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Quando Amar Enlouquece... por Paloma Lacerda

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Palavras: 1554
Acessos: 1843   |  Postado em: 30/04/2018

Capítulo 10 - A Caminho da Loucura

Aquela noite estava especialmente bela. Uma linda lua se exibia majestosamente no céu estrelado. A noite se apresentava num clima extremamente agradável. Com muita expectativa, descia do carro naquele evento luxuoso. Trajava um lindo vestido bordô que realçava sua pele e seus lindos cabelos soltos, pouco abaixo dos ombros. Estava nervosa, também. Apostara alto naquele projeto e sentia-se realizada por conseguir fazer sua campanha adentrar na ampla rede municipal de educação e, assim, conseguir trabalhar um projeto de reeducação de gênero com adultos, jovens e crianças. Se empenhara muito para realizar esse sonho. E, agora, estava entrando na recepção que oficializaria a parceria que estaria nas escolas dentro de um mês. Não poderia estar mais feliz.
Contudo, sabia-se ansiosa por outro motivo também. Reveria Madalena. Aquela mulher não lhe saía da cabeça. Mas, de uma coisa estava certa, não ficaria perto dela. A evitaria ao máximo. Não gostaria de estar mais com ela a sós.
Entrou. No hall foi muito bem recepcionada. Havia muita gente ali. Sentiu-se orgulhosa de si. Todos a cumprimentaram com muito entusiasmo. Olhou para todos os lugares.

O que tanto procurava? Naquele momento não ousou responder a esse questionamento interno. Faltava alguém ali. Jamais admitiria para si que buscava a empresária.
Ela não estava ali.
- Oi, amiga. Está tudo divino. Você está arrasando nesse vestido. Diva!!!
Antonia a abraçou.
- Nosso sucesso, Antonia. Sem você isso não seria possível.
Outros convidados foram adentrando. O espaço ficava cheio. Sentia um misto de sensações.
Até que olhou a entrada do recinto. A empresária estava exuberante. Vinha num terno de cor vinho. Cuja a calça era solta, mas o terno justo e valorizando a região do busto que comportava um delicado colar contendo a árvore da vida. O cabelo preso num rabo de cavalo e uma sandália de salto completava a look charmoso da empresária.

Madalena estava ansiosa. Desejava ver Lana. Seu atraso fora ensaiado. Pretendia chegar depois da publicitária. Naquele momento tinha a resposta que tanto desejou. Por mais que relutasse Lana não tirava os olhos de si. Todo o trajeto que fizera até chegar a mais nova foi de puro deleite ao perceber o quanto ela a secava.
- Boa noite, minha querida.
- Boa noite, Madalena.
A empresária deu um beijo no rosto da mais nova, enlaçando-a levemente pela cintura e a sentiu em seus braços. Juntas pararam para algumas fotos. Formavam um belo casal.

                                                                                             ***
Transpirava muito. Lutava para que aquela forte e guerreira mulher permanecesse viva. Mas, sabia que aquele tipo de ferimento além de ser difícil de estancar pela nítida descoloração acelerada da face, havia atingido algum órgão importante. A perderia em breve. Infelizmente, não tinha dúvida sobre isso.
O suor da mulher corpulenta que salvara sua vida mais de uma vez naquele dia escorria por sua linda pele.

- Ei, garota. Se cuida. Desmascara a porr* toda e nunca mais pise num lugar fedido como esse. Aqui não é lugar para nenhum ser humano. Somos esquecidas. Foi um grande prazer saldar minha dívida com você.
- Para, Brenda. Poupe esforços. Estamos quase lá. Você vai conseguir.
- Me deixe aqui. Eu fico sentada aqui. Basta seguir em frente. Não haverá erro. Eu sou um peso morto. Vou te atrasar.

Verônica balançou a cabeça negativamente. Não a deixaria ali. De jeito nenhum.

- Já acertei com a ruiva. Ela estará te esperando.
- Eu não vou te deixar aqui. - Falou com certa impaciência. Pois, sabia que aquilo seria o certo a ser feito. Mas, de total desumanidade.

Brenda não aguentou. E, foi caindo no chão, esgueirando-se na parede como apoio. Sua respiração estava acelerada. E seu olhar transmitia a dor que tentava esconder. Sentiu uma grande fisgada no abdômen ao sentar.

- Vai. Deixa de ser teimosa. Consiga ajuda e venha me buscar, então. Assim não perderemos tempo. – Jogou um verde para convencer aquela cabeça dura.
- Promete que vai me esperar, Brenda?
- Sim. - Murmurou a mulher que outrora usara de uma grande força para ajudar sua mais nova amiga policial.
- Eu volto logo, prometo.
- Ei, antes de ir… Me dá um abraço.

Verônica não conseguiu conter as lágrimas. Abaixou-se abraçando a mulher sofrida a sua frente

- Caso não volte a tempo… Não fique triste… Terei me juntado ao meu irmão. Você foi incrível.

Verônica depositou os lábios sobre os de Brenda selando sua despedida.

E, saiu correndo.

2 dias antes

- Brenda eu ainda não consigo acreditar.
- Sim, as duas morreram. O mais sinistro é que sangraram muito até morrer.
- Elas haviam sido levadas da cela antes?
- Sim. Sumiram por três dias há duas semanas e na semana passada voltaram a ser levadas. E, hoje sangraram até morrer. Foi triste ver.
- A Marcela também sangrou. Mas, a Selena ajudou na intervenção. Foi muito rápida.
- As meninas não tiveram tanta sorte. É uma merd*. Isso precisa ser contido.
- Mas, para contermos precisamos saber ao certo o que se passa nessa merd* de lugar. Será que é um processo de esterilização de presas?
- Mexem lá dentro. Somente isso, eu sei. A menina que me passava as informações, foi mudada de setor.
Em outro espaço da penitenciária, a enfermeira avistou Selena. Caminhou até ela.
- Oi, linda.
- Boa tarde, Cláudia. Como você está?
- Melhor agora que estou te vendo. Fico imaginando o que você faz quando não está nesse lugar pavoroso.

Selena achava Cláudia uma mulher bonita. Mas, muitas vezes se sentia incomodada com as investidas incansáveis dela.
- Eu saio para ir para a casa e durmo para voltar no dia seguinte. – Disse sorrindo.
- Seu sorriso é lindo, Selena. Adoraria conhecer você melhor.
Foi direta. A enfermeira queria aquela mulher em sua cama.
- Quem sabe! Você atendeu as duas presas que faleceram? – Foi direto ao ponto. Gostaria de saber se seria possível extrair alguma informação daquela mulher.
- Atendi. Mas, chegaram tarde demais.
- O que está acontecendo com essas garotas, Cláudia? Você tem notado algo de estranho?
- Não. Elas devem estar se ferindo. Mas, não sei dizer como. Talvez fazendo aborto com as mulheres da outra ala.
Aquela informação chamou a atenção de Selena. Que discretamente saiu da enfermaria e foi à busca de Camila. Ao chegar, a viu no banho de sol conversando com Brenda. Sua companheira de cela, Marcela, se recuperava devagar. Ela talvez fosse a chave.

- Camila Teixeira, me acompanhe. - Sua aproximação foi firme. E, o tom não deixava margem para contestação de nenhuma delas.
Verônica levantou-se num salto quando viu Selena. A acompanhou sem resistência. Entraram na solitária.
- Presta atenção. Vou te levar para a enfermaria. Você vai passar a noite lá. Finja que está com dor.
- Por que? Acha que conseguirei descobrir algo?
- As enfermeiras não ficam atentas o tempo todo, durante a noite. Será a sua deixa. Hoje não será plantão da Cláudia. Algo tem a ver com o útero. Quando joguei um verde para a enfermeira, ela sugeriu aborto. Mas, foi o suficiente para saber que seja lá o que rola aqui dentro, ela está a par da situação.
- Por que você acha que ela está envolvida?
- Porque quando perguntei se ela sabia da morte das duas mulheres, ela tentou desconversar. Não demonstrou nenhuma curiosidade em entender a morte delas. Não sei. Eu estranhei.
- Certo. Mas, você vai me dar cobertura nesta noite?
- Com certeza. Estarei contigo.
Elas ficaram em silêncio e se encararam por um breve instante. Houve uma troca de olhares como se estivessem se olhando pela primeira vez. Se viam.
- É bom poder contar com você. – Verônica tentou ser pragmática.
- Estou tão interessada em resolver isso quanto você. Tenho outro plano. Temos uma presa que veio para cá quando estava no último ano de medicina. Podemos achar um jeito de levar a Marcela para ela analisar.
- Isso seria ótimo, Selena. Mas, como ela vai analisar sem equipamentos.
- E se vocês passassem mal ao mesmo tempo? Como se tivesse sido algo no almoço que fizera mal a vocês.
- Perfeito. Vamos simular uma dor forte na barriga. Que é mais difícil de ser detectada.
- Ótimo. A Cláudia deixa o plantão as 19. Tem que ser lá pelas 20 horas. É o tempo que tenho para falar com a Alessandra. Mas, tenho que dar a sorte dela topar.
Saíram da solitária e deram de cara com Gisele.
- Que casal mais apaixonado. Mas, nunca vi nada entre vocês. Seja lá o que for que acontece é somente dentro desse quarto fedorento.
Verônica entendeu a desconfiança na hora. Não poderia alimentar aquela desconfiança agora que estavam tão próximas do desfecho.
Não pensou duas vezes. Aproximou-se de Selena. Segurou-a pela nuca e lhe beijou como há muito tempo não beijava alguém. Desde Vitória.
Fora correspondida de imediato. Os olhos de Gisele faiscavam. O beijo foi sendo interrompido com vários selinhos. Se olharam mais uma vez. Se viram.
- Gisele, levarei a prisioneira de volta ao banho de sol.

Fim do capítulo


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Comentários para 10 - Capítulo 10 - A Caminho da Loucura:
patty-321
patty-321

Em: 02/05/2018

Caramba bicho cada fez melhor.

Responder

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Mille
Mille

Em: 30/04/2018

Olá Paloma 

Mais morte para esses assassinos só espero que a Marcela fique bem e nada aconteça com a Veronica. 

Bjus e até o próximo capítulo 


Resposta do autor: Oi, Mille. Vamos torcer... Tem mais um capítulo no ar. Beijo e obrigada pelo acompanhamento.

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