Assim que Mari pegou no sono me coloquei a pensar no que faria para descobrir mais sobre Dayenne e então peguei o celular e acessei a internet em busca de algo sobre ela. Não continha muito apenas informações profissionais,mas já era um começo, peguei o endereço de seu escritório e em fim tive a idéia de mandar umas flores agradecendo a atenção que ela teve comigo nesse período meu no hospital,fiquei com esse pensamento ate adormecer.

O dia seguinte chegou e com ele minha ansiedade,pedi a Mari para ir ate uma floricultura e escolher os mais belos Lírios e um cartão para que eu pudesse escrever algo e enviar para Dayenne. E assim ela fez,eu estava muito ansiosa e o dia parecia não passar,fiz mais alguns exames e o medico estava satisfeito com os resultados e disse que me daria alta na manha seguinte,fiquei muito feliz com a noticia,já estava agoniada dentro daquele quarto de hospital,queria ir para minha casa,minha cama e meu trabalho.

E assim passou o dia,não tive noticias de Dayenne,mas também o que eu queria,que ela me telefonasse? Que viesse me ver? Uma mulher como aquela no mínimo já deveria ser comprometida e com esse pensamento eu me isolei em meu mundo na agonia por ir embora daquele hospital.

Marianne havia saído para resolver uns assunto e quando retornou La estava eu com a cara na boa e entediada,ela se aproxima me dando um abraço e um beijo estalado me pedindo paciência que na manha seguinte eu já estaria livre daquele hospital. Enquanto ela me abraçava escuto alguém batendo na porta e logo ela se abre e qual não foi minha surpresa ao me deparar com Dayenne acompanhada de um homem muito bem apessoado o que me faz fechar a cara e me soltar de imediatamente de minha amiga. Dayenne ficou parada me olhando da porta por alguns segundos e logo fechou o semblante também o que eu não entendi de imediato. Logo ela se aproxima cumprimentando a mim e minha amiga Mari e logo em seguida me apresenta o jovem que a acompanhava como seu irmão Jhonne ,fiquei aliviada,ao menos não era um namorado pensei comigo.

- Queria agradecer as flores,foi muito gentil de sua parte Alexandra.

Ela falou e ficou levemente corada,estávamos tão concentradas uma na outra que não notamos em que momento ficamos a sós.

- Era o mínimo depois do susto que te fiz passar na verdade a te e a todos,mas me diz o que ouve aquele dia,gostaria que me relatasse exatamente o que aconteceu,falei olhando diretamente nos olhos dela(e que olhos,pensei eu)ela então começou a relatar o ocorrido e no fim me pediu desculpas,alegando que por sua culpa eu estava em um hospital e eu prontamente disse que não se preocupasse com isso,que era meu trabalho proteger e servir as pessoas. Não entendi bem sua mudança de expressão quando terminei de falar,me pareceu que ela ficou... DECEPCIONADA? Deve ser coisa da minha cabeça...

- Bom Dayenne meu conselho profissional é que você contrate seguranças,ao menos por enquanto,não gostaria que na de mal te ocorresse, e já de ante mão mandarei uma equipe investigar seu caso,ser DELEGADA FEDERAL ma dá alguns benefícios,se é que me entende,disse e soltei uma piscadela travessa ára ela,o que a fez sorrir. Logo após o assunto tenso,passamos a falar amenidades,notei que ela estava incomodada com algo,mas não quis ser invasiva com ela. Contei a ela que estaria de alta na manha seguinte mas que ainda ficaria de uns dias sem poder trabalhar,o que para mim era um real desespero,porque sou viciada no meu trabalho.

- Alex você nem pense em trabalhar ate que esteja totalmente recuperada.

Dayanne fala e eu não pude deixar de admira-la ainda mais,logo percebendo meu olhar ela quis se retratar.

- Me desculpe Alexandra não quis me meter em sua vida pessoal,desculpe mesmo.

(Gente essa mulher é linda DEMAIS, e fica ainda mais linda toda vermelhinha de vergonha)

Sai do meu transe e disse que para mim era uma honra sua preocupação e que eu iria seguir a risca as orientações medicas.

Assim que termino de falar o irmão de Dayenne entra no quarto junto com Mari quebrando nosso clima. Jhonne me agradeceu muito por ter salvo sua única família e me peguei pensando que eu queira descobrir mais daquela linda mulher do olhos mais azuis e penetrantes que já vi na vida e que estava roubando minha paz(no sentido bom claro)

- Não se preocupe Jhonne estarei sempre a disposição de vocês caso precisem,ele acenou com a cabeça e se despediu,em seguida Dayenne veio se despedir com um aperto de mao o qual recusei e estendi o braço bom com a intenção de um abraço o que foi prontamente atendido por ela. Não sei exolicar o que ouve depois,tudo que sei é que eu não queria sair nunca mais daquele abraço que foi de longe o melhor de toda minha vida,ela me apertou um pouco como se quisesse dizer algo e eu retribui passando a certeza de que nos veríamos novamente. Nos separamos e ficamos nos olhando ate ela dizer um ADEUS e me dando seu melhor sorriso(DEUS COMO ELA É LINDA)eu disse um ate logo e assim ela foi deixando o quarto com seu irmão ate eu me lembrar de algo...

- Espera Dayenne,peguei minha carteira e retirei um cartão e entreguei a ela.

- Agora pode me ligar a qualquer hora.

Ela assistiu e se foi me deixando para traz com seu aroma enpreguinado em  minhas narinas e um sorriso gigantesco nos lábios...

Fiquei olhando para a porta por algum tempo ate ser desperta por minha amiga sorrindo.

- MINHA AMIGA FOI FISGADA QUEM DIRIA,KKK. Alex que clima foi aquele,era uma tensão sexual que ate o irmão dela percebeu,kkk minha amiga você esta caidinha por essa mulher e agora o que você vai fazer?

Fiquei analisando a pergunta dela por um tempo e então conclui que ela tinha razão EU ESTAVA PERDIDA POR AQUELES OLHOS AZUIS.

- Alex pelo o que o  irmão dela me falou são só eles dois,os pais deles faleceram em acidente de carro,eles tem a avó materna que inclusive esta chegando hoje,ele relatou o que ouve com a Irma e a senhora se desesperou e não pensou ante de embarcar para o Brasil.

Minha amiga ia falando e minha vontade de proteger aquela mulher só aumentava,ela é tão linda,que boca é aquela e o sorriso,me perderia facilmente apenas olhando para eles,meus pensamentos estavam a mil.

- Mari quero aquela mulher para mim...

E minha amiga sem nehuma surpresa e com um sorriso nos lábios disse que estava disposta a me ajudar no que precisasse,ao menos enquanto estivesse no Brasil já que embarcaria em alguns dias para visitar as filiais das empresas de minha família,realmente não esperava menos dela que sempre esteve ao meu lado.

Na manha seguinte o medico veio me dar alta,minha mãe havia passado a noite comigo estava muito feliz por fim poder me leva para a CASA DELA eu não estava muito satisfeita com a situação,queria mesmo era ir para MINHA CASA,mas quando dona Lucia coloca uma coisa na cabeça,ninguém tira,eu já ate imaginava como iria ser meus próximos dia com ela... Alex toma o remedi,Alex nada de trabalho,minha mãe é incrível,um pouco exagerada mas incrível,sempre me apoiou em tudo,quando eu resolvi fazer o concurso para a POLICIA FEDERAL ela reclamou um pouco,mas sempre esteve comigo,na época meu pai ainda era vivo e ficou muito orgulhoso por ter uma filha delegada da Policia Federal e mai ainda por ter passado em primeiro lugar.Foram meses de estudos,mas valeu a pena cada sacrifício,sou uma apaixonada no que faço e meu irmão seguiu meus passos,sou louca por ele,um cara do bem que apesar de mais novo que eu,tem um futuro brilhante pela frente...

Ao sair do hospital meu irmão e logo estava entrando no condomínio da casa de minha mãe na Lagoa da Conceição e não me surpreendi quando cheguei e tinha uma verdadeira festa a minha espera,muitos amigos da policia,alguns familiares,minha amiga Mari e ao lado dela estava Débora uma policial civil com a qual eu tinha uma amizade digamos que colorida,me senti desconfortavel com sua presença,não sei explicar,mas fui cordial com ela e todos os outros presentes. A festa durou o dia todo e logo após o almoço me retirei para descansar e Débora me acompanhou ao meu quarto,assim que entramos ela veio e me deu um beijo de tirar o fôlego,ou quase isso,pensei eu,aquela boca já não tinha o mesmo sabor,foi diferente,era como se já não fizesse sentido,na verdade eu não senti nada e com esse pensamento eu a afastei alegando cansaço e pedi para que me deixasse sozinha,ela saiu sem entender bem minha reação e eu,bom eu fiquei com aquele vazio e uma saudades apertada de uma certa ruiva que eu não conseguia explicar...   

Fim do capítulo