Capítulo 1
A menina sentou-se à beira da calçada, cabisbaixa. Alessandra a observou da frente da casa para onde acabara de se mudar com os pais e o irmão. Viu quando a menina, que tinha mais ou menos a sua idade, foi excluída da brincadeira entre os vizinhos da rua, por qualquer coisa boba e, pelo jeito, pareceu não ser a primeira vez. Alessandra já havia experimentado aquela sensação e sabia que não era nada bom. Às vezes as pessoas eram cruéis, inclusive as crianças. Logo pensou no que fazer para animar aquela menina. Iria até lá fazer amizade com ela. Mas teve uma ideia antes. Foi até os fundos da casa correndo e voltou o mais rápido que pôde. Ela saiu pelo portão e, depois de conferir que não vinham carros, atravessou a rua. Caminhou mais alguns metros até se aproximar da menina e sentou-se ao lado dela, estendendo-lhe uma margarida branca.
— Não ligue para eles. — Alessandra disse gentilmente.
A menina levantou o olhar marejado, mas não demorou, para que sorrisse timidamente e aceitasse a flor que lhe era oferecida.
— Eu sou a Alessandra. Sua nova vizinha.
— Eu sou a Bianca. — Ela falou ainda contida.
— Você gosta? — Alessandra perguntou sobre a flor.
Bianca moveu a cabeça em afirmação.
— Posso te mostrar uma coisa? — ela queria mesmo deixar a menina mais contente.
A resposta foi outra afirmação com a cabeça.
Alessandra pegou Bianca pela mão e a levou até sua casa, mais precisamente para os fundos da mesma.
— Se você gosta de flores, você vai gostar daqui. — ela disse, chegando ao local que queria mostrar.
Um quintal razoavelmente amplo, com um jardim bem cuidado e florido, apesar do pouco tempo que estavam morando ali. Havia flores de vários tipos, era colorido e lindo de se ver.
— Nossa, que lindo! — Bianca se admirou com a bela visão.
Alessandra abriu um sorriso, pois notou outro brilho no olhar de Bianca.
— Meu pai veio cuidar do jardim, antes mesmo da gente se mudar. Ele é jardineiro.
A garota estava encantada, olhava para cada canto do jardim à sua frente, com os olhos refletindo as cores do que via.
— Vem. — Alessandra a puxou para mais perto das flores e, se sentaram na grama, próximas à plantação de margaridas brancas e amarelas.
Alessandra olhou para as margaridas, de onde há pouco havia arrancado uma delas.
— Meu pai diz que quem ama as flores, não as arranca.
Bianca a olhou preocupada, com a sua margarida na mão.
— Mas foi por um bom motivo. — Alessandra a olhou, sorrindo — Fazer você sorrir.
E Bianca sorriu novamente. Elas continuaram ali por um bom tempo, fitando as diversas flores. Depois brincaram até cansar com o adorável cãozinho da família.
Oito anos depois...
Alessandra caminhava um pouco à frente, quando Bianca saltou em suas costas, confiando que a amiga a segurasse para um passeio. Era mais um dia em que voltavam da escola juntas.
— Você pesa, sabia? — Alessandra ajeitou as pernas da amiga entre a sua cintura e os seus braços.
— Eu sei que você me aguenta. — Bianca enlaçou o pescoço de Alessandra.
Alessandra sorriu, pois bem sabia que era verdade. Elas tinham quase o mesmo corpo, mas ela era um pouco mais atlética do que Bianca. Talvez porque praticava mais educação física do que a amiga.
Bianca percebeu que a amiga estava muito calada aquele dia. Elas não precisavam conversar o tempo todo. Elas tinham seus momentos de silêncio, de se compreenderem apenas com o olhar. Mas aquele silêncio era específico. Sentia que Alessandra estava triste ou angustiada com alguma coisa. Sentia em seu olhar, em seu jeito. Elas se conheciam muito bem.
Logo chegaram à casa de Bianca. Elas passaram pelo portão que só estava encostado, Alessandra subiu a pequena escada da varanda com Bianca em suas costas, e então, Bianca se pôs no chão.
— Pronto. Sã e salva. — disse, tentando disfarçar um sorriso melancólico que, obviamente, Bianca percebeu.
— Lê, o que houve? O que você tem? — ficou realmente preocupada.
Alessandra a olhou profundamente em silêncio.
— Pelo amor de Deus, o que foi? — ela engoliu em seco.
Alessandra abaixou a cabeça, respirou fundo e então falou:
— Eu vou me mudar.
Bianca sentiu seu coração pesar. Como assim? Pensou apreensiva. Logo imaginou para qual rua ou bairro seria. Torceu para que fosse o mais próximo possível. Assim sendo, elas continuariam se vendo com a mesma frequência.
— Para onde?
Alessandra respirou fundo novamente para responder.
— Você sabe que as coisas não andam muito bem pra nós. Meu pai não está encontrando muitos serviços, e minha mãe não está dando conta sozinha com o salário dela. Então um amigo do meu pai conseguiu um serviço fixo pra ele, na casa de um conhecido. Só que em outro estado. - Alessandra estava devastada.
Bianca sentiu o desespero lhe tomar, seus olhos marejaram e suas pernas ficaram bambas. Aquilo era uma das piores coisas que poderia imaginar.
— Você vai me abandonar?
— Não! Você sabe que eu nunca iria querer ficar longe de você! — ela lhe respondeu sem pestanejar e completou com o peito corroendo de dor e os olhos também marejados — Mas eu vou ter que ir com os meus pais.
As lágrimas escorreram pelo rosto de Bianca e ela tentou relutar.
— Não. Você pode morar aqui comigo e com meus pais.
Alessandra movimentou a cabeça negativamente.
— Ainda sou menor de idade. Meus pais não permitiriam. — apesar da grande vontade, até mais que isso, necessidade de ficar perto de Bianca, Alessandra sabia que não poderia bater o pé, se revoltar contra os pais. Eles não iriam aceitar viver longe dela. E ela entendia que eles estavam passando por dificuldades, que tinham que aceitar a oportunidade que aparecera, e que essa era uma imensa dor pela qual teria que passar.
Bianca se entregou ao choro e Alessandra fez o que queria fazer desde que soube que teria que se mudar para um lugar longe, a envolveu num abraço forte, recostando sua cabeça na dela, enquanto a sentia soluçar.
— Não. Como vou viver longe de você? — ela se agarrava nas costas de Alessandra.
— A gente vai manter contato, se ligar sempre que puder, se ver pela internet. — tentava imaginar que aquilo seria de algum conforto, mas sabia que seria doloroso não estar perto dela todos os dias.
Minutos se passaram abraçadas, mas a necessidade de permanecerem ali, uma nos braços da outra, era grande. Alessandra se afastou por um instante para retirar algo de sua mochila. Olhou com todo carinho para o que segurava e, então, olhou para Bianca, estendendo-lhe a mão. As lágrimas escorreram mais uma vez dos olhos de Bianca, quando ela olhou para aquela margarida branca, na mesma mão gentil que lhe oferecera a mesma flor anos atrás.
— Você bem sabe que eu não gosto de arrancar flor, mas eu não resisti e quis te dar uma antes de ir embora. — ela olhava nos olhos da amiga — Assim como as flores, não se pode arrancar quem se ama do lugar que pertence.
Ela não podia tirar Bianca de perto dos pais. E não podia tirar Bianca do seu coração.
Bianca não pôde mais suportar a sua necessidade, pulou na boca de Alessandra, com a margarida em sua mão, e a beijou apaixonada e demoradamente.
Apenas dois dias depois Alessandra partiu com a família. Não sem antes presentear Bianca com uma linda cachorrinha SRD que estava para adoção. Agora ela faria companhia para Bianca enquanto estivessem separadas. Porém, a despedida e os dias que se seguiram foram bastante difíceis para ambas.
Dez longos anos depois...
Ela entrou na clínica veterinária aflita, segurando sua amada cachorra em seus braços. Foi direto à recepcionista.
— Por favor, eu preciso que um veterinário olhe a minha cachorra. Faz dois dias que ela parou de comer, não brinca, não late, só fica deitada e, às vezes, chora, parece sentir dor. — ela despejou tudo para a moça que a olhava com atenção, sentada à frente do computador.
— Qual o seu nome? — ela lhe perguntou.
— É Bianca. — ela tentou manter alguma calma para falar.
— Tudo bem, Bianca. Eu vou chamar a doutora para ver o animal. — avisou, já com o telefone na mão.
Enquanto esperava a doutora, Bianca passou seus dados e de sua cachorra, pedidos pela recepcionista. Bianca estava angustiada. Não podia acontecer nada de ruim com sua cachorra, mesmo que já estivesse velhinha. Ela era sua amiga, sua companheira e, além disso, um lindo presente de alguém especial, que nunca mais viu. Ela precisava ser atendida logo. Foi quando uma moça, vestindo jaleco branco, atravessou a porta à esquerda do balcão de atendimento, e parou ao lado dele. Apesar da angústia da situação, ela logo reconheceu aquele rosto. Seu coração deu um pulo no peito. Ela só podia estar delirando pelo nervoso.
— Alessandra? — pronunciou o nome instantaneamente.
A jovem mulher se virou na direção dela, para olhar para a dona da voz.
— Bianca? — ela a reconheceu de imediato, como se os anos não tivessem passado.
Os segundos em que se olharam pareceram se estender por muito mais. Tanto tempo se passou desde que perderam o contato.
— É a dona Bianca que está precisando de atendimento para sua cachorra, doutora. — a secretária informou, quebrando o breve silêncio.
— O que ela tem? — perguntou, sem tirar os olhos de Bianca.
Bianca repetiu o que falara para a secretária, aparentemente calma, apesar de, por dentro, estar impactada pelo reencontro com Alessandra. Achou que nunca mais a veria.
— É a Daisy? — ela lhe perguntou, notando a pelagem creme da cachorra. Esse era o nome que deram para ela, no último dia em que se viram.
— Sim. — Bianca assentiu com a cabeça.
Alessandra fez um afago no topo da cabeça de Daisy e deu um meio sorriso.
— Deixe-me levá-la para fazer alguns exames. — Bianca passou Daisy para os braços de Alessandra. — Pode demorar uma ou duas horas até saber o que ela tem. Você vai esperar?
— Vou ficar aqui. — Bianca estava apreensiva.
— Não se preocupe, eu vou cuidar dela. — Alessandra seguiu com a cachorra, que um dia dera para Bianca, pela porta que passara antes, para a realização dos exames.
Bianca sabia que ela estava em boas mãos.
Alguns dias se passaram, Alessandra olhava para aquele portão, como se fosse ontem a última vez que passara por ele. A pintura era recente, mas ainda era marrom, e a casa que antes era branca, agora tinha um tom de bege claro. Tantas lindas e felizes lembranças tinha dali. Não foi surpresa quando reparou que o portão só estava encostado, fazendo-a sorrir consigo mesma. Ela o abriu e se dirigiu até a porta. A fitou por um momento e bateu três vezes. Deu mais três batidas na sequência e, então, alguém abriu. Era ela.
— Oi! — ela não conseguiu conter o sorriso — Que bom que você está em casa!
— Oi! — Bianca também sorriu. Tentou conter um pouco o contentamento em vê-la, ainda tinha dúvidas em procurar Alessandra, ou se ela a procuraria. No fundo era o que estava esperando — É. Eu ainda estou de olho na Daisy.
— E como vai a nossa recém-operada? Longe dos plásticos?
Bianca abriu um pouco mais o sorriso.
— Sim. Ela vai muito bem, graças a você!
Aquele sorriso, aquela voz, aquele olhar, ainda era a mesma garota de que Alessandra se lembrava. Só que um pouco mais mulher.
— E ao seu cuidado e carinho durante todos esses anos! — ela não pôde deixar de falar. Tinha as mãos escondidas atrás das costas, então as revelou, segurando um buquê de margaridas numa delas, ela o estendeu com carinho para Bianca.
Bianca fitou por um momento aquelas vívidas e cheirosas margaridas amarelas e brancas. Elas reviviam tantas lembranças ainda guardadas, dos bons tempos que vivera com Alessandra. Momentos que marcaram e foram selados pelas margaridas. Recebê-las novamente das mãos de Alessandra, tinha que significar algo.
— Eu as comprei. Pensei que elas não poderiam faltar. Você ainda gosta?
Bianca sorriu, levou sua mão direita ao seu ombro esquerdo e levantou a manga curta da camiseta que vestia, para revelar uma tatuagem com margaridas cobrindo sua pele. Alessandra não escondeu sua satisfação com o que viu. Elas se entreolharam, e Bianca pegou o buquê de margaridas.
— Você sabe que eu trabalho com jardinagem? — ela mais disse do que perguntou.
— Jura?! — surpreendeu-se e, mais uma vez, contentou-se. Aquilo tinha que significar algo. Quem sabe, que ela nunca a tinha esquecido.
— Entra. — Bianca finalmente a convidou para entrar. Levou Alessandra para o local que mais amava na casa.
Ao sair com Bianca pela porta dos fundos da casa, Alessandra se deparou com um belíssimo jardim. Rosas, lírios, gardênias, azaleias, camélias e, entre outras, as margaridas. Estava ainda mais lindo do que se lembrava. Na infância e na adolescência delas, cuidar do jardim era uma das coisas que mais amavam fazer juntas. Tanto na casa de uma, como na da outra, geralmente era onde ficavam conversando, rindo, brincando com o cachorrinho de Alessandra, ou até mesmo, fazendo as tarefas da escola. Quanta saudade ela teve.
— Você fez tudo isso? — perguntou, maravilhada com a dedicação de Bianca.
— Apenas dei continuidade ao que a gente começou. — não deixava de ser verdade, apesar de estar sendo bastante modesta. Ela observou o brilho no olhar de Alessandra.
Aquela resposta falava muito por si só. Aquele jardim, a tatuagem, o fato de Bianca trabalhar como jardineira, e ainda cuidar e ter Daisy com ela. Bianca nunca a tinha esquecido, durante esses dez anos. Alessandra concluía enquanto davam passos sobre a grama fresca.
— Vou replantar essas margaridas ao lado das que a gente plantou um dia. — Bianca se abaixou perto de um pedaço de terra onde não havia nada plantado, deixou o buquê de margaridas deitado na grama e começou a cavar com a ajuda de uma pazinha.
Alessandra se abaixou perto dela.
— Eu senti tanto a sua falta. — ela falou, sem mais rodeios. Não aguentava mais guardar aquilo dentro de si.
Bianca interrompeu sua escavação. Seu coração dera um salto, pois ouvira, finalmente, o que queria ouvir. Desviou seu olhar da terra remexida para olhar nos olhos de Alessandra.
— Eu também senti. E muito.
— Por que você se afastou de mim? — ela nunca entendera o porquê Bianca foi diminuindo o contato, até de uma hora para outra parar e não mais atender seus telefonemas ou responder seus e-mails. A última coisa que ela lhe disse, no último contato que tiveram, foi que estavam seguindo caminhos diferentes, fazendo novos amigos, vivendo outras coisas, e que ela lhe desejava que fosse feliz. Mas Alessandra não concordava com aquilo, ela não enxergava daquela forma. Porém, depois de tanto insistir, ela acabou respeitando a vontade de Bianca. Com muito custo seguiu sua vida, sempre pensando nela. Sempre quis procurá-la, mas quando, finalmente, pôde, ela teve medo. Medo de que não significasse mais nada para Bianca.
— Você logo fez novos amigos, começou a sair direto com eles, eu senti que não me encaixava mais em sua vida. Você logo me esqueceria. — falou como se se conformasse, como se pudesse prever o que aconteceria.
— Nunca! Eles não eram você! - Alessandra balançou a cabeça sem acreditar — Como você pôde pensar isso?
— Você não se uniu mais a eles depois que nos afastamos? — perguntou como se soubesse que teria um sim, como resposta.
— Só um bom tempo depois.
— Viu?! — chegou no ponto que queria.
— Não se compara. O que nós duas tínhamos era especial. — afirmou.
— Você não namorou nenhum deles? — era outra pergunta que fazia como se quisesse adivinhar a resposta.
— Não. — Alessandra respondeu tranquila — Eu só vim a ter um namoro com alguém quando eu já estava na faculdade.
Bianca não esperava por aquela resposta para a sua pergunta, mas, de toda forma, Alessandra havia se envolvido com alguém.
— Eu soube que aquela outra veterinária e você são sócias, donas da clínica. Ela é a sua namorada? — tentou disfarçar o seu ciúme, inutilmente.
— Não, bobinha. — Alessandra tentou segurar o sorriso. — Sabe aquilo que meu pai sempre disse, e que eu te disse antes de ir embora, sobre que quem ama uma flor não a arranca? — ela pegou na mão de Bianca, que repousava em sua coxa — Da mesma forma eu nunca te arranquei do meu coração. E nem conseguiria.
Elas se olharam no fundo dos olhos, se reconheciam ali. Bianca enxergava a Alessandra que conhecia, e apesar de Bianca não ter falado mais nada, para Alessandra não precisava. Bianca fez o que queria fazer desde que se reencontraram na clínica veterinária, ou melhor, desde que se despediram há dez anos, jogou-se em cima de Alessandra e beijou sua boca. Elas caíram sobre a grama, agarradas, e entre lágrimas que escorriam em seu rosto, Bianca falou:
— Você me perdoa? Eu sou tão tola.
Alessandra sorria feliz e puxou-a para o beijo novamente. Finalmente sentiam o gosto uma da outra, a abraço, o calor. Depois de tanto sofrerem por estarem longe, de tanto tempo sem contato, de pensarem que uma não queria mais a outra. Elas permaneceram ali, como era de suas vontades e necessidades, aproveitando cada segundo do que era apenas o recomeço. Entre o colorido do jardim, com suas singelas e amadas margaridas e outras flores como expectadoras, e uma Daisy que, eventualmente, apareceu de mansinho para também beijá-las. O amor estava de volta, na verdade, para de onde nunca saíra.
Fim do capítulo
Obrigada pela leitura! Me deixe saber se você gostou da história. Estou considerando novos capítulos, revelando mais da história de Bianca e Alessandra, o que aconteceu entre as passagens de tempo. ;)
Obrigada ao meu amor, Vania Lima, pela revisão do texto e pela bela capa que fez!
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Zaha
Em: 30/04/2018
Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh
olha quem chegou!!!
Que lindinho ver essa estória aqui! Vc postou e considerou nssas sugestoes..mais caps,adoro!!!
"Sabe aquilo que meu pai sempre disse, e que eu te disse antes de ir embora, sobre que quem ama uma flor não a arranca? — ela pegou na mão de Bianca, que repousava em sua coxa — Da mesma forma eu nunca te arranquei do meu coração. E nem conseguiria."
Continue,amiga!!!1
Lina capita e revisao!! Manda abraco pra minha outra amiga marrenta!! hahahaha
Resposta do autor:
Oie, Lailita!
Sim. Como não fui selecionada no concurso, então vim postar por aqui. Ver como a história se sai. rs E, sim, estou considerando desenvolver mais o enredo, como vcs sugeriram. :)
Obrigada pelo comentário, minha amiga! Um beijo pra vc!
Vania tbm mandou, e pediu pra dizer que a marrenta não é ela, sou eu. rsrs
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