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The Ballet Teacher por AyaKimiho

Ver comentários: 4

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Palavras: 2243
Acessos: 2415   |  Postado em: 28/03/2018

Frappé

A professora seguiu seus passos atordoada até seu quarto, escorou-se atrás da porta e sentou-se por ali mesmo. Levou uma das mãos aos lábios. Se sentia incrédula, como aquilo tinha mesmo acontecido? Havia deixado sua aluna beijá-la. Certo que houvera certo descontrole- e vontade- por sua parte, mas não admitiria aquele pequeno detalhe. Permitiu que um de seus indicadores percorressem por seus lábios... Ainda com a sensação dos lábios da loira aos seus, e até seu gosto peculiar ainda estava ali. Um sorriso bobo surgiu fora do controle da mulher.

– Você não pode fazer isso, Regina. - A mulher falou para si mesma em voz alta. Tinha que se lembrar de sua posição ali como professora, e a garota era apenas sua aluna, e havia um espaço de provavelmente 12 anos de diferença entre elas.

– Isso deve ser apenas reflexo da festa de ontem, Regina, nada mais. - Continuara se aconselhando. A loira da noite anterior apareceu em sua mente, e lembrara-se de que aquela ideia de beijar uma mulher lhe fora muito presente em uma questão recente. Então, era só aquilo mesmo, só uma vontade, e agora tentava se convencer que já havia matado a mesma. Puxou o ar com força para que lhe enchesse os pulmões e o oxigênio pudesse chegar ao cérebro. Com certeza fez aquilo porque não devia estar raciocinando da melhor maneira possível.

Mordeu o lábio inferior, controlando outro sorriso idiota que lhe teimava em surgir quando ela não prestava atenção em seus atos.

– Lembre-se, você vai fingir que nada aconteceu, ela é sua aluna! Controle-se. –Levantou-se de onde estava, já se sentia mais confortável com aquela questão. Aquilo passaria, fora um lapso, fingiria que nada tinha acontecido, certamente seria a maneira mais tranquila daquilo passar.

– Mas talvez fosse melhor conversar com ela... - Voltou seus olhos para o relógio de parede que tinha em seu quarto: já era quase hora de jantar, e a morena não queria ir para o refeitório da escola. Puxou seu celular do bolso e ligou para a única pessoa que talvez pudesse ouvir seu problema e lhe aconselhar bem, sua irmã.


– Não.... Não; fale mais devagar sis, uma mulher? Oi? Uma aluna? – Zelena andava em seu apartamento de um lado para o outro, sem acreditar no que ouvia saindo dos lábios da irmã do outro lado do celular.

– Olha, sis, calma, o mundo não vai acabar, ok? Respira fundo, vamos para aquele café que tem aí perto da escola, e vamos conversar pessoalmente, ok? Não surte daqui pra lá, porque eu quero saber dessa história direitinho.

Zelena pegou rapidamente sua bolsa que se encontrava em cima do sofá e saiu às pressas do apartamento em direção a cafeteria, que não ficava nem a três quadras de distância dali. Chegou e tomou um local antes mesmo de sua irmã aparecer. A notícia deixou-a um tanto aflita, ela sabia que Regina mostrava ser aquela pessoa reta e controlada por fora, mas na realidade metade daquilo era mecanismo de defesa. Deu um suspiro enquanto olhava o cardápio do local. Tinha que ter as melhores palavras possíveis para acalmar sua irmã, e sinceramente não sabia como o fazer, já que nunca fora o estilo conselheira. Longos dez minutos se passaram, até que a morena aparecesse. A ruiva ergueu uma mão na mesa para que sua irmã visse onde ela estava e se dirigisse para o canto que havia escolhido. Na mesa já haviam chegado os pedidos que Zelena fez por ambas, um expresso para si, e um mocca para sua irmã.

– Então, me conte direito isso, e com calma, favor não me poupar de detalhes sórdidos, se existir algum. – A mais velha abriu um sorriso quase angelical, que não combinava nem um pouco com o que acabara de dizer.

– Nossa, eu já disse que você é péssima? – Regina revirou os olhos sem saber por onde deveria começar a contar toda a situação, se falava da festa, ou de seu surto em sala de aula, com a sua mão acariciando a parte interna da coxa de sua aluna. Aquele pensamento fez o rosto da mulher tomar um tom vermelho, que rapidamente fez o sorriso de Zelena quase chegar às orelhas de expectativa.

– Sinto coisa boa vindo, vamos, fale. – Z levou o seu café aos lábios, mais como tentativa de se manter calada e não atrapalhar aquele momento da irmã, do que por vontade de tomar café naquele momento. Manteve a xicara encostada aos lábios, assim que viu sua irmã abrir os lábios para falar.

– Então... Digamos que a vontade de experimentar tenha surgido há algum tempo, talvez as nossas várias idas àquela boate... Er, Unicorn Attack... E sua amiga Mary dando em cima de mim... Não sei bem pontuar o momento exato, mas eu fiquei com vontade, entende? – A ruiva tinha uma feição infantil, como se esperando chegar sua vez de abrir o presente de natal. Regina continuou.

– Ontem eu ia aceitando as investidas de sua amiga, mas tinha visto essa garota loira na boate que me chamou a atenção.. – Zelena interrompeu sua irmã:

– Hm, então você gosta de loiras, sis... – Regina quase a fuzilou com o olhar, mas decidiu que iria levar por menos o comentário, e voltou a contar.

– Bem, acontece que ela me chamou a atenção a nível de eu ter ido com ela para a Dark Room. – A ruiva estava quase com o queixo no chão, pasma.

– Mas, você não disse que tinha beijado sua aluna?? – A professora quase bateu em sua irmã por ter falado aquilo meio que em alto e em bom tom em um local muito perto da escola.

– Qual o seu problema? – Ela foi ríspida e falou baixo apenas para a outra ouvir, que rapidamente levou novamente a xicara aos lábios para usar de memorando e permanecer calada.

– Enfim, não cheguei a beijar a mulher da boate... Mas quando estava na escola, uma de minhas alunas chegou com sua amiga a tiracolo e elas visivelmente tinham acabado de voltar de alguma festa, e não sei... Tive com ela a mesma sensação que tive com a garota da boate, mas não eram a mesma pessoa, certamente, já que Emma não tem idade para entrar em uma boate ainda. – Aquele comentário fez Zelena erguer uma sobrancelha, incrédula com a situação. Não achava que a irmã poderia ser ingênua a ponto de achar que falta de idade era motivo para não entrar em uma boate, mas dessa vez controlou sua boca, deixando que a irmã continuasse a história.

– Enfim, teríamos aula à tarde, e foi toda aquela confusão de escolher solo para as danças... E Emma não é muito boa com o développé de sua perna esquerda... Uma coisa levou a outra... E nos beijamos, é isso. – Nesse momento, Regina que pegou a sua xicara e levou aos lábios, vendo Zelena com uma expressão indignada.

– Como assim uma coisa levou a outra e nos beijamos? Sério mesmo que a melhor parte você vai omitir de mim? Não, ah, nossa, não aceito isso, você quer ajuda e não vai me dizer? – A ruiva cruzou os braços olhando intrigada para a irmã, que não aparentava que iria falar o ocorrido. Regina deu de ombros, sentiu o rosto corar, e virou seus olhos para o chão para próximo a mesa ao lado. Não conseguiria falar algo daquele gênero para sua irmã.

– Digamos que ficamos sozinhas, minhas mãos percorreram locais indevidos por tempo demais; claro, com propósito totalmente educativo... E ela quem me beijou, pra ser mais precisa. Não neguei, mas não fui eu quem provocou. – Tentou soar o mais realista possível. Sabia que tinha uma parcela de culpa, mas sua irmã não precisava saber de tantos detalhes. A feição da ruiva mudou de emburrada para, mais uma vez, criança no natal. Ela começou a bater palmas parecendo uma foca animada.

– Nossa, sis, e aí, o que você achou? Não adianta me dizer só a situação, o que Emma achou? Emma, não é isso? O nome da garota? Acho que foi esse nome que você falou. Nossa, estou mais animada do que se fosse comigo! – A mulher quase pulava na cadeira de excitação.

– Bem... Eu... Gostei? – Não sabia bem como falar. Na realidade, Regina conseguiria falar com precisão tudo o que ela havia sentido, mas a vergonha lhe falava mais alto e sabia que sua irmã iria pegar em seu pé e “gay” seria seu novo apelido. Não que o nome gay a incomodasse, mas a mulher era muito estabanada para ouvir algumas coisa: ela não conseguiria ser sigilosa e acabaria dando nos dentes ou usando o apelido em um momento errado.

A ruiva revirou os olhos, sabia que não conseguiria mais do que aquilo da irmã.

– Mas, qual o problema então? Só o fato dela ser sua aluna? Regis... Você já falou com ela?  - A morena balançou a cabeça em uma negativa. Ela não conseguia se imaginar indo conversar com a outra, nem saberia por onde começar a conversa. Iria implorar seu silencio porque ali era seu emprego que estaria em jogo? Ou seria louca e apenas a empurraria contra a parede e a seduziria para mantê-la de boca fechada? Nenhuma das opções que lhe vinham em mente pareciam boas o suficiente.

– Olha, sis, realmente a melhor dica que tenho a te dar é que você converse com ela. Você não está lidando com nenhuma criança, e se ela está naquela escola, o futuro profissional dela também está envolvido, então ela não vai fazer nenhuma besteira. Ou... Quem sabe ela não sente algo por você? – Z piscou para a irmã, que ruborizou sem entender o motivo; quase escondeu-se dentro do cachecol que ela havia colocado para sair naquela noite um tanto fria.

– Não abra a boca para falar asneiras Zel, essa não é uma opção. Ela é muito nova, e viu uma abertura na sua professora; você sabe como são os adolescentes, tem aquela síndrome de paixão aguda por professores. Talvez esse pode ser um caso, mas sentimentos são algo que não se desenvolvem de um dia para outro... – Terminou o seu café, olhando sério para sua irmã. Não esperava se envolver em um amor fugaz.

– Bem, vou torcer por você, sis. – Zelena abriu um sorriso e tomou outro gole de seu café, percebendo que aquele assunto não iria render mais do que aquilo- infelizmente.

– Saiba que estou aqui para qualquer coisa. – Regina devolveu o sorriso para ela; era bom saber que mesmo com toda a loucura, existia aquele companheirismo.

– Eu sei que você não é obrigada a me contar, e nem eu sei se eu realmente gostaria de saber de algo Ems, mas... Você só ficar com esse sorriso na cara está realmente começando a me incomodar em níveis astronômicos.
 

Ѽ

 Ruby estava sentada na sua cama, enquanto a loira estava deitada na outra. Swan parecia ter expressões que saiam do nível de desespero e loucura iminente até êxtase profundo e animação. Seria trágico se não fosse cômico, a garota não conseguia lidar com aquele sentimento que a preenchia. Emma sabia que nem conhecia a mulher o suficiente para estar daquela forma, mas tudo pareceu fluir e se encaixar tão bem. Ora levava as mãos aos lábios, ora tocava nas maçãs do rosto quando as sentia esquentar com a lembrança do toque de sua professora, ora cobria os olhos como se aquilo fosse fazê-la parar de ver as memorias que vinham em sua mente daqueles minutos a sós que elas tiveram na sala.

– Estou sendo muito idiota, né? – Emma perguntou para a amiga, e recebeu um aceno afirmativo, que na realidade, ela não esperava.

– Ah, qual é Ruby, vai dizer que você também não teria adorado a experiência? – A reação da mais velha foi revirar os olhos, parecia ter um sentimento conflituoso nascendo ali, mas que ela não iria trazer à tona para a amiga.

– Você já pensou no problema que isso pode ocasionar Emma? Ela é uma professora, pelo amor de Deus, ela deve estar desesperada com isso, é o emprego dela, sabia? E se ela for dizer à diretoria que você a forçou a algo? Hm? E você perder sua chance de se tornar bailarina profissional por conta de um beijo? Você acha que vale? – A garota com mechas vermelhas cruzou os braços, um tanto irritada. Ela via as possibilidades ruins que aquilo podia acarretar, que certamente ainda não haviam se passado pela cabeça da loira.

– Você acha isso? Eu deveria procurá-la para conversar? Mas eu nem sei o que falar, o que dizer...- Emma ergueu o tronco da cama, ficando sentada com as pernas cruzadas e voltou os olhos já não tão animados para a amiga.

– Se você não sabe, quem sou eu para te dizer, Emma! Sério mesmo, você fez a “besteira”, dê um jeito de resolver. – A loira se levantou da cama, tomou um banho rápido, vestiu um short jeans e uma camiseta regata branca mesmo o tempo estando frio lá fora; não estava bem no clima de se agasalhar, ela havia passado por dias mais frios em Storybrook. Deixou seu cabelo preso num rabo de cavalo, e sem dizer mais nenhuma palavra para a amiga, deixou o quarto em busca de sua professora.

Fim do capítulo


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Comentários para 9 - Frappé:
rhina
rhina

Em: 14/04/2018

 

Boa tarde.

Emma deve se preocupar com seu futuro.

Regina com seu emprego.

Então como será resolvido. ....

Rhina

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Katy Vasconcelos
Katy Vasconcelos

Em: 28/03/2018

Nossa sala, já estou apaixonada!?


Resposta do autor:

eu fico muito louca <3

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Socorro
Socorro

Em: 28/03/2018

Eita quero  ver logo esse encontro 


Resposta do autor:

so da babado <3

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Blume
Blume

Em: 28/03/2018

Muito bom

Parabéns 


Resposta do autor:

obrigada <3

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