Dentro de uma boate Jonas se divertia ao lado de seus amigos e muita bebida e o som alto das batidas do dj o lembrava de que aquele era seus últimos dias de um homem cheio de liberdade, algo que o irritava mais do que tudo.

Seus amigos ao contrario dele estava mais entretidos com as dançarinas do palco e graças ao alto teor de álcool todos estavam mais do que animados.

--(rs) essa carinha eu já conheço Jonas! A professorinha resolveu te colocar uma coleira e você não gostou!?--disse um de seus amigos ao ouvido dele em um tom de deboche e cheio de gestos tolos.

O que ele queria que ele dissesse??ela era gostosa na época do colégio pensou ele, mas hoje tem mais tempo para aqueles pirralhos do que a ele mas dinheiro tem cheiro e o perfume dela era pura essência disto. Pensou Jonas e ate avaliou a ideia de falar isto.

Os pais de Sofia eram donos de uma imobiliária de sucesso em todo o pais. Só construções de prédios a mansões de luxo e Jonas como empresário e fiel braço direito do papai dela descobriu que esta foi a jogada de mestre que sua vida precisava.

Jonas Maori, homem lindo, forte e musculoso prestes a usar uma coleirinha no dedo. Parecia um absurdo para ele.

--só porque aquela velha chata da mãe dela quer.(rs) mas todos sabem bem que eu...sou um homem sem dona!—falou Jonas ao amigo aproximando do palco que no máximo tinha um metro e meio de altura.

Fazer sua despedida de solteiro naquele lugar fora a melhor escolha desta semana. Suas conversas com Sofia somente se resumiram ao casamento o que era um porre para ele. Por sorte em tempos como aquele ele ainda tinha seu whatsapp e seus milhares de contatinhos.

Riu de si mesmo ao lembrar da tediante tarde de escolha de flores para o casamento. Sofia estava perdida entre rosas e margaridas e ele perdido entre vários nudes.

No palco varias novinhas dançavam mas uma o atraiu totalmente. Ela era a mais bonita daquelas vagabundas como ele as definia e lançava olhares provocativos que o fizeram abrir um belo sorriso.

ela estava dando mole. Pensou ele.

Entornou o resto de cerveja da garrafa e a chamando para mais perto de onde ele estava, ela se aproximou ainda a dançar e se abaixou para melhor ouvi-lo.

--você faz algo além de dançar?!!--perguntou já com sua voz grogue e ate um pouco arrogante, disto ele não pode evitar já que mal olhava pra ele.a moça estava enojada.

deveria ser o cheiro da bebida em sua boca e mesmo que ela não gostasse de bêbados ela ia dar toda a atenção. Era seu dever.

 Além do mais ele estava pagando aquela festa e o cache dela pra o divertir.

--e você para em pé sem cair??--sarcástica ela retrucou. Jonas nunca vira uma garota tão ousada respondendo-o assim.

Sorriu a ela e segurando seu rosto a trouxe para mais perto para um beijo.ela ficara de joelhos com o puxão dele.

Jonas sentiu bem o seu recuo, tentando escapar de seu beijo mas Jonas a tinha em mãos, segurou bem seu queixo ate decidir soltá-la e foi quando viu o olhar mais irritado do mundo no rosto dela a limpar sua boca.

--você vai ser perfeita.—disse ele admirado.

A fez descer do palco a puxando pelo pulso, abrindo caminho naquele mar de pessoas a frente deles ate encontrar um local mais reservado. bem era um deposito mas quem queria saber disto quando o mais importante era que ali só havia eles.

Ele a empurrou contra uma mesa velha e a virou de costas. Ela tinha o perfume mais excitante de que já sentiu no corpo de uma mulher.

Afastou seu cabelo e seu pescoço mordeu devagar mais cravando seus dentes ele conseguiu uma reação dela. Ele queria vê-la se arrepiar e se contorcer com isto, algo que não demorou a acontecer em seu silêncio. Logo deitou seu torso sobre a mesa de onde podia ver bem o que tanto queria, e já considerava a bunda dela sua. Lutou contra seu cinto e zíper e principalmente com seu jeans, porém para felicidade dele e infelicidade dela ele conseguiu descer a calça e a dela. Que visão, deslumbrou ele.

 Acertou-lhe um tapa em sua nádega e ela o encarou tão raivosa que não tinha como não excitar.

--não me bate seu imbecil!!--respondeu ela.

--vai se queixar para os direitos das putas sua vagabunda!—apressou-se ele em colocar a camisinha.sabe-se lá que doença ela tinha pensou ele, mas por incrível que parecesse surpreendeu-se por ela não estar nada excitada com ele e seu amiguinho.

 Jonas não fez rodeios a penetrou de uma vez causando-lhe um gemido pela surpresa apressada e de certa dolorida.

Jonas não se importou com a cara de dor que ela fizera e bruscamente no vai e vem viu que sua força parecia perturbá-la.

Ela gemia contendo seus gemidos de prazer. Certamente estava o odiando mas mesmo assim ele queria cada um de seus gemidos e os tomava com a gana de um ceifador. Ela segurou-se firme a mesa e ela ia precisar porque ele só estava começando.

--é assim que você gosta não é sua vadia?!(rs) essa mistura de dor e prazer..sei que você nunca mais vai esquecer.—Jonas se deliciava com a expressão de dor que ela fazia, puxou seus cabelos e os trazendo em mãos como rédeas a domou. Ele queria mais daquela garota tão apertadinha e aquela bundinha já estava o fazendo louco. Ela tentava se livrar dele e se afastar mas agora era tarde demais.

Ao tirar seu amiguinho, Jonas ainda forte na batalha encostou ele em outra entrada tentadora e ela o fitou preocupada.

--o que foi??não vai me dizer que nunca deu essa bundinha pra ninguém.--ao falar ele sentiu apenas uma cotovelada que o acertou o rosto.

Cambaleou para trás afastando-se dela. Sentiu algo quente correr descendo da sua sobrancelha e ao esfregar sua mão percebeu que era sangue.ao virar seu olhar a ela viu a mulher subir as calças para sua revolta.

--o que pensa que...esta fazendo?!!(rs) você me bateu?!!—falou ele agarrando ela pelo braço.

--não.--respondeu ela acertando um soco no seu rosto que o derrubou ao chão. sua visão ficou mais turva do que estava.

Eu estava bêbado mas como uma garota daquela conseguia bater tão forte??perguntou-se ele.

--agora eu te bati..—respondeu Eve vendo o vermelho que ficara em sua mão da porr*da que deu nele. Logo Jonas apagou.

ela estava livre..finalmente.

Com Jonas caído ao piso imundo daquele deposito ela tinha outro trabalho a fazer.

de suas calças retirou sua carteira.

ela queria descobrir tudo sobre ele.

Dinheiro era o que não faltava mas tirou apenas o que ele a devia, cartões??ele estava cheio deles, sua identidade??já estava em suas mãos.

--não é que o bêbado tem nome...Jonas Maori esta vendo o quanto fui gentil com você?—recolocou a carteira de Jonas de volta ao seu bolso mas não poderia deixá-lo ali.

Avistou um balde cheio de uma agua que talvez estaria ali a dias da limpeza do salão e com um sorriso no rosto o pegou e com um banho em Jonas ele despertou subitamente.

Desorientado e confuso do acontecido ele foi facilmente jogado para fora da boate pela porta dos fundos, aterrissando ao piso do beco enlameado e escuro para seu azar.

--eu chamaria um taxi..mas tô meio ocupada agora. Preciso de um banho com urgência.—Eve fechou a porta e deixou ele lá.

Ao voltar para o salão a festa ainda continuava mesmo sem seu anfitrião. Suspirou cansada seguindo para seu camarim e no caminho se deparou com seu chefe.

Mike era o dono da Desejo Carnal,ai dela se algo desse errado nas apresentações com as garotas ou deixar algum cliente na mão, querendo ou não ali era um lugar para se deixar levar pelas fantasias e paixões de uma noite não aborrecimentos com a bebida quente ou uma briga de bar. Tudo tinha que ser perfeito. Contudo falar assim faz pensar que Mike é um chefe durão daqueles que sempre implica com seus empregados por causa de simples detalhes mas não, ele ate que a entendia em seus motivos, para se fazer algo e agora ela contava com isto.

--me diz que não vi o cara que pagou esta festa ser jogado lá fora por você..—dissera ele já sabendo sua resposta.

--ele mereceu.—respondeu Eve.

--mereceu??!!(rs) Eve ele tá pagando seu salario e o meu!

--eu não queria trans*r com ele, ainda mais naquele deposito velho! Praticamente me forçou a ter relações com ele. Poderia ate dizer que foi estupr..

--ok essa é uma palavra muito pesada para se usar..vamos dizer que ele foi bruto.um processo é a ultima coisa que quero levar vindo daquele miserável.

--só tenta entender meu lado ok..

--você que me procurou pra começo de tudo Eve.sabe bem que uma garota de programa não pode escolher.

--sabe que não gosto dos bêbados ainda mais quando eles querem me bater e me forçar a algo. Sem contar que me disse uma vez que nada de sex* com clientes aqui dentro da boate, não foi??

--foi e é nojento..avisou a ele sobre esta regra??!

--não acho que ele ouviria é claro. Acho que ouviria um ´´não preciso de um motel pra foder você aqui e agora.``

-–...ok..já me livrou de tantas encrencas aqui que...posso aliviar esta pra você mas...só desta vez.--o abracei e como sempre ele bagunçou o topo do meu cabelo.

--se tivesse uma filha queria que fosse você.

--se tivesse uma filha não iria querer que ela fizesse o que faço.

--só estou dizendo que é muito importante para mim..e esses caras com quem se envolve..(rs) é inteligente o bastante para saber que esta não é sua vida.

Fim do capítulo