Capítulo 28 Tempestade
A ILHA DO FALCÃO -- CAPÍTULO 28
Tempestade
Oito horas em ponto, Jessye foi buscar Carolina, Marcela e Sidney para o jantar com Natasha.
Chegaram à mesa, o garçom educadamente puxou as cadeiras para elas se sentarem. Sibele chegou logo em seguida e sentou-se à mesa com eles.
-- Não aguento mais essas muletas -- resmungou a médica, impaciente -- Tenho vontade de quebrá-las na sua cabeça.
-- Hiii...Xô mau humor -- Sidney balançou a cabeça e tapou os ouvidos com as duas mãos para não ouvir as queixas de Sibele.
-- Tenho a impressão que todos estão olhando para mim e, isso me incomoda muito -- disse Carol, desviando o olhar para a toalha branca.
-- Aproveita boba -- disse Marcela, empinando o nariz para olhar ao redor -- Agora você tem tudo o que poderia um ser humano desejar: posição, fortuna, poder, prestígio, a ponto de causar inveja aos outros.
-- Francamente, minha irmã, eu não dou a mínima para tudo isso. Nunca fui de ambições e nem muito materialista, sempre evitei o ócio, só quero a tranquilidade de uma vida decente, a alegria de um amor sincero e a companhia dos meus amigos queridos.
-- Não seja tão sonhadora, Carol. Sua vida pode ser bem mais leve e feliz sendo rica -- Marcela afirmou, convicta.
Carol sentiu seu coração disparar, quando viu Natasha entrar no restaurante. Ela vestia jeans de brim desbotado e uma jaqueta de couro aberta até a cintura. As botas pretas de saltos completavam o traje ao mesmo tempo esportivo e sofisticado.
Os passos elegantes eram acompanhados por Leozinho a seu lado. Carol olhou radiante para ela com aquele jeitão displicente, passando a mão pelo seu cabelo bagunçado enquanto caminhava em sua direção, sustentando um sorriso lindo.
-- Boa noite -- Natasha apanhou uma das mãos de Carol e levou-a aos lábios em um gesto de carinho -- Desculpe-me pelo atraso. Saímos de moto para uma visita a uns amigos e acabamos perdendo a hora.
-- Acabei perdendo muito mais que a hora. Berrei tanto de medo, que em cada curva que ela fazia, eu deixava cair um órgão -- Leozinho parou de falar e sentou ao lado de Sidney -- Natgirl, parece uma louca.
-- Amanhã sairemos de motocicleta novamente, com sorte você perde a língua -- Natasha puxou uma cadeira e sentou ao lado de Carolina -- Tudo bem? Estão te tratando como uma princesa? Caso não estejam, é só me falar que eu mando para o quarto da tortura.
Carol remexeu-se na cadeira.
-- Quarto da tortura? -- perguntou, curiosa e assustada.
-- É isso aí -- O garçom apareceu para anotar os pedidos e, enquanto Natasha e Sibele discutiam o cardápio e faziam os pedidos, Carol ainda pensava no quarto da tortura.
-- Como é esse quarto da tortura? -- insistiu.
-- É um quarto com vedação acústico e equipado com som muito potente. Onde o torturado fica ouvindo a música: Que tiro foi esse? Que tiro foi esse que tá um arraso?! Que tiro foi esse? Que tiro foi esse que tá um arraso?! Por horas seguidas.
Carolina balançou a cabeça.
-- Eu pensei que você estivesse falando sério, Natasha.
-- Estou falando sério -- Natasha olhou para Carol com um jeitinho maroto -- Não se preocupe, para você tenho reservado o Teletubbies.
-- Foi um verdadeiro milagre você ter encontrado a Carol -- Marcela rapidamente mudou de assunto. Esse papo de tortura estava assustando a irmã.
-- Não foi milagre -- rebateu Natasha -- Foi perseverança. A mesma perseverança que um grão de milho verde. Que, mesmo depois de colhido, enlatado, digerido e de ver tudo transformado em merd*, permanece inteiro, firme e forte.
-- Sábias palavras, chefe -- Leozinho aplaudiu.
-- Gostam de frutos do mar? -- perguntou Natasha, ainda examinando o cardápio com atenção.
-- Adoro! -- Andreia respondeu empolgada.
-- Eu amo! -- afirmou Sidney.
-- Então pedirei polvo -- disse Natasha, fechando o cardápio -- Basicamente, existem duas formas de servir a "iguaria", que se chama sannakji, nas quais o bichinho é cortado em pedacinhos e servido enquanto ainda está se remexendo no prato ou é apresentado inteiro mesmo -- Vocês vão adorar. Os coreanos, como são experientes, engolem os polvos vivos, a melhor parte é a sensação das ventosas presentes nos tentáculos grudando na boca. Hummm... Mas, como vocês são novatos, recomendo que os bichos sejam bem mastigados antes de serem tragados, para evitar o risco de que as ventosas fiquem coladas na garganta e provoquem asfixia.
Todos ficaram paralisados, olhando para ela com olhos arregalados e engolindo seco.
-- Mudei de ideia -- disse Carol, num fio de voz.
-- Não gosta de polvo, Carol? -- perguntou Natasha, decepcionada.
-- Eu amo polvo, mas não dessa forma. Prefiro em um aquário.
-- Natasha, que tal um prato típico dos açores. Nossos convidados, com certeza vão adorar -- sugeriu, Sibele.
-- Hum, então vou pedir uma alcatra à moda da terceira, morcela com ananás dos Açores e um delicioso vinho produzido exclusivamente a partir de uvas provenientes da Região Demarcada do Douro, no Norte de Portugal. As comunidades de açorianos estabelecidas principalmente no Estado de Santa Catarina, trouxeram consigo as festas folclóricas que sempre tiveram muita importância na vida dos açorianos, como a do Espírito Santo, com a tradicional sopa do Espírito Santo. Entre os pratos locais mais famosos está o polvo guisado e o cozido de São Miguel. Os doces das ilhas também são variados e atrativos. O queijo do Pico é geralmente acompanhado de um tradicional pão de milho. Os abacaxis também são famosos, assim como os vinhos da região, como o Verdelho do Pico.
-- Quem sabe depois de beber uma garrafa de vinho eu não crie coragem e coma esse tal de polvo guisado -- Andreia fez uma careta -- Mas, vivo, fico arrepiada só de pensar.
-- Vocês vão amar o nosso tempero -- observou Natasha -- Por favor Pietro, avise o polvo que hoje é o seu dia de sorte e traga-nos uma alcatra à moda da casa e uma garrafa de vinho da Região Demarcada do Douro.
-- Sim, senhorita Natasha.
Quando o garçom se afastou, Natasha passou o dedo indicador sobre o nariz de Carol. A ruiva amou aquele gesto carinhoso de Natasha.
-- Deveria ter pedido ensopado de genitais, chefe.
-- Uiiiiii... Que nojo! -- disse Sidney, fazendo ânsia de vômito.
-- Não é nojento -- replicou Leozinho -- É uma das iguarias mais servidas nos restaurantes chineses. Têm como ingrediente principal a genitália de uma variedade de animais. Entre os espécimes mais comuns, estão os p*nis de burro, carneiro e boi, e os chineses acreditam que esses "produtos" possuem uma série de propriedades medicinais.
-- Acho que perdi a fome -- comentou Marcela.
-- Que tal se mudarmos de assunto? -- sugeriu, Sibele -- Já estão trazendo o nosso pedido.
-- Apesar de achar que estar em uma ilha e não comer frutos do mar, é o mesmo que ir no puteiro e pedir um abraço. Concordo com a Sibele -- Natasha riu divertida.
Junto com o pedido vieram o chef de cozinha do restaurante, um grupo de cozinheiros e mais dois garçons, todos para vangloriar-se diante da chefe.
-- Salut, demoiselle -- o chef cumprimentou Carol cheio de cerimônias e colocou o prato a sua frente -- Bon appétit.
Carolina ficou olhando para ele sem saber o que fazer. Com um olhar divertido, Natasha voltou-se para a ruivinha e explicou:
-- Thierry Beaulieu não sairá daqui enquanto você não provar o prato e dar a sua opinião.
Andreia olhou para o prato que mais parecia uma obra de arte. Sentiu-se desconfortável com tantos olhos ansiosos a observarem, mas não deixou transparecer nada. Pegou o garfo e levou um pedaço de alcatra a boca. Houve um momento de silêncio. Ouvia-se a respiração dos funcionários. Carol fechou os olhos para apurar o sabor. Marcela tamborilava os dedos na mesa ao ritmo do coração.
Depois de alguns segundos Carol finalmente se pronunciou:
-- Meu Deus, que delícia!
Carol ficou roxa de vergonha quando todos aplaudiram.
-- Eles estão comemorando -- Natasha piscou para ela -- Você é uma cliente ilustre.
-- Poxa! -- foi só o que ela conseguiu dizer.
-- Obrigada, Thierry Beaulieu -- Natasha acenou para os funcionários e eles saíram.
-- Que fofos! -- comentou a ruiva, tomando um gole de vinho.
Durante o almoço, falaram sobre diversos assuntos e Leozinho fez questão de entrar em um, que muito lhe interessava.
-- Quando morava nos Estados Unidos, o que você fazia para se divertir nas horas livres? -- Leozinho perguntou a Carol, disfarçando o seu verdadeiro objetivo.
-- Eu amo parque de diversão -- ela disse com empolgação -- Em dezembro do ano passado, visitamos o Magic Kingdom em Orlando, isso sim é um parque temático! Muitos brinquedos e atrações emocionantes. Fomos a todos os brinquedos e adoramos cada um. Não é mesmo Sidney?
Sidney a fitou, sem entender, mas, concordou com a cabeça.
-- Foi mais difícil controlar as minhas lágrimas do que a excitação dela!
-- Você está exagerando, Sidney -- disse Carol, sem graça.
-- Não, não estou. Quando nos aproximamos do parque e ela viu a montanha-russa de dentro do carro, ela começou a gritar: "É meu sonho, é meu sonho, realizado!" -- Sidney descrevia as características do parque com gestos exagerados. Alguns momentos depois, virou-se para Natasha e disse: -- Sua ilha seria perfeita se tivesse um parque.
Natasha fechou a cara e levantou-se com um movimento brusco. As palavras de Sidney doeram mais que um tapa na cara.
-- Se me dão licença, tenho mais o que fazer! -- Natasha abaixou a cabeça, beijou a irmã perto da orelha e saiu sem olhar para trás.
Carol lhe dirigiu um meio sorriso e ficou olhando Natasha se afastar com passos largos em direção ao elevador.
-- O que houve? Falei alguma besteira? -- perguntou Sidney, obviamente assustado com a rispidez da voz de Natasha.
-- Não se preocupe. Você foi perfeito -- Leozinho se levantou da mesa -- Vou conversar com ela.
Sacudindo o cabelo, ele atravessou o restaurante e entrou no elevador.
-- Que história é essa de parque? Não entendi nada -- Sibele abriu os braços -- Natasha odeia quando falam que a ilha dela não é perfeita.
-- Entrei de gaiato e acabei dançando -- lamentou-se Sidney.
-- Foi o Leozinho que me pediu para entrar nesse assunto. Ele está querendo que a Natasha aprove um projeto para a construção de um parque temático aqui na ilha.
-- Qual o interesse dele nesse projeto, Carol?
-- Não sei, Sibele. Só sei que é muito importante para ele.
-- Pelo jeito que ela saiu daqui, acho que ele vai conseguir -- afirmou Marcela.
No dia seguinte, logo cedo, Elisa chegou a cabana onde Carolina estava morando secretamente.
-- Trouxe algumas coisas para você -- a senhora colocou quatro bolsas sobre a mesa da cozinha -- Aí tem mantimentos para uma semana. Quero que se alimente direitinho. Está muito magrinha e pálida.
Carolina deu uma gargalhada.
-- Já passei muita fome, baba. Estou acostumada a ficar sem comer.
-- Isso faz parte do passado, não precisa mais ficar sem comer.
-- Você é um amor -- Carolina botou os braços em volta dela e a apertou com força contra o corpo -- Gostosa!
-- Para menina. Olha o respeito!
-- Eu hein, apesar de achar que você está uma gatona, quem pega acima de 60, é radar.
-- Bobona! Fique sabendo que ainda sou muito paquerada.
-- Acredito. Estava apenas brincando -- ela deu um beijo carinhoso no rosto da mulher -- Por que veio tão cedo? Caiu da cama?
-- O Instituto de met*orologia está prevendo uma tempestade para as próximas horas. Estou preocupada com você. Esta cabana apesar de muito resistente, é antiga e, essa região é a primeira a ser afetada pelas tempestades -- Elisa torcia as mãos, preocupada -- Quero que saia daqui e vá para o centro da ilha. Vou arrumar um lugar para você ficar.
Com expressão pensativa, Carolina ficou uns instantes em silêncio. Não queria deixar a cabana por causa de uma tempestade, mas também não queria preocupar Elisa. Por isso mentiu:
-- Eu vou para o centro da ilha, mas não precisa arrumar um lugar para mim. Eu mesma arrumo.
-- Tem certeza, menina?
-- Absoluta. Não se preocupe -- Carolina baixou os olhos, evitando assim que Elisa percebesse que estava mentindo.
Carol, Marcela e Sibele estavam tomando o café da manhã no restaurante, quando viram Natasha conversando animadamente com uma bela mulher. A conversa entre as duas parecia bem interessante e a proximidade delas, chamou a sua atenção.
-- Aquela mulher é a namorada da Natasha?
-- Quem? -- Sibele desviou o olhar em direção as duas -- Não. Aquela deve ser uma hóspede -- a médica sorriu -- Natasha é uma safada. Vive dando em cima da mulherada.
Carol continuava a observar com interesse as duas mulheres.
-- Natasha tem alguém em especial?
-- Natasha não acredita no amor. Ela teve uma grande desilusão há dois anos e desde então só tem tido casos sem importância.
-- Ela estava apaixonada? -- Carol queria ir mais a fundo no assunto, então insistiu -- O que aconteceu?
-- Ela era apaixonada e sofreu muito com o término do relacionamento -- Sibele tomou um gole do café e colocou a xícara sobre a mesa -- O nome dela é Mariana, uma fotógrafa famosa. Ela recebeu uma proposta de trabalho na África e não pensou duas vezes.
-- Idiota -- disse Marcela, inconformada -- Jamais deixaria essa vida de luxo e diversão, pra viver no meio dos bichos. Só uma louca mesmo para fazer isso. E você Carol? -- perguntou Marcela -- Qual a sua opinião?
-- Não deixaria o meu amor por nada nesse mundo. Poderia deixar o luxo e a diversão, o amor, nunca.
-- Carol é uma romântica incorrigível -- comentou Marcela -- Ora, ora, deixar um tesão desses para ir fotografar bichos -- Marcela colocou os cotovelos sobre a mesa, a cabeça entre as mãos e ficou olhando para Natasha.
-- O que significa isso? -- Sibele olhou irritada para ela -- Está falando como uma mulher vulgar.
-- Não seja grosseira -- reclamou ela -- Está me ofendendo.
-- Sinto muito. Será que eu disse alguma besteira?
-- Pare de dramatizar as coisas, Sibele! Foi apenas um comentário -- Marcela perdeu a paciência.
-- Um comentário bem infeliz -- retrucou Sibele.
Carol olhou fixamente para Marcela. Era claro que Sibele tinha razão!
-- Eu pensei que você me amasse -- quando Sibele falou, sua voz era sentida.
-- Eu te amo -- Marcela mordeu o lábio -- Por que essa dúvida?
-- Então, por que me trata assim? Você fala coisas que me magoa.
Marcela ficou em silêncio por um instante. Depois, ergueu um pouco a cabeça e encarou Sibele.
-- Desculpa, não era minha intenção magoá-la. Você tem toda a razão, exagerei um pouco. Prometo que daqui em diante vou me comportar.
Sibele sorriu, parecia acreditar na promessa de Marcela. A conversa tomou outro rumo e as duas enfim, se acalmaram.
Como acreditar em Marcela, se nem sua sobrancelha é de verdade. Pensou Carol.
-- Desculpa a minha ignorância, mas, qual a diferença entre parque temático e parque de diversão?
-- Parque temático é muito mais complexo do que um parque de diversões ou feira. Os parques temáticos, um tipo específico de parque de diversão, são geralmente muito mais ligados tematicamente a um certo assunto ou grupo de assuntos que os parques de diversão normais. É geralmente organizada em torno de um enredo que os inspira.
-- Hum, isso significa um projeto empresarial mais sólido, com grandes investimentos econômicos.
-- Exatamente! -- Layla balançou a cabeça com veemência.
-- Quero um igual ao Magic Kingdom.
-- Magic Kingdom? Mas é o maior do mundo.
-- O maior do mundo não é a Disneylândia?
-- O Magic Kingdom é o coração dos quatro parques que formam o complexo de Walt Disney World, em Orlando, tem desfiles de personagens todas as tardes, seguidos de queima de fogos de artifício.
-- Agora fundiu a minha cabeça -- Natasha bateu os dedos na mesa. Fazendo um "batuque" impaciente - Então, me contento em ter um parque temático melhor que o Beto Carrero World, mas, também quero desfiles de personagens todas as tardes, seguidos de queima de fogos de artifício.
Layla respirou fundo, pedindo ao céu paciência.
-- Teremos desfiles de personagens todas as tardes, seguidos de queima de fogos de artifício.
-- Ótimo -- Natasha bebeu um gole do café e olhou séria para Layla -- Sabia que quanto mais velha, maior fica a testa?
-- Não entendi -- Layla franziu as sobrancelhas.
-- Deixa pra lá -- Natasha se levantou -- Vou falar para o Leozinho entrar em contato com você.
-- Obrigada, senhorita Natasha.
-- Ah, mais uma coisa. Você é casada?
Natasha levantou a cabeça quando ouviu uma voz masculina chamar o seu nome.
-- O que deseja? -- perguntou ao homem parado a sua frente.
-- Eu me chamo Márlon -- ele declarou, e estendeu uma das mãos a fim de cumprimentá-la.
Natasha hesitou um pouco antes de cruzar os braços.
-- Se todos soubessem da vida sexu*l* de cada um, ninguém se cumprimentava com aperto de mão.
O homem ficou olhando para as próprias mãos por algum tempo, depois continuou:
-- Sou da Defesa Civil, vim pedir autorização para enviar o alerta de tempestade.
A expressão de Natasha mudou. Seu olhar estava carregado de preocupação.
-- Tempestade? Vá logo, homem! O que está esperando?
O homem saiu apressado do restaurante e desapareceu porta afora.
Créditos:
http://mverzaro.com.br/archives/1057
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:
Anny Grazielly
Em: 10/09/2020
Eita que ess tempestade vai trazer mais tempestade ainda...
brunafinzicontini
Em: 20/04/2018
Olá, Vandinha!
Natasha é hilária demais! Morro de rir com ela! O quarto de tortura com a música “Que tiro foi esse”... kkkkk... As formas de servir a “iguaria” – o polvo – Deus nos acuda! Isso é só piada, né, Vandinha? Até meu estômago ficou revirado... E pelo jeito a verdadeira Carolina herdou a mesma veia humorística! Chamar a babá de gostosa e dizer que não é radar para pegar acima de 60... Onde você arranja tanta piada?
Como uma criança gulosa: “quero um parque igual ao Magic Kingdom”... só porque a suposta Carol disse ter adorado! Muito engraçada...
Mas na hora do perigo agiu com seriedade extrema, apressando o representante da Defesa Civil a tomar providências por causa da tempestade.
Um abraço,
Bruna
Resposta do autor:
Olá Bruna!
Até parece piada né, mas não é. Por que alguém iria comer o polvo ainda vivo? Não faço ideia. Por algum motivo que escapa a minha compreensão, os amantes desse prato, conhecido como sannakji, dizem que é a sensação dos tentáculos se contorcendo dentro de sua boca que é o apelo, ao invés do sabor da comida. Bizarro!
Beijos.
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patty-321
Em: 19/04/2018
Genteeee. Uma tempestade. E a verdadeira carol não pretende saur da cabana. Medo. Marcela e muito gananciosa. So Sibele acredita nesse amor dela.
Resposta do autor:
Olá Patty.
Marcela é do mal e aos poucos Andreia vai conhecendo esse lado negro da irmã. Pena que tarde demais.
Beijos.
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Mille
Em: 14/04/2018
Bom dia Vandinha
Nunca que gostaria de almoçar ou jantar com a Natacha falando pelo cotovelos, fez todos mudarem de ideia.
Leozinho irá dar pulos de alegria quando souber que o parque vai ser construído.
Bjus e até o próximo capítulo um ótimo final de semana
Resposta do autor:
Olá Mille!
Em pensar que esses pratos são realmente servidos em restaurantes, é de morrer né!
Beijos.
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NovaAqui
Em: 14/04/2018
Acho que a verdadeira Carolina terá problemas com essa tempestade. Onde anda Talita para vir ajudá-la?
Abraços fraternos procês aí!
Resposta do autor:
Olá NovaAqui
A cabana é bem antiga e a tempestade foi muito forte. Carolina terá problemas, com certeza.
Beijos.
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