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The Ballet Teacher por AyaKimiho

Ver comentários: 2

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Palavras: 2381
Acessos: 4146   |  Postado em: 29/03/2018

Grand Battement

Emma já havia rodado os quatro cantos daquela escola, e não havia nem sinal de sua professora. Entre um suspiro e outro, a loira se encontrou na porta de entrada da escola. Resolvera se sentar por ali e, talvez, dar a sorte de sua professora ter apenas saído para resolver algo, e que iria voltar em não muito tempo.

Mais de uma hora se passou, e a garota já olhava impaciente para o relógio gigante que havia ali na recepção. Já havia terminado o horário do jantar, e não faltava muito para que iniciassem o toque de recolher.

- Hey Ems, e aí, como foi ? – Ruby chegou com um casaco por cima de sua roupa que já parecia quente o suficiente, enquanto a loira estava ali de shorts e camiseta. Aquilo tirou uma risada dela.

- Sem sorte até então, Ruby. – A morena revirou os olhos, deixando Emma um tanto intrigada com a reação da amiga: ora parecia que ela se importava, ora parecia que ela desdenhava da situação. A dona das mechas vermelhas sentou-se ao lado da amiga, se aconchegando nela como se quisesse se esquentar mais.

- Sabe, qualquer coisa posso te apresentar um amigo da minha turma, sabe ? Ele é meu par no pas de deux, acho que vocês vão se dar bem. – Um sorriso genuíno surgiu nos lábios da morena, e mesmo tendo ficado intrigada com sua amiga, a loira apagou a ideia absurda da outra não querer de fato ajudá-la.

- Assim, Ruby... Não sei. Achava também que todos os caras que dançavam ballet eram todos gays. – Emma começou a rir, enquanto Ruby deu um pequeno soco em seu ombro, indignada.

- Nossa, Ems, sério ? Claro que não, né, se não nem estaria falando dele pra você. Vamos desconstruir esse preconceito que homem bailarino é gay, ok? – Controlando a risada, Emma fez que sim com a cabeça, o sorriso estampado em seu rosto, mesmo que a ideia de conversar com sua professora em pouco tempo a estivesse quase que matando por dentro. Tinha medo de não soar tão madura quanto precisava para ser levada a sério por uma mulher uns dez anos mais velha que ela.

- Ah, vai, Ruby, deixa disso, você sabe que estou brincando. Mas, pra que eu quero conhecer ele mesmo ? – Ela ergueu uma sobrancelha curiosa. Seus olhos ora olhavam o grande portão, ora voltavam-se à amiga, ora o relógio. Estava tarde, e Regina ainda não havia chegado.

- Quem sabe você não sai dessa com alguém interessante ? – Piscou para que a amiga compreendesse o objetivo dela ter levantado aquele assunto. Emma revirou os olhos com um nó na garganta, querendo dizer que daquele mar não ia sair peixe, porque homem não era o negócio dela, e se aquele único beijo que havia dado em sua professora havia a deixado daquela forma, não queria se imaginar com uma pessoa que não conseguisse fazer aquilo com ela.

- Vai, Ems, não vai te custar nada, e acho que você precisa de uma boa distração. A gente pode até ir novamente na Unicorn Attack, o que acha? Uma festa sempre é interessante para se soltar e conhecer os outros melhor. – A loira deu de ombros. Não queria que a outra ficasse insistindo naquele assunto, até porque, para ela era algo bastante delicado. Seria mais fácil que Ruby apenas achasse que ela fosse bi, ou que ter beijado a professora fosse um desejo pessoal para se provar ou qualquer coisa boba desse gênero.

- Claro, claro. Acho que devemos ir sim. – Concordou sem dar muita brecha para que aquele assunto voltasse, deixando a morena com um sorriso que parecia que quem havia arranjado algo como um encontro era ela. Um barulho alto ressoou ali no saguão em que se encontravam: o relógio batia dez da noite. Emma ficou momentaneamente chocada, olhando mais uma vez para o portão, onde um segurança se dirigia para fechá-lo. Num ímpeto que não sabe de onde saiu, a garota correu até o rapaz segurando o braço dele.

- Moço, ainda tem uma pessoa fora ! – Os olhos dela aparentavam  desespero, mas o segurança apenas a olhou com desdém.

- Com licença, mas aqui se respeita o toque por questões de segurança. Se alguém ainda está fora, certamente deve ter onde ficar, não se preocupe garota.

O homem terminou de fechar o portão, deixando ali Emma com o coração na mão. Sabia que Regina era responsável, mas não queria passar daquela noite sem conversar com ela. Parecia tão errado não deixar o que acontecera claro para as duas. Mesmo sem saber por onde começar, não queria passar por uma adolescente.

 Ruby chegou por trás da loira, pousando uma mão em seu ombro.

- Vamos amiga, agora não adianta mais. Quem sabe amanhã ? Vamos ver seus horários de aula, não tem como ela correr, certo ? – Ruby piscou para a outra, que apenas acenou com a cabeça. Tinha uma expressão um pouco decepcionada, mas não podia fazer muita coisa, infelizmente.

Depois que Emma finalmente havia se certificado de seus horários na secretaria, que quase pegava fechada, devido ao horário, voltou ao quarto com a amiga. Aparentemente ela teria aula com outros professores, e não apenas com Regina durante a semana. Sexta era o dia que iria necessariamente ver a morena que a tirava do sério. Seguiram em direção ao quarto, já não adiantava mais ficar acordada aguardando alguém que não tinha como entrar no local.

- Será que eu não vou conseguir falar com ela até sexta, Ruby ? – A loira não tirava os olhos de sua grade de horário, que era visivelmente bem puxada. Ela teria aula todos os dias pela manhã e pela noite, e na sexta apenas durante a tarde, que seria a aula de Regina.

- Ah, loira, desencana, claro que você vai esbarrar com ela pelos corredores, não é como se isso aqui fosse um mundo que desse para se perder dentro. Vai que hoje ela saiu com o boy ? Todo mundo tem o direito de curtir a vida, acho que certa ela. – Emma entrou em um pequeno choque, essa era a última coisa que ela pretendia ouvir. Simplesmente a ideia de Regina ter compromisso com alguém a assustava! Não havia pensado nessa possibilidade, até porque o beijo havia sido retribuído de forma tão intensa e entregue. Controlou-se para expressar o mínimo de seu choque para a outra, e tentou soltar uma risada esganiçada como se fosse óbvio e engraçado aquilo que a amiga falara.

- Realmente, gata, deve ser isso mesmo, quem vai ficar preso em uma escola podendo passar a noite com o boy, certo ? – O papel que estava nas mãos dela virou praticamente uma bola de papel amassada na mão que se fechara em punho. Achou por um momento que iria sair de si e explodir, mas controlou aquela raiva. Não era de sua alçada ficar naquele estado e estourar pro lado da amiga. Chegaram no quarto, e a morena fora jogando peças de roupa no chão em direção à sua cama, e ali logo se jogou apenas de calcinha e sutiã.

- Bem, vamos dormir, que a semana vai ser puxada.

 Ruby virou-se para o lado da parede,  apagou o abajur que havia do seu lado, e rapidamente pegou no sono.

Emma ficou mais um tempo, filosofando como que abordaria a conversa com sua professora. Não tinha como fazer com que ela não fosse estranha, porque, no mínimo, era uma conversa sensível. Deu um suspiro e deixou o papel com seus horários na mesa de cabeceira, e apagou seu abajur, tentando ir dormir, mas não antes de pensar novamente naquele beijo que ainda a arrepiava com a lembrança.

Ѽ

A semana passou se arrastando, Emma não conseguia encontrar Regina em suas voltas pela escola. As aulas, por mais instigantes que fossem, deixavam-na com um tanto de tédio. Parecia que tinha um amargor em sua garganta... Não adiantaria conversar com sua amiga, porque ela já estava pensando em apresentá-la para um cara, e não conseguiria imaginar qual conversa seria mais constrangedora, com a professora, ou com a amiga para dizer que garotos não eram sua praia.

Sexta-feira chegou como uma boa notícia. A loira havia acordado bem-humorada, era ali que iria resolver seu pequeno dilema, não podia deixar o beijo passar como se não houvesse sido nada. Pela primeira vez desde que chegara à escola, tomou um banho demorado. Aproveitou para esfoliar a pele e se hidratar; sentia como se fosse uma preparação para a guerra, vestiu seu collant e o resto de seus itens do uniforme, e foi aproveitar a manhã em uma sala vazia para testar o alongamento que sua professora a havia mostrado.

Nos autofalantes da escola tocava a música de abertura da ópera Carmen. Emma se sentia energizada, e quase ia a saltitos até a sala, aproveitando o ritmo da música e interpretando a mesma no caminho. Até que seus olhos viram vindo em sua direção uma Regina visivelmente distraída com uma resma de papéis em suas mãos. Ela parecia tentar ordenar ou ler algo enquanto andava, coisa que a loira achou adorável. Os óculos da mulher estavam na ponta de seu nariz, dava a sensação que eles iam cair, e ora ou outra ela fazia um bico ou puxava o lábio para um dos lados. Claramente a professora não havia percebido a presença de sua aluna. Um sorriso travesso tomou o rosto de Emma, ela entrou na primeira porta que havia ali perto, certificou-se que estava vazia, e deixou a mesma aberta, aguardando que a mulher passasse para poder puxá-la para dentro e finalmente poder ter sua conversa.

- Aaaah. – Foi a única coisa que se ouviu quando Emma puxou a professora para dentro da sala, fechando a porta atrás de si mesma. Quando Regina se recompôs e tentou entender a situação foi o momento que a loira percebera que havia feito algo bem infantil e impensado, mas ela estava finalmente tendo sua chance de conversar com a mulher e não a perderia. A professora cruzou os braços com os papéis o mais acomodados possível e livrou uma de suas mãos para ajeitar os óculos no rosto. Usou de todo seu controle para conter aquele rubor que queria com todas as forças lhe vir à face.

- O que você pensa que está fazendo, senhorita Swan? – Regina fitou a garota à sua frente, tentando manter a compostura, mas na realidade tudo o que queria naquele momento era sair dali. Ela se sentia desconfortável com aquela aproximação e com o fato de estarem sozinhas em uma sala novamente. A situação lhe trazia memórias que com muito esforço tentara evitar durante a semana passada.

- Sério mesmo que você vem com essa de senhorita Swan? – Emma tomou uma posição que não esperava. Ela não iria se fazer de rogada, mesmo com os toques de sua professora, fora ela quem havia tomado a iniciativa de beijá-la. A mais velha revirou os olhos sem acreditar que aquilo estava mesmo acontecendo e que Emma realmente iria tomar aquele tipo de postura, mas não pretendia ficar por baixo da sua aluna.

- O que você quer, Swan? Não me diga que se apaixonou por mim. – Ela riu do comentário que havia feito. Fora maldoso, mas aquilo a incomodara mais do que achou que incomodaria. Viu o rosto da outra que estava altivo murchar um pouco. Emma travou uma batalha para não se sentir fraca naquela situação.

- Olha, eu sei que você é minha professora, eu sei de nossas posições, eu só queria deixar claro que aquilo que aconteceu não vai sair daqui. – Gesticulou apontando para si mesma e para sua professora, para que a mesma compreendesse que falava do beijo como um segredo ao qual ambas cuidariam. A garota respirou fundo; aquilo era totalmente diferente do que ela gostaria de falar, queria pedir desculpas por seu ato impensado. Queria dizer que mesmo que mesmo que o beijo fora algo que surgira do nada, ali havia existido algo, e vários outros sentimentos e sensações que a sufocaram durante toda a semana, mas que ela não teve força suficiente para expressar-se da maneira devida quando teve sua chance.

- Então pensamos igual, Swan. Tenho meu emprego a zelar, e você, se se esforçar, um futuro na profissão. Então estamos conversadas? – Regina foi em direção à garota que tinha se colocado na frente da porta anteriormente, impedindo que a sua professora saísse, mas ela ainda não lhe dera espaço para passagem. Emma não queria deixar que ela saísse daquela forma, estava tudo errado! Concordava que tinham coisas em jogo, e não partiria dela de forma alguma delatar o ocorrido. Olhou a sua professora de cima a baixo: ela estava com um ar tenso ao seu redor, parecia que ela segurava aqueles papéis como se segurasse a uma fina linha de segurança. Surgiu um sorriso discreto em seus lábios ao perceber aquilo, e se aproveitaria.

- Sabe, eu senti sua falta. Te esperei no sábado para poder conversar com você, mas não apareceu naquela noite. O que houve? – O tom da voz de Emma desarmou Regina, que não esperava por aquilo. Sentiu a respiração falhar por um momento, lembrando que no dia havia decidido ficar na casa da irmã quando percebeu que perdera totalmente noção da hora.

- Eu acabei ficando na casa de minha irmã, perdi a noção da hora, nada fantástico. – A professora deu uma resposta sucinta, tentando passar pelo lado da loira, que não deu passagem. Nem havia entendido porque acabou se justificando para a loira, não lembrava do dia que começara a lhe dever explicações. Nesse momento, a professora se alterou.

- Qual seu problema, Swan? O que você quer? – Falou com a voz que soara como pânico e não como um aviso de que a aluna deveria tomar cuidado com a forma que ela deveria estar agindo naquele momento.

- Sinceramente, Regina? Você.

A força que a professora colocava naqueles papéis que carregava se esvaiu, e soltou-os assim que sentiu o toque da ponta dos dedos da loira na sua face, e seus lábios sabor de canela tomaram os seus, deixando-a anestesiada e sem ar.

Fim do capítulo

Notas finais:

Então flores, espero que estejam curtindo a historia, porque cada capitulo escrito eu sinto uma crise de ansiedade diferente KKKKKK é divertidissimo dar vida a algo que eu amo tanto <3


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Comentários para 10 - Grand Battement:
rhina
rhina

Em: 14/04/2018

 

Cara.......era para ser uma conversa de esclarecimento e ponto final.........

Em que momento o plano mudou.....

Rhina


Resposta do autor:

Eu acho que beijos são melhores... rs

Responder

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Blume
Blume

Em: 29/03/2018

Olá. 

Amando cada vez mais o conto.

Parabéns bjbj 


Resposta do autor:

*---* obrigada mais uma vez flor <3 fico feliz que esteja curtindo

Responder

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