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  • Capítulo 6 A IRMÃ RUIVA

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A Ilha do Falcão por Vandinha

Ver comentários: 5

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Palavras: 1862
Acessos: 4969   |  Postado em: 09/01/2018

Capítulo 6 A IRMÃ RUIVA

A ILHA DO FALCÃO -- CAPÍTULO 6 

 

A IRMÃ RUIVA 

O apartamento de Marcela era grande e luxuoso. As cortinas das janelas estavam abertas, emoldurando a vista da baia da Guanabara. Mais ao longe, o pão de açúcar, lembravam o cenário de um cartão postal. 

O olhar de Sibele voltou-se para as paredes cobertas de telas retratando as belezas naturais de várias partes do mundo. O teto em arco era sustentado por colunas trabalhadas. 

Puxa vida! ela murmurou para si mesma. Quanto luxo!  

Pegou a mala que estava no chão e olhou para Marcela. 

-- Algum quarto que você prefere que eu use?  

-- Eu te levo -- ela respondeu e pegou uma das malas das mãos de Sibele -- Minha irmã está usando um dos quartos. 

-- Ela já voltou dos Estados Unidos? -- Sibele mostrou-se surpresa -- Pensei que ainda faltasse um semestre para ela se formar. 

-- Realmente falta, mas como lhe contei por telefone, papai sofreu uma parada cardíaca e está em coma no hospital -- Marcela abriu a porta do quarto e colocou a mala sobre a cama -- O médico dele achou melhor chamá-la. 

-- É tão grave assim? -- Sibele colocou a segunda mala sobre a cama e sentou-se ao lado. 

-- Muito grave! Segundo o cardiologista, ele vai precisar passar por uma cirurgia delicadíssima. 

-- Que triste. Um homem tão ativo... 

-- E burro! -- Marcela completou socando o colchão. 

Sibele não estava entendendo o motivo de tanto ódio.  

-- O que aconteceu? Da última vez que conversamos sobre ele, você me disse que ele era um homem muito competente e respeitado no setor de hotelaria. 

-- Era o que pensava -- disse por entre os dentes -- Hoje a minha opinião é outra. Ele é um grande incompetente, isso sim. Estava enganada, meu pai não era a pessoa que imaginei que fosse -- mordeu o lábio inferior -- Ele cavou a própria cova. 

-- Talvez você esteja exagerando -- Sibele fitou demoradamente os raivosos olhos castanhos, antes de continuar -- Uma pessoa que construiu um hotel desse porte em plena orla de Copacabana, não poderá nunca ser considerado um burro incompetente. Não é para qualquer um manter-se tantos anos no mercado em meio a tantas crises que esse país já viveu, e vive. 

-- Estamos falidos! -- Marcela gritou furiosa. Depois caiu em convulsivo pranto -- Nós estamos falidos, Sibele. 

 

 

Na frente do hotel, Natasha parou e olhou para o outro lado da avenida durante alguns minutos para apreciar o movimento.  

Era alta temporada, estação mais esperada para aquecer os negócios de sua cadeia de hotéis e pousadas. Para sua satisfação, a ilha estava cheia de turistas, os bares lotados, as praias entupidas de gente. 

Os negócios se expandiram rapidamente. Agora funcionam praticamente sozinhos e ela tinha tempo de sobra para circular pela ilha, visitar obras e conversar com os moradores. 

Uma sombra de frustração passou pelo rosto bonito de Natasha. Tudo seria perfeito se Carolina estivesse ali compartilhando de toda aquela beleza e riqueza. Sentia falta de alguém para discutir, tomar sorvete, darem risadas juntas. Ainda tinha esperanças de encontrar a irmã e traze-la para junto de si. 

-- Admirando o seu paraíso, senhorita Falcão? -- Talita parou ao lado dela na escada. 

-- Nunca me cansarei de admirar -- respondeu Natasha, com as mãos nos bolsos e os olhos fixos no horizonte. 

-- Parabéns Natasha, você montou um ambulatório magnifico aqui na ilha. Bem equipado e com profissionais bem treinados e comprometidos. 

-- Estamos a meia hora do continente e mesmo de helicóptero, em casos mais graves, precisamos ter condições de dar os primeiros socorros aqui na ilha.  

-- Quando precisar de mais um médico, não esqueça de me chamar -- disse Talita, com um sorriso tão sincero que fez Natasha pensar na possibilidade. 

-- Sibele é a chefe desse departamento, é ela quem trata desses assuntos. Por que não conversa com ela? 

-- Farei isso -- ela sorriu esperançosa. Uma excelente remuneração, um projeto de sonho, trabalhar em um paraíso e em excelente companhia. O que mais poderia querer? Ela tinha certeza de que aquele era o lugar para começar a sua nova vida, o lugar que a afastaria do caos em que se encontram os hospitais públicos da capital. Faltam médicos e enfermeiros e quase a metade dos hospitais tem leitos fechados e falta de medicamentos. Estava cansada, muito cansada de dar murro em ponta de faca. 

-- Senhorita Talita, está maravilhosa com esse jaleco branco. Se eu não tivesse uma aversão tão intensa ao compromisso de uma vida a dois, em especial quando esse compromisso é formalizado pelo casamento, estaria agora jogada aos seus pés implorando que casasse comigo. 

-- Você é muito gentil. É pena que eu já seja casada -- ela sorriu -- E como diz o poeta: "O casamento é a união de duas pessoas que se amam para sempre". 

-- Os poetas dizem muitas coisas que não são verdadeiras. E essa frase com certeza é uma delas. 

-- Não acredita no amor eterno, Natasha?  

-- Não! Eu não acredito. Acho que a partir do momento que a relação começa a ter problemas, você não consegue deixá-la perfeita de novo. Você esqueceria uma traição? 

-- Não!  

-- Nem eu. Acho que a gente tem que cuidar no dia a dia para não se machucar. Se você quer ficar do lado da pessoa que você escolheu para o resto da vida você tem que regar diariamente seu relacionamento. Isso é difícil, muito difícil, por isso não posso acreditar. 

-- Você fala isso porque nunca amou alguém -- Talita retrucou. 

-- Me contentaria com uma relação que houvesse um ponto de equilíbrio. 

-- Hum, isso parece bom -- Talita olhou para ela curiosa -- Duas pessoas maduras, quem sabe? 

-- Quem sabe, só que não -- Natasha fez uma careta, deixando claro que o assunto a incomodava -- Vamos jantar juntas esta noite, Talita? Ficaria encantada com sua companhia, se aceitasse ir comigo a algum restaurante fora do hotel. 

Talita pensou em dizer não, mas ao ver o sorriso sedutor de Natasha mudou de ideia. 

-- Está bem -- concordou num fio de voz -- Eu aceito. 

 

 

Andréia estava com fome. Seu almoço tinha consistido em salada e um suco de frutas. Foi até a lanchonete fez um lanche rápido e quando retornava para junto do pai, encontrou o doutor Vicente conversando com um homem na porta da UTI. Andréia bebeu um copo de água gelada enquanto se perguntava quem seria aquele senhor vestido socialmente e segurando uma pasta preta de couro. 

De todos os modos jogou um olhar sério a ele e descobriu que seu instinto estava certo. Assim que a viu, ele caminhou até ela e estendeu a mão. 

-- Meu nome é Rodrigo Santos. Sou Oficial de Justiça. Estive no apartamento do seu pai por diversas vezes e não o encontrei. Hoje, conversando com o porteiro fui informado do triste ocorrido -- o oficial olhou para ela alguns segundos, parecia constrangido -- Sinto muito, mas tenho que cumprir o meu trabalho. 

-- Pode falar senhor Rodrigo. Estou preparada para tudo o que senhor tiver para me falar. 

-- Seu pai se arriscou a uns níveis que nenhum homem sensato se teria atrevido. E esses riscos lhe custaram uma fabulosa soma de dinheiro. Ele empenhorou o apartamento e não conseguiu pagar a dívida -- o oficial abriu a pasta e entregou uma pilha de documentos para ela -- Vou ter que cumprir a ação de despejo. O juiz fixou prazo de trinta dias para vocês desocuparem o imóvel. 

-- Eu já esperava por isso, o advogado de meu pai havia me alertado. 

-- Melhor assim -- o homem fez um gesto com a cabeça -- Boa sorte! 

Atônita e sem fala, Andreia jogou-se na cadeira. Pensou, que fosse desmaiar 

-- Oh, Deus, o que faço? -- sem conseguir encontrar uma saída, ela apenas escondeu o rosto entre as mãos e tentou reprimir os soluços.  

-- O que de pior ainda poderia acontecer? 

 

-- Falidos? -- Sibele perguntou, incrédula. 

Natasha era uma verdadeira enciclopédia em matéria de hotéis e pousadas. Sempre comentava a respeito de como andava o mercado financeiro. Lembrou-se de certo dia ter a ouvido falar que esse hotel era uma verdadeira mina de ouro e faturava milhões por ano. Agora aquele dinheiro tinha ido embora, engolido pela má administração e ações inconsequentes do pai de Marcela. Infelizmente, ele fora ingênuo demais e agora estava pagando o preço por isto. 

-- Sim, foi isso mesmo que você ouviu: Falidos -- Minha vida acabou. Quero morrer -- Marcela sentia-se como se estivesse atolada em uma lama sem fim -- O que meus amigos dirão? Com certeza vão me abandonar, vão fazer chacota com cada passo que eu der, vão me ironizar. 

-- Não seja tão infantil -- Sibele disse-lhe indignada -- O que menos importa nesse momento é a opinião dos seus amigos. 

-- Você tem razão. Foi por isso que a chamei até aqui, Sibele. 

A médica cruzou os braços e a encarou curiosa. O que ela teria a ver com aquilo? 

-- Pensei que o motivo seria saudade, apoio, uma palavra amiga? 

-- Também! -- Marcela sentou no colo da médica e envolveu seu pescoço com os braços -- Você é uma pessoa sensata. Pensei, se você pudesse atrair um sócio rico que estivesse preparado para colocar dinheiro na empresa. 

Sibele olhou-a nos olhos e ergueu as sobrancelhas. 

-- Eu? A única empresária rica que conheço é a Natasha e, ela já deixou bem claro que não investe fora das ilhas.  

Marcela se levantou rapidamente, irritada com a resposta da namorada. 

-- Pensei que me amasse -- disse com um tom de voz dengoso. 

-- Eu a amo -- Sibele se aproximou dela humildemente -- A amo muito.  

As duas eram tão diferentes. Sibele uma brava guerreira, Marcela uma gatinha dengosa criada por pais que a mimaram muito. Que diabos iria fazer? Precisaria de um milagre para salvá-la.  

-- Se me amasse como diz me amar, faria algo para me ajudar -- lágrimas brotaram em seus olhos. Era tão típico de Marcela essa chantagem emocional, mas mesmo assim, Sibele deixou-se envolver.  

-- Sinto muito, mas... 

Marcela saiu do quarto chorando. Sibele foi atrás. 

-- Juro, que se tivesse algo que eu pudesse fazer por você, eu faria... 

-- Oh, pode parar Sibele -- disse bruscamente -- É muito fácil para você ficar aí parada -- disse-lhe Marcela, ferozmente -- Poderia pelo menos tentar. O que faz você pensar que essa Natasha não aceitará o negócio? 

-- A única coisa que ela pensa nesse momento é encontrar a irmã desaparecida. 

-- Que idiota! -- resmungou Marcela. 

Sibele caminhou até a estante. Seguiu-se um grande silêncio, durante o qual a médica olhava para um retrato. 

-- Essa ruiva é a sua irmã adotiva? -- Sibele tirou o porta-retratos de uma das prateleiras e ficou olhando para a fotografia. Ideias maldosas passaram por sua cabeça -- Você conhece a história da adoção de sua irmã? 

-- Claro! Papai contou para nós..., mas o que isso importa agora? -- perguntou, sem entender a que ela se referia. 

-- Estou pensando em algo que resolveria o seu problema de dinheiro para sempre. 

-- Diga, Sibele! -- pediu Marcela, ansiosa. 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 6 - Capítulo 6 A IRMÃ RUIVA:
Lea
Lea

Em: 20/04/2021

Meu Deus,a ganância do ser humano é desprezível!!

Responder

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Anny Grazielly
Anny Grazielly

Em: 08/09/2020

Eita e eita e mais eita... agora a coisa vai começar.

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patty-321
patty-321

Em: 09/01/2018

Vixe. A Sibelebq vai dar a ideia? Que pilantra. Pensei q ela fosse honesta, mas talvez a paixão pela marcela está cegando  ela. Bora ver. Bjs van


Resposta do autor:

Olá Patty.

Sibele infelizmente deixou-se levar pela chantagem emocional de Marcela. E isso não é nada bom.

Beijos.

Responder

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Mille
Mille

Em: 09/01/2018

Olá Vandinha 

Olha aí o que a Sibele vai aprontar, mais acho que a maior bandida é a Marcela que usa as pessoas para proveito próprio,  so pensa no próprio umbigo.

Bjus e até o próximo capítulo 


Resposta do autor:

Olá Mille.

Sibele caiu na chantagem emocional de Marcela. Não sabe ela que, está se metendo em uma grande trama.

Beijos.

Responder

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 09/01/2018

Sibele é do mal. Pensei que ela fosse do bem, mas não é. Que pena :(

Agora é esperar esse encontro de irmãs.

Abraços fraternos procê!


Resposta do autor:

Olá.

Que decepção, não é mesmo? Fruto da influência do mal.

Beijão.

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