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Brasão do amor por May Poetisa

Ver comentários: 7

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Palavras: 1626
Acessos: 4634   |  Postado em: 19/02/2018

Capítulo 3

 

As duas voltaram a se encontrar apenas no meio da semana, quando retornaram na sorveteria.

- Sexta quero te levar num barzinho com música ao vivo, topa?

- Sim! Onde?

- Na Oscar Freire, tem apresentações intimistas e tem um estilo todo alternativo.

- Legal, estou precisando relaxar, tomar umas cervejas e espairecer.

- Faremos tudo isso minha riqueza.

- É bom estar contigo (Beatriz disse com sinceridade).

- Princesa, gosto muito de ti (Carine disse se aproximando para beija-la).

- Tem muitas pessoas por aqui.

- Qual o problema?

- Além dos universitários. Tem criança e pessoa de idade que moram no bairro.

- Você se importa com a opinião alheia?

- Carine, prefiro ser discreta, só isso. Sou mãe e sei que a Lorena acharia diferente, eu consigo explicar para ela numa boa. Mas será que aquela avó que é de uma outra geração, que está ali na frente com os dois netos, vai saber responder as perguntas deles? Além disso existem muitas pessoas preconceituosas que podem nos destratar, prefiro ser cautelosa.

- Já entendi, nada de demonstrar afeto em público. Vou ao banheiro (destacou saindo da mesa).

 

Beatriz ficou sem saber se corria atrás da outra ou se ficava esperando por ela. Como ainda tinha sorvete nas taças, achou melhor esperar pela morena que voltou logo, sem dizer mais nada terminaram os sorvetes e em seguida foram embora.

 

- Bia, agora eu posso te beijar? (Questionou depois que estacionou o carro em frente à casa da loira).

 

Não foi necessário falar nada, a resposta foi um beijo repleto de carinho. Namoraram por uns minutos e depois se despediram. Na sexta as duas tomaram cervejas e adoraram a apresentação no barzinho. De lá seguiram para o apartamento da morena e ficaram aos beijos no sofá da sala. Quando o clima começou a esquentar.

 

- Carine, vamos com calma e sem pressa.

- Você quer e eu também.

- A primeira vez não, nós bebemos, já está tarde, vamos acordar cedo e nem vamos aproveitar totalmente.

- Deixa disso.

- Falo sério.

- Se insisti nisso, tudo bem (falou ajeitando a sua roupa que já estava toda torta devido aos amassos).

- Gostei muito do barzinho.

- Que bom! Domingo, vou sair com uns amigos para jogar boliche. Vamos?

- Estarei em Amparo.

- Só este domingo.

- É o único dia que não trabalho e que posso ficar com a Lorena.

- Mas você já vai todo final de semana. Um só nem vai fazer diferença.

 

Beatriz nem mesmo respondeu, apenas balançou a cabeça contrariada.

 

- Eu sempre vou perder para a sua filha (Carine reclamou).

- Você faz comentários que são desnecessários (disse pegando sua mochila e seguindo em direção da porta).

- Onde você vai?

- Quero ir embora.

- Para com isso. Amanhã cedo eu te levo no seu trabalho.

- Eu não vou ficar aqui, ouvindo você falando tudo isso só por eu não ter topado trans*r hoje contigo.

- Bia, me desculpa. Não quis ser rude. É que me incomoda não poder estar contigo no único dia que você não trabalha.

- Sinto muito. Mas é o único dia que posso ficar com a minha pequena, eu já sofro muito por não participar da criação dela e por não estar todos os dias ao lado dela (contou derrubando algumas lágrimas).

- Não fica assim (pediu a abraçando).

- É tão difícil.

- Venha vamos deitar, fique calma, tudo vai melhorar.

 

Carine fez cafuné em Beatriz até a loira adormecer e dormiu na sequência. No outro dia voltaram a tomar café da manhã na padaria e depois foram trabalhar.

Ficaram cerca de uma semana sem conversar, nem mesmo mensagem trocaram, sentiram saudade uma da outra, mas estavam perdidas, sem saber o que fazer e se dariam certo juntas. Até que Carine, não aguentando mais a ausência da loira, a procurou. Porém, sem sucesso, Beatriz não respondeu, não atendeu e ignorou.

Uns quinze dias depois do atrito que tiveram, Carine decidiu esperar por Bia na saída da faculdade, estacionou bem em frente, desceu do carro e ficou esperando por longos minutos. Quando Beatriz a viu, ficou surpresa e se aproximou receosa.

 

- Oi.

- Bia, entra, eu te levo, precisamos conversar.

 

Ela entrou e durante todo o trajeto ficaram em silêncio. Só começaram a conversar quando o carro foi estacionado.

 

- Você não me responde e nem me atende.

- Carine, é melhor assim para evitarmos sofrimento.

- Bia, não. Eu gosto muito de ter a sua companhia. Sei que errei, não devia ter falado aquelas coisas e te peço desculpas.

- Já passou.

- Então se passou esquece, vamos voltar a sair juntas, continuar nos conhecendo.

- Tenho que continuar focada nos meus estudos, logo começo a trabalhar na minha área.

- Você precisa viver também. Não é justo você trabalhar tanto e nem aproveitar a vida.

- Tenho prioridades.

- Eu sei que tem, deve ser bem difícil tão nova e já ter filho; ter que sustentar a família. Eu nunca quis ter filho, é uma responsabilidade para a vida toda e acaba privando muito. Nem sei lidar com crianças.

 

Para Beatriz ouvir tudo aquilo foi a gota d’água que faltava e dos seus olhos escorreram algumas lágrimas.

 

- Bia, o que foi?

- Carine, estou decidida, melhor encerrarmos aqui o que mal tínhamos começado. Cada uma segue a sua vida (falou secando as lágrimas).

- Não! Por favor, me dê uma chance.

- Você não sabe sobre a minha história, vou te contar só uma parte, meu primeiro namorado era mais velho do que eu, com ele que tive minhas primeiras experiências sexuais e sempre me neguei a fazer sex* sem camisinha. O problema foi que certa vez o preservativo estourou. Visando evitar uma gravidez indesejada ele foi até a farmácia e comprou pílula do dia seguinte. Eu tomei, tive enjoo, dores de cabeça e até vômito. Mesmo tomando a pílula engravidei. Ele me atormentou muito querendo que abortasse, mas não tive coragem. Felizmente tive o apoio da minha mãe.

- Que complicado!

- Carine, eu te contei tudo isso, pois quero deixar claro que escolhi a minha filha e sempre escolherei a Lorena. Sou responsável por ela e a amo incondicionalmente.

 

As duas ficaram em silêncio por alguns minutos refletindo sobre aquele diálogo.

 

- Eu preciso entrar.

- Eu quero uma chance. Compreendo tudo que você falou, entendo e respeito.

- Não vamos dar certo, com o tempo as cobranças podem aumentar e eu não tenho disponibilidade para romance. Minha família precisa de mim. Não tenho tempo, pois trabalho e estudo muito.

- Posso te ajudar.

- Me viro bem sozinha e nossa conversa termina aqui.

- Por favor, não seja tão dura, prometo melhorar e quero te conquistar. Venha comigo, vamos ficar bem.

- Preciso ficar sozinha. Adeus! (Salientou descendo do carro).

 

Carine muito abalada começou a chorar, devastada foi ao encontro de Akio e contou tudo para o amigo.

 

- Ca, você estragou tudo.

- Eu sei.

- Tanta sapa livre, sem filhos e você vai socorrer justo uma que não tem tempo para ti.

- Gosto muito dela.

- Estou vendo, seu estado está deplorável.

- Você não está me ajudando.

- Amapoa, você também tem pouco tempo que conhece a guria e já foi querer cobrar espaço na vida dela sem nem ter compromisso sério.

- Ela trabalha e estuda muito. Só tem livre o domingo.

- Único dia que ela tem para ficar com a filha dela. Vocês poderiam continuar se encontrando na semana, mas você foi bancar a gulosa.

- Eu deveria ter ido para casa e não ter lhe procurado. Estou toda destruída e você ainda tirando com a minha cara.

- Desculpa! Vou te fazer um chá, assim você se acalma.

- Não quero chá, só quero que ela me dê uma chance.

- Hoje o que está tendo é chá e você vai tomar para conseguir dormir. O jeito agora é dar um tempo para a Bia, pois se você está deste jeito imagine ela. Eu admiro aquela mulher, não só pela beleza e por ser inteligente não; mas pela garra. Ca, eu e você sempre tivemos de tudo, nossa família sempre nos proporcionou o melhor, já ela não, ainda nem conseguiu ingressar na área que ela estuda, ganha a vida fazendo faxina para sustentar ela e a filha que precisou deixar aos cuidados da mãe. Bonita do jeito que é, ao invés de trabalhar como diarista, poderia estar se prostituindo e ganhando muito mais dinheiro.

- Akio, você tem sérios problemas, como que você me fala uma coisa destas.

- Eu vi isso num filme estes dias, uma mulher linda, fazia programa para sustentar a família e para pagar a faculdade.

- E você acha que falando tudo isso está me ajudando?

- Claro, te mostrando que o cenário poderia ser ainda mais complexo.

- Vá fazer o tal chá, vou tomar um banho e tentar dormir.

 - Sabia, que você iria aceitar, farei um bem forte vai ser tiro e queda.

 

Debaixo do chuveiro ela voltou a chorar e demorou bastante para se acalmar. Tomou o chá preparado pelo amigo e preferiu ficar na companhia dele, não estava disposta a ficar sozinha.

 

- Não curto meninas, mas hoje você está tão acabada que vou te deixar dormir comigo. Quando você se separou ficou mal, mas nem tanto quanto agora e olha que nem era um relacionamento. Vocês lésbicas são muito intensas, ainda bem que nasci homem, devem ser os hormônios femininos, só pode.

- Akio, fica quieto e vamos dormir.

 

- Ok! Também te amo.

 

Fim do capítulo


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Comentários para 3 - Capítulo 3:
Lea
Lea

Em: 19/08/2022

O sobrenome da Carine deveria ser "vacilo". Só deu " bola fora" com a Beatriz!

Com toda a certeza,a Beatriz vai escolher a filha sempre!

Responder

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rhina
rhina

Em: 03/06/2018

 

Tô batendo palminhas para Bia.

Ela foi demais

Rhina

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mtereza
mtereza

Em: 26/02/2018

A Carine fala as coisas meio sem pensar sinceramente ela precisa de um choque de realidade quem sabe conhecer a filha e a mãe da Bia


Resposta do autor:

Ela é impulsiva. Será que vai se dar bem com a pequena?

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Mille
Mille

Em: 20/02/2018

Oi querida May 

A Carine deu uma vacilada, mais para ter uma nova chance terá que mostrar que a pequena da Bia é a pessoa importante para assim conquistar a mãe. Uma dica: pedir para ir ao interior conhecer a garotinha, mais antes tem que se fazer presente para poder fazer esse pedido.

E cara nada de querer forçar a garota se não quer ela NÃO quer viu vamos aos poucos você vai compreender.

Bjus e até o próximo capítulo 


Resposta do autor:

Olá! Querida amiga Mille,

Sim, um mega vacilo. Pode deixar que darei sua dica para ela ;)

Beijos e abraços, até breve!

Responder

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SaraSouza
SaraSouza

Em: 20/02/2018

Poxa Carine, sem noção vc..  Eu tbm ficaria chateada nessa mesma situação..

Bia, essa é cabeça dura e mulher forte não vai ser nda fácil ela perdoar... Que não dure mto essa separação... Ca, precisa conhecer logo a Lorena ela vai ser a chave de tudo ..bjss


Resposta do autor:

Olá! Ela foi bem sem noção mesmo e eu tmb ficaria mto chateada.

Será mesmo que a Lorena vai ser a salvação? Rs Beijos e abraços!

Responder

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 20/02/2018

Cá foi sem noção, mas tenho certeza que ela vai conseguir resolver  com Bia.

Como será que vai ser o próximo encontro?

Abraços fraternos procês aí!


Resposta do autor:

Olá! Ela foi totalmente indelicada.

Vamos aguardar os próximos capítulos.

Outro abraço fraterno.

Responder

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Socorro
Socorro

Em: 19/02/2018

Que pisao de bola Carine.. vai ter rebolar pra pra ter a Bia de volta ..

volta logo 


Resposta do autor:

Olá! Voltarei logo sim, na quarta ou no máximo quinta. Beijos e abraços.

Responder

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