Capítulo 14 - 1.095 dias depois...
3 anos depois....
Sara
Senti algo quente um pouco acima do meu joelho e me remexi no sofá. Lembro-me de ter tomado banho, colocado um short, uma regata para dormir e acabei deitando no sofá na tentativa de ler um artigo que acabou de sair na revista da Universidade de Chicago sobre novas descobertas do desenvolvimento infantil. Não sei sobre o que fala, caí no sono sem ler metade de uma folha. Pudera, fiz plantão de 30 horas seguidas após um ônibus escolar sofrer um grave acidente.
Sentei-me no sofá sentindo a minha coluna reclamar da posição que dormi. Se a Sônia me ver deitada desse jeito, vai me dar uma bronca daquelas. Dr. Sônia é a dona do apartamento que moro e ortopedista especializada em lesões na coluna. Outra com quem dividimos o apartamento, é a maluquinha da Fernanda que trabalha na área de oncologia.
Nós três trabalhamos no mesmo hospital, a rede particular Alcântara. São raros os momentos que nós três estamos juntas em casa. É sempre mais fácil um encontro no hospital. Cheguei por último, há dois anos, quando ainda fazia uma especialização em pediatria e logo fui contratada pelo hospital. Sônia já dividia o apartamento com a Fernanda que após o divórcio com o marido foi convidada a morar com a solitária doutora ortopédica.
"- Venha morar comigo e com a Fernanda, Sara. Assim você sai da república estudantil e fica até mais tranquila para focar na sua especialização.
- Está falando sério, Sô? Me parece ótimo poder dividir um apartamento com pessoas que conheço. Estou procurando alguns para dividir, mas eu não quero me arriscar a morar com qualquer pessoa. Até achei um pequeno para morar sozinha, mas fica quase do outro lado da cidade.
- Claro que estou falando sério. Então, você aceita?
- Sim! Quando posso me mudar?
- Se quiser hoje mesmo, te dou a chave reserva assim que acabar nosso dia aqui..."
Vi o sol que quase queimou minha perna entrando pela varanda que está com a porta um pouco aberta. Pelo jeito hoje o dia promete no Rio de Janeiro. Eu adoro sentir o sol na minha pele e não reclamo do calor. Depois de ter passado frio na vida, o calor brasileiro parece uma dádiva diária.
Estranhamente, lembrei-me do dia que deixei a Alemanha para trás e vim para o país da minha mãe de coração. Fiquei apenas quatro meses no país dos meus sonhos, quando os senhores para quem eu trabalhava em uma pequena padaria contaram que haviam me inscrito em uma universidade de medicina do Brasil e que eles me aceitaram para uma bolsa. Três meses depois que eles me contrataram, pediram para que eu entrasse em contato com a universidade que eu cursei medicina na Síria. Entrei em contato por e-mail e recebi todo o meu histórico. Para minha surpresa, com a bolsa que os senhores tinham me inscrito, eu poderia fazer algumas provas para eliminar as matérias e apenas terminar o curso de medicina e que a universidade brasileira arcaria com tudo. Desconfiei, é claro, mas os e-mails da universidade me animaram e eu embarquei com tudo pago para o Brasil.
Para a minha sorte, minha especialização também foi uma bolsa concedida para a universidade que graduei. Hoje posso dizer que tenho uma vida estável, leve, quase sem problema nenhum e que tenho paz. Trabalho em um hospital de primeira e tenho duas amigas que se tornaram a minha família.
- Bom dia, Sara - Fernanda entrou no apartamento carregando algumas sacolas de compras do supermercado.
- Bom dia, Nanda.
- Passei pela sala mais cedo e vi que você estava dormindo, tem algum bicho no seu quarto?
- Não - dei risada. - Eu inventei de ler um artigo no sofá justamente para não dormir, mas acabei apagando.
- Isso se chama cansaço, querida. Fiquei sabendo do acidente com as crianças e imaginei que você trabalharia em dobro.
Ajudei a guardar as compras e a Fernanda começou a fazer café enquanto eu colocava a mesa.
- Aposto que você não está descansando também. Como está o Dr. Olavo?
- Nas últimas. O diagnóstico de ontem é que ele pode morrer a qualquer momento. Tenho a impressão de que ele está aguardando alguma coisa, sei lá.
- É uma pena, é um homem tão bom. Nunca saberei como agradecê-lo pelo emprego.
Peguei uma xícara grande e coloquei café. Fernanda fez o mesmo e sentou-se pegando um presunto com o garfo para colocá-lo no pão. Eu preferi colocar requeijão cremoso em uma torrada.
- Quando ele partir, o que será que vai acontecer com o hospital? - Fiz a pergunta que queria já ter feito há dias.
- Dr. Olavo tem uma filha que já é quase dona do hospital. Nunca a vi, nem sei por onde anda.
- Uma filha? Nanda, não era para a filha dele estar aqui? Que tipo de filha não fica ao lado do pai em um momento como este?
- Eu temo essa resposta. Bem, só espero que ela continue com o hospital e que não passe a administração para qualquer um - Fernanda terminou de beber seu café e levantou para lavar as nossas xícaras.
Tirei os alimentos de cima da mesa, limpei os farelos dos pães. Não podia deixar de sentir pena do Dr. Olavo, que eu aprendi a admirar mesmo com seu jeito rude e ranzinzo para o meu lado. Por muitas vezes tive a impressão de que ele testava meus conhecimentos pelos menos duas vezes por semana. Talvez por eu ser estrangeira ou por eu ser nova. Depois que ele adoeceu, parou de me vigiar. Até me elogiou algumas vezes. Eu entendo que seu lado duro era para eu criar casca na profissão, ele nunca me pareceu um homem ruim.
- Vou tomar banho e ir para o hospital, quer uma carona? - Fernanda perguntou interrompendo meus pensamentos.
- Sim, por favor. Vou tomar meu banho também.
Segui para o meu quarto esticando os meus braços para que todos os meus músculos se esticassem um pouco. Parei em frente ao espelho que fica na penteadeira e olhei para a roupa que visto. Desabotoei o meu short para tirá-lo em seguida.
Quando pisei no Brasil, a primeira coisa que fiz foi colocar na minha cabeça que eu sou livre. Queria me jogar no mundo que estava se abrindo para mim e mergulhar em seus costumes. No começo foi estranho, não vou negar. Mas, a melhor coisa que fiz foi me abrir e me inserir na nova sociedade. Decidi que minhas origens estarão sempre comigo, mas que a minha identidade deve se restringir ao papel. Não tem porque me sentir culpada a vida inteira por religiões. Sei o que é certo e o que é errado. Do momento que saí do aeroporto Galeão, até comprar minhas primeiras roupas de verão, prometi para mim mesma que nunca me sentiria culpada por ser uma mulher livre.
Após o banho, ainda esperei a Fernanda por mais alguns minutos e verifiquei se tinha pegado um avental limpo de fato.
- Estou pronta para mais um dia na oncologia - disse Fernanda pegando a chave do seu carro.
No caminho para o hospital, minha amiga falava pelos cotovelos e eu apenas respondia o necessário ou dava risada de suas piadas.
- Ah, Sarinha, esqueci de te falar... eu vi o bonitão do seu ex. Ele me pareceu bem interessado em você ainda.
- Nem começa, Nanda. Eu já sei muito bem aonde você quer chegar e não quero ser chamada de boba por terminar o namoro com o Anderson.
- Por que mesmo que vocês terminaram, hein?
- Fernanda, por favor.
- Eu sei, porque você não gosta dele. Mas você já parou para pensar que não existe príncipe encantado? Não te entendo. Anderson é um menino educado, que só fazia te agradar.
- Por isso mesmo que eu terminei com ele. Eu não o amava como ele merecia e eu não queria magoá-lo.
- Eu me arrependo tanto da minha boca grande ter te contado que ele pretendia te pedir em casamento naquela sexta-feira. Você se assustou à toa, Sarinha.
- Bem, eu te agradeço por isso. Se ele me pedisse em casamento seria pior porque eu jamais me casarei sem amor. Você já fez isso e olha no que deu.
- Oh, garota! Não precisa jogar na cara que me casei por impulso, não está mais aqui quem estava te shippando com o Anderson. Eu só não quero que você chegue aos 33 anos como eu: solteira, morando com amigas e vivendo para o trabalho. Sexo lá uma vez ou outra quando marco encontro no Tinder.
- Você fala assim, mas adora seus casinhos que eu sei. Eu vou achar um cara por quem vou me apaixonar perdidamente, fique tranquila porque eu estou.
- Dr. Fernando Galvão está na área - Fernanda falou estacionando o carro.
- Credo, Fernanda! Tudo tem limite, Dr. Galvão tem idade para ser até seu pai.
- Não, doida, não estou dizendo para você namorar o Dr. Galvão. Estou falando que ele acabou de passar na nossa frente e foi na direção do elevador, o que significa que ele vai visitar o Dr. Olavo. Isso também pode significar que Dr. Olavo está precisando de cuidados maiores.
- Ah sim, compreendo.
Comecei a rezar baixinho pelo Dr. Olavo enquanto esperava o elevador. Quando a porta se abriu, entrei com a Fernanda que parecia tensa, pois o clima no hospital está estranho. Exatamente o peso que senti desde que passei pela recepção.
Vesti meu jaleco e bati meu ponto. Estava indo na direção da minha sala quando uma enfermeira correu na minha direção.
- Dra. Sara, o doutor Olavo está pedindo a sua presença.
- O Doutor? Mas por quê?
- Doutora, é melhor não perdemos tempo, apenas me acompanhe por favor.
Acompanhei a enfermeira que pelos passos rápidos que dá assustou-me. Ela só pode ter confundido. Eu sou uma pediatra, não tenho como atender alguma urgência do Dr. Olavo. Fernanda seria a pessoa mais indicada.
A enfermeira abriu a porta devagar e indicou para que eu entrasse. Antes de passar pela porta, vi o Dr. Galvão entrando na sala do Dr. Olavo. Receosa, dei alguns passos para dentro do quarto e mais temerosa ainda, cheguei perto da cama.
Dr. Olavo está muito debilitado e magro. Notei que ele não estava ligado a nenhum aparelho, sua voz soou baixinha:
- Sara... - não falou até que eu chegasse mais perto.
- Pois não, doutor, estou aqui.
Com muita dificuldade, vi seus lábios se mexerem mas sua voz não sair. Contrariado, fechou a boca e puxou mais o ar.
- Sara... a... perdoe...a...
Senti a sua angústia por não conseguir falar. Ele parece estar delirando. Não tenho que perdoar nada.
Com uma lágrima escorrendo, o vi fazer um sacrifício maior para falar.
- Cuida da... minha... menina.
No instante seguinte, o Dr. Olavo Alcântara morreu na minha frente, tentando falar algo que eu não compreendi.
Menina? De que menina o doutor poderia estar falando? Hoje eu descobri que ele tem uma filha, mas que com certeza é uma mulher adulta e eu nem a conheço. Duvido até que vou conhecer, já que nem o pai ainda com vida a filha quis vê-lo. Seria uma neta? Seria uma criança? Só assim para eu cuidar de alguém. Não, isso foi apenas delírio de alguém que está morrendo.
Saí do quarto despedaçada por ser a portadora da má notícia. Abri a porta do consultório do meu, agora morto, chefe e presenciei o final de uma pequena discussão entre o Dr. Galvão e a Sônia.
- Não fale assim dela, Dr. Galvão. Ela sempre foi uma boa filha, telefona para saber como ele está e só não está aqui porque... Sei lá, deve ser difícil para ela.
- Ela não é a mesma garotinha que você conheceu anos atrás! Olavo não é flor que se cheire, mas a mãe dela é muito pior. Ou você já se esqueceu do que ela fez com a sua mãe? A menina te procurou alguma vez? Ela não era sua amiga na época?
- Éramos duas crianças... - Sônia me viu e parou de falar.
- Dr. Olavo acabou de falecer na minha frente, eu sinto muito.
Sônia apenas balançou a cabeça com pesar e o Dr. Galvão pareceu sentir o baque. Sempre soube que eles eram amigos desde a faculdade e que tinham uma grande amizade.
Fiquei deslocada naquele espaço e pedi licença para sair. Em pouco tempo o hospital estará um caos e uma correria para lá e para cá se iniciará. Melhor eu cuidar das minhas crianças e deixar o pedido do Dr. Olavo para lá, já que não faz sentido nenhum.
Voltei ao trabalho, os sorrisos das crianças foram o meu impulso para fugir da confusão. Horas depois, sentei-me ao lado da Sônia no refeitório para funcionários do hospital.
- A filha do Dr. Olavo chegará no Brasil amanhã à noite - a ortopedista comentou enquanto olhava para o sanduíche sem fome nenhuma.
- Agora que o pai morreu, ela vai aparecer? - Indaguei tediosa.
- Não julgue uma pessoa que você não conhece, Sara. Cada um sabe o calçado que veste e por quais caminhos passou.
Engoli seco aquelas palavras. Fiz uma tentativa de pedir desculpa, mas Sônia foi chamada com urgência e me deixou seu lanche sem comê-lo para trás.
Fim do capítulo
Acharam que não ia ter uma passagem de tempo? Há!
Por hoje é só.
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mtereza
Em: 23/02/2018
Creio que a bolsa de estudos e o emprego logo no hospital da família de Mim deve ter as digitais dela q mesmo a distancia magoada parece ter continuado a cuidar da Sara q espero tenha pelo menos se despido da sua homofobia e esse veu de preconceito q a fez fugir da Minha.
Realmente uma passagem de tempo tão longa me surpreendeu esperava alguns meses mais vc foi perfeita amei esse direcionamento da história parabéns
Resposta do autor:
É a aposta de outras aqui também, vai saber.
Obrigada :D.
Abs,
Day Persil
Em: 20/02/2018
Geeeente, as vezes dá uma vontade de bater na Sara! Aff
Resposta do autor:
Calma rsrsrsrsrs.
Abs.
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Nunes
Em: 18/02/2018
Uma cartada de mestre você deu nesse capítulo, autora!.
Que história tão bem escrita e maravilhosa. Olha, não palavras para descrever a emoção que me toma só de pensar como se dará esse reencontro que vem por aí entre Montserrat e a Sarita. Aguardando ansiosamente por um próximo capítulo é já me esquecendo, obrigada por essa tua capacidade de nos proporcionar momentos tão gostosos, com a história que tem seus dramas de um modo leve, onde tudo acontece também de forma leve o que nos faz acreditar no destino é no amor. É algo que podemos levar para nossa vida. Meus parabéns pela escrita fantástica.
Resposta do autor:
Obrigada.
Obrigada também por me deixar tão sem graça hahahaha.
Esse reencontro realmente será... olha, ai se eu pudesse falar.
Abraços!
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Nunes
Em: 18/02/2018
Uma cartada de mestre você deu nesse capítulo, autora!.
Que história tão bem escrita e maravilhosa. Olha, não palavras para descrever a emoção que me toma só de pensar como se dará esse reencontro que vem por aí entre Montserrat e a Sarita. Aguardando ansiosamente por um próximo capítulo é já me esquecendo, obrigada por essa tua capacidade de nos proporcionar momentos tão gostosos, com a história que tem seus dramas de um modo leve, onde tudo acontece também de forma leve o que nos faz acreditar no destino é no amor. É algo que podemos levar para nossa vida. Meus parabéns pela escrita fantástica.
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Mille
Em: 17/02/2018
Teremos um reencontro delas e como será a reação da Sara diante da Mon???
Olha a Sara vai ter que tomar atitude e conversar com a pessoa que muito ajudou e no final foi uma ingrata.
Ansiosa pelo próximo capítulo
Resposta do autor:
A pergunta é: como será a reação de uma pessoa que praticamente fugiu de uma outra? Agora imagine.
Abs.
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Andys
Em: 17/02/2018
Olá Autora!
È o destino e uma forcinha dos astros..quero so ver como vai ser esse encontro. Sara mudou mas ainda tem aquela impulsividade de antes “JULGAR” sem conhecer todos os fatos é fácil,mas se colocar no lugar dos outros ninguém quer. Hum bom saber que se diverte com as teorias das leitoras,isso é muito legal nos tb roemos as unhas para saber o que vai na cabecinha Autoras. Os capitulos estão muito bons!
Pelo visto Sara não sucumbiu a atração pelo sexo oposto, namorou mas não casou..solteira e livre..teoria aqui acho que vai rolar umas boas discussões qd essas duas se encontrarem ou o contrário ..vai saber cabeça de mulher tudo pode acontecer ainda mais se rolar uma vingançazinha pelo desprezo sofrido. Mas acredito que a Mon vai dar uma lição na Sara (Claro com beneficios para ambas).hehehe
Ta muito boa essa historia ansiosa pelo próximo capitulo!!!
Abs!!!
Resposta do autor:
Olá!
Bem notado essa impulsividade da Sara. Ninguém muda da água para o vinho.
Pois é, Sara até se abriu para ter uma relação, tirou aquele ar de inocente que ela carregava. Mas sim, está livre hahahaha. Mas vou te contar, Sara não teve muito contato com o mundo colorido, não se deu a chance da atração.
Uma lavagem de roupa suja tem que ter, não é?
Abs.
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preguicella
Em: 17/02/2018
Voltei, com a sua reposta no outro comentário lembrei que disse que Sara voltava e, caraca, queimei a língua, Sara não voltou e nem sei se voltaria, mesmo querendo acreditar que mudou, que não está presa a religião. Imagino que a reação ao encontrar Mom não vai ser legal pq vai achar que Mom é desnaturada pq abandonou o pai. Se descobrir que Mom a ajudou, provavelmente vai ser pior ainda. E detalhe importante, tá devendo uma grana pra Mom, ou ela esqueceu que prometeu que ia pagar tudo a ela.
Putz, muitas dúvidas sobre o que pode acontecer. Não quero agarrar ranço de Sara, mas imagino que irei, pq ela vai maltratar a Mom e já tomei as dores dela. Não ter dado adeus na rodoviária foi maldade. Tá bom, eu sei que pra ela tudo era confuso, mas foi maldade! hahahahaha
Acho que agora só volto no próximo capítulo!
Bjão
Resposta do autor:
Olá de novo.
Pois é, Sara agarrou-se ao que acreditava e seguiu para longe da Montserrat.
Quando Sara pisou no Rio, buscava uma nova vida, quase que uma nova identidade. Foi uma chance que ela viu para não cometer os mesmos "erros" do passado. Quando digo erros, também me refiro tanto ao de confiar em uma quase desconhecida, quanto as próprias visões arcáicas (tudo isso dizendo com a cabeça da Sara).
A grana... no reencontro você vai saber.
Não vá agarrando ranço assim, calma.
Beijos.
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patty-321
Em: 17/02/2018
Nos primeiros capítulos a Mon fala sobre os pais. O abandono da mãe mas nao ficou claro como era o relacionamento com o pai. Nao eram muito afetivos pois ela não acompanhou pessoalmente os últimos dias de vida dele. Será q a mon tem algo a ver com a ida de sara para o Brasil ou foi coincidência, obra do destino? E esse pedido no final da vida ? Mistérios. Bjs
Resposta do autor:
Saberemos um pouquinho mais sobre o relacionamento da Mon com o pai. Mas foi bom voltar nos primeiros capítulos.
Eu não sei, adoro esse mistério.
Biejos.
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preguicella
Em: 17/02/2018
Eita, eita, Mon continuou cuidando de Sara mesmo de longe, por mais que ela queira parecer durona, ela é uma manteiga derretida com relação a Sara. Como vai ser quando ela souber disso?! Pq pelo visto as pessoas já sabiam dela, o pai, provavelmente a Sônia.
Será que a fila andou para a Mom?!
Doida pra ver esse reencontro!
Bjão e até o próximo!
Resposta do autor:
Continou, foi? Será?
Sônia não tem nenhum contato com a Montserrat, será um reencontro também.
Em breve teremos hahahaha.
Beijos, até quarta.
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patty-321
Em: 17/02/2018
Eu achei q iria ter. Mas q surpresa! Sara formada e trabalhando no hospital do pai d Mon. Eita q breve irao se encontrar. To em cólicas pra ler sobre este reencontro. E será q a sara esqueceu a Mon completamente? Agora ela está mais acostumada a cultura ocidental. Ai meu core. Bom fds obrigada por postar 2 capítulos seguidos. Continue assim. Kkkk.
Resposta do autor:
Viu que destino da Sara? Achou que nunca mais iria cruzar o caminho da Mon e estará com ela de novo.
Sara não esqueceu, nunca se esquece um amor que mexe tanto assim.
Se continuar com essa coisa de 2 capítulos e reclamar só 1, posto uma vez por mês hahahaha.
Boa semana.
Abs.
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Baiana
Em: 17/02/2018
Olha como o destino gosta de pregar oeca nas pessoas,a Sara foi trabalhar justamente no hospital da Mon,mas eu acho que tem dedo,ou melhor,as duas mãos dela nessa bolsa de estudos que a Sara ganhou,e o pai dela sabia de tudo e por isso pediu para ela perdoar e cuidar da sua menina.
Ansiosa pelo reencontro das duas.
Resposta do autor:
Adoro essas coisas de destino hahahahaha.
Montserrat ajudando a Sara depois de tudo? Really?
Esse perdão não é o que você está pensando rsrsrsrs.
Reencontro em breve.
Abs.
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NovaAqui
Em: 17/02/2018
Que bom que Sara teve sucesso na sua carreira.
Será que doutor Olavo sabia sobre o que aconteceu no passado da Sara e da Mon?
Teremos o esperado encontro entre as duas.... Como será que elas vão se comportar? O que será que Sara falará para Mon? E Sônia? Quantas perguntas. Tenho certeza que você irá nos responder no momento certo. Muito curiosa aqui
Abraços fraternos procês aí!
Resposta do autor:
Pelo menos a vida já está ajeitada, pelo menos aparentemente.
Olha vou responder só uma pergunta porque não terá tanto problema saber: Não, ele não sabia o que aconteceu com a Montserrat e a Sara.
Abraços para você também!
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