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Amor em meio ao caos por Tyka

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Palavras: 1125
Acessos: 1766   |  Postado em: 20/02/2018

Capítulo 9

Ao entrarem na delegacia tiveram certeza que não encontrariam reforço algum ali,do jeito que lá estava com mesas e cadeiras reviradas,sangue jorrado nas paredes e no chão seria impossível encontrar alguém vivo lá dentro. - Andem,vamos procurar o que viemos buscar e sair logo daqui. Disse Júlia. - Tenham cuidado. Todas assentiram e começaram a procurar. - Esperem um pouco. Disse Jade.- as delegacias daqui não costumam guardar armas e equipamentos em um depósito escondido? Lúcia= É verdade Jade= Então só precisamos encontrar. Júlia= Bem pensado,vamos procurar algo que indique onde fica essa sala. - Aqui olhem,um mapa do DP. Disse Luana e todas se aproximaram para olhar. - Segundo ele salas de depósito e estoque ficam...no piso inferior,subsolo. Todas se olharam em silêncio pois seria muito arriscado elas irem ao piso de baixo sem munição mas não tinham opção. - Isso é muito perigoso,não sabemos o que vamos encontrar lá. Disse Lúcia Júlia= Eu sei mas não temos outra saída,teremos que arriscar. Vamos descer. Júlia e Luana que ainda tinham munição foram na frente,Lúcia e Jade vieram logo atrás. Andavam com cuidado e rapidez quando ouviram um barulho. - Parem. Disse Júlia num sussurro.- Eu vou verificar,esperem aqui. Falou afastando se. As outras aguardavam em silêncio quando ouviram dois disparos,certamente da arma de Júlia. - Podem vir,está limpo. Escutaram ela gritar e então finalmente chegaram à entrada do andar inferior. Júlia estava parada mais à frente examinando sua arma e dois infectados caídos próximo a si. Júlia= Bom,agora também estou sem munição. Vamos encontrar logo esse depósito e sair daqui,quero voltar à mansão antes de escurecer. Todas concordaram,não queriam ficar naquele lugar mais que o necessário. Já estavam cansadas,sujas e de saco cheio daqueles infectados que surgiam a todo instante querendo matá-las. Essa com certeza era a missão mais perigosa e difícil que já tiveram até agora. Haviam muitas salas ali,algumas vazias outras contendo caixas de arquivos mas nada do que elas procuravam. Começaram a ouvir barulhos o que denunciava que certamente os infectados conseguiram entrar no local,estavam ficando sem saída quando Júlia gritou: - Pessoal,aqui. Eu achei. Correram até onde ela estava e respiraram aliviadas quando viram o arsenal de armas que tinha ali. - Graças à deus,eu já estava começando a me preocupar. Lúcia disse e as outras sorriram. Os barulhos estavam cada vez mais alto e mais perto. - Andem,vamos pegar o necessário e ir embora. Disse Júlia adentrando a sala e pegando algumas armas. As outras fizeram o mesmo,pegaram algumas bolsas que tinham ali e começaram a encher de armas,munição e até alguns explosivos. - Achei os comunicadores. Luana vinha com alguns nas mãos e jogou na bolsa. Júlia= Ótimo,agora vamos procurar outra saída. Jade= Segundo o mapa,no final do corredor tem uma porta que dá pra garagem e estacionamento. - Perfeito,podemos conseguir um carro e sair mais rápido daqui. Disse Luana - Meninas eles estão aqui,vamos logo. Lúcia disse olhando pra fora da sala onde um infectado vinha se arrastando. Pegaram as bolsas e saíram,vários infectados já iam adentrando o local. Lúcia,Jade e Luana levantaram suas armas mas Júlia apenas disse: - Nao,eles são muitos. Vamos sair daqui logo,venham. Elas começaram a correr para o fim do corredor,os infectados tentavam alcançá las a todo custo. Finalmente chegaram à porta,tentavam fechá lá mas os infectados faziam força contra ela fazendo com que elas se esforçassem ainda mais para prendê-los lá do outro lado. Depois de certo tempo que pareceu horas elas conseguiram travar a porta. Estavam esgotadas e quase sem fôlego mas não podiam parar,logo escureceria e não queriam estar na rua quando a noite chegasse. - Vamos procurar um carro e dar o fora daqui. Disse Júlia. Se espalharam e começaram a procurar mas no meio de tantos nenhum parecia funcionar. -Droga. Gritou Lúcia chutando o pneu de um carro,estava de costas mas pelo reflexo do automóvel pôde ver uma mulher infectada se aproximando pronta pra lhe morder. - Ah dá um tempo vadia. Falou quando a moça agarrou se a ela e acabou caindo com o pescoço quebrado. -Tome um banho primeiro antes de vir me agarrar. - O quê aconteceu? Você tá bem?. Jade perguntou olhando o corpo da mulher caído no chão. - Sim eu tô,obrigada. Lúcia sorriu Ao longe,Júlia observava sua amiga. Tinha que admitir que era uma ótima profissional mas as vezes não batia bem da cabeça. - Ei vocês duas. Gritou.- Vamos embora. Todas entraram em uma Hillux preta,Jade fez ligação direta e saíram bem no momento em que os infectados conseguiram abrir a porta. Já haviam avançado dois quarteirões quando avistaram vários infectados parados no meio da rua logo à frente. - E agora,o quê eu faço?. Perguntou Jade - Passa por cima. Falou Luana Jade acelerou atropelando vários infectados à sua frente,alguns correram atrás delas mas estavam indo muito rápido e eles não conseguiram segui-las. ****************************** Na mansão... Paula e Vera cuidavam da segurança do laboratório enquanto Karen estava concentrada no desenvolvimento do antídoto,hora ou outra se levantava para pegar algum ingrediente mas não conseguia misturá-los sem que algo desse errado. Acabou xingando em voz alta chamando a atenção das mulheres. - Algum problema?. Perguntou Paula se aproximando Karen= Eu não sei mas tem algo errado nessa fórmula,os ingredientes não se juntam. Parece que falta algo. Paula= Será que você não está fazendo errado? Karen= Não,eu fiz exatamente como está aqui. Acho improvável que meu pai tenha feito a fórmula errada. - Ela não pode estar incompleta?. Falou Vera que até o momento estava quieta. - É claro. Disse Karen percebendo como aquilo fazia sentido.- Vera você é uma gênia,mas se isso for verdade eu vou precisar de uma amostra do vírus pra estudar e completar a fórmula. Vera= Bem,pensaremos nisso depois. Vamos sair daqui e voltar para dentro da mansão que já está escurecendo e as outras já deveriam ter chegado. Assentiram e retornaram à casa sem problemas,agora era esperar que as outras chegassem e rezar para que tivessem conseguido o rádio comunicador. Estavam demorando e isso as deixavam preocupadas,não tinham como saber se estavam bem mas elas evitavam pensar o pior. Teriam que esperar.

Fim do capítulo


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Comentários para 9 - Capítulo 9:
patty-321
patty-321

Em: 21/02/2018

Situação terrível.

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