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Ouse acreditar por lalis

Ver comentários: 1

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Palavras: 1942
Acessos: 1520   |  Postado em: 20/02/2018

Capítulo 9 - Boa noite, Cinderela

Roberta passou a tarde ansiosa pelo encontro que teria. Todas as tentativas que tivera de se concentrar em algo diferente do jantar com Laís, falharam. – Pelo amor de Deus, Roberta! Até parece que você nunca se encontrou com alguém antes. - Disse para seu rosto refletido no espelho. – Com alguém sim, mas nunca com uma mulher que acabara de beijar. – Pensou sorrindo e cobrindo o rosto com as mãos.

Colocou uma playlist no spotify, aumentou o volume e decidiu tomar um banho demorado para tentar dissipar um pouco da ansiedade que sentia. Enquanto cantava alto no chuveiro, conseguiu por alguns minutos não pensar no encontro que teria mais tarde. Saiu do chuveiro enrolada na toalha e cheia de dúvidas do que iria vestir para o jantar. Abriu o guarda roupa, escolheu e provou algumas peças, mas nada parecia bom o suficiente. – Que droga, eu me lembro desse vestido cair bem em mim, por que justo agora ele fica horrível? – Pensou diante do espelho, ao se olhar com o vestido preto e detalhes em vermelho que havia comprado na sua última ida ao Japão.

-       Ai Roberta, não é possível que não tenha nada. - Suspirou olhando a pilha de roupas que havia formado na cama e até então não tinha escolhido nada. Olhou mais uma vez para o guarda roupa e viu um vestido verde soltinho, que ficava um pouco acima da altura dos seus joelhos e resolveu experimentar. – É esse! – Disse comemorando enquanto se olhava no espelho e gostava do que via. Escolheu uma sandália confortável, um par de brincos, pulseiras e anéis para completar o look. Fez uma maquiagem rápida e quando percebeu já era hora de sair, jogou seu cabelo para o lado, respirou fundo e foi.

Chegou ao restaurante antes de Laís, cumprimentou o garçom e escolheu uma mesa.

-       A senhora gostaria de fazer algum pedido? – Perguntou ele, enquanto entregava o cardápio à ela.

-       Por enquanto quero só uma água com gás, vou esperar minha amiga chegar para escolhermos o que comer.

-       Certo, uma água com gás, então. Qualquer coisa é só pedir, com licença.

-       Peço sim, obrigada. – Respondeu sorrindo.

 

Olhou no celular e viu que já haviam passado alguns minutos do horário combinado e se lembrou da primeira vez que viu Laís no avião, talvez se ela fosse mais pontual teria se sentado primeiro na poltrona e não haveria metade da confusão que armaram. Enquanto sorria recebeu uma mensagem dela dizendo que tinha chegado e respondeu dizendo que estava numa das mesas. Seu coração acelerou, ela ficou séria e levemente inquieta, respirou fundo e involuntariamente arqueou uma de suas sobrancelhas quando percebeu Laís vindo em sua direção.

O tempo pareceu parar por alguns segundos, enquanto Roberta se perdia no olhar da outra.

 

-       Oi…

-       Olá.

-       Boa noite, Roberta! Disse se aproximando para dar um beijo desajeitado no rosto dela.

-       Boa noite! - Respondeu Roberta aspirando o cheiro bom que vinha de Laís.

 

Laís sentou-se de frente para Roberta e percebeu o garçom trazendo uma água com gás e os cardápios.

 

-       Obrigada, como é o seu nome? - Disse se dirigindo ao homem.

-       Lucas.

-       Obrigada, Lucas.

-       As ordens.

-       Nuss, não acredito que você bebe isso! - Falou apontando a água com gás a sua frente.

-       Como assim?! Você não gosta?

-       Eu? Sai fora, é ruim demais.

-       Lógico que não, água com gás “nem é gente, é anjo”.

-       Ui, ela é toda trabalhada nos memes, ela.

-       Palhaça! Pelo visto não sou só eu. - Roberta disse sorrindo.

-       Único boleto que não pode atrasar é o da internet, não é mesmo? Mas então, você acha bacana essa atitude? - Perguntou mudando a expressão e ficando séria.

-       É verdade, hahaha… que atitude?

-       Chamar os outros de palhaça, assim?! - Continuou séria.

-       É… eu… nossa, estava brincando. - Roberta falou envergonhada e intimidada com o olhar sério de Laís.

-       Hmmm… eu também, besta! - Laís gargalhou.

-       Sua idiota! Isso não se faz.

-       Olha aí, elogia mais que tá pouco.

-       É o que você está merecendo. - Roberta entrou na onda.

-       Eu??? Fingiu que estava inconformada.

-       A senhora!

-       Eu mesma não – Sorriu. Mas então, vamos escolher? Daqui a pouco o Lucas vai cansar de passar na nossa frente, ahaha.

-       Vamos! Tem algo que você prefere?

-       Não, eu adoro todos os pratos. Devo ter nascido mexicana em alguma outra vida.

-       Olha, você acredita em outras vidas, então? - Roberta perguntou curiosa.

-       Acredito em energia e ela não se perde, né?! Ela se transforma, logo, eu acredito sim que possa existir outras vidas.

-       Uau, que bela explicação. - Roberta respondeu com um brilho no olhar que não passou despercebido por Laís.

-       Ahhhh, perdoa a viagem e não desiste de mim. - Falou envergonhada.

-       Não quer que eu desista então? - Roberta se aproveitou do momento e olhou à outra a deixando ainda mais envergonhada.

-       Errr, não quero. - Olhou fixamente para Roberta.

-       Hahaha então, o que você acha de pedirmos quesadillas de machaca e assim dar paz para o nosso amigo Lucas? - Roberta quebrou o clima que havia se formado.

-       Hmmmm, eu acho ótimo.

 

Elas fizeram o pedido e o jantar se desenrolou assim, com ambas rindo o tempo todo de uma das gracinhas de Laís, enquanto Roberta entrava na brincadeira.

 

-       Senhoras, nossa cozinha vai fechar. Gostaria de saber se querem fazer mais algum pedido? Uma sobremesa ou um café?

-       Você quer? - Roberta perguntou para Laís.

-       Café não, mas eu aceito mais uma cerveja. E você?

-       Como estou dirigindo, eu quero mais uma água com gás.

-       Tá vendo Lucas?! Mulher consciente vale por duas, não é mesmo?

-       Bonita assim, então, vale por três. - Respondeu animado, deixando uma Roberta constrangida e uma Laís estranhamente revoltada.

-       Olha só, acho que você acabou de ser cantada pelo Lucas, agora está explicado ele passar toda hora ao nosso lado.

-       Para com isso, ele apenas entrou na sua brincadeira.

-       Aham, sei. Homens… respondeu revirando os olhos.

-       Você não gosta? Digo… é…

-       Ahahahaha você está perguntando a minha orientação sexual? - Respondeu, fazendo Roberta engasgar com a água com gás.

-       Calma, Roberta. Respira! Tá vendo?! Essa água com gás ainda vai te matar. - Sorriu fazendo graça. – Então, até ontem eu nunca havia me questionado sobre isso. – Olhou para Roberta e seus olhares se fixaram por mais alguns instantes.

-       Entendi…

-       E você?

-       Eu também não.

-       Foi ruim se questionar?

-       Não foi não… e para você?

-       Para mim foi ótimo, me questionar, estar aqui, enfim, estou gostando muito de tudo. Laís falou e pousou a sua mão na mão de Roberta, acariciando-a.

-       Para mim também, Laís. – Ambas sorriram.

 

O jantar terminou e Roberta se ofereceu para levar Laís até o seu apartamento. No caminho ambas estavam perdidas em seus pensamentos e pouco conversaram. Laís segurava o seu celular para que Roberta pudesse ver o caminho dado pelo GPS, enquanto olhava pela janela a rota conhecida e tentava lidar com o turbilhão de sensações que estava sentindo.

Ao chegarem ao prédio, Laís fez sinal para que o porteiro abrisse o portão para que elas entrassem. Mais uma das coisas que aprendeu após ter ido morar em São Paulo: sempre entrar com o carro, seja táxi, uber ou carona entre os dois portões da garagem. Como não queria se despedir de Roberta na rampa de acesso, fez outro sinal e o porteiro abriu o portão que dava acesso as vagas.

 

-       Pode parar em qualquer uma das vagas, ainda não temos vagas delimitadas. – Disse para Roberta.

-       Nossa, que maravilha. No meu prédio tem gente que briga por vaga na garagem, é um porre.

-       Né?! As pessoas brigam por cada coisa hoje em dia.

-       Pois é, tem até gente que briga por poltrona de avião, acredita? – Roberta provocou.

-       Sério??? Onde esse mundo vai parar, meu Deus. - Laís gargalhou e olhou para Roberta que estava sorrindo. De repente sentiu vontade de se aproximar e foi isso que fez. Olhou em seus olhos, colocou uma de suas mãos entre os cabelos dela e como se pedisse licença pousou os olhos nos lábios de Roberta. Ao perceber os lábios se abrirem levemente como que dando passagem, tomou-os com os seus num beijo que começou calmo e aos poucos foi ficando intenso e urgente.  Quando os lábios enfim se separaram, Laís já estava praticamente no colo de Roberta e a respiração de ambas estava ofegante.

 

-       Vamos subir? – Laís propôs.

-       É… acho melhor não. Quer dizer, tá tarde... – Roberta não sabia explicar, mas de repente sentiu uma angústia só de pensar em subir e o que poderia acontecer caso aceitasse o convite. Não porque não havia gostado, mas sim por ter gostado demais e tinha medo do que isso significava.

-       Ah sim, está tarde mesmo. Me desculpa te atrasar mais te fazendo me trazer até aqui. – Laís falou meio sem jeito, percebendo a mudança de Roberta. – Bom, então vou subir para não te atrasar mais, muito obrigada pela carona. Boa noite, Roberta. – Olhou mais uma vez pra ela e viu os olhos fugirem dos seus.

-       Não, que isso, foi um prazer te trazer aqui. Boa noite, Laís. Obrigada pelo jantar. – Roberta continuava angustiada e, mesmo sem entender porque, algo dentro dela só queria sair dali o mais rápido possível.

-       Eu que agradeço, até mais. Tchau! – Laís falou, dando um beijo no rosto de Roberta e saindo do carro.

-       Até, tchau. – Assim que viu Laís saltando do carro, Roberta sentiu um vazio e pensou em mudar de ideia e aceitar o convite para subir. Mas algo a paralisou e ela precisava refletir sobre aquilo. – Ai Roberta, o que aconteceu com você? – Ficou mais alguns instantes envolta em seus pensamentos, até que ligou seu carro e foi para sua casa.

 

Ao chegar em seu apartamento, Laís colocou a bolsa na mesa e se jogou no sofá. – Caramba, o que será que aconteceu com ela? Será que forcei a barra ao beijá-la? Mas ela pareceu gostar tanto quanto eu do beijo… meu Deus será que ela não gostou? Será que ela não vai mais querer me ver? – Laís estava aflita tentando entender a reação de Roberta que nem percebeu quando Giovanny chegou e se jogou em cima dela.

 

-       Montinhoooooo! – Disse ele, pulando em cima da amiga.

-       Aiii, tá me sufocando. Sai daqui, Giooooo.

-       Só depois de me dizer o que faz em casa tão cedo… o encanto quebrou, foi? A carruagem virou abóbora?

-       Oi?

-       São meia noite e cinco, você está parecendo a Cinderela que tinha que deixar o baile antes da meia noite, só não se aplica ao calçado, porque sapatinho de cristal nenhum entraria nesse seu pezinho tamanho 40. – Falou desafiando à amiga e saltando antes que ela conseguisse beliscá-lo.

-       Nossa, Giovanny, tomar no cu você não quer, né?!

-       Eita que pelo visto o príncipe era sapo. – Disse rindo. – O que foi, ele te tratou mal?

-       Não… na verdade eu não sei o que aconteceu. Mas quer saber, deixa pra lá. Vou dormir que ganho mais. Boa noite, seu chato. – Falou abraçando Giovanny.

-       Boa noite, Cinderela. Durma bem!

Fim do capítulo

Notas finais:

Meninas, estou de volta. Já não tenho mais desculpas para o sumiço, mas espero que "me perdoem e não desistam de mim", digo, da história. Beijo!


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Comentários para 9 - Capítulo 9 - Boa noite, Cinderela:
Rayddmel
Rayddmel

Em: 20/02/2018

Ahhhhhhhh! Ahazou demais :))

o/

Continua escrevendo (sem pressão hahaha)

Essa Laís é uma peste, parece alguém que eu conheço.

Tadinha da Roberta, ficou assustada.

Só errou na água com gás. Kkk

Adorei! ;)))

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