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Codinome Beija-Flor por Mary C

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Palavras: 1592
Acessos: 2217   |  Postado em: 28/03/2018

Capítulo 1 – Pessoal Particular..

 

-- O que? Vai dizer que não concorda comigo?


-- Rafaela, você só tem dezoito anos, recém completados, diga-se de passagem. O que você sabe sobre a vida?

 

-- Como assim só dezoito anos? E como se isso importasse. Aprende comigo: idade nem sempre quer dizer maturidade.

 

-- Não é isso que eu tô dizendo, Rafa. Só acho que você ainda não viveu o suficiente pra ter essa concepção louca da vida, do amor, das pessoas..

 

-- Lari, amiga, você só é três anos mais velha que eu e numa fase que essa diferença pouco importa. Poxa, você anda tão careta!

 

-- A idade não é a questão, Rafaela. Não muda de assunto. E não é que sou careta, sou só mais vivida e tenho uma ideia diferente da vida.

 

-- Você acabou de dizer que a idade não era a questão principal, Larissa. Tá vendo? A contradição aqui não sou eu.

 

 

Quem passa de longe e observa a conversa acirrada entre as duas amigas, nem imagina que ali, em meio às diferenças, existe um laço forte e cúmplice, dificilmente abalável. Os amigos mais recentes, conhecidos em baladas ou em inúmeras viagens compartilhadas, não conseguem acreditar que duas pessoas tão diferentes, possam ser tão iguais ao mesmo tempo. Os amigos antigos, aqueles que já presenciaram várias brigas, discussões, abraços e confissões, acabaram se acostumando. A verdade é que nem elas saberiam explicar o motivo da amizade ter começado. Vai ver, as verdadeiras amizades são assim mesmo, sem explicação, nem motivo. Nem ao menos se lembram direito da primeira conversa, do primeiro contato. Na fila da biblioteca, no pátio ou talvez na cantina da faculdade. Se aproximaram, a amizade se tornou sólida e o essencial elas sabiam, estavam ali, juntas, para enfrentar o que fosse necessário. E dessa parte, em meio a sorrisos e lágrimas, nenhuma delas havia esquecido.

 

 

-- Rafa...  Rafa.. – Nada. A amiga parecia em outra dimensão. Resolveu gritar. –  Ô, Rafaela!

 

-- Que foi, cabeção?

 

-- Pô, tô te chamando aqui tem mó tempão!

 

-- Ai, tava distraída, desculpa.

 

-- É. Foi o tempo do garçom anotar meu pedido e você voou longe! No que tava pensando?

 

-- Na gente.

 

Ante a expressão confusa da amiga, completou sorrindo:

 

-- Nossa amizade, Lari.

 

-- Somos tão diferentes, né?

 

A outra balançou a cabeça em sinal afirmativo e um sorriso involuntário brotou nos lábios das duas amigas.

 

-- Você é tão romântica e sonhadora, Lari.

 

-- E você é tão fria e calculista.

 

Disse rindo e ganhou uma careta pra lá de indignada. Rafaela já sabia onde e como essa conversa terminaria

 

-- Ai, sua ridícula. Você adora jogar isso na minha cara, né? Só porque eu não sou bobinha que nem você, não quer dizer que eu seja fria e calculista.

 

-- Não sei não hein, Rafa?! Aliás, até hoje não sei se foi o curso quem te escolheu ou se foi você quem escolheu o curso.

 

-- Como assim, Larissa? Às vezes você viaja pela hellmansairline!

 

-- Eu poderia forçar uma risada agora, mas não quero iludir seu eu comediante.

-- Não era pra ser engraçado, boba. Vai, fala logo.

 

-- Não é óbvio – Após perceber as sobrancelhas arqueadas e o olhar de questionamento da amiga, percebeu que não. – Quer curso mais frio e calculista que o de Direito?

 

-- Humm.. Falou a senhorita quente e letrista que faz Relações Internacionais.

 

-- Engraçadinha! Ah, falando nisso, Rafa.. Preciso comprar um livro, não me deixa esquecer.

 

-- Amiga, a cor do seu cabelo tá influenciando não só na sua inteligência, mas na memória também.

 

-- Cara, não sei de onde as pessoas tiraram que as louras são burras. Isso é a coisa mais idiota que eu já ouvi!

 

-- Hum.. É tudo estereótipo mesmo. As pessoas olham pra essas lourinhas bonitinhas de olhos azuis assim, que nem você, e pensam: Só mais um rostinho bonito, nada de conteúdo.

 

-- E das menininhas lindas com os cabelos e olhos cor de mel, o que as pessoas dizem?

 

-- Ah, as pessoas acham que elas são as mais inteligentes, além de lindas, charmosas e gostosas, claro.

 

Larissa bateu, amigavelmente, no ombro de Rafaela e a acompanhou na gargalhada despreocupada, certa de que Rafaela era mesmo tudo isso, mas não tinha noção do quanto. O lanche fora interrompido pelo celular que não parava de tocar. Larissa revirava a bolsa à procura do aparelho e mais uma chamada ia sendo perdida.

 

-- No bolso de dentro, Lari. Você sempre esquece onde coloca!

 

-- Ai, amiga! Essa bolsa tá uma bagunça. Tem mais coisa sua do que minha aqui.

 

-- Atende logo, louca!

Após olhar o número que aparecia no aparelho, Larissa gesticulou efusiva:

 

-- É o Dado, Rafa.. Tenho que ser difícil. Fingir que to muito ocupada.

 

-- Larissa, tem dois anos que você é fácil, quase de graça, com o Dado, vai querer ser difícil agora? Atende isso logo!

 

Enquanto Larissa conversava com o namorado, veterinário, que estava em mais uma de suas viagens, Rafaela perdeu-se mais uma vez em seus pensamentos. A discussão anterior voltara a ecoar em sua mente. O amor, a vida, as pessoas..

 

O que é o amor, além de uma doença que nos agride e machuca? Nos faz perder o controle de atos e palavras. Deixamos de amar a nós mesmos e passamos a amar mais o outro. Amor é o contrário de amor próprio. É dor, lágrima e sofrimento. Amor é ser egoísta e possessivo. É ser sentimental e emotivo demais. Amor é exaustão. Comodismo, hipocrisia. Amor é falso moralismo.

 

Não. Não havia sofrido por amor. Aliás, nem sabia o que era. Seus relacionamentos eram passageiros. Sexualmente satisfatórios e só. Não acreditava no amor carnal, pleno e eterno. Achava graça quando ouvia histórias de amor à primeira vista, para ela, o amor era desconhecido. Deixava escapar um rastro de crença no amor fraternal, mas até ele contribuía para seu ceticismo.

Ceticismo. Por que era tão descrente?
Olhou ao redor e se deparou com tantas pessoas. Comportamentos, estilos, histórias diferentes. Pessoas. Quando deixou de acreditar nelas? Lembrou-se de seus pais e percebeu que estava ali o começo. Seu pai, empresário renomado, sem escrúpulos e ganancioso. O dinheiro sempre falando mais alto. Negócios, golpes, trapaças. Sua mãe, refém de uma sociedade capitalista, completamente egoísta, ia vivendo de aparências e se submetendo a elas. Status, badalação, futilidade.

Talvez, os exemplos mais próximos, não fossem tão exemplos assim. O que esperar dessas pessoas? O que esperar das pessoas?

 

Em contrapartida, tinha Larissa e seus pais, a quem carinhosamente chamava de tios. As famílias ficaram amigas e com a amizade surgiu também a comparação. Conheceu o outro lado das pessoas. O humano, solidário, gentil. O dinheiro era só uma conseqüência do trabalho. O laço familiar era o essencial. Fora acolhida com tanto carinho. O sorriso sincero demonstrando que não importava quem fosse seus pais, o bairro onde morava, a cor da pele ou a classe social que ocupava. Sentiu-se em casa estando ali, na casa de outros. Família. Qual é o conceito '' padrão '' de família?

 

E a vida? Surpreendente. Assustadora. Incontrolável. Viver é se aventurar, se perder. Descobrir e encontrar. Viver é uma contradição. Quantas vezes por dia morremos aos poucos. Palavras, gestos, momentos. Situações. Cotidiano. O importante é que passa. Superamos. Voltamos à luta e nos preparamos pra morrer novamente no outro dia. O difícil, ela pensava, seria morrer, pra sempre, sem ter vivido de verdade.

 

Balançou a cabeça e se perguntou se o problema estava, realmente, nela. Tentava conversar e expor seu ponto de vista para as amigas, mas se sentia mais estranha ainda. Nenhuma delas tinha a preocupação em analisar, entender, se aprofundar e se perder nos mistérios da vida, das pessoas, do amor. Queriam sempre o superficial. Amar, divertir, badalar.. Era o que ela deveria querer também? Afinal, só tinha dezoito anos. Não era para ter esses pensamentos pessimistas e estranhos. Era o que sempre lhe diziam. Seus pais se ofereciam para pagar viagens, carros, passeios.. Ela não aceitava. Não por não se achar digna ou merecedora, só não achava justo. Justiça. Outro mistério que adorava se perder..

 

-- Rafaela, tá viajando de novo?

 

-- Tinha que arrumar algum jeito de me distrair nas duas horas que você ficou falando no telefone.

 

-- Foi só meia horinha, tá bom? E eu tava com tanta saudade do meu bebê, Rafa. Ai, ele é tão fofo! Você nem imagina o que ele fez.

 

Observou a amiga derreter-se e mudar o tom de voz. Não pôde evitar de pensar e, acrescentar na sua teoria, que o amor deixa as pessoas divertidamente patéticas.

 

-- Nem imagino mesmo, amiga. Mas, me conta, o que ele fez de tão magnífico?

 

-- Ele tá na fazenda cuidando dos animais né, amiga? Então, ontem nasceu uma porquinha e ele batizou com meu nome. Não é a coisa mais linda do mundo?

 

Era isso, exatamente isso. Essa mania de achar que tudo que o outro faça seja lindo e adorável. Se contentar com tão pouco. Era esse o patético a qual ela se referia. O amor, se pararmos pra pensar, é um pouco louco.

 

 

" Loucura, eu penso, é sempre um extremo de lucidez. Um limite insuportável "

Fim do capítulo


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Comentários para 1 - Capítulo 1 – Pessoal Particular..:
Rissouza
Rissouza

Em: 25/04/2018

Curiosamente ja li essa historia em outro canal, o spirit Fanfic https://www.spiritfanfiction.com/historia/codinome-beija-flor-2031654/capitulo2 e a autora,pelo que entendi, não se trata de você. Seria um plágio? se trata da mesma autora? 


Resposta do autor:

Oi, linda! Bom dia. Primeiramente, obrigada pelo alerta. Não faziamos ideia que a história estava sendo postada nesse site. Os únicos sites que postamos foram no finado orkut, livre arbítrio e no abc les. 

Estou vendo aqui que o nome das personagens foram mudados, mas é a mesma história. Com certeza plágio. 

Várias de vcs já nos acompanharam antes e sabem que a história foi escrita por mim e pela minha namorada Bella. Bom, isso é muito chato né?! Vou precisar da ajuda de vcs pra denunciar. 

 

E, Rissouza, obrigada mais uma vez! ;)

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May Poetisa
May Poetisa

Em: 24/04/2018

Olá! Mary, como vai?

Hoje ao entrar no site me deparei com o título desta história, intitulada com o nome da minha canção preferida: "Codinome Beija-Flor" do Cazuza, sorri e parei tudo que estava fazendo para ouvir a música rs já te li anteriormente no extinto abc e agora já quero concluir logo o livro que estou lendo, para em seguida devorar este romance e retorno comentando sobre. Abraços!


Resposta do autor:

Oi, May. Tudo bem e com vc, lindeza? Fico muito feliz de saber disso. Também sou apaixonada pela música, chego a suspirar. kkkkk. Mas hein já quero saber, qual livro que você está lendo? Já quero dicas. ;)

 

Obrigada pelo carinho e volta mesmo pra ler a história, tô postando rapidinho.


Outro abraço de urso! ;**

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Loren08
Loren08

Em: 20/04/2018

Mds! Eu amoooo essa estória! Mel & Rafa! Já li e reli n vezes! Que alegria encontrar por aqui e poder reler maais uma vez! Muitas das músicas que escuto, conheci lendo cada capítulo desse! Alguns trechos se parecem com algumas coisas que vivi, por isso gosto tanto desse conto! Parabéns, autora! Espero que poste mais contos de sua autoria aqui no site! (:


Resposta do autor:

Oii, Loren08. Que coisa mais boa! É muito bom saber disso. Então, estamos finalizando um outro romance e em breve postaremos aqui no site. Acho que vocês vão gostar da nova história. 

Oh, muito obrigada pelo carinho viu?! E nao some daqui não. ;)

 

Beijão, linda. 

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Antonia
Antonia

Em: 18/04/2018

Que história legal!!! Escrita leve, protagonistas fantásticas! Esperando a continuação! 

Parabéns, Autora!!!


Resposta do autor:

Oi, Antonia! Que bom que você está gostando. Estou postando bem rapidinho que é pra vcs não sumirem de mim. kkkkk

Ficamos muito felizes com seu comentário, viu?! Volte sempre.

 

Beijão, linda! ;) 

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JullyG
JullyG

Em: 28/03/2018

    Boa tarde ! 

   Autora como procurei essa história ..sou apaixonada *-*

   Aaah que felicidade ..vou acompanhar. 

   Beijos :) 

 


Resposta do autor:

Oii, Jullye! Ebaa! Acompanha mesmo. Não é pra sumir viu?! kkkk

Obrigada pelo carinho. Beijão, linda!

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