Capítulo 71
-- Vamos ficar aqui até quando? – Camila estava deitada em uma rede, olhando a namorada escorada em uma viga, enquanto bebia uma caneca de café e observava a propriedade.
-- Por que? Está sentindo falta de São Paulo? - perguntou sem olha-la.
-- Claro que não. – passou o pé na perna de Melissa. – Sabe que amo isso aqui e se fosse possível, ficaria para sempre. – Melissa se virou e a fitou com malícia.
-- E por que não?
-- O que? Morar aqui?
-- Sim. – respondeu empolgada.
-- Mel, nós trabalhamos em São Paulo.
-- Podemos ir e voltar todos os dias. Fizemos esse percurso diversas vezes, em trinta ou quarenta minutos concluímos o trajeto.
-- E quando o dia for um daqueles? Puxado e cansativo? Vamos ficar com Enzo para cima e para baixo nestas estradas? Ainda tem a história destes maníacos que estão atrás da gente.
-- Não quer?
-- Não é isso, pelo contrário. – sentou-se. – Iria adorar morar aqui, sabe disso.
-- Por enquanto podemos fazer isso de helicóptero, depois de carro mesmo. A empresa é fora da cidade, não pega aquele trânsito caótico. E pensa bem, muitas vezes gastamos muito mais tempo atravessando a cidade indo de casa até lá.
-- Isso é verdade, só que os gastos de um carro em um engarrafamento saem muito mais em conta do que usar um helicóptero todos os dias.
-- Ele é da empresa, Camila.
-- Mas tem manutenção, combustível... Querida, a empresa é sua.
-- Sair daqui e descer na empresa, depois sair de lá e descer aqui, seria muito bom.
-- Seria ótimo!
-- Então?
-- Vamos calcular custos, não podemos bater o martelo sem pensar nisso e, principalmente, na nossa proteção.
-- Tem certeza que é formada em veterinária? Se não lhe conhecesse eu diria que era em administração ou contabilidade. – Camila estirou língua. – Isso é o resultado do convívio com vovô?
-- Por isso ele me ama: controlo os gastos da neta. – piscou.
-- Vai controlar uma coisa bem melhor agora. – entrou na rede e lhe fez cócegas.
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-- Ótima festa de réveillon, ainda mais quando se tem a companhia da incrível Alicia.
-- Fran, sem deboches. Alicia nos arrumou estes convites, então vamos aproveitar.
-- Aproveitar? Até agora só trabalhamos, aliás, eu trabalhei.
-- Não reclama, isso vai render uma boa quantia.
-- Nem tudo gira em torno de dinheiro. – Isadora parou de enrolar os fios e olhou para o amigo.
-- O que está acontecendo?
-- Sério?
-- Sim. – colocou as mãos na cintura. – Não entendo o que você tem.
-- Atormentou meu ouvido quando estava no sítio, falou que queria Melissa de volta e agora está aí, estragando nossas férias ao lado de uma mulher que não ama, mas se submete as suas vontades.
-- Francisco, se não quer ajudar, tem o direito de ir embora, isso não é trabalho escravo.
-- Não estou aqui pelo trabalho ou pela grana, estou por você e nossa amizade. – soltou os cabos que segurava. – Não entende isso, não é?
-- Francisco, eu agradeço, mas...
-- O que Isadora?
-- Pensei em terminar, mas ela confirmou nossa presença em outro programa... Assumiu que estamos juntas e vamos nos casar e...
-- E isso a fez repensar e não querer mais terminar. – concluiu irritado.
-- Ela marcou recepção, data e até local. – declarou vencida.
-- Está falando sério?
-- O que faria no meu lugar? – Isadora estava vencida e sem forças para reagir.
-- Faria o mesmo que prometeu para Melissa. – andou em círculo procurando as palavras adequadas. – Está sendo covarde...
-- Ela disse que iria pedir a veterinária em casamento. – jogou alguns fios no chão. – Game over! Sabe o que significa?
-- Sei e quero saber se não vai ter outra partida? Pelo que falou, tenho certeza que ainda estava no páreo.
-- Eu não quero perde-la de novo... – baixou a cabeça e assumiu. – Ela não vai aceitar assim tão fácil.
-- E aquela história de lutar?
-- Eu sei que deveria, mas outra metade de mim sabe que ela está bem e muito feliz.
-- Então?
-- Eu não sei, Francisco. – ele a segurou pelos ombros e declarou.
-- Vai atrás e tenta. – parou de falar ainda segurando-a. Isadora o encarou na dúvida.
-- O que foi?
-- Olha para trás e veja quem está com Alicia. – a loirinha olhou e viu Enrico e Fred
-- O que eles estão fazendo aqui? – Alicia se aproximou e apresentou os dois rapazes.
-- Amor, este é o fotógrafo que lhe falei. – olhou para os dois. – Esta é minha noiva, Isadora Marcondes e seu amigo, Fran Dias. – Isadora olhou para Enrico e ficou sem jeito quando Alicia a abraçou.
-- Isadora e Fran? – Fred perguntou apontando de um para outro. – Ela eu já conheço. – Enrico apertou a mão do namorado e ele completou. – Você é jornalista, não é? – Alicia olhou para loirinha e perguntou.
-- O que ele falou?
-- Perguntou se sou jornalista. – forçou um sorriso para o rapaz. – Sou eu mesma.
-- Ela é uma das melhores jornalistas. – respondeu empolgada e apontou para os dois apresentando-os. – Estes são senhor Borges e Ouriques. – olhou para Fred. – Vamos, preciso lhe mostrar o local. – o fotógrafo saiu com um sorriso cínico, enquanto Enrico olhava para loirinha.
-- Bom dia senhor Borges! – disse em tom de ironia e sorriu.
-- É isso mesmo? Noiva?
-- Acabei de falar isso para ela. – Fran respondeu.
-- Dois eu não aguento. – disse irritada e saiu.
-- Ela disse que iria lutar por Melissa e agora deu para trás.
-- Acho que vai ser bem difícil.
-- Ué, por que?
-- Estão morando juntas.
-- O QUE? – gritou. – Estão noivas?
-- Fala mais alto, Cristina não ouviu lá do haras. – baixou a cabeça. – Acho que será questão de tempo o casamento sair.
-- Elas estão noivas, também?
-- Tecnicamente não, mas moram juntas, o que para mim é sério. – estava nervoso. Sentaram após Francisco pegar duas latas de cerveja em um cooler.
-- Cheguei a pensar que as duas iriam se entender. – abriu a lata e deu um longo gole. - Rolou um beijo, quer dizer, ela pegou a morena de jeito e fugiu.
-- Acho que não pegou.
-- Não?
-- Ela está bem com Camila, não está?
-- Ela dançou? – Enrico bebeu o conteúdo da lata e olhou para Francisco.
-- Acredito que faz tempo. Ela deveria entender o que sente e correr atrás.
-- Este é o problema. – olhou em direção a amiga. – Isadora tem medo de ser rejeitada.
-- É um risco. – tomou mais um pouco da cerveja. - Ela deixou a Cris uma semana antes do casamento e sem explicação.
-- O problema mesmo é outro... – pensou um pouco em como falar. – Isso é um “achismo”, não existe comprovação nenhuma, mas, acredito que intimidante, Isadora rejeite a ideia de criar um filho de Joaquim.
-- Isso que faz perder o tempo e diminuírem as oportunidades. Enzo é prioridade para Camila.
-- Aquela velha frase de efeito: “quem meu filho beija minha boca adoça”.
-- E está certa. Toda mãe prioriza o filho, a coisa mais natural do mundo e Isadora deveria saber.
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-- Ele está vendo as locações das fotos? – Isadora balançou a cabeça em afirmativo.
-- Isa, senta aí para conversar com a gente. – Francisco a chamou oferecendo uma lata de cerveja que foi aceita.
-- Melissa? – perguntou a Enrico enquanto abria a lata.
-- Está no haras.
-- Aquela mulher... – antes de concluir Enrico lhe fez um sinal.
-- Ela é minha amiga loirinha... – sorriu.
-- Desculpa. – olhou para o lado pensativa.
-- O seu potinho de mel continua lá, por que não tenta reabri-lo? – Francisco olhou para o moreno sem entender nada.
-- Como? Só se pegar uma pá e abrir aquela cabeça linda. – respondeu com desânimo.
-- Se não me engano, só você consegue abrir aquele pote, ele está fechado faz alguns anos. – Isadora sorriu com um olhar malicioso.
-- Como assim?
-- Entenda como quiser. – bebeu mais um pouco da cerveja.
-- Enrico, ela está noiva, pelo menos foi o que entendi Júnior falar. – Enrico não perdeu o contato visual com os olhos verdes, conhecia bem a forma de Isadora pensar.
-- Isadora... – fitou os olhos verdes. - Então você ama a produtora?
-- Quem? – estava processando a informação sobre o pote de mel e não percebeu o que havia perguntado.
-- A produtora? Alicia. – Francisco deu uma gargalhada, havia percebido a provocação do moreno.
-- O que tem Alicia?
-- Enrico perguntou se você a ama? Estão noivas, esqueceu? – ela olhou para Enrico sem se importar com a pergunta de Francisco.
-- Ela disse que iria se casar com a veterinária. – Enrico a olhou de forma avaliadora e resolveu ser sincero. – Então pensei...
-- Melissa Cristina está com ideia de colocar uma aliança no dedo. – deu de ombros. – E pelo que sei, você também está noiva.
-- Ela me falou. – levantou-se irritada e pensou um pouco e só então entendeu o que Enrico dizia. – Eu também estou noiva. – Francisco juntou as mãos em prece e olhou para o céu agradecendo o milagre.
-- Olha Isa, você causou traumas profundos em Cristina e quando ela se interessou pela Camila, foi complicado... – olhou serio para loirinha. – Pode não acreditar, mas ela tem medo de ser rejeitada, abandonada ou coisa do tipo. Ela é minha amiga, eu a amo como uma irmã, mas Cris é minha melhor amiga e sobrinha.
-- E?
-- E? – parou para pensar um pouco e olhou dentro dos olhos verdes. – E ela lhe ama. – Isadora sorriu. – Agora já pode arrumar uma pá e bater na cabeça dela. – Francisco soltou a respiração e sorriu.
-- Como posso fazer isso?
-- Vamos na quarta vê um prédio com Júnior, ele pretende abrir uma academia com Ulisses.
-- Ele me falou sobre isso, mas não levei muita fé.
-- Pois leve. Cristina está ajudando-o com o apoio de Haidê e Ulisses. Eu vou acompanha-la até o prédio para não ir sozinha.
-- Camila não vai?
-- Não. Ela tem alguns compromissos da empresa, meu pai pediu que lhe acompanhasse. – Francisco interrompeu.
-- E o seu namorado? – Enrico pensou um pouco.
-- Isadora é boa em ideias, por que não arruma algum compromisso para ele e Alicia? – ela sorriu.
-- Onde fica esse prédio?
-- Posso lhe passar a localização depois. – Francisco olhou de um para outro.
-- Tudo bem... – coçou a barba rala. – Como ela vai “bater com a pá”?
-- Você pode acompanha-la, lá nós poderemos arrumar a situação. Dois agem mais rápido que um. – Isadora sorriu para Francisco e esticou a mão.
-- Estou dentro. – olhou de um para outro.
-- Tô dentro. – Francisco concordou colocando a mão por cima.
-- Cris não pode saber e Fred sonhar que estou nessa com vocês. – colocou uma mão por cima da mão de Francisco e outra com a palma da mão virada para mão de Isadora. – Fechou! – Francisco sentiu um arrepio percorrer o corpo com o contato da mão de Enrico, mas resolveu ficar quieto.
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-- Saco esse negócio do vovô inventar viagem no final do ano.
-- Melissa, não exagera. – Camila sorriu.
-- Amanhã terei de ir com Júnior naquele prédio que arrumou e você não estará lá.
-- Meu amor, sei que minha opinião é importante, mas preciso trabalhar, a dona da empresa é você, e não eu.
-- Quando voltar isso vai mudar. – resmungou.
-- Não confunda as coisas, na empresa somos profissionais, aqui um casal.
-- Não se preocupe. – respondeu chateada. Camila se aproximou e beijou seu rosto, ela forçou um sorriso e continuou arrumando os brinquedos do filho.
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-- Haidê, você não precisa ficar. Eu só vou pedir ajuda de Ulisses na fiação.
-- Eu torço para as duas, conheço Cristina e a considera minha irmã e sei que ela só será feliz por completo com Isadora. – Haidê respondeu ignorando o conselho de Enrico.
-- Mas?
-- Mas isso pode ser perigoso.
-- Não vai ser maninha. – Ulisses interrompeu.
-- Ulisses... – Haidê conhecia bem o temperamento do irmão e seu prazer em provocar medo e dor nas pessoas, não podia falar a verdade para Enrico. – Quero que me prometa que não vai acontecer nada com elas. – seu irmão também a conhecia e sabia a que se referia.
-- Um pequeno problema no elevador, ele só vai ficar parado por algum tempo. – olhou para Enrico. - Vamos dá uma olhadinha no local e elaborar um bom plano.
-- Um plano perfeito. – Enrico completou.
-- Não existe plano perfeito, assim como não existe crime perfeito. – olhou para a irmã. – Minha maninha fala isso direto. – Haidê sorriu e respondeu.
-- Para Isadora e Melissa Cristina só precisa deixar um pedaço de fio solto que o resto elas elaboram.
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No outro dia, pela manhã, Melissa e Enrico chegaram ao prédio que estava para alugar. A morena olhou ao redor e gostou da vizinhança.
-- Parece legal. – olhou para cima – Mas esse prédio não é muito grande?
-- Pelo que o corretor informou, são os três últimos andares, será a única nesta vizinhança.
-- Rico, você acha que Júnior vai conseguir?
-- Será instrutor de lutas, está dentro da área dele, o cara é “abiscoitado” mas tem quatro títulos de campeão brasileiro. Toda a parte legal fica por conta de Haidê e Ulisses, assim como o treinamento para segurança. Não vejo onde pode dá errado.
-- Esqueceu de falar que estou investindo uma boa soma aí nesse negócio.
-- Vai sei uma boa academia. – brincou.
-- Espero que sim, Camila e papai me infernizaram a cabeça porque estou entrando nessa.
-- Legal da sua parte fazer isso por um amigo.
-- Também penso assim, só tem o detalhe do dinheiro, ele ficou muito chateado quando o pai negou.
-- Esse deputadozinho de m... – Enrico estava revoltado. – Precisamos deixar que essas coisas saiam na mídia e todos descubram quem é esse canalha.
-- O brasileiro sabe dos seus políticos, só não pensam melhor na hora de votar. - os dois entraram no edifício de quinze andares e desceram no último. Haidê, Ulisses e Júnior já estavam esperando.
-- Bom dia gente! – Melissa falou sorrindo e retirou os óculos. Júnior veio em sua direção e lhe abraçou.
-- Mel esse é o melhor presente de Natal da minha vida. Isso aqui vai “bombar e logo tô na calçada da chama” dos esportes. – Ulisses sorriu e olhou para a irmã.
-- Esse vai ser o melhor trabalho da minha vida. – Haidê revirou os olhos. Ulisses começou a falar, mas foi interrompido por Isadora que apareceu acompanhada de Francisco. Ela retirou os óculos e seus olhos se encontraram com um par de safiras que percorreu todo o corpo menor e parou quando encontrou as suas esmeraldas.
-- O que vocês estão fazendo aqui? – Melissa perguntou tentando se concentrar em outra coisa que não fosse as pernas da loirinha.
-- Júnior me chamou. – respondeu sorrindo. – Bom dia a todos!
-- Isa, eu sabia que você vinha. – Júnior lhe abraçou e depois foi a vez de Haidê.
-- Isadora, saudades de você. – abraçou a loirinha. – Cada dia mais linda.
-- E sarada. – observou Ulisses quando se aproximou para lhe abraçar. – E que pernas bonitas. – elogiou em tom de malícia.
-- Sabe que não faz meu tipo. – devolveu a brincadeira.
-- Posso tentar, não é? – olhou para Melissa que estava séria. – Sou moreno, tenho chances. – a loirinha riu.
-- Oi Isa, saudades também. – Enrico lhe abraçou apertado. – Ulisses tem razão, está cada dia mais linda. – Melissa não conseguia desviar o olhar das pernas bem torneadas e bronzeadas. Os olhares voltaram a se encontrar e Melissa se aproximou.
-- Aproveitou bem os dias no sítio. – Isadora a olhou nos olhos azuis e só então entendeu o que ela falava.
-- Sol na beira do rio, pena que estava sozinha. – alfinetou.
-- Sua noiva não veio? – ela perguntou com ironia e Francisco resolveu interromper antes que elas brigassem.
-- Oi a todos e para quem não me conhece, meu nome é Francisco. – Ulisses e Haidê se apresentaram, enquanto as duas permaneciam se avaliando. Enrico se aproximou e falou baixinho.
-- Controla o olhar porque está na cara que você quer comê-la com e sem vestido. – ela olhou e se afastou, tentou ser discreta, mas a loirinha estava linda naquele vestido.
“E ainda vem com esse perfume que adoro! Controle-se Melissa Cristina, Camila é mais linda, gostosa...” – dizia a si mesma quando Isadora se aproximou sorrindo. – “E essas ruguinhas que aparecem quando sorri? Sai dessa cabeça tentação.” – pediu olhando para o alto, mas Isadora a conhecia muito bem.
-- Orando ou algum problema no teto? – perguntou com ironia se aproximando da morena e olhando na mesma direção.
-- Pensei que fosse infiltração.
-- Imaginei que fosse algo assim. – sorriu e ouviram Enrico chamando-as para conhecer o local. Passaram quase vinte minutos conversando e fazendo medições, quando Haidê fez um discreto sinal para Enrico, sem que ninguém percebesse. Ele passou por Isadora e mostrou o celular, apertou a tecla e ligou para ela que atendeu e saiu falando em inglês.
-- Gente, eu vou atender o telefone e espero por vocês lá embaixo. - Melissa olhou com impaciência e irritação.
-- Pessoal, podemos ir embora? – Melissa perguntou irritada.
-- Quero que veja antes o outro andar, depois nós vamos. – Haidê respondeu e desceram pelas escadas. Ulisses explicou tudo o que pretendiam fazer, demorou tempo suficiente para deixar Melissa mais impaciente.
-- Agora podemos ir? Estou com fome.
-- Claro. – Enrico respondeu. - Podemos almoçar aqui perto.
-- Eu vou falar com a Isa, ela está lá embaixo. – Francisco entendeu a indireta de Enrico, ele conhecia Melissa e sabia que ela não iria acompanha-los com Isadora por perto. Apertou o botão chamando o elevador, mas Ulisses chamou atenção de todos.
-- Ei cara, esqueceu que temos aquelas mochilas para pegar? – Ulisses bateu no ombro de Júnior. – Depois a gente desce e se encontra para todo mundo ir junto. – Francisco se despediu e desceu.
-- Eu vou almoçar com meus pais, combinei com eles. – olhou para o tio. – Você vem?
-- Eu combinei da gente ir fechar com a corretora, depois do almoço. – olhou para Haidê.
-- Eu até marquei a hora. – Ulisses confirmou.
-- Por que não vai e depois nos encontramos? – Enrico sugeriu e pegou o celular. – Eu falo para os seguranças, eles estão lá no térreo. – Melissa bufou e se despediu dos amigos. Todos subiram pela escada, ela ficou e esperou o elevador. Quando chegou, ela entrou e apertou o térreo, mas ele subiu.
-- Está subindo... – bateu na parede irritada. – Ótimo! - quando a porta abriu Isadora entrou e ela olhou surpresa. – Você?
-- Estavam demorando a descer, eu vim procura-los. – Melissa apertou, novamente, o térreo. - Cheirinho bom... – aspirou próximo a morena. – Você está cheirosa. – Melissa a olhou surpresa e pediu, mentalmente, para o elevador ser mais rápido, no entanto, entre o décimo e nono andar, ele parou. – O que foi isso? – perguntou assustada.
-- Essa agora... – bateu com força na porta e depois apertou o térreo e por último o botão de emergência.
-- Ele parou? – fingiu não saber de nada.
-- Parece. – Melissa respondeu irritada.
-- Volta rápido, não é?
-- Isadora, eu tenho muitas habilidades, mas a de vidente está além dos meus conhecimentos. – foi irônica.
-- Mel... – a morena tentava abrir a porta e a olhou. – Eu tenho claustrofobia, esqueceu? – perguntou demonstrando pavor e erguendo o vestido para se abanar. Melissa voltou a olhar para as pernas torneadas.
-- Desde quando? – Isadora ergueu mais o vestido e deixou a barriga aparecer.
-- Eu sempre tive, você esqueceu? – Melissa ficou confusa, mas a loirinha não lhe deu tempo para pensar, e bateu com força contra a porta. – Socorro! Alguém para abrir isso? – gritou fingindo desespero e tentou tirar o vestido. – Estou sem ar... Calor!
-- Isadora, não tem ninguém por aqui, esses dois andares pertencem a um escritório de advocacia, estão em recesso.
-- Então nos tire daqui. – começou a chorar. Melissa tentou acalma-la, estavam apenas com as luzes de emergência.
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-- Oi gente, demorei porque fui comprar um lanchinho. – Francisco chegou cheio de pacotes de hambúrgueres e refrigerantes.
-- Ainda bem, estamos com fome. – Ulisses declarou pegando um dos sacos.
-- E aí, como estão?
-- Psiu! Fiquem quietos ou não ouvimos. – foi a vez de Enrico interrompe-los.
-- Gente, isso é uma falta de privacidade, não podemos... – Haidê foi interrompida pelos três homens que pediram silêncio ao mesmo tempo. Quando ouviram Isadora falar que pegaria o celular para chamar alguém, Júnior e Francisco olharam para Ulisses que estava sorrindo e segurava um pequeno aparelho.
-- Bloqueador do sinal de celular? – o jornalista perguntou e Haidê respondeu.
-- Mais uma das ideias do meu irmão. – revirou os olhos.
-- Cara, você está preparado para uma guerra. – Francisco fez a observação sorrindo.
-- Só arrumar que detono. – ouviram Isadora chorando e Melissa tentando acalma-la. – Mas essa loirinha deveria ganhar era o Oscar.
-- Gente, até eu estou acreditando que ela tem claustrofobia. – Enrico disse sorrindo.
-- Isso pega? Mel não vai pegar? Eu não tenho vagin*. – Haidê olhou para Júnior e depois para o irmão e perguntou.
-- Essa sociedade dará mesmo certo? – Ulisses bateu na cabeça do loiro e mandou ele ficar calado.
-- Estamos perdendo a melhor apresentação de Isadora, fiquem quietos! – Francisco pediu chamando atenção de todos.
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-- Melissa, vamos morrer aqui. – bateu novamente contra a porta e apertou alguns botões. – Estou com falta de ar... Calor...
-- Calma! – ela se aproximou por trás e abraçou a loirinha. – Não vamos morrer, só ficar calma. – Isadora se virou e retribuiu o abraço.
-- Estou com medo. – aconchegou-se nos braços da morena aspirando seu cheiro. Melissa sentiu o coração apertar com a fragilidade da sua pequena.
-- Calma pequena... Estou aqui e vamos sair bem. – apertou o abraço e sentiu o corpo de Isadora remexer, afastou-se e a olhou nos olhos. – Não chore. – Isadora havia realmente se emocionado com o contato, era a mulher que amava, e, de repente, todos as suas dúvidas e medos sumiram, aqueles braços transmitiam a paz que ela tanto procurava.
-- Não me deixa mais... – choramingou. Melissa limpou as lagrimas que rolavam pelo rosto de penugens loiras.
-- Nunca. – beijou a testa da loirinha.
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-- Eu sou “foda”! – Ulisses gritou e comemorou com pulos e gestos de alegria.
-- A ideia foi minha! – Enrico gritou emocionado.
-- Você tá chorando? – Júnior perguntou sorrindo e levou um cascudo de Francisco que também estava emocionado.
-- Elas são tão lindas juntas...
-- Agora podemos desligar o som? – Haidê pediu mais uma vez.
-- Não! – os três voltaram a responder.
-- Agora que elas tão se pegando, tá ligado? – Ulisses olhou para o loiro e advertiu.
-- Melhor teu brinquedo não armar na frente da minha irmã, ou lhe transformo em um eunuco.
-- Tu nunca o que? – perguntou ao agente da Interpol.
-- Não complica Ulisses. – Haidê pediu ao irmão que revirou os olhos.
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-- Jura? – fitou os olhos azuis. Melissa não respondeu, apenas voltou a beijar-lhe a testa. A loirinha voltou a olhar dentro dos olhos azuis e tomou a iniciativa de beija-la. Isadora a beijou nos lábios, não sentiu resistência quando sua língua pediu passagem, pelo contrário, foi correspondida por uma morena que diminuiu o espaço entre as duas, acariciando suas costas. A loirinha passeou com as mãos pelo corpo maior até ouvir um gemido que lhe tirou a razão. Ela se afastou e puxou a camisa jeans que estava por dentro da calça da morena, abrindo-a em seguida.
-- Isadora...
-- Eu quero e você também. – isso foi o empurrão que faltava para morena reagir. Ela ergueu a loirinha, puxando-a para mais perto. Isadora abriu toda a camisa jeans e descobriu o seio da morena, mordiscando-o em seguida. Ouviu um gemido abafado, atiçando-a mais. – Eu quero sentir você em mim. – Melissa retirou o vestido de Isadora que estava erguido, e sorriu com malícia quando percebeu que não usava sutiã.
-- Isadora... – sussurrou enquanto ch*pava um dos seios de aréola rosada e procurava o centro úmido entre suas pernas. Isadora ergueu uma das pernas abrindo-a mais e facilitando o acesso, depois passou as mãos por trás do pescoço da mulher maior, aumentando o contato em seus seios. Ela gemia alto enquanto Melissa ch*pava um dos seios e massageava entre suas pernas. – Está durinho...
-- Ch*pa... – pediu ofegante.
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-- Porr* Haidê! No melhor você tira o áudio? – Ulisses estava atrás da irmã que havia desconectado o notebook. – Passa para cá isso.... – pediu que devolvesse o aparelho.
-- Não! Combinamos de respeitar a privacidade delas.
-- Mas preciso saber quando tenho que religar o elevador.
-- Vamos esperar mais uns quinze minutos. – Enrico sugeriu.
-- Elas não correm o risco de ficar sem ar lá dentro? – Francisco perguntou preocupado.
-- Gente, elas estão colocando as pererecas para brigarem, vamos ouvir? – Júnior pediu quase se ajoelhando para Haidê.
-- NÃO! – subiu alguns degraus. – Vamos fazer como Enrico falou: em quinze minutos voltamos a energia do elevador e desbloqueamos os celulares.
-- Celular não! Aquela peste da Alicia parece ter pacto com o demo, capaz de voltar o sinal o celular tocar. – Francisco declarou com medo que algo atrapalhasse as duas.
-- Então volta só a energia e ventila um pouco, depois o elevador volta a funcionar.
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Isadora gem*u alto e sentiu todo o corpo tremer, abraçou-se a morena, entregando-se completamente aquele corpo. Permaneceu assim por alguns minutos, sentindo os batimentos cardíacos de Melissa que estava com a camisa aberta, mas o corpo encharcado de suor.
-- Está toda molhada de suor. – a loirinha observou e Melissa deu de ombros. – Posso resolver isso. – não esperou resposta, puxou a calça e calcinha da morena para baixo, sem qualquer tipo de resistência. Mordiscou o abdômen que amava e desceu até abrir as pernas maiores, olhou para cima e viu o consentimento nos olhos azuis.
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-- Quinze minutos... – Júnior gritou desesperado.
-- Passa aqui para ouvir se já posso religar. – pediu a irmã que reconectou o áudio e ouviram os gemidos de Melissa gritando o nome Isa. – Cara, o negócio com mulher é bom mesmo. – brincou e não teve tempo para reação, porque Haidê desconectou o áudio e voltou a subir alguns degraus.
-- Fiquem aí, elas ainda não terminaram a conversa. – disse ameaçando-os.
-- Ei meninos, quando vocês estão brincando é demorado assim como a brincadeira de duas aranhas? – Ulisses quis saber como era entre homens e foi Francisco quem respondeu sem pensar.
-- Estou pasmo com essas duas, estão ali há mais de trinta minutos e “pá”.
-- Eu não consigo esse tempo todo com uma mina, dava pra pegar umas três nesse tempo, tá ligado? – Júnior disse sorrindo. – Meu “pá” é papapapapa... – brincou.
-- Três? Em trinta minutos? O que você é? Um coelho? – Francisco perguntou.
-- Com mulher o negócio deve ser mais de carinho. – Enrico interrompeu. – Não concorda Haidê?
-- A discrição não é o forte de vocês, sinceramente. – respondeu e olhou para Júnior. – Trinta minutos com três? Eu imaginei que você fosse melhor de cama.
-- Ok! Não estou ouvindo minha irmãzinha falar de sex* com nosso futuro sócio.
-- Vocês que pediram minha opinião. – respondeu irritada.
-- Haidê, você já pensou em brincar de aranha e teia com outra mulher? – Júnior perguntou e levou outro cascudo de Ulisses.
-- Deixa minha irmã, ela não é mulher aranha.
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-- Isaaaa... – gritou o nome da loirinha e sentiu o corpo perder as forças, mas antes de cair, Isadora a amparou e forrou com seu vestido o chão para colocar o corpo maior sobre ele. Em seguida sentou na calça da morena, e apoiou a cabeça de Melissa em seu colo.
-- Saudades desse corpo e desse cheiro de suor. – mordiscou a orelha de Melissa que estava completamente entregue. – Eu amo você. – Melissa estava com os olhos fechados, preferiu ficar em silêncio e se deixar levar pelo momento, usufruindo mais daquele contato. Isadora alisava o cabelo negro e mordiscava sua orelha, havia jogado todas as cartas, não iria fazer cobranças, estava resolvida a deixar o próximo passo por conta da sua morena. Quase dez minutos depois, ouviu uma risada e sentiu o corpo de Melissa mexer. – O que foi?
-- Eu nunca tinha trans*do em um elevador... – procurou os olhos verdes que pareciam surpresos. – Ironia ter que ser logo com você. – Isadora estreitou os olhos e segurou seu gênio.
-- Ironia? Quando gritou meu nome parecia em casa. – Melissa sorriu e procurou sua boca.
-- Não parecia... – beijou-lhe a boca. - Estava em casa. – Isadora sorriu com um jeito bobo. – Eu também lhe amo.
-- E?
-- E agora acho melhor nos levantarmos e nos arrumarmos, já pensou se abrem isso e nos encontram assim?
-- Eu arrancaria os olhos de quem lhe visse assim. – ameaçou com os olhos estreitos.
-- E se fosse sua noiva ou Camila? – perguntou se levantando e esticou as mãos para que ela aceitasse.
-- Melissa... – ela a puxou e beijou.
-- Eu sei o que vai falar, mas não podemos brincar com os sentimentos das pessoas, ainda mais com pessoas que nos amam.
-- E vamos nos privar da nossa felicidade? Nos afastar em prol das almas perdidas? – usou de ironia.
-- Não precisamos nos privar de nada, mas isso não quer dizer que vamos “sacanear” outras pessoas. Não somos do mau, tem muita gente do lado negro nessa história para fazer essa parte.
-- O que sugere? – perguntou irritada e cruzando os braços, ainda estava nua.
-- Primeiro nos vestirmos ou não consigo pensar em nada além dessa barriga e desses seios. – brincou. – Depois esperar isso funcionar e sair para conversar.
-- Vai mesmo sentar e conversar como duas pessoas adultas?
-- Quem fugiu da última vez foi você. – usou da mesma ironia que a loirinha colocou na pergunta.
-- Não fugi por que quis. E agora quando lhe procurei, foi você quem fugiu.
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-- Melhor ligar isso ou ao invés de saírem para conversar, irão começar a brigar. – Enrico adiantou.
-- Essas duas parecem gostar mais disso. – todos olharam para Ulisses que deu de ombros. – Tem gente que se ama e adoram brigar.
-- Ele tem razão. – Francisco interrompeu. – Isadora adora brigar com Melissa, fato.
-- E Melissa adora provocar para em seguida fazer todas as suas vontades. – foi a vez de Enrico concluir.
-- Tudo que Isadora quer... – Haidê começou, mas Francisco e Enrico concluíram.
-- Isadora consegue. – riram batendo as mãos em cumplicidade.
-- E Isa abriu o potinho de mel de novo... – Júnior disse sorrindo. – Camila agora tá livre para “uns pegas”?
-- Ela é muito gostosa, eu investiria pesado. – Ulisses revelou sorrindo.
-- Invista mesmo e perderá tudo. – Enrico respondeu. – Ela é mais lésbica do que a própria Sapho.
-- Haidê, bem que você poderia ter sua experiência lésbica. – brincou com a irmã.
-- Se um dia tiver algo com mulher, será por amor e não experiência.
-- Acho difícil um dia você ter algo com uma, só pega calça de barba. – ele respondeu sorrindo para a irmã e Haidê ficou calada.
***************************************
-- Droga! – Isadora olhou para morena que subia a calça com dificuldade.
-- Está suada demais. – concluiu sorrindo.
-- Descobriu ouro. – respondeu com ironia.
-- Ouro não sei, mas um par de pernas... – mordeu uma das coxas da morena e olhou para os lindos olhos azuis. – Bem gostosas, docinhas, grandes e torneadas. – sorriu franzino o nariz. – Meu pote de mel. – Melissa revirou os olhos tentando se manter séria. – Melissa, você está usando calças justas demais.
-- Ta Isadora... – terminou de vestir a calça com impaciência e abotoou a camisa, colocando-a depois por dentro. Isadora a observava de forma avaliadora. – Por que está me olhando assim?
-- Vai fugir?
-- Isa, quem gosta de sumir é você. – terminou de se vestir e puxou a loirinha para um abraço.
-- Eu não vou fugir, e espero que faça o mesmo. – esticou-se para beija-la.
-- Só peço paciência, precisamos conversar com Camila e Alicia.
-- Eu vou terminar com ela, não estamos bem. – neste momento as luzes e ventilação do elevador voltaram.
-- Viu? Correu tudo bem. – a loirinha a olhou sem entender.
-- Eu não tinha dúvidas. – respondeu com um sorriso e foi o suficiente para Melissa se derreter. O elevador voltou a funcionar e desceram.
-- Ah, finalmente! – Francisco abriu os braços para receber a amiga.
-- Ficamos presas. – explicou-se. Enrico olhou para Melissa que não demostrou nada do que havia acontecido.
-- Haidê estava louca e se duvidar, ligou até para CIA na tentativa de tirar vocês daquele elevador. – Ulisses disfarçou após sentir um par de olhos azuis sobre ele.
-- E como sabiam que estávamos lá?
-- O porteiro disse que a loirinha havia subido e você não havia descido, e ainda um elevador preso. – Ulisses se corrigiu.
-- Cris, perdemos quase duas horas aqui, eu vou direto para imobiliária. – queria fugir da sobrinha, estava com muita vontade de rir com a expressão dela e as desculpas de Ulisses.
-- Eu preciso ir para casa, estou encharcada de suor. – Isadora conversava alguma coisa com Francisco, mas não tirava os olhos da morena que retribuía sem a menor discrição.
-- Aconteceu alguma coisa entre vocês? – Enrico perguntou baixinho. Dois dos seguranças estavam ao lado da morena.
-- Conversamos depois. – foi uma resposta direta e sem abertura para questionamentos. – Podem ir para o carro, já estou indo. – pediu que se afastassem e olhou o tio. – O assunto é bem delicado. – o moreno concordou.
-- Melissa... – Isadora a chamou e ela foi em sua direção.
-- Oi.
-- Mel, podemos conversar hoje? – Melissa a olhou e sorriu.
-- Vai conseguir se encontrar comigo?
-- Só marcar. – respondeu sorrindo e franzindo o nariz.
-- Eu ligo para você e digo onde me encontrar. – piscou. Isadora a puxou pela mão e beijou seu rosto. Quando se soltaram, em frações de segundos, uma moto passou e apontou uma arma para loirinha, Melissa foi mais rápida e a empurrou. Os seguranças entraram no carro e partiram em perseguição, Isadora se aproximou para ajudar Melissa a se levantar e só então percebeu a poça de sangue.
-- MELISSA! – gritou desesperada.
Fim do capítulo
Boa noite meninas! Novo capítulo e a votação aberta lá no face, estou aguardando a opinião de todas.
Beijos
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lay colombo
Em: 31/01/2018
Eita porra, mulher parece q cada vez q vc reposta a história ela fica mais emocionante, não sei lidar com TDS essas reviravoltas não
Resposta do autor:
KKKKKKKKKKKKKKKKK Isso que é bom, mudanças! kkkkk
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Mille
Em: 31/01/2018
Olá Rafa
Amei o capítulo e Junior kkkkkk sempre falando o português dele.
Só nao gostei deste tiro, espero que logo a Mel esteja bem.
Bjus e até o próximo capítulo
Resposta do autor:
Será que não vai acontecer nada com a Mel? Sei não hein.. KKKKK.... Até o próximo!
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crisley
Em: 31/01/2018
Ok. Essa entrega da mel falou tudo, ela realmente ama a Isa, e demostrou que em nenhum momento pensou que magoaria a pessoa que está o tempo todo do lado dela. A Isa tem muitos pontos negativos nela, trocar o amor por fama, rejeitar o filho da mel, não confiar. Mas TD bem. É amor né, fazer o que. Quanto a Camila, não tenho o que falar negativo dela. Caramba torcia MT por elas, só se nessa altura do campeonato vc a transformar numa vilã, ou sei lá, ela morrer. Mente fervilhando aqui. O jeito é esperar vc autora pelo desenrolar da história. Abraços
Resposta do autor:
Eu acho que Camila é uma amor mais real, companheiro, sem expecativas... Isadora uma roda ou turbilhão de novidades e mudanças. O que escolher? Meu voto está claro. Bjs e vamos esperar.
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Baiana
Em: 31/01/2018
Voe por todo mar, e volte aqui...
Voe por todo mar, e volte aqui...
Pro meu peito.
Se você foi, vou te esperar
Com pensamento que só fica em você
Aquele dia, um algo mais
Algo que eu não poderia prever.
Você passou perto de mim
Sem que eu pudesse entender
Levou os meus sentidos todos pra você
Mudou a minha vida e mais
Pedi ao vento pra trazer você aqui
Morando nos meus sonhos e na minha memória
Pedi ao vento pra trazer você pra mim
Vento traz você de novo
Vento faz do meu mundo novo
E voe por todo o mar e volte aqui...
E voe por todo mar, e volte aqui...
Pro meu peito.....
Enquanto estava lendo o capitulo, só vinha essa musica na minha cabeça.
então...Nada mais a declarar.
P.S. Não nos torture demorando para postar o próximo capítulo
Resposta do autor:
Sim, muito linda, JQuest? Agora desenvlva o pensamento, não posso falar muito, minha esposa diz que entrego toda a história.... kkkkk.... Hoje a noite tem mais. Beijos
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preguicella
Em: 30/01/2018
Então, só sei dizer que a obra é sua, total direito em modificar, fazer o que quiser, mas sou TEAM ISA. E com o perdão das palavras, mas modificar o final dessa história é o mesmo que modificar o final de Erros e Recomeços, tudo bem que vc tenha encontrado pontos que vc acha que não foram realistas, que podem ser modificados e melhorados, mas a possibiblidade de separar o casal dóiiiiiii.
Talvez para quem está lendo a história pela primeira vez, esteja ótimo, a possibilidade de ficar com Camila faça mais sentido, mas pra gente que tá relendo tá difícil de aceitar isso tudo aí. E Isa até foi mané na primeira versão, mas nessa vc está se superando em deixá-la otária, mas ainda sou TEAM ISA! hahaha
Enfim, o que vc quiser que seja, será, a gente gostando ou não, mas continuo sendo MelIsa. haha
Ah, Camila não me convence, boazinha demais!
Bjãoooo
Resposta do autor:
Boazinha demais? To com medo! kkkkkk... A mulher é a maior gata, íntegra, ama bichos, pessoa simples... Só não digo que quero uma porque apanho kkkkkk.... Vota lá no grupo, quero provocar mais polêmicas com as enquetes kkkk... Beijos no coração querida. Fuiiiiiii
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patty-321
Em: 30/01/2018
Caramba. Reconciliacao no elevador e tiro na saída. Foi bom demais matar as saudades de todos esses personagebs e juntos. Massa demais. Vc arrasou rafa. Muita emoção essas duas nos despertam. Se completam realmente. Rir, chorei, torci e agora to preocupada com a mel. Potinho de mel q a isa conseguiu reabrir. Ai meu core. Bjs
Resposta do autor:
KKKKKKKKKKKK ,,, Elas precisavam se entender em ritmo de Mel e Isa kkkkkk... Agora as coisas irão pegar, em definitivo. E prestem atenção que estou deixando dicas de Coincidências que também estava no vácuo. Beijos
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cris05
Em: 30/01/2018
Amei o capítulo! Tirando a parte do tiro, claro.
Adoro Isabela e Mel. De fato a Isa errou muito, mas reconheceu e está correndo atrás do prejuízo.
Autora, obrigada! Nem acreditei quando vi mais um capítulo.
Resposta do autor:
Oxê, por que agradecer? Precisa não! kkkkk... Isa e Mel estão iguais a Charlize Theron em Atômica KKKKKKKKKKKKK.... Bjs
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Rafaela L
Em: 30/01/2018
O melhor capítulo até agora!
Bem original esse acerto de corpos rs
Que tiro fora de hora!!!
Espero que tenha sido de raspão!
Resposta do autor:
Será que foi? Elas ainda estão em estágio probatório na reconciliação, não esqueça isso... KKKKK.... Vamos aguardar e vê no que dá. Beijos
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