Capítulo 100- Esperar para que?
Capítulo 99-
Milena
O susto do acontecido com Larissa nos pegou de surpresa. Tive que ir do aeroporto direto ao hospital. Isabella saiu pois não aguentava ficar sem notícias de Larissa. Isac não saiu do meu lado, assim com Benjamim e Maísa. Samantha teve que ir para a delegacia dar seu depoimento. Minha mãe estava tão aflita quanto todos nós. Passaram-se horas até que uma médica veio nos trazer notícias.
- Vocês estão com Larissa Rodrigues?
- Sim.
- Bom eu não sou a médica do caso, apenas acompanhei a cirurgia. E como a médica responsável teve outra emergência me pediu que viesse informar. Ela resistiu a cirurgia, teve algumas paradas cardíacas. Está no quarto, precisamos esperar ela acordar para saber se houve alguma sequela ou não.
- Graças a Deus.
Todos agradeceram, Benjamim e Maísa foram para casa. Eu iria ficar com Larissa até que Isa estivesse melhor. Meu celular tocou era ela.
- Milena preciso de um advogado. – estava aflita.
- Por que? O que aconteceu?
- Alana está morta. – contou baixinho.
- Isa você...- antes que pudesse perguntar ela se explicou.
- Eu não a matei, foi Montanha. Mas andei perto de acabar com ela.
- Tudo bem vou arrumar um advogado e vamos para ir. – desliguei.
- O que houve? – Isac questionou aflito.
- Alana está morta.
- Porque a Isabella está na delegacia? Não me diga que Isa a matou.
- Não, eu não sei de fato o que aconteceu, mas Isa disse que não atirou em Alana. Preciso de um advogado.
- Filha eu posso ir.
- Claro, como não pensei nisso ainda.
Isac ficou com Larissa, mamãe e eu fomos até a delegacia. Isabella estava arrasada, não nos demoramos por lá. Graças a mamãe que resolveu tudo, Montanha não seria indiciado. Isabella me pediu que a levasse até Alice e depois foi para o hospital. Com o turbilhão de coisas que aconteceu achei melhor deixar mamãe essa noite comigo. Isac fez questão de ir ajudar a cuidar de Alice, e eu fui junto.
Na manhã seguinte Isabella me pediu para que eu ficasse com Larissa até que ela voltasse.
- Você nos deu um susto amiga. – segurei sua mão.
- Eu sei, ainda está tudo confuso na minha cabeça. – reclamou.
- Descansa. – arrumei seu travesseiro.
- Obrigada. – dormiu em seguida.
Era pouco mais de nove da manhã quando Isa chegou ao quarto.
- Sua mãe te espera lá fora.
- Ótimo, preciso ir para a empresa.
- Obrigada por ficar com ela. – sorriu.
- Ela é minha irmã, não tem o que agradecer.
Encontrei mamãe conversando com uma mulher no corredor. Pelo que percebi era médica, Luciana era ruiva, devia ter mais ou menos a idade de minha mãe, dois metros de altura, corpo bem definido, olhos azuis, pele clara. Muito bonita, aparentemente conhecia minha mãe a muito tempo, afinal fez uma comparação com nós duas. Como eu estava apressada decidi ir para a empresa de táxi.
-Gente ainda estou chocada com tudo que aconteceu. – Samantha comentou sentando-se próxima a mim.
- Graças a Deus que Montanha não deixou que Isa matasse Alana. – Benjamim comentou.
- Ela não teria coragem. – Sam concluiu.
- Alana atirou na mulher que ela ama, mulher a qual ela pensou estar morrendo, até mesmo você teria atirado. – Maísa indagou.
- Verdade. Mas vamos ao trabalho, precisamos fazer uma nota de esclarecimento. E avaliarmos uma maneira de garantir a segurança dos funcionários desse prédio, algo assim não pode se repetir.
- Verdade. – todos concordaram.
Luciana
Passei as horas seguintes sem conseguir esconder minha felicidade. Era quase meio dia quando meu último plantão acabou. Depois de trocar de roupa, me sentei em minha mesa. Olhei o número de Minerva e disquei seu número, me sentia uma adolescente ligando para o primeiro amor.
- Alô. – no segundo toque ela atendeu.
- Minerva, sou eu Luciana.
- Oi Luli. – sorri ao ouvi-la me chamar assim.
- É que meu plantão acabou agora, será que poderíamos almoçar hoje?
- Claro que sim. – pareceu normal mas eu sabia que ela estava nervosa.
- Ótimo, daqui a uma hora pode ser?
- Claro, mas será que você se importaria de vir me buscar, não tenho costume de sair aqui.
- Sim, sem problemas, apenas me manda o endereço que vou te pegar...buscar, vou te buscar. – percebi que a palavra tinha um duplo sentido.
- Ótimo. Até já.
- Até.
Sorri desligando o celular, passei no quarto de Larissa para vê-la antes de sair.
- Como estamos?
- Melhor, apenas um pouco de dor e morrendo de saudade da minha filha. – sorriu.
- As dores eu posso resolver com remédio, já a saudade da filha deixo para a mamãe decidir se quer traze-la aqui. – olhei para Isabella.
- Teria algum problema? – questionou.
- Não, nenhum, acho que iria fazer bem para a mamãe.
- Certo.
- Preciso ir agora, qualquer coisa me ligue.
- Obrigada doutora.
- De nada.
Parei em frente a uma mansão, sabia bem de quem se tratava aquela casa, era dos Rodrigues. Lembro-me bem das inúmeras fotos divulgadas logo que Linda mãe de Larissa decorou. Então Minerva estava morando com Larissa, por isso estava no hospital ontem.
- Vim buscar Minerva. – me aproximei da guarita.
- Ela já está vindo. – o homem respondeu.
E ela apareceu, meu coração disparou, apertei o volante do carro tentando me controlar. Usava um macacão longo preto, os cabelos estavam soltos. Entrou no carro e seu cheiro invadiu o ambiente.
- Luciana, vamos? – perguntou me encarando.
- Sim, vamos. – dei partida. – Sua filha é linda, assim como você.
- Minha filha é linda, se tornou uma mulher incrível bem mais corajosa do que eu.
- Ela está morando aqui? – não poderia perguntar diretamente se ela estava morando ali com o crápula do marido.
- Sim, já fazem alguns meses. Veio com Larissa, as duas são muito amigas.
- Entendi. Chegamos. – parei o carro, sai e fui abrir a porta para que ela saísse.
- Obrigada. – agradeceu segurando minha mão.
Nos sentamos e fizemos nossos pedidos. Estávamos nervosas isso era evidente, foram anos sem nos vermos, e hoje do nada estamos frente a frente. Não contive minha felicidade ao ver que ela não mais usava aliança, restava apenas a marca em seu dedo.
- Você seguiu mesmo os passos do seu pai. – brincou.
- Não, fiz meu próprio caminho. Aquele hospital é meu, consegui sem nem um centavo do meu pai. – respondi e ela sorriu aberto.
- Eu sei, acompanhei sua vida. – fiquei surpresa.
- Por que nunca entrou em contato? – questionei.
- Tive medo, devido a como tudo terminou. – encarou o copo. – Mas me conte, casou?
- Não, nunca encontrei a pessoa certa. – porque a certa estava na minha frente. – E você, continua casada?
- Divorciada e falida. – contou amargurada.
- Bom saber. Digo, do divórcio não a parte de estar falida. – ela gargalhou.
- Eu entendi Luli.
- Mas e agora? Veio morar com sua filha? – por favor diga que sim, adoraria te ter por perto.
- Vim passar uns dias, Milena me falou que Larissa precisa de um novo advogado, estou pensando em oferecer meus serviços. – contou.
- Se ela não te contratar eu contrato. – falei seria. Ela sorriu como se duvidasse. – Estou falando sério, meu hospital precisa de advogados.
- Oh, claro, é sempre bom ter uma segunda opção.
- Espero que me trate como segunda opção apenas como emprego, não aguentaria ser de outra forma mais uma vez. – falei sem pensar.
- Sinto muito. – tocou minha mão. – Me arrependi todos os dias. Mas não poderia ter feito de outra forma.
- Eu sei, mas vamos deixar o passado no passado. Você está ainda mais linda e eu que nunca pensei que isso pudesse ser possível. – brinquei.
- Você não fica atrás, ainda não entendo como ficou sozinha esse tempo todo. Não casou.
- Nenhuma mulher era boa o suficiente para mim. – sorri e ela corou. – Nenhuma delas era você.
- Luciana eu...
- Me olha do mesmo jeito, ainda sente as mãos suadas. – segurei sua mão. – Não negue.
- Não tenho como negar. Você me conhece muito bem. – de seu por vencida.
- Adoraria que estivéssemos sozinhas. – seus olhos cintilaram ao ouvir isso. – Vamos conhecer minha casa?
- Eu...- gaguejou nervosa.
- Apenas quero te mostrar minha casa. – sorri e ela retribuiu.
- Tudo bem vamos.
Minerva
Luciana continuava a mesma pessoa, direta em suas atitudes e cheia de charme. O que me desnorteava sempre. Nem sei como aceitei ir até sua casa, já estávamos dentro do carro.
- Fique à vontade, como costumo parar pouco em casa, sempre está organizada. – sorriu divertida.
- Se eu bem me lembro, você tinha mania de limpeza. – brinquei.
- Verdade sempre gostei de minhas coisas organizadas. Quer beber alguma coisa?
- Whisky.
- Como sempre. Velhos hábitos nunca mudam. – sorriu e voltou com dois copos. – Então vai me contar o que houve?
- Com o que? – me fiz de desentendida.
- Seu casamento.
- Acabou.
- Isso eu sei, mas o que aconteceu? – insistiu.
- Ele me traiu.
- Nossa, sinto muito. Não precisamos falar disso. – ficou nervosa.
- Não tenho problema em falar disso. Ele me traiu, e a amante que hoje está se tornando esposa está grávida. – bebi o liquido do meu copo de uma vez só.
- Que canalha.
- Pois é, mas não me incomoda. Afinal nosso casamento foi mais uma obrigação do que amor. Não nego que chegamos a ser felizes um dia.
- O que Milena acha disso tudo?
- Deixou de falar com ele. – ficamos em silencio.
O som que estava bem baixinho começou a tocar uma música conhecida. Nos olhamos.
- Me concede a honra? – sorriu me estendendo a mão. Me levantei ficando em sua frente, ela deslizou sua mão até minha cintura, eu levei as minhas até seu pescoço. Começamos a dançar. Deitei minha cabeça em seu ombro. Dançávamos lentamente, podia sentir sua respiração ofegante. Meu coração batia acelerado em meu peito.
- Sonhei por tanto tempo te encontrar. – confessou.
- Eu também, nem que fosse apenas te ver de longe. – não havia o porque de mentiras.
- Quando te vi ontem, pensei que era coisa da minha cabeça, estava a mais de doze horas sem dormir. Mas minha felicidade foi maior quando te ouvi chamar meu nome. – me apertou.
- Sinto muito por ter sido covarde. – encarei seus olhos.
- Eu também senti esses anos todos. – respondeu magoada. Passei o polegar em sua pele macia, ela fechou os olhos.
- Me diz uma coisa.
- O que?
- Se fosse hoje você faria diferente? – abriu aqueles lindos olhos azuis.
- Eu...- pensei em mentir, mas achei melhor não. Aquele momento nos braços de Luciana estava sendo meu melhor acontecimento dos últimos meses. – Faria, eu não te deixaria em hipótese alguma. – confessei.
Ela sorriu largo, me encarando. Aproximou seu rosto do meu, eu fiquei paralisada. Nossos lábios se encontraram, o beijo foi cheio de saudade, mas ao mesmo tempo de reconhecimento, meu corpo inteiro reagiu ao seu. Foi como voltar a adolescência, foi como um novo começo.
Larissa
Por mais que eu tentasse não conseguia esquecer o sonho que tive com meus pais e Henrique, embora eu tentasse forçar minha mente para lembrar os detalhes eu não conseguia. Isabella estava sentada no sofá, conseguiu dormir, afinal estava cansada demais. Ninguém me contou o que houve com Alana. Quando perguntei a Mile ela apenas desconversou.
O que eu queria mesmo era ir para casa ver minha filha. Apesar de Luciana ter dito que não haveria problema em traze-la até o hospital, eu preferi não leva-la aquele ambiente. No domingo teria alta, se tudo corresse bem pelos próximos dias.
- Acho que dormi. – falou Bella se esticando. – Você está bem? Alguma dor? – se preocupou.
- Estou bem amor. – ela sorriu. – Bella, ninguém quis me contar ainda o que aconteceu com Alana.
- Larissa eu...
- Pode me contar.
- Ela está morta. – falou de um folego só.
- Como assim? – fiquei surpresa.
- Eu me senti perdida quando pensei na possibilidade de te perder. Fui atrás dela, eu quase a matei. Se Montanha não tivesse me impedido. – confessou olhando as mãos.
- Bella, eu sinto muito.
- Ela ia atirar em mim, e Montanha me salvou.
- Vem aqui. – estendi a mão. Ela me abraçou, notei que ela chorava. – Eu estou bem, não foi nada demais.
Podia até parecer loucura, mas essa história de quase ter sido morta, me deixou com um medo absurdo de partir e as duas mulheres da minha vida ficarem sozinhas. Eu precisava casar com Isabella, precisa garantir que se algo me acontecesse ela teria todo o aparato para cuidar da nossa filha. Por isso tomei a decisão de não esperar mais.
- Amor, não quero festa, não preciso disso. Quero apenas casar com você, quero que você fique com tudo que é meu caso algo me aconteça, quero que cuide da nossa menina.
- Não fala assim. – suplicou.
- Bella eu quero casar com você e quero hoje, agora, aqui. Chama todo mundo, traz Alice, sua família e nossos amigos. Depois deixamos sua mãe fazer uma festa. Mas hoje eu quero que você seja minha mulher. – passei a mão em seu rosto.
- Larissa você tem certeza disso?
- Tenho sim.
Isabella
Parecia uma ideia maluca, mas no fundo ela tinha razão, não precisávamos esperar. Liguei para Milena e expliquei tudo. Ela avisou aos nossos amigos e eu liguei para a minha mãe.
- Mãe Larissa e eu vamos casar.
- Isabella eu sei.
- Mãe você não entendeu, vamos casar hoje aqui no hospital.
- Isso só pode ser um devaneio. Que maluquice é essa Isabella?
- Mãe por favor, depois deixamos você fazer a imensa festa. Mas nós, ela e eu, nós precisamos disso mais do que nunca. Não suporto a ideia de perde-la, e decidimos não esperar. Daqui a duas horas esteja aqui com Alice e o papai.
- Vocês me aparecem com cada uma. – reclamou e desligo o celular.
- Ela não aprovou a ideia? – Lari brincou.
- Nem um pouco. – sorri. – Vou ligar para uma amiga minha que é juíza, pedirei para que ela venha realizar a cerimonia.
- Tudo bem.
Luciana
Nem acreditei que depois de longos anos Minerva estava ali, em meus braços. Por mais que o desejo fosse grande decidimos ir devagar, nos aproximarmos, nos reconhecermos mais uma vez. Ela estava deitada em meu colo, contando de uma das muitas vezes que discava meu numero e desistia.
- Odiava minha covardia. – suspirou.
- Você era casada, não adiantaria muita coisa. – fiz carinho em seus cabelos.
- Eu sei, mas havia dias que tudo que eu mais desejava era ouvir o som de sua risada. – confessou.
- Eu sei. – falei e fomos interrompidas pelo celular dela.
- Alô. Oi Milena, como assim? Ela vai casar no hospital? Está certo daqui a pouco estarei ai. – desligou e se virou para mim. – Você não vai acreditar.
- Me faça acreditar. – brinquei.
- Larissa vai realizar uma cerimonia de casamento no quarto do hospital.
- Como assim? Ela precisa de repouso, isso não pode acontecer. – me levantei.
- Luli, elas precisam disso, deixe que as duas casem, depois você dá uma bronca. Vem comigo?
- Claro vamos.
Isabella
Andressa foi a primeira a chegar com Adisa. Larissa ficou comovida pelo jeito da irmã de preocupar com ela, chegaram a chorar abraçadas. Minha mãe chegou junto com meu pai e Alice, que ficou com um pouco de medo de chegar perto de Lari por conta do seu machucado.
- Vem filha, quero apenas um beijo. – esticou a mão e ela caminhou tímida ate a cama.
- Me deixa de ajudar boneca. – Andressa a levantou facilitando o beijo das duas.
- Eu estava com saudade. – confessou. – Pensei que não ia mais te ver. – chorou.
- Claro que você vai me ver filha, nunca vou te abandonar. – beijou sua testa.
Não demorou e todos chegaram inclusive Minerva que apareceu acompanhada da Doutora Luciana, as duas pareciam intimas. Poderia até ser coisa da minha cabeça, mas ali tinha alguma história. A juíza chegou por último.
- A vida nos prega surpresas, já celebrei muitas uniões, mas nessas circunstancias é a primeira vez. – brincou. – Não conheço você Larissa, mas conheço a mulher incrível que Isabella é, então posso confiar que você também é uma mulher incrível. O amor vence tudo, tudo supera, tudo espera. Acho que menos se recuperar de um tiro. – todos riram de novo. – Vocês já são uma família, linda por sinal. De hoje em diante apenas será oficial perante a sociedade, espero que possam ser felizes por longos anos. Que nunca lhes falte amor e compreensão. Como fui obrigada a não dá espaço para que vocês fizessem os votos, agradeça a sua sogra. – apontou para minha mãe. – Pois ela espera uma grande festa, eu declaro vocês duas, esposa e esposa. Pode beijar a noiva.
Me aproximei de Larissa que não sabia se sorria ou chorava. Ela tocou meus lábios de leve, fechou os olhos encostando sua cabeça na minha.
- Eu te amo Bella.
- Eu te amo Lari.
- Foi lindo mais agora vocês precisam deixar a recém-casada descansar. – Doutora Luciana falou séria.
- Nem mais um minuto? – Lari perguntou.
- Nem mais um minuto.
- Tudo bem, obrigada por terem vindo gente. – agradeceu. – Vem cá filha. – segurei Alice no colo. – A mamãe vai ficar boa logo, e vamos brincar bastante, só que por enquanto quero que você obedeça a sua avó e seu avô.
- Tudo bem, eu sou uma boa menina. – sorriu.
- Isso mesmo quero que se comporte direitinho.
- Pode deixar.
Todos se despediram. Saindo em seguida.
- Filha, vá dormir em casa, eu fico aqui essa noite. – minha mãe se prontificou.
- Obrigada mamãe. Mas prefiro ficar.
- Amor vai, fica com Alice hoje. Ela precisa de você.
- Tudo bem, amanhã de manhã veio. – beijei a testa de Lari, me despedi de mamãe e sai do quarto.
- Estamos indo esticar. – Milena comentou.
- Boa diversão, bebam por nós. – brinquei.
- Pode deixar.
Milena
A maluquice que elas chamaram de casamento até que foi interessante. Depois do hospital resolvemos sair para beber. Não havia sentindo em ir para festa de formatura sem minha melhor amiga. Minha mãe e Luciana se juntaram a nós.
- A primeira rodada é por minha conta. – gritou Benjamim.
- Ele hoje vai rebocado. - brinquei.
- Vamos celebrar. – Isac gritou. – A felicidade de Isabella e Larissa. – brindamos.
- Minerva já decidiu se vai morar aqui? – Maísa perguntou.
- Bom, até agora só tive bons motivos para ficar. – reparei que ela falou isso olhando para Luciana que jogava sinuca com Benjamim.
Sabia que as duas já se conheciam, mas nesse momento passei a perceber uma troca de olhar entre elas, havia sido algo além de amizade e isso estava claro. A meses não via minha mãe com aquele sorriso, leve, divertida, isso tudo graças a Luciana.
- Ela é linda mãe. – segurei em sua mão e comentei baixo.
- Eu sei filha. – me sorriu de volta.
- Fico muito feliz por você, mas preciso saber a história toda depois.
- Que história? – perguntou ela se sentando ao lado de minha mãe.
- A de vocês. – sorri para elas.
- Vem Milena, é sua vez agora. – Benjamim me puxou e eu vi as duas em uma troca de olhar intensa. Era amor, era aquele mesmo olhar que Isabella tem quando olha a Lari. O mesmo que Isac tem para mim.
Fim do capítulo
A pedidos de Paula Oliveira vim atualizar hoje. KKK
Boa Leitura.
BJOKAS
ANDRY Teixeira
Comentar este capítulo:
HeliMaia
Em: 18/01/2018
Meo delsssssss! Eu li 100 capítulos em menos de 3 dias!
Que história maravilhosa!
Quanta leveza e lindeza nesses personagens!
Tá de super parabéns viu?!
P.S. Não demora a postar o próximo, porque a minha ansiedade vai me consumir até lá!
Resposta do autor:
Fico feliz pelo seu recente vicio. kkk
Obg por ter comentado.
E hoje sai o outro
BJos
Andry Teixeira
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paulaOliveira
Em: 15/01/2018
Obrigada por atender ao meu pedido, já pode atualizar amanhã de novo, kkkkk
Resposta do autor:
kkk. Sempre bom agradar vcs. kk
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