrevida e aluna inocente.(rs) essa é sua fantasia não é?

 

--...não.(rs)--desconcertada ela falou.

—olha eu..te pago o suficiente para apagar o áudio e deixar essa boate por um bom tempo! Assim seu pai não precisa descobrir que você frequenta esse lugar e que estamos tendo esta conversa.

 

—você se preocupa mesmo comigo não é??—disse Eve admirada pela insistência de Sofia.

 

—é claro que sim!

 

--então me deixa em paz!--saindo do camarim Eve era seguida por Sofia e quando abriu a porta dos fundos saindo da boate via que ela não desistiria logo ali ao perceber que Sofia viera apressada.

 

—estou falando sério Eve!—dissera Sofia logo atrás torcendo para não tropeçar naquele beco escuro.

 

—não me interessa Sofia.

 

A cada passo que davam o beco escuro não parecia mais tão vazio, Eve ouvia os passos de Sofia logo atrás mas havia alguém mais naquele breu.

Ela parou e Sofia fez o mesmo.

 

—o que foi??--perguntou Sofia ao ver Eve virar-se a ela porém não era pra ela quem a jovem observava.

 

Foi então que ao virar seu olhar Sofia percebeu só então que estavam rodeadas de bandidos.

 

Fim do capítulo