POV Ana Clara

Voltamos para casa no domingo pela manha porque como papai estava eufórico, chamou toda a família para um almoço. Nanda já tinha falado a eles sobre o pedido e me contou sobre a reforma do apartamento e perguntou o que eu achava. Por mim qualquer lugar é lugar, desde que eu esteja com ela. Minha namorada se preocupa muito em não poder dar o conforto que eu estou acostumada. Eu tento colocar naquela cabeça dura que eu vou trabalhar! Não sou uma princesa encantada que vai ficar presa em uma torre!
            Nós chegamos e todos estavam nos esperando e fizeram a festa. Eram tantos beijos e abraços que eu perdi as contas. O que eu mais fiquei espantada foi que o vovô fez questão de nos abraçar. Senti a Nanda retraída, mas como seria maravilhoso que o vovô e ela se dessem bem!
            Mazé estava toda feliz! Eu e ela combinamos que iriamos visitar os avós da Nanda no próximo feriado. Quando perguntaram a ela se iria parar de trabalhar ela disse rindo: "Ue, mas quem vai casar não sou eu! Porque eu pararia".

— Amor, o pessoal tá enchendo para a gente comemorar na balada. - Nanda fala enquanto olha o grupo dos amigos no whats.

— Hoje? To cansada!

— Pois é.

— Marca pra quinta ou sexta.

— Lu tá indignada e disse que tá vindo dormir aqui, e não adianta reclamar porque ela disse que não se dá a mínima! – fala rindo.

— Obaaa, vou ficar também! - Chico se mete na conversa. — Imagina eu no meio de três gatas maravilhosas?

— Ô Chico? A Manuela sabe dessa saliência toda? - tio Julio pergunta rindo.

— Brincadeira pai, não vai contar pra ela né? – Manuela era a noiva do Chico que estava viajando e ele morria de amores por ela.

— Me diga Nanda, como você está na faculdade? – vovô pergunta.

— Tudo tranquilo seu Manoel. – minha namorada fala ressabiada.

— Quase se formando né?

— Falta pouco agora.

— Você termina o estágio agora e depois? Você vai precisar um emprego se quiser se casar.

— A Nanda fez o concurso da PF vovô. Logo logo chamam ela porque passou em um dos primeiros lugares.

— Sim, mas o salário de agente é pouco não é?

— Até parece que depois de casadas elas serão jogadas na rua. Você sabe muito bem Manoel que as minhas garotas sempre terão o bom e o melhor. – papai se intromete na conversa.

— Claro Carlos Eduardo, eu não esperava nada diferente vindo de você. É só preocupação do bem estar da minha única neta!

— Não se preocupe seu Manoel. Nada vai faltar para a Clarinha não. Nem que eu tenha que ter dois empregos. – minha namorada falava com cara fechada.

— Mas não vai precisar, não é mesmo? Vem Manoel deixa eu te mostrar o truque novo que eu ensinei pro Sabrino. Filhote do vovôoooo! Vem cáaaa! – papai saiu arrastando o meu avô.

— Calma amor. Vovô só está preocupado. – tentei melhorar a cara da minha namorada.

— Clarinha você sabe como ele é. Isso ai não me cheira bem.

— Amor, dá um voto de confiança pra ele tá? – a abracei forte. – Nada vai fazer a gente ficar separada, não fica preocupada. Tá? Vamos subir? – a puxei pro meu quarto. Sabia o que ela precisava, muitos beijinhos e carinhos para que ela não ficasse com minhocas na cabeça.

Nós estávamos deitadas na minha cama quando a Lu chega sem bater na porta e se joga em cima da gente.

— MEU CASAL!!!!!! A DINDA CHEGOUUU! Tão pelada? Se arrumem porque não quero ver a bunda de ninguém.

— Ai Lu tá me ESMAGANDOOO.

— Meninas vão se machucar, parem de brincadeira! — mamãe entra - Luiza quer que eu arrume o quarto de hóspedes?

   — Não tia, vou dormir aqui mesmo no “meinho” das duas — Lu sempre folgada.

— Então tá, não fiquem ate muito tarde porque amanha tem aula - mamãe achando que a gente tinha 10 anos.

— Madrinha amanhã é feriado esqueceu?

— É mesmo! Minha cabeça às vezes parece que da um nó.

— A não ser que o barulho incomode a senhora tia.

— Não Luiza, sem problema, podem se divertir e ouvir música a vontade. Nosso quarto fica lá embaixo. Peço uma pizza? Ou vocês querem outra coisa!

— Pede uma de calabresa e uma de brigadeiro tia? — Luiza fazendo cara de cachorrinho pidão.

— Peço sim. – mamãe sai rindo.

            Quando a pizza chegou comemos na cozinha e logo voltamos para o quarto tomar banho. A Nanda ficou por ultimo e me deixou conversando com a Luiza.

            — Lu, vai mesmo para NY?- Luiza estava se graduando em moda e iria fazer uma pós em NY.

            — Logo depois da formatura.

            — Vai morar na ilha mesmo?

— Não, vou ficar no Queens com a Bianca minha prima. Lembra dela? Ela trabalha em uma empresa de TI. Quero que vocês vão me visitar!

— Aiiii simmmm! Mas Lu, eu vou sentir saudade!

— Ah eu também. Vocês duas são minha família. Você sabe que eu amo muito a Nanda, nunca escondi. Mas eu tô muito feliz que vocês se acertaram. Vocês são aquele tipo de casal que da vontade de colocar dentro de um potinho e ficar pra gente, sabe?

— Ai boba!!

— Juro, Clarinha! Vou dar a “loka” se vocês não me chamarem pra ser madrinha do casamento e também da Nanda Junior.

— Nanda Jr., Luiza? Cada ideia!

— Ué por que não? E também não se esquece de me chamar casos vocês queiram um trhesome. — toda vez que nos conversávamos era a mesma coisa! Luiza sempre batia na mesma tecla! Fiquei olhando para ela sorrindo. Luiza vestia uma camisola curtinha deixando à mostra as pernas bronzeadas. "Será? Seria um presente de despedida para Lu e um de noivado para a Nanda". — Ué, não falou não de cara.... Nem me deu tapa! Tá pensando na ideia amiga? Ai que maraaaa!

— Ai Lu, não sei — escondo meu rosto no travesseiro.

— Você sabe que isso é uma fantasia da Nanda né? Ela mooorre de tesão.

— Ela falou isso pra você?

— Quando a gente estava junto. Ela falou do dia que eu te beijei, em como ela ficou excitada. — ela fica olhando pro meu corpo. — Eu tenho uma ideia, se você não topar a gente não fala mais nisso.

POV Nanda

No banho eu me sentia inquieta. Aquela sensação de que o avô da Clarinha esta aprontando algo sabe? Eu vejo no olhar dele. Aquele velho não da ponto sem nó! Aquilo tava me incomodando demais! Enquanto eu me arrumava ouvia as gargalhadas das duas no quarto. Secando o cabelo soltei um sorriso. Engraçado como as coisas mudam, antigamente a Clarinha morria de ciúmes da Luiza. Hoje ela morre de rir das loucuras da minha amiga. Vou para o quarto e as duas estão com uma cara de criança quando apronta.

— O que foi?

— Nadaaa. - as duas falam ao mesmo tempo. "Iiii cacete ai tem coisa."
— vocês estão com cara de criança que roubou o brigadeiro antes do parabéns. - as duas se olharam e gargalharam.  Clarinha chega perto e solta uma baforada de fumaça na minha cara.

— Suas doidas! Os padrinhos estão em casa! - vejo as duas se atirarem na cama rindo e a Lu passar o fino para a minha namorada.

— Ah amor, a gente acendeu incenso. Eles nem vão notar. - fala Clarinha prendendo a fumaça.

— Isso Nanda, da um tapinha. — peguei o cigarro e dei um pegaa. As duas me olhavam estranhas.

— Vocês ainda estão estranhas. - as duas se orelham e gargalharam de novo. Lu pega o cigarro se aproxima da minha namorada, puxa e prende a fumaça soltando na sua boca entreaberta. “PUTA QUE PARIU CARALHO!”. Isso esta me dando um tesão do cacete!

— Lu coloca uma musica. - Clarinha pede dengosa sendo prontamente atendida.  (N/A: Ouçam https://www.youtube.com/watch?v=1Z9G8BdnFGs)            Nos primeiros acordes reconheci uma das minhas músicas preferidas da minha musa Patty Smith, Dancing Barefoot.

She is benediction
She is addicted to thee
She is the root connection
She is connecting with he

Here I go and I don't know why
I flow so ceaselessly
Could it be he's taking over me

I'm dancing barefoot
Headin' for a spin
Some strange music draws me in
It makes me come up like some heroine

She is sublimation
She is the essence of thee
She is concentrating on
He who is chosen by she

Here I go when I don't know why
I spin so ceaselessly
Could it be he's taking over me

I'm dancing barefoot
Headin' for a spin
Some strange music drags me in
Makes me come up like some heroine

She is recreation
She intoxicated by thee
She has the slow sensation that
He is levitating with she

Here I go when I don't know why
I spin so ceaselessly
'Til I lose my sense of gravity

I'm dancing barefoot
Heading for a spin
Some strange music draws me in
Makes me come up like some heroine

Oh God I fell for you

          Enquanto eu ficava sentada na cama fumando o resto do beck duas dançavam sensualmente juntas, roçando o corpo uma na outra, levantavam os braços, mexiam nos cabelos, como se estivessem me seduzindo... Aquilo era quente pra caralh*. Ainda mais a voz rouca da Patty rasgando o silêncio. As duas me olhavam como se quisessem me devorar.

Luiza sempre é meio maluca assim, mas eu não tava reconhecendo a Clarinha. A música parou e Clarinha foi pegar água no frigobar.
Ainda desconfiada me deitei e elas também vieram uma de cada lado.
            — Uhm tá cheirosa - Lu cheira meu pescoço me arrepiando.

— Para maluca! Clarinha olha a Lu aqui! Dá um jeito nela!

— O que ela fez amor? Isso? — e cheira o outro lado do meu pescoço. “Caralh* assim eu enlouqueço!”

— Parem as duas! Vamos escolher um filme?

— Uiii que braba! - Luiza ri e começa a morder a minha orelha.

— Ahh ela é muito braba mesmo Lu — minha namorada faz o mesmo na minha outra orelha, me fazendo sentar na cama subitamente.

— PORRA! Vocês querem me enlouquecer? - pergunto ofegando.

— Talvez quem sabe, queremos Lu? - Clarinha olha pra Lu que fica de joelhos e retira a camisola pela cabeça deixando os seios nus.

— Eu quero Clarinha, muito!! - Luiza olha para minha namorada que se aproxima e também retira a camisola.

 A minha garganta fica completamente seca, meu peito sobe e desce descontroladamente, minha calcinha está completamente molhada, eu via a minha fantasia se realizar ali na minha frente, as duas mulheres mais lindas que eu conheço com os seios a mostra e me olhando com tesão.

Comecei a salivar quando a Luiza se colocou atrás da minha namorada começando a toca-la com a pontinha dos dedos: rosto, pescoço, vale entre os seios, seios e por fim fazendo uma massagem gostosa nos mamilos.
            As duas olhavam no fundo dos meus olhos não perdendo nenhuma reação minha.  Luiza retira os cabelos do ombro da minha namorada, deixando a nuca desnuda, e passa a língua sem deixa de me olhar. Me aproximo e pego o rosto do meu amor em minhas mãos.

— Tem certeza? - ela concorda e eu vejo fome nos seus olhos claros. – E o teu ciúme amor? – em reposta ela puxa minha cabeça para um beijo e logo percebo que ela fez o mesmo com minha amiga. Iniciamos um beijo triplo estonteante que nos fez ficar totalmente fora de órbita.

Puxei minha namorada para fora da cama e coloquei seu pé direito apoiando em cima de uma cadeira. Enquanto dava beijos na sua nuca e mordidas no seu ombro, a Luiza mamava em um dos seus seios rosinhas.

Retirei a calcinha das duas e fiz o mesmo com a minha. Eu me apertava contra as costas da minha namorada enquanto a Luiza roçava a coxa no meio das suas pernas. As duas não paravam de se beijar nem por um minuto. A visão dos seios das duas se encontrando era fodidamente sexy.

Eu me ajoelho e abro as bandas da bunda da minha garota e começo a lamber toda a extensão, desde seu buraco proibido até o seu clit*ris. Luiza resolve me acompanhar e ficamos nos duas saboreando o néctar direto da fonte. Clarinha gemia e agarrava nossas cabeças aumentando o atrito na sua intimidade. Às vezes a minha língua encontrava a da Lu e isso me dava um arrepio forte que cruzava a minha espinha. A minha menina já está descontrolada e eu a penetro com três dedos de uma vez, o que a faz gritar e dar um grito rouco. Pela quantidade de líquido que eu via escorrendo na sua perna sabia que demoraria muito pouco para que ela chegasse ao ápice. Com estocadas fundas e rápidas eu me aproximo do seu ouvido e sussurro: - Você é uma delícia, sabia? – o que a faz explodir em um orgasmo forte e prolongado.

Eu a pego no colo e a coloco em cima da cama. Luiza me acompanha e continua a fazer carinho na minha namorada que está completamente exausta. Luiza me olha com tesão, mas não quer ultrapassar nenhum limite. Clarinha pega a minha mão e coloca no seio da Luiza.

— Amor, é a vez da Lu. Você tem que cuidar dela. – Luiza abre um sorriso enorme.

— Nós vamos gatinha. – ajeitei a minha namorada deitada nos travesseiros, colocando Luiza deitada de costas em cima com sua cabeça na altura do pescoço, a bunda da Lu na altura da bocet* da Clarinha. – Você vai me ajudar. Abre ela pra mim amor.

Clarinha prontamente coloca as mãos nos grandes lábios da minha amiga e a expõe completamente para mim. “QUE VISÃO SEXY PRA CARALHO!”. Os corpos grudados das duas mulheres apresentavam a respiração descompassada. Me ajoelhei e cai de boca na xaninha da minha amiga que gem*u alto. Clarinha estava ch*pando e mordendo o seu pescoço. Luiza maltratava os próprios seios, apertando tanto que já se viam marcas vermelhas.

— Olha amor, como a Lu é gostosa. – beijei minha namorada rapidamente para ela sentir o sabor da nossa amiga. Continuei a lamber sua fenda e vi a Clarinha impressionada com o grelinh* da Luiza. – Quer ch*par?

— Nossa Nanda, parece uma minipiroquinha... – eu olhei seria para a Luiza que olhou para a Clarinha e explodimos em uma gargalhada! Me atirei pro lado e chorei de tanto rir.

— Minipiroquinha.... – Luiza soluçava de tanto rir. Sabe quando você ri demais e começa a soluçar?

— É quase maior que o do Vitor. – Clarinha fala, nos olhamos sérias e logo depois explodimos em um novo ataque de riso.

— PORRA CARALHO! Minipiroca! – eu rolava de rir, a Luiza também ficamos uns bons dez minutos rindo.

— Luiza posso ch*par a tua minipiroca? – gargalhamos.

— Ai Ana Clara você não existe! – minha amiga e Clarinha se abraçam ainda rindo. – Agora cortou o clima e eu fiquei na mão! – fala se fazendo de indignada.

— Quem disse que você vai ficar na mão? – Clarinha pergunta. – Vem Nanda! – me puxa para um beijo e a Luiza fica sentada na cama olhando. Minha namorada empurra nossa amiga para o colchão e me puxa para que eu continuasse o que eu estava fazendo. Me deito em cima da Lu colando nossos corpos e a beijo. Luiza me beija com sofreguidão e por entre gemidos fala o quanto estava com saudade. Ela inverte a posição e cola nossos sex*s começando um roçar delicioso. Minha namorada senta na minha cara de frente para a Lu.

Agarro a sua bunda e coloco todo seu nervo rígido dentro da minha boca, do jeitinho que ela mais gosta. Apenas gemidos eram ouvidos no quarto silencioso. As duas rebol*ndo em mim me deixava doida. Os movimentos já não eram mais organizados, os ritmos se desencontravam, gritos se sobressaiam, o suor fazia o lençol grudar a minha pele, até que o gozo me atingiu e vi que à Luiza também. Então me dedico inteiramente ao prazer da minha noiva. Clarinha logo convulsiona na minha boca e sinto seu mel encharcar o meu rosto. Após, nós três deitamos lado a lado suspirando.

— Banho? – pergunto.

— Com certeza tô com um cheiro de cabaré de beira de estrada. – Luiza fala  levantando da cama.

— E por um acaso você já foi a algum? – Clarinha pergunta.

— Claro que não! Mas deve ser esse cheiro pra pior. – Luiza responde já entrando no box. Entre risadas e brincadeiras tomamos banho. No quarto trocamos os lençóis, nos vestimos e deitamos lado a lado.

Clarinha logo dormiu. Luiza olha para mim e fala sem emitir um som: “Obrigada. Eu te amo!”. Dei um selinho longo nela e aconcheguei as minhas duas meninas ao meu corpo dormindo logo em seguida.

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A grande sala estava escura e apenas a luz da brasa do charuto se fazia visível. O homem idoso tomava um copo de whisky Blue Label Johnnie Walker enquanto espera a ligação. Sua expressão carrancuda mostra o teor de seus pensamentos. O telefone toca e é prontamente atendido:

             — Fala. (......) sim você tem razão, estão vendo data (........), não posso me envolver diretamente vamos para aquele plano menos invasivo em um primeiro momento (.......), conseguiu a menina (........), ótimo. Essa semana mesmo inicia. Ela não vai casar de jeito nenhum com a minha neta. Isso eu não vou admitir. (......). Se não der certo.... vamos ser drásticos e você pode fazer o que tinha sugerido. (......) Sim pode fazer o que quiser dela. Agora sem encostar um dedo na Ana Clara, está me ouvindo?

Fim do capítulo