Milena~

Acordei com uma put* dor de cabeça, meus olhos rodaram aquele quarto tentando identificar onde eu estava, porem foi um trabalho inútil. Levo minha mão a cabeça, massageando as têmporas, forçando os olhos. Levanto da cama, tirando o lençol e a colocando de lado, dou uns passos ate o banheiro do quarto, ligo a torneira da pia, inclino pra frente, encho minha mão de agua e jogo pelo rosto me levanto e me encaro no espelho. Cara feia de ressaca, tento me lembrar onde estou, e novamente é tudo em vão.

- amor - ouço a voz que é minha salvação - amor, cadê você? - ela insiste

Saio do banheiro e vou ao seu encontro, ainda inerte ao que esta acontecendo

- vida que cara de assustada é essa? - pergunta ela surpresa e com um riso de canto

- amor, você aqui? - pergunto inerte a tudo, era um rosto familiar naquele cenário estranho pra mim.  

- sim - me segurou pelos braços e me olhava - você não sabe onde esta ne? - pergunta divertida

- se você puder me esclarecer... - meus olhos rodeiam o quarto

- estamos na casa da Lisa - falou

- que porr* é essa?, como eu vim parar aqui? - pergunto com um tom bastante alto e de indignação  

- calma amor, estou brincando - sorria de minha cara - estamos na casa da Diana - ria disparadamente

- ahh idiota - saí de perto dela brigando enquanto ela ria.

Depois que tomei um banho hiper gelado, peguei umas roupas da Diana pra vestir fui a cozinha de encontro com a mesma e com a Laura para tomarmos café da manha

- acordou margarida? - perguntou Diana

- hahaha - olhei de relance, sentei no banco do balcão e apoiei a cabeça no mesmo

- Laura te trollou hoje de manha foi? - perguntou rindo

Olhei pras duas que se divertia com minha cara e fiquei indignada - não se machuca cachorro que já esta na sarjeta - abaixei a cabeça novamente ouvindo a risada das duas.

- vou tomar um banho - Diana avisa - nada de indecência em minha cozinha, viu.. olha lá- saiu nos deixando sozinhas na cozinha

A minha boca esta amarga, um calor fora do normal, só quero agua e mais agua.

- você estava linda naquela lingerie preta. Meus olhos ficaram embaçados por alguns segundos te observando passar pelo quarto. Não era mais sex* e eu sabia bem. Meu coração transbordava amor. Amor pelo seu cheiro, sua voz e seu gemido. - sussurra em meu ouvido com uma voz super sexy. Levanto a cabeça e meus olhos enxergam ela indo para o quarto dando umas rebol*das naquele short super, hiper mega curto preto. Dei um riso de lado, porem não poderia fazer nada, tava na casa dos outros.

Fiquei mais alguns minutos com elas, pois meu dia ia começa e o delas também. Fui para casa trocar de roupa e seguir para o trabalho. Os próximos dias iam ser torturantes, começamos ontem um namoro e hoje ela estaria viajando, eu sei que é a profissão dela, porem meu coração fica na mão quando estou longe. A primeira viagem teve inicio, ela foi para NY, ficou la uns três dias, depois de NY seguiu para Los Angeles que la ficou por 4 dias. E assim seguiu o mês entre viagens e mais viagens, nos falávamos sempre por telefone e em todo show, antes dela entrar no palco me ligava e eu sempre falava a mesma frase "All the luck in the world, my ‘sweet angel'." E assim ela fazia.

Eu acompanhava seus passos pela TV, radio, internet. Me dava um ódio ver aquelas fãs dando em cima do que é meu, e não poder fazer nada.

Estou tomando banho meu celular toca, saio toda molhada pra atender, aceito a ligação e coloco em cima do vaso enquanto retorno ao chuveiro

- boa noite vida - escuto a dona da voz que me faz feliz

- oi amor, boa - respondo passando o sabão por meu corpo

- ta fazendo o que? - pergunta

- tomando banho - ensaboo as pernas

- hmmm - sinto malicia

- que foi? - me faço de desentendida

- queria esta ai - fala

- também queria que estivesse aqui - ligo o chuveiro

- espero que não esteja tomando banho gelado - já sinto briga

- amor, aqui ta um calor insuportável - já me defendendo  

- mas amor, olha a hora pra você esta tomando banho gelado - reclama

- em algum lugar do mundo é meio dia, ou oito da manha - falo

- mas ai onde você esta, são 01:00 da manha - ela fala irritada, pois eu tinha mania de tomar banho gelado.

Dou um riso, - amor, relaxe - desligo o chuveiro, pego a toalha pra me secar - e ai, que horas entra?

- daqui a pouco - fala com voz manhosa

- tem muita gente? - pergunto

- sim, ta lotado - sua voz é de muita animação - cada dia fica mai.... - ela tenta falar mas é interrompida por gritos

- MILENAAAA MEU AMOR, QUE SAUDADEES - grita Di ao telefone e eu sorrio

- saudades também Di, venha logo e traga minha mulher - caminhava para o quarto

- HMMM MULHER É? - ela e seu tom sarcástico

- sim - respondo com um sorriso

- já que é assim deixa eu conversa com MINHA MULHER - Laura diz

- aiii, não precisa empurrar - diz Diana

- ta ta - Laura fala rindo - minha mulher - ela sussurra ao telefone

Dou um riso - ela ta bêbada ou o que? - pergunto rindo

- ta animada, tava falando com o Rick

- hmmm devem ter feito alguma coisa - falei atiçando ela

- a gente poderia fazer também, ne? - dá a ideia que tanto queria

- não sei não, to tranquila - visto uma calcinha

- an??  Como assim? - fala em um folego só

- to bem, ué. - dou um riso quieta

- você andou se masturbando querida?

- não! - fui firme - apenas to meio assexuada esses dias - visto um camisão, estendo a toalha no box do banheiro e volto pro quarto e ainda escuto a ultima frase da reclamação que recebo

- " ainda bem que ta assexuada quando eu estou longe, só quero fome de sex* comigo perto" - abro um sorriso, tiro a ligação de viva voz e deito na cama

- larga de drama - falo sorrindo

- não é drama, é a verdade - diz

"5 minutos para entrar" uma voz fala ao fundo

- é, foi bom enquanto durou - fala tristonha

- baby... All the luck in the world, my ‘sweet angel' - falo toda melosa

- i love you - ela diz e desliga o telefone.

Fico deitada na cama sorrindo sozinha, "como eu amo essa mulher", suspiro de felicidade. Ligo a tv para não me sentir sozinha enquanto meu pensamento vagueia por Laura.

Assim segue os dias, trabalho, casa, social com os amigos. Isa e Jaque engataram um romance legal, estava amando a Isa namorando era coisa de outro mundo vê-la assim tão feliz e ao mesmo tempo tão presa.

- amigaaaa - Ryan entra na minha sala gritando

- pode entra senhor - falo sarcástica

- pode ir parando - deu stop com a mão e se sentou em minha frente - sei que a majestade esta ocupada, porem preciso contar o babado do ano - ele literalmente soltou a franga.

Deixei o computador de lado, soltei a caneta que estava em minha mão sobre a mesa. Recostei minhas costas em minha cadeira super confortável, cruzei os dedos e disse - prossiga - dei um riso

- hmmm como ela ta seria - caçoou ele - isso se chama falta de sex* - apontava o dedo pra mim.

- nem me fale - respirei fundo e revirei os olhos

- antes das fofoca, me diz de você - cruzou as pernas e repousou as mãos sobre elas, de uma forma engraçada o viado tava muito afeminado, não me aguentava de rir com ela.

- estamos a um mês sem se ver - apoio minhas mãos no rosto, e os braços sobre a mesa

- que horror - se benzeu

- nem me fale - ajeitei o cabelo, fazendo um coque - sim, me conte - olhei pra ele já com a cara de querer saber da fofoca

- então ta - se chegou mais pra frente - ta preparada?

- to minha linda - caçoei

- ta, vou deixar você tirar onda, mas, só porque estou feliz - deu um beijo de ombro

- ok então - sorrir

- vou narrar os últimos acontecimentos de minha vida - e la começava ele a contar o babado

"- você já sabe que o William entrou aqui na empresa, e que de primeira criei um crush pelo garoto - eu apenas diziam unhum e balançava a cabeça em confirmação - eu o achava galanteador, serio, centrado e muito, muito, mas muito MACHO e, que não gostava de bibas, ainda mais assim como eu - sorria de suas falas - então um certo dia tivemos uma reunião, como eu sempre estava com Camila resolvendo algumas matérias e escolhendo modelo, passei a fazer com ele, foi ai que tudo começou - eu estava prestando bem atenção - ele me chamou pra irmos ver os modelos para a campanha do Drº Tozzi, logo depois ele me chamou pra almoçarmos e eu fui, levando claro tudo para o lado profissional. Ai papo vai, papo vem e esquecemos da hora, eu me senti muito feliz, nunca com absolutamente ninguém isso tinha acontecido e, quando aconteceu eu amei. Passei não só o resto do dia, mas, como o resto da semana extasiado como nossa conversa foi legal e rendeu.

No fim de semana acabei indo para um boate e o encontrei, ele disse que estava lá com o irmão e que ele não era muito de festas, não sei o que me deu, pois eu não saia do seu lado e nossa conversa fluía também. Passado esse fim de semana, voltamos a nos ver aqui na empresa, sempre tomando algum café juntos, resolvendo pepinos e mais pepinos, e ele sempre exigindo minha presença. E assim se sucedeu duas longas semanas assim, só em conversa, riso aqui e outros ali, olhadas maldosas. Porem, numa segunda-feira eu tinha vindo trabalhar direto da festa, então eu vim sem carro. O fim do expediente aviso a ele que vou pra casa, e acabamos nos encontrando na saída, ele para o carro em minha frente e pergunta

- Ryan, o que você ta fazendo aqui? - todo serio, mas com aquela cara safadinha de que ainda é cuidado pela mamãe

- ahh Will, eu vim sem carro, to esperando um taxi - falei manhoso

- que isso cara, porque não me pediu? Faria questão de lhe dar uma carona - foi sorrindo e eu me desmonto

- não queria incomodar - dei um riso amarelo

- não é incomodo - tirou o cinto, se inclinou pro lado e abriu a porta do passageiro - entra - mandou. Eu como boa menina, entrei (riamos)

Fomos o caminho cantando, conversando, ele me perguntou porque eu vim sem carro e eu disse que tinha saído com a Glória e que tinha vindo direto da festa, ele me elogiou dizendo que foi prudente o que eu fiz.

Chegando em frente ao meu prédio, vou me despedir dele. Foi puro instinto, me despedi com dois beijos no rosto, mas Milena quando eu senti a respiração dele bater em meus lábios, senti algo ascender debaixo das pernas, ai tasquei um beijo em sua boca, de inicio ele não esboçou nada, e depois se entregou. Pense em um beijo maravilhoso, sentindo aquela barba roçar em minha cara, sua língua entrando em minha boca, mas de uma hora pra outra ele se afasta e fala que ta atrasado. Saio do carro sem saber o que fazer, subo correndo para casa.

No outro dia no trabalho, ele me tratou normal e era como se nada tivesse acontecido, trabalhamos juntos o dia todo e o assunto "beijo" não foi dito. Na hora do almoço me tratou como os outros dias

- e tu queria o que? - Milena pergunta

- queria uma posição, dele dizendo do beijo - faço cara de obvio e ela revira os olhos - ai eu não dei muito ibope, deixei as coisas fluírem.

Chegado o final de semana, saio com meu primo para uma social ai o pessoal inventa de esticar, eu não queria, estava um pouco cabisbaixo com a semana, porem meu primo me convenceu e eu fui. Não demorou uns 30 minutos e vejo aquele homem maravilhoso entrar no bar acompanhado de uns homens, que se diga de passagem, eram muito gatos também. Fiquei logo doida, com ciúmes, queria ir la tirar satisfação, mas como ele é meu chefe eu não fui. Mas fiquei me mordendo e me corroendo por dentro. Um certo momento ele levanta da mesa e segue para o banheiro, nessa hora nosso olhar se encontra, solto um sorriso e ele ignora seguindo para o banheiro. Se eu já tava pra baixo, dessa vez passei do limite do chão, queria ir embora, mas o João não deixava. Ele volta pra mesa e continua a conversar com os homens, la pra não sei quantas da noite ele e um outro rapaz do bar começam a se paquerar, eu fico loucaaaa, indignada com a situação, e sem querer vejo ele pegando o rapaz, que quase tinha a mesma aparência que a minha. Nem falei com o João e nem nada, sai correndo e fui pra casa. La me acabei de chorar, não sabia o que fazer desejava aquele homem, como o peixe a agua. Nem quis sair mais naquele fds. Na segunda ele veio como se nada tivesse acontecido, não deixei barato, falei que se ele não quisesse era so ter falo e que eu não ia me incomodar e que a partir daquele dia ele iria trabalhar com outro, ele dizia não entender o que estava acontecendo, isso me deixou mais PUTA, sai da sala sem falar nada. Ele me procurava e eu o ignorava. Não queria saber.

Na quinta-feira o Jeff me liga me chamando pra sair, eu sabia que aquela bixa arrasava os corações, então decidi ir com ele. A noite toda falando de um homem que ele tava apaixonado, grande, braços fortes, cabelos bagunçados e uma barba perfeita. Que eles ficaram, e ficaram e estavam ficando e ele estava amando. Que o homem tinha pegada e tudo mais. Falei que queria ver a foto do rapaz, porem o viado não quis me mostrar, beleza aceitei numa boa, porem estava retada. Chegamos nessa balada, estava super lotada, tinha homem bonito pra todo lado e eu não estava afim de nenhum. Falo com o Jeff que vou dar um rodada e já volto, ele me pergunta o que ta acontecendo e eu relato o que de fato esta pegando. Logo depois vou dar um "giro" pela boate, vou ate o barman peço um drink e observo as pessoas ao meu redor, meio que muito sem querer meus olhos bate naquele homem que tem tomado todo o meu pensamento durante esses dias, aquele corpo que eu me tocava imaginando contra ao meu, sobe um fogo por minhas pernas, acabo virando bruscamente para o bar, orando pra ele não ter me visto. Ele estava com uma camisa azul marinho e um short branco, tinham homens rodeando ele, fiquei super incomodada com aquilo. Respirei fundo, peguei meu drink e fui a procura do Ryan. Olho e o vejo de longe, olhando para algum lugar

- ahh viado, eu acho que já vou - grito em seu ouvido, pois a musica estava muito alta.

- mas porque mulher? - pergunta inconformado

- sabe aquele boy de quem lhe falei? - ele assenti com a acabela que sim - então, ele esta aqui e estava arrodeado de homens bonitos e musculosos. - falei super pra baixo

- ahh bixa, nem te conto - falou animado

- que foi? - o encarei

- meu Doctor delili esta aqui - falou toda assanhada

- ahh viado, vai e se joga - dei um tapa em seu ombro

- vou  mesmo - dava de ombros - mas deixa eu te mostrar - me virou para onde ele estava olhando - olha ele ali - falou

- onde? - forcei as vistas

- aiii bixa, em sua frente

- qual? - eu realmente não sabia quem era

- o de camisa branco com short azul marinho - então meus olhos batem naquele deuso, meu coração congela, sinto tudo em mim rebulhar, dei de cara com o William, o William era o bofe de Jeff. E agora, o que fazer?

- v..vovo...você tem certeza viado? - pergunto sem desgrudar os olhos daquele homão, que estava recostado no bar tomando sua bebida na maior tranquilidade.

- claro viado, aquele corpo roça no meu todos os dias, na sala das enfermeiras, na sala dele, ate trans*mos num banheiro pra deficientes no hospital.... ahh ele é maravil...

- volta ai viado, o que você falou? - o interrompo

- de que?

- o que você acabou de falar

- ahhhh, que trans*mos no banheiro pra deficientes? Você deveria testar é ótimo

- ahh ta, obrigada, mas eu falo depois disso ai

- ele é maravilhosos?

- não viado... - bradejo - esse banheiro fica onde? - pergunto

- no hospital

- não viado, ele ta lhe enganando, ele não é medico

- é claro que é ooohhh Ryan - fica nervoso

- Jefferson, ele trabalha comigo. Todos os dias nos vemos no escritório, pode ate perguntar a Milena - digo cruzando os braços.

- como não Ryan? Se eu fui internado e ele quem cuidou de mim? - me encarava com raiva

- eu não sei Jeff, só sei que ele estava lá comigo, ah não ser que ele tenha uma vida dupla ou trabalhe só fds no hospital

- é, pode ser. - olhamos juntos pra ele. - e porque você ta estressado assim?

- porque esse é o meu boy, foi ele quem eu beijei e to apaixonado - disse tudo

- mas não pode ser - Jeff me encara - ele diz que só a ficando comigo - fala olhando indignado

- deve ser por isso que ele não me olha mais lá no trabalho, ele deve gostar de você

- será?

- não tenha duvidas, espero que sejam felizes - bebo toda a bebida do meu copo e saio para o banheiro.

Faço minhas necessidades e resolvo ir embora, quando sinto um braço me puxar

- ei ei ei- segura firme meu braço - calma, vai nem falar oi? - pergunta

Olho aquele homem lindo em minha frente, a única coisa que penso é em ficar  nu e dar pra ele.

- me solta - fui grosso

- mas... porque você ta me tratando assim? - pergunta

 - rai ai... deve ser brincadeira - dou as costas e ele vem atrás de mim

- espera Ryan - me segura outra vez - me desculpe se eu fiquei distante esses últimos dias, mas é que eu to confuso, nunca tinha ficado com homens e você foi o meu primeiro beijo e eu sei.. - nem deixo ele terminar

- larga de ser mentiroso garoto - esbravejo - e faz um favor pra mim e pra você, someeee, não aparece mais. Vamos ser só colegas de trabalhos e que você seja muito feliz! - viro as costas e saio a passos largos.

Pego o primeiro taxi que vejo e vou a rumo a casa da Gloria. Sem dizer nada, eu só fazia chorar e chorar. Só sei que passei quase uma semana nessa bad, evitando ele aqui no job, e ele vinha atrás de mim e eu sem querer nada com ele.

Eis que um dia, estou em casa e a campainha toca, acabo de acordar e me deparo com aquele monumento moreno em minha frente, confesso sem querer ser baixo, que meu c* piscou de vontade.

- o que você quer? - fui firme

- primeiro esclarecer um mal entendido, segundo você - aponta pra mim, minhas pernas ficaram bambas ao ouvir aquilo

- você não perdeu nada aqui, por favor, vá embora - ia fechando a porta quando ele coloca a mão e fala

- você viu meu irmão gêmeos -   eu travo, não tenho nenhuma reação, a não ser negar.

- ahh William, conte outra - e ia empurrando a porta

- se você não acredita em mim, veja com seus próprios olhos - parou de forçar a porta, eu fiquei sem reação, não sabia se abria ou não aquela porta. Mas um deles, não sei quem foi, abriu, meus olhos encaram os dois abraçados, gêmeos idênticos, tudo do mesmo jeito. Fico de boca aberta.

- então você é o homem, por quem meu irmão tem perdido as noites? - pergunta divertido e logo vejo que ele é o irmão brincalhão - prazer Well - estende a mão

- prazer, Ryan - falo tímido

- agora acredita em mim? - Will pergunta

- vamos entrar - dou passagem

- eu não vou poder, mas se divirtam ai - Well deu um beijo no rosto do irmão, me cumprimentou e saiu

- então... - aponto a passagem e ele passa. Ao entrar, peço que sente e já vou me explicando - William, me desculpe, eu não sabi... - ele me interrompe

- não precisa disso, - falou calmo

- mas é q..

- não, - levantou a mão pedindo para parar

- como vocês... - sentei ao seu lado

- então... - se acomodou - o well esta saindo com o Jeff, aí o Jeff começou a falar umas coisas nada haver com ele, de que ele tinha vida dupla, que perdoava por ter beijado um amigo, e o well levou na brincadeira, ate me contar. Juntei dois mais dois, lembro de ter visto o Jeff naquela mesma festa que você saiu bravo, ai logo pensei que você achou que eu estava com ele. - sorriu.

- então que dizer que você é livre? - pergunto, querendo me certificar

- sim - sorrir

- e aquilo que você disse na boate é verdade? - pergunto apreensivo

- de que?

- que sou seu primeiro?

- ahhhh - baixa a cabeça e desvia os olhos - sim - respira fundo. Dou um riso safado."

 

- e o resto minha cara amiga, é historia - sorrimos

- viado eu to chocada com essa agora - eu já estava sentada ao seu lado - William com irmão gêmeo, essa confusão no amor. - ria - com certeza isso daria uma boa historia.

- daria mesmo. - falamos alegres

- então quer dizer que vocês estão namorado? - pergunto

- estamos indo com calma - falou

- você jáaa...? - o encaro

- ahh sim, varias. - rimos.

- toda a felicidade do mundo pra você meu amor - o abraço carinhosamente - vamos marcar de sair em casal, deixa só a Laura voltar de turnê - me ajeito na poltrona

- me diz como esse coração ta?

- com saudades - sorrimos.

- e como você ta lhe dando com o assedio das fãs? - arregala os olhos

- olha... - respirei fundo - é difícil, porque ela é minha, aí eu entro no insta e ta la mil mulheres a chamando de gostosa, que quer ela e que a ama, e bla bla bla bla - faço careta e Ryan sorrir

- veja bem, você sabe que namorar uma figura publica dá nisso ne? - segura meu queixo com carinho e eu balanço a cabeça que sim - pode ta lá mil e mil pessoas a chamando de gostosa, mas se você chamar com certeza é o que vai importar, é o que ela vai manter o foco, quem quer que seja falar que a quer, pra ela não vai ter a mínima importância, contanto que você diga que a quer todos os dias, pode dizer também que a ama, porem o seu "eu te amo" vai mudar o dia dela. - ele sorri delicado pra mim - meu bem os outros são os outros e só, você... - aponta o dedo pra mim - é quem faz a diferença na vida dela e ponto. - eu o abraço carinhosamente, precisava muito daquelas palavras, os dias sem ela tem ficado cadê vez mais difícil.

- obrigada - agradeço dentro do abraço

- disponha meu pudim de mel - sorrimos

- opaaa abraço coletivo? - Glória já entra reclamando

- não sua besta - saio de abraço, me levanto e vou pra de trás da mesa

- nossa como você empata as pessoas - Ryan diz sereno

- vai a merd* bixa - ela fala e já ia fazendo menção de sentar

- ei ei ei ei - falo rápido - quero os dois fora daqui agora, temos muito trabalho la fora pra fazer. - falo seria

- afff só porque eu ia sentar pra fazer parte da fofoca - Gloria reclama

- lugar de fofoca é com suas vizinhas querida - Ryan tira sarro e eu me sento sorrindo

O resto da manha foi tranquilo, só alguns estagiários entrando e saindo, a Gloria pirando e Ryan babando o William, tudo em uma manhã só. Olho no relógio, vejo que já se aproxima das 01:00 da tarde, arrumo minhas coisas, pego somente o celular e alguns documentos e saio. Passo pela Gloria que não me diz nada. Sigo para o elevador e aciono a garagem. Saio em direção a um lugar, sei que não deveria ir, mas como prometido, teria que ir.

Ao chegar na entrada da grande mansão, falo meu nome e como de costume sou permitida a entra. A porta já esta aberta a minha espera - bom dia Senhorita - fala a moça simpática. Respondo com toda a educação e sigo. Encontro quem eu queria sentado na sala de estar

- bom dia, bom dia - falo alegre

Ele se vira em minha direção - bom dia minha filha, a que devo a honra? - vem em minha direção

- vim lhe ver - respondo o cumprimentando com dois beijos

- então chegou na hora certa - sorriu - já almoçou?

- não, vim nessa intenção - sentei no sofá com ele ao meu lado

- então você é minha convidada - sorri e agradeci - vai? - pergunta levantando o copo de whisky

- não, to bem assim - sorrio

- é algo com a empresa?

- não, não - o acalmo - vi lhe fazer uma visita, depois que a Camila saiu o senhor nunca mais apareceu

- é... o William me mantem a par de tudo - toma um gole de seu whisky 12 anos

A governanta anuncia a hora do almoço.

- vamos? - ele me chama, sigo para a mesa. Chego e tem três pratos sobre ela, pergunto se Camila esta em casa e ele me confirma, ali percebi que meu almoço ia longe. Pensei em vim esse horário, pois achei que ela não estaria aqui e eu inventaria uma desculpas depois dizendo que eu vim e ela não estava, mas pelo que vi minha tentativa foi uma bosta.

- espero que goste de frango assado

- amo - levanto meu prato e ele coloca a carne.

- papai, estou morren..do de fo..me - falou pausadamente quando me viu - Milena - sorri

- Camila - olho e rio falso

- que prazer ter você aqui - fala me cumprimentando com dois beijos - quanto tempo - ela se faz sínica.

Dou um riso - verdade, muito tempo - bebo um gole de agua.

O almoço foi um pouco estranho, Camila fazia umas caras muito nada a ver, palavras com duplo sentido, eu sabia lá no fundo eu sabia que ela era louca. Porem, é uma louca do bem. Conversamos coisas da empresa, comemos sobremesa. O papo foi tão bom que eu demorei muito la e, não vi as horas passarem.

Laura~

"People, thank you so much for being here. Thank you for the bottom of my heart.

the show was beautiful to have beautiful people like you ... we love you ... thank you thank you thank you and see you next time (Gente, muito obrigado por estarem aqui. Obrigado do fundo do meu coração. O show foi lindo por ter pessoas bonitas como vocês ... nós o amamos ... obrigado, obrigado, obrigado e vejo vocês na próxima vez.)

 

saímos do palco comemorando, foi lindo de ver todos cantando se emocionando. Agora é a hora de tirar fotos com os fãs, particularmente minha hora preferida. Foi um tumulto, muita gente, chega a ser cansativo, mas são eles que fazem a diferença em nossa carreira, nós precisamos deles e eu os amos de todo coração.

Os dias se seguiram e eu tinha menos tempo pra falar com a Milena, isso me deixava mal, pois minha sanidade mental estava abalada imaginando o que ela poderia estar fazendo, com quem ela estava a cada hora ou a cada minuto. Eu via os stories do instagram, estava sempre com a Isa e a Jaque, não sei se me aliviava ou temia, a Jaque já deu muito em cima dela. Mas e tinha que acreditar nela, confiar. Afinal essa é a base de um relacionamento.

Ela me deixou a par de tudo, ate do bafo que aconteceu com Ryan e Jeff, apesar do viado já ter me contado antes a parte dele, foi legal saber o outro lado. Muitas noites dormi sonhando com ela, desejando fervorosamente seu corpo aqui. Seu toque, a sua boca. Cheguei a me tocar pensando nisso, mas contaria pessoalmente.

Se eu já estava com medo antes, imagine depois de ligar pra gloria uma certa tarde

- escritório da senhorita Milena, boa tarde - Gloria fala

- boa Glorinha - falo animada

- Laaauu - diz ela extasiada - menina cadê tu?

- trabalhando muito - digo com voz cansada

- aff, muito tempo sem lhe ver. A falta de sex* ta deixando a Milena insuportável, sem sex* ela trabalha mais e consecutivamente nós também - falou divertida e eu não me aguentei e cai na risada.

- falando nela, ela ta podendo atender?

- eeee... menina, ela nem esta no momento - sinto sua voz sair falho

Aquilo me atiçou - não, é? - levanto uma sobrancelha pensativa

- não... - responde e eu sinto algo na voz

- e pra onde ela foi? Almoço com cliente? - começo a sondar ela

- olha Laura eu nem sei lhe dar essa informação. Pois ela saiu aqui e nem me disse pra onde ia, só levou o celular pelo que eu vi, pois a bolsa continua em cima da mesa

- ahhh é? - meu tom de voz mudou, e eu sei que agora eu vou ficar puta da vida o dia todo

- ela pode ter ido almoçar - tenta amenizar as coisas

- é, deve ter sido mesmo - falo pra convencer a mim mesma.

- relaxa - falou com um riso

- ok então... - dei por vencida - só faz uma coisa pra mim? - peço

..................

 

Milena~

 

Saio do elevador e dou de cara com a gloria me olhando feio, dou boa tarde e ela nem me responde, alguma coisa aconteceu. Sigo direto pra minha sala e ela vem atrás

- não levou o celular? - começaria o interrogatório

- sim, - falo sem entender

- e porque não atendeu? - parecia minha mãe ou a sombra da Laura em minha vida.

- não teve ligações! - sorri

- morri de ligar, Milena - seu ar serio era de me irritar, mas eu não estava afim de tal coisa.

- o que? - me assusto e tento destravar o celular e nada acontece - ahhh deve ter descarregado, desculpa -  sorrio pra ela

- você deve desculpas a sua namorada - faz cara de sarcástica

- a Laura ligou pra ca?

- e tem outra? - sinto ironia em sua voz

- ihhhh Gloria, só responde

- ligou e eu disse que você não estava.

- hmmm - a encaro séria

- e uma cliente ligou também, marcou uma reunião daqui a dois dias, na parte final da manha - só me da o recado e sai.

Fiquei sem entender nada, porem não dei muito assunto. Continuei tudo que eu tinha pra fazer, porem são muitos afazeres e eu vou ter que ficar aqui ate mais tarde. Gloria entra em minha sala e anuncia que já esta de saída, aceno com a cabeça e lá vai ela, mas antes o telefone toca ela atende e se vai. Vi o relógio dar sete da noite, vi dar oito e muitos projetos inacabados. Quando da umas nove e meia da noite, decido que é hora de ir pra casa. Começo a arrumar as coisas e meu telefone toca, ao ver quem ta ligando minha alma sorri.

- boa noite love of my life

- boa noite meu pudim

- ta onde?

- trabalho, querida - digo enquanto ainda arrumo algumas coisas dentro da pasta

- ainda? - pergunta em um susto

- sim... tenho mil projetos pra entregar. To revisando eles para dar prosseguimento

- e você tava onde? lhe liguei e você não atendeu. Liguei pra Gloria e ela disse que você não estava trabalhando, quem tem mil projetos pra entregar não sai na hora do almoço, fica e resolve as coisas - falou sarcástica. Dei um riso

- pois é, eu tava cansada de ficar trancada no escritório e fui almoçar fora. Por que, não posso?

Ela ficou em silencio por uns breves segundos - pode - falou seca - vai pra casa agora?

- tudo que eu mais quero - fecho a pasta, a penduro em meu braço esquerdo, enquanto a bolsa fica no direito. E com o direito mesmo eu seguro o telefone o tirando do viva voz - você não confia em mim? - pergunto

- confio... só não confio nas biscates que lhe cerca

- baby, relaxe - o elevador chega e eu entro.

- não tem como, temos meses sem se ver, minha Nóia não me deixa em paz, fico aqui imaginando mil coisas e tem muita pressão em viagem... - respirou fundo

- querida, eu estou aqui pra você, saiba que pode sempre contar comigo - chego a recepção do hotel

- eu sei meu amor, porém esta difícil - fez voz manhosa.

- e você, ta fazendo o que agora?

- me preparando pra entrar no palco

- hmmm - pego a chave do carro na bolsa e caminho em direção a saída. Dou a chave ao manobrista e aguardo o carro - vai terminar que horas?

- vamos ficar uma hora e meia no palco. Mas eu gosto sabe? Eu to cansada agora, mas la em cima.... - suspira - eu fico revigorada

- eu imagino - dou um riso por ver sua felicidade - amor, eu vou indo pra casa agora, quando chegar la eu lhe retorno - falo

- acho que nós já vamos ter entrado. Mas vá com Deus, chegar em casa manda pelo menos uma mensagem, pra eu saber que chegou bem, a Aninha me fala pela linha do microfone de sua mensagem

- ok meu amor.... All the luck in the world, my ‘sweet angel'

- I love you for all my life

E assim desligamos o telefone. O manobrista trás o carro, eu o agradeço, pego a chave em sua mão e vou entrando no carro quando uma mão me segura, puxando meu corpo pra trás

-          Mas o que...  - olho e vejo a Camila - o que é que você quer?

-           Oiii meu amor - fala empolgada e me da um abraço - quanto tempo - saio do abraço

-          Camila você é louca? Ou se faz? - pergunto incrédula - vai pra casa - ordeno

-          Só se você for comigo - fez bico

-          Vai... - aponto o caminho

-          Eu te amo tanto, mas tanto que você nem imagina - tenta me dar um beijo, porem eu desvio, e ela acaba me abraçando - o que te impede de ficar comigo? - cruza os braços

-          Muitas coisas, primeiro que eu não quero e Camila - fico irritada - vai pra casa, eu e você nunca existiu e nunca vai existir - entro no carro dou partida e deixo ela sozinha na frente do prédio.

Segui pra casa cantando no carro, estava muito alegre. Recebo uma mensagem da Lau, uma foto dela arrumada para o show, estava com um body todo preto com decote na frente, uma meia calça de brilho e um salto. Agradeci mentalmente a Deus por ter aquilo tudo em minhas mãos. Respondi e segui direto pra casa. Tomei um banho quente pra relaxar, coloquei um arrochanejo pra cantar no chuveiro, quando estava me secando tirei uma foto na frente do espelho, tampando os seios e a pia tampando minha "menina" e mandei para Laura, com certeza ela vai amar. Vesti um camisão e uma calcinha boxe. Deitei na cama, fui resolver ainda umas coisas de trabalho, deixei a Tv ligada. La pra mais tarde da madrugada a Laura me manda mensagem "ei amor, dorme bem e vê se sonha comigo, mas se não der tudo bem também, matamos a saudade nos próximos dias". eu respondo com um riso, pergunto quando ela vem e a mesma diz não saber. Logo em seguida vou dormir. - ahhh morena, assim você me mata - dormir quando não tinha ela, era a melhor opção, pois era a hora de sonhar com ela.

O dia amanheceu e com ele varias responsabilidades. Queria jogar o despertador na parede, uma zoada insuportável. Mas logo tratei de animar ao receber uma mensagem " hoje você foi meu primeiro pensamento quando acordei" sorri involuntariamente, aquela mulher era incrível, que sorte eu tenho por tê-la.

- falta muito pra eu acordar todos os dias com teu sorriso me dando bom dia? - perguntei devolvendo a mensagem

- hmmmmmm... ta me pedindo em casamento Senhorita Milena?

- bom dia amor.... pensei mais em saudade mesmo kkkk, quero ver seu sorriso de perto e beija-lo com todo amor do mundo

- sei sei - carinha pensativa - eu te amo S2

- queria demonstrar tudo que sinto por você, as vezes um eu te amo não é suficiente, da vontade mesmo de gritar "PUTA QUE PARIU, TE AMO MAI QUE QUE KIBE COM PIMENTA" S2S2S2 - eu amo essa mulher meu Deus.

- me deixa te mimar, cuidar de você, retribuir todo esse bem que você me faz...

- só vem então, pois estou morrendo de saudades pois SÓ HOJE EU JÁ TE QUIS UMA VIDA INTEIRA

- como estamos melosas hoje...

- deve ser esse tempo longe, já ta apertando a saudade no peito.

- provavelmente

- vou aqui tomar um banho, tenho uma reunião hoje pela manhã com clientes novos

- queria estar nesse banho (carinha chorando)

- e quem disse que não está??? - (carinha safada)

- Amooooooorkkkkkkkkkkk, adorei S2

 

Não respondi mais ela e corri para o banheiro, tinha que ser rápida pra chegar rápido ao trabalho.

 

Laura~

-           Milenaaaaaaaaa....

Me responde pelo amor de Deus....

Milena?

(carinha de raiva)

Você não vai se safar dessa, me deixou sacada.

 

Odeio quando ela faz isso comigo, saiu e me deixou sacada, ahh dona Milena isso não vai ficar assim.

Diana entrou no meu quarto sem ser convidada mesmo, me mandou adiantar, pois o dia ia ser longo, já que no outro dia eu teria uma viagem particular. Não demorei a pular da cama, estava tudo ótimo, porém tinha que acordar pra realidade. Vou deixar Milena sacada o dia todo e não vou ligar, nem passar mensagem e, se me mandar mensagem irei ignorar, se me ligar deixarei tocar.

 

O dia prometia ser bastante agitado, saindo do hotel seguimos para uma radio... saindo de lá passamos em uma sorveteria onde parecia tudo ser mágico, vinha umas coisas quentes no meio, adorei, simplesmente adorei. Lá mesmo encontrei umas fãs, uma até me pediu em casamento, vocês acreditam? Pois acreditem. Logo se alastrou na internet onde nós estávamos, resolvemos dar linha na pipa dali. No caminho para outra radio, veio à primeira mensagem.

 

"hmmmm, interessante esse pedido de casamento" acompanhado da foto que a fã tirou. O anel ate que é lindo e eu amei o gesto dela. Sorri internamente, porem não respondi. Chegando a outa radio meu telefone começa a apitar, vejo pela tela que é mensagens da Milena, já imagino a pilha de raiva que ela esta. Mas não podia atender ali, começou mais um entrevista, eram perguntas pessoais e profissionais, eu como boa menina que sou me saía de cada pergunta com certa maestria.

Eu estava ansiosa, com saudades, saudades de minha família, meus amigos mais íntimos e antigos e, claro que de minha galega. Estava sonhando com ela e não era sonhos nada comportados. Inclusive ate me toquei pensando em seus toques. A noite ela era meu ultimo pensamento e ao abrir os olhos ela era o primeiro, como eu estava amando aquela mulher.

 

O dia passou arrastado e agitado, Milena mandou mil mensagens, ligou e em uma dessas ligações pedi a minha "assistente" para atender e dizer que eu estava ocupada. Recebo outra mensagem

 

"espero que esteja se divertindo fazendo isso, porque eu estou puta da vida com você. Quer saber? Vamos ficar brigadas por uma semana. Obrigado"

 

Sorri internamente, era muito lindo ver seu estresse, seus ciúmes, eu sentia que ela me amava de "montão". Eu dei meu sangue pra não responde-la, pra não ceder essa vontade que eu tenho de apertar ela e apertar e apertar pra sempre.

 

Milena~

 

O dia ia ser insistentemente longo. Li as mensagens que Laura tinha deixado, sorri e segui para o trabalho. Tinhas uns projetos de novos arquitetos para revisar, cada detalhe era crucial na hora da obra. A noite tinha um evento para ir, com os acionistas da empresa e, dai já se vê o meu dia ne?

Está lá eu na minha paz de cristo, sem querer navego no insta atrás de ideias sobre casas modernas, para incrementar nos novos projetos. Meu sub consciente vai ate o perfil da Laura, vejo que tem fotos novas, curto, vejo que as fãs tiraram fotos novas com elas e, assim fui olhando ate me deparar com uma foto de uma fã a pedindo em casamento

- ei ei ei ei... pera ai minha filha vai com calma ai, pelo amor de deus, essa ai já tem dona - e pra piorar viralizou, pois a menina tinha dado um anel pra ela - grandes bostas, eu dou o amor que é bem melhor - sei que meu ódio falava mais alto, porem não suporto ver gente babando ao que me pertence.

Não sei me segurar, queria.... mas não sei e acabei mandando uma mensagem "hmmmm, interessante esse pedido de casamento".... fui um pouco afrontosa? Talvez. Mas o pior veio depois, quer dizer, nem veio. Pois a mesma me deixou "sacada", me ignorou por completo.

"Será que fui longe demais?" questionei-me. Passei o dia tentando falar com ela, mas a mesma não me atendia. Era todo esforço em vão.

O dia passou sem mais delongas, tentava falar com a Laura e a mesma me ignorava. Me humilhei demais, ne não? Eu também tenho orgulho próprio. Ate que uma mulher me atendeu e disse que ela não poderia falar comigo, eu acho que nessa hora me caiu a ficha de como é namorar uma famosa, eu acredito que nessa hora ai. E acabei entendendo porque tantos relacionamentos nesse meio, não dão certos.

Porem eu estava com tanta raiva dela que acabei mandando outra mensagem "afrontosa"

"espero que esteja se divertindo fazendo isso, porque eu estou puta da vida com você. Quer saber? Vamos ficar brigadas por uma semana. Obrigado" minha paciência com ela já estava acabando, parece que sentia prazer em me fazer de cachorro, e olha que nem cachorro merece isso.

- quem vai ficar correndo atrás dos outros é politico e policia, eu vou é me divertir essa noite, se ela tem fãs eu também tenho, e nem preciso ser famosa para tal

Terminei minhas coisas, ou parcela delas em jato. Passei pela Gloria e disse que já ia, a mesma me perguntou se eu iria a noite para festa e eu confirmei. Cheguei em casa, entrei no closet e escolhi um vestido preto tubinho, com um decote em V na frente, mostrando meus seios fartos e brancos dando as caras, ele modelava todo o meu corpo, e deixando mais sexy. Sim eu me acho irresistível. Pus um scarpin preto, salto 18. Uma bolsa toda de cristal e pouco assessórios. Eu mesma prendi meu cabelo em um coque alto, deixei uns fios caindo ao lado, maquiagem era básica, nada pesado, queria marcar minha presença sem espantar ninguém. Perfume suave, não aqueles "espanta nigrinha" que o povo usa por ai, e vai deixando os demais com dores de cabeça.

Liguei para o serviço de limusine e pedi uma, sei que estava lotado, mas como eu era cliente preferencial eles sempre abriam uma exceção e viam me atender, nunca meu deixaram na mão.

Ao descer do carro, flash viam em cima de mim, só tinha gente importante na festa, logo no tapete Fernando e Camila estavam tirando fotos. Ele todo alegre me chama, e acabo tirando fotos juntos. Eu era bem vista onde eu chegava, só andava com gente importante, meus clientes por si só eram os mais importantes do pais, e fui ganhando fama. Meu sócio era um dos homens mais ricos do pais e, sua filha a mais mimada.

Camila fez questão de tirar mil e mil e mil fotos comigo, acredito que eu tinha mais fotos com ela só naquela noite, do que com minha mãe durante uma vida. A noite foi bastante agradável, nela foi apresentado os projetos mais elaborados do ano, os sustentáveis, os articulados, os mais belos e assim por diante. Só tinha a "nata" dos engenheiros, arquitetos e designs no local. Tinham minhas "ex" ficantes, que me comiam com os olhos. Os homens também não me deixavam de lado, sempre com um toque a mais e nunca um a menos, a não ser as bibas. Ahh se eu não tivesse a Laura, com certeza aquela noite seria de um baquete imenso.

 

Seu Fernando conversava animado comigo, nossa empresa foi indicado a 7 categoria de 13 naquela noite. Claro que não caberia em nós tamanha felicidade, os prêmios seriam entregues daqui a 1 mês, pra dar tempo o povo votar. Pra mim só o fato de ser indicada já bastava, já ganhei meu ano, fora ter conhecido a Laura.

 

Camila por sua vez se aproveitou bastante, sempre rindo pero de mim, me tocando, conversando descontraída e, nem parecia aquela louca descontrolada dos ânimos. Ela era centrada e isso eu observava, toda vez que o pai ta por perto. A tratei da mesma forma que a tratei todos esse anos, com "respeito".

 

A noite não demorou a acabar, cheguei em casa me ajeitei para dormir e antes mesmo que pegasse no sono recebo uma mensagem

 

"espero que sua noite tenha sido perfeita"

 

- agora ta bravinha comigo? Hahahaha, vamos ver quem cede primeiro ohhh linda - Travei o celular e fui dormir.

 

O dia amanheceu e nada do "bom dia" como no outro dia, ela estava testando minha paciência e, nesse jogo irei vencer. Ela tem a namorada mais competitiva da historia.

 

Saí de casa correndo, assim como nos outros dias eu teria muito trabalho, e agora mais essa de cliente novos. Pra completar o dia, derramei café na camisa social branca - drogaaa - reclamei segurando o café em uma mão, a outra no volante e o olho nos dois. - era só o que faltava - parei numa sinaleira e tentei limpar com um pano. Já liguei pra Gloria e pedi par providenciar outra roupa urgentemente.

 

Mal pus os pés na empresa e mil coisas caíram sobre mim, eu estava exausta cansada e esgotada. Queria uma boa noite, uma boa cama, uma boa companhia e todos acompanhados de um bom vinho e sorriso.

 

E o mesmo de sempre, revisão e revisão. Mais papelada e maquete em minha sala, eu entrava de sala de reunião e sai de outra, tava uma confusão. Minha cabeça rodava em um girou de 360°

 

Nem bem entro em minha sala e Gloria me chama, dou um giro e olho pra cara dela sentada atrás de uma mesa e nem parecia se importar com minhas preocupações

- pois não dona Gloria - pergunto sínica escorada na porta

 

- a cliente do final da manha já chegou - nem me encarava direito

 

Olhei no relógio e confirmava cinco pras 11 da manha, brado comigo mesma - droga mais essa agora. - resmungo e penso numa solução - Glorinha - vou em sua direção, sento uma perna em sua mesa e apoio meu braço, olhando a encarando - chama o Lucas e pede a ele pra ir no meu lugar, sei o quão ele é competente - sorri sínica pra ela

- não - falou seca e sem me olhar

- o que eu te fiz em?? que bicho te mordeu?

- nada, e ai é que ta, nem bicho quer me morder - continua olhando para a tela do computador.

- Gloriaaa - a chamo tentando ser mais atrativa que a tela do seu computador

- o que? - perguntou centrada e me encarando

- da pra você fazer o que eu pedi?

- lhe direcionar a sala de reuniões? Sim, vamos - se levantou

- não Gloria, chama o Lucas e pede para que feche esse negocio, to atolada de coisas pra fazer - me levantei e ia em direção a minha sala. Sinto alguém segurar meu braço me puxando para trás

- nada disso senhorita - pegou uns documentos em cima da mesa e ia me levado pra bem distante de minha sala

- mas o que?? Você ta doida Gloria? Eu não tenho tempo, manda alguém da área de marketing ir lá. - não queria ir realmente

Ela chamou o elevador e nada me disse, assim que o mesmo abriu, ela praticamente me empurrou - olha bem, você teve dois dias para se organizar, a cliente ligou e exigiu ser você a tende-la, pois a empresa foi bem recomendada e eu não quero que seja ao contrario, você precisa de dinheiro para poder pagar uma funcionaria excelente como eu - meu dei um riso e eu entendi a dela - você vai nessa reunião e logo já lhe adianto, é um comercial de uma nova bala halls da preta, segundo as informações que me foram passadas, ela ta vindo mais potente e prazerosa - essa ultima frase ela olhou bem dentro dos meus olhos, isso foi um pouco intimo demais - enfim, o resto você descobre lá dentro. A própria dona da marca veio pra reunião, então se saia bem pois é uma conta importantíssima - a porta do elevador se abre no andar mais movimentado do prédio

- o que eu estou fazendo aqui? - pergunto sussurrando

- ué, reunião, esta com amnesia?

- poderia ter marcado lá no meu andar mesmo e não no mais movimentado - vejo ela revirar os olhos - não revire os olhos pra mim dona Gloria - a reclamo fingindo raiva. Ela que caminhava direto pra sala e eu a acompanhava sem ver - nossa reunião vai ser em qual sala? - pergunto mas vejo que essa pergunta é inútil, ela já abre a porta para que eu entre - porr* tinha que ser a sala X?

- ela pediu pra ser numa sala muito secreta onde ninguém, absolutamente ninguém iria atrapalhar, uma sala sem câmeras mas que tivesse visão para todos, e qual sala melhor que essa? Que ninguém ouve quem ta dentro e nem vê, e quem ta dentro ver quem ta fora, porem não ouve?

Eu a encarei, comecei a orar pedindo a Deus que essa mulher não seja sádica. Entro encarado Gloria na porta, queria mata-la. - você vai se vê comigo - a ameacei antes de entrar.

Ao entrar na sala Gloria fecha a porta, sinto aquele cheiro magnifico no ar, meu corpo se arrepia. A sala numa luz meio azulada e preta. Olho pra ponta da mesa de 8 metros e a vejo com um belo sorriso nos lábios, ela nada diz e me fita com os olhos. Tinha uma luminária de cristal no centro da mesa com tom de luzes alvas, brancas. A decoração era simples, pois só exista uma parede de verdade e o resto era feito de vidro. Uma janelona que dava para a paisagem da cidade, e as outras duas paredes feita de vidro que se via o movimento das pessoas la de fora, quem chegava ao andar, quem saia, as secretarias. Tudo era vedado, não se ouvia nada de la de fora, mas se via. Ninguém sabia quem tava dentro da sala, por não escutar e nem ver nada. O ar estava excitante, ate a luz do ambiente fazia tudo ficar magnifico. Abro a pasta que Gloria me deu dizendo que cotiam informações sobre o cliente, e quando leio ta a seguinte frase:

"divirta-se, quando você ta feliz eu estou feliz também e trabalho menos

Ps: amo vocês"

Dou um riso de lado e finjo ler algo. Já que era joguinhos que as duas queriam, era joguinhos que as das iam ter.

Ainda com a pasta aberta em minha mãos, finjo ler algo e falo

- então senhora.. - franzo o cenho e levanto uma sobrancelha, sinto seu olhar me queimar

- senhorita - ela me corrigi - ainda não sou casada - fala na maior cara sínica

- perdão - dou um riso sarcástico e encaro seus olhos provocantes - senhorita Laura, vejo sua proposta e sinto em lhe dizer que a mesma é muito indecente e vai além de nossos valores aqui na empresa. - ia soltando as palavras ao mesmo tempo em que eu ia sentado na cadeira da ponta, ficamos uma de frente para a outra

- indecente? - pergunta com uma voz provocante

- Sim senh... - dou um riso e ela também - senhorita - sorrio com os olhos sexy e a curvas dos lábios

- o que tem de indecente? - cruza as pernas, apoia as costa na cadeira e repousa as mãos no colo, seus olhos verde/vermelhos de puro tesão

- vejo aqui que seu produto é novo no mercado, e pela descrição que contenho, ele trás uma sensação de frescor e tesão? - levanto uma sobrancelha, deposito a pasta sobre a mesa e a encaro - defina tesão, preciso entender a alma do negocio - a encaro

- sabe coisas quentes demais, elas me dão tesão e, assim são as coisas geladas e com sensação de vigor também, me sobe algo pelas pernas - se inclina pra frente e joga o Halls preto em minha direção, ele atravessou os 8 metros e chegou ate mim, dou um riso.

- sabe, eu ainda acho que tenho informações vagas sobre o produto, preciso de uma descrição mais detalhada, preciso sentir que esse produto vá tocar intimamente cada consumidor, tenho que passar essas informações por uma propaganda, já ouviu falar que a propaganda é a alma do negocio? - deixo o halls de lado e, agora eu quem me encosto na cadeira.

Ela me encara com uma olhar mais safado que existe, morde o lábio inferior e solta um risinho - quer mais detalhes né? - arqueia a sobrancelha esquerda

- sim senhorita - dou de mãos como quem diz "pode começar" - quanto mais ricas em detalhes eu estiver, mais seu produto ganhara vida em minhas mãos. - cruzo as pernas e os dedos, ainda recostada na cadeira. Não ouso a arrancar meus olhos dos seus.

- ok - ela se levanta, eu vejo seu vestido no tom azul royal curto rodado, salto 16cm no pé na cor preta. Cabelos soltos e ondulados, do jeito que eu amo. Maquiagem simples, nada muito extravagante. Perfume que impregna minha mente. Unhas vermelhas e uma pulseira de prata no braço direito, com as nossas iniciais, um coração, um trevo de 4 folhas. Sorri só de ver ele, não sabia de sua existência até então. Ela caminha a passos lentos em minha direção, vem batendo a unha do dedo indicador da mão direita na mesa, sua voz em tom sexy, que me fazia arrepiar - o meu produto ele é.... digamos que uma delicia - me encara e eu aceno com a cabeça - traz ao hálito do cliente um sabor inigualável, é macio, tem um odor melhor que qualquer outro, ele é... - parou de andar e olhou em direção a janela e depois pra mim - suculento... sim, suculento as vezes quando quer ser usado - engulo a saliva, me inclino para a mesa pegando a caneta e anotando qualquer merd* no papel - ele tem sua lubrificação natural o que da um gostinho a mais no produto, mas quando esta na boca... - ela suspira e eu me arrepio dos pés a cabeça - ele derrete que nem queijo na brasa - continuava parada no meio da mesa e me encarando

- quais beneficio ele trás ao consumidor? - finjo esta escrevendo algo

- benefícios? - afirmo com a cabeça - além do bem estar que o consumidor vai ficar, das milhões de sensações boas pelo corpo?... ele vai exercitar a língua que é um musculo muito importante para o corpo... alheio - da um riso e eu contenho o meu - ele melhora o humor de qualquer um - começa a caminha devagar em minha direção novamente - deixa a pele mais saudável, aumenta a imunidade, melhora a qualidade do sono - e ela ia chegando mais perto, resolvo encara-la - combate o estresse e a depressão e evita até câncer - chegou bem perto e sussurrou em meu ouvido - mais prazer, menos gorduras - fez um voz tão sexy que quase gozo sem ao menos me tocar           

- en...então - pigarreei - é um ótimo produto! - respirei fundo

- sim, você não sabe o quanto - após sussurrar mais um vez no meu ouvido, segurou meu pulso direito, levantando meu braço que estava apoiado na mesa em cima dos papeis escrevendo, empurrou todos para longe e complementou - você irá desfrutar em primeira mão como é a sensação de ter meu produto em sua boca - ahhh cara essa mulher é magnifica, meus olhos encaravam os seus, eu sentia "medo" e tesão ao mesmo tempo. Ela se senta na mesa e abre as pernas bem devagar na minha frente, continuo inerte, meus olhos fixaram sobre o meu maior desejo que fica debaixo de suas pernas, seu "produto" desnudo com uma tirinha de cabelo mostrando o caminho, pingava tesão, minha boca salivava de desejo. Ela puxa mais um pouco o vestido me dando uma visão maior do que eu tanto amo. Continuava inerte, e no meu pensamento só imaginava desfrutando daquilo tudo - e ai, vai querer experimentar ou não? - arqueou uma sobrancelha

Tudo que estava em minha mão foi parar no chão, empurrei a cadeira pra trás e inclinei o corpo pra frente me posicionando dentre suas pernas

- han han - segurou no meio queixo antes que eu pudesse desfrutar de seu produto, pegou o halls que eu tinha deixado de lado, abriu e tirou uma das balas, levou a sua boca ch*pou intensamente, tirou e me fez abrir a boca colocando a mesma. Engoli um pouco de saliva que ficou, junto com o gosto gélido e que ardia minhas vias respiratórias, ela deu um riso e empurrou minha cabeça para dentre a suas pernas. Comecei passando a língua devagar, sem muita pressa, hora deixava a bala tocar em sex* com facilidade, sua lubrificação natural é muito divina, desço minha língua ate sua entrada e forço, escuto seu gemido rouco e alto pela ação cometida por mim, minhas mãos alisavam suas pernas que a cada dia ficava desenhada. Suas mãos invadiam meus cabelos apertando, sua perna esquerda já se encontrava em meu ombro, jogava a cabeça pra trás e gemia, gemia alto e rouco, o gemido que eu amava ouvir. Não gosto de gemidos escandalosos, que saem gritos e zuadas chamativas, prefiro gemidos baixos e roucos, ou alto e roco a depender da situação, parecia que ela me entendia e sabia como me deixar louca. Beijei a parte interna de sua coxa, arrastei minha língua por toda extensão e voltava pro sex*. Ela falava coisas desconexas, sugava a saliva que insistia em sair de sua boca, e soltava um gemido baixinho "ixxx aí amor", era a mesma coisas que me matar. Sentia meu sex* transbordar, meu clit*ris sentia coisas jamais sentidas, estava a espera de um toque para explodir e/ou nada, só o som de sua voz.

 

Laura~

 Sua língua foi certeira, me pegou "desprevenida" de tanto tesão, nunca imaginei que uma simples bala me daria tanto prazer misturado a língua que eu mais amo. Cada toque daquele musculo me fazia delirar, eu ia a loucuras. Suas mãos ágeis alisavam minhas pernas, sua língua magnifica lambia minha coxa e voltava para meu sex*.

- me come baby, só me come - sussurrei do jeito que ela ama.

Meus quadris não tinham comando, estavam rebol*ndo por conta própria, a bala me deixava louca, fazia arder minha pequena princesa, ela sabe como me levar a loucura, passa a bala e depois assopra, eu sentia meu sex* transbordar, sentia o tesão descer.

- como eu amo sua língua - apertava sua cabeça sobre meu sex*.

Com muita agilidade ela me penetra com dois dedos, meu rebol*do fica mais intenso, quero mais dela, preciso de mais dela. Tem dias que quero aquela língua. Se eu pudesse faria todas as partes de seu corpo tocarem em mim intimamente. Ela morde de leve meus grandes e pequenos lábios, solto um gemido baixo e vejo de seus lábios surgir um sorriso. Com maestria da uma pequena arranhada de dentes em meu clit*ris me fazendo ir a loucura.

- amor eu te amo tanto - as palavras saiam sem ao menos eu mandar

- unhm - ela não tirava as boca de meu sex*

Sua língua hora ia rápido e hora ia de vagar, meus quadris ajudavam, seus dedos me penetravam, descia para meu anus e voltava, uma de suas mãos apertam meus seios e a sensação é muito boa, minhas unhas já arranhavam seus braços e seu ombro. Não consigo mais segurar, nem meu pensamento mais me ajuda, eu só imagino e imagino aquela língua por todo o meu corpo, o seu sex* no meu, eu ch*pado seu sex*, o tesão sobe, sinto o clit*ris lateja, pedindo pra explodir, minhas rebol*das são mais fortes, pressiono mais sua cabeça contra meu sex*, minhas pernas ficam falhas, no meu ápice eu grito, sim.... eu solto um grito alto, não suportei, era bom, maravilhoso, meu corpo da espasmos, minhas pernas ficam fracas, eu não tenho forças nem para abrir os olhos. Minhas mãos alisam meus próprios cabelos, sinto meus lábios sorrirem. Ela sobe beijando meu corpo, da uma ch*pada por cima do vestido em cada seio, seus dedos voltam para meu sex* brincando me dando choques de leve. Seus braço agora envolta de minha cintura, sua boca beijando meu pesco, a sensação realmente era boa. Sinto o gosto de meu sex*, quando sua boca invadi a minha, sorrio. Meus braços automaticamente se envolvem em seu pescoço. Seu beijo é intenso, forte, me faz sentir sensações nunca antes sentida. Suas mãos adentram meu cabelo, puxando-o pra trás, dando a visão de meu pescoço, passava a língua devagarzinho e mordia cada canto. Minha respiração se altera de novo, sinto meu sex* se ascender. Ela abre meu vestido descendo o zíper bem devagar, tira uma alça do vestido e beija meu ombro, tira a outra e repete o mesmo gesto. Pega forte em minha cintura e me puxa pra frente, me fazendo ficar em pé, o vestido automaticamente cai, deixando meu corpo completamente a mostra, vejo um riso safado em seu corpo, me empurra novamente para a mesa me fazendo deitar, arregaça mais minhas pernas e novamente cai de boca. É muito tesão, meu corpo parece ter se recuperado em um piscar de olhos. Sobe beijando meu corpo ate chegar em minha boca

- estava morrendo de saudades - morde meu queixo

- eu.. e... eu tam... tam... também -  não conseguia me concentrar na conversa sendo que meu corpo reagia ao seu toque

- vou te foder hoje - seu tom autoritário me arrepiava - te fazer ver estrelas, você vai gritar e eu não vou me importar, quero que grite com verdades o que tiver afim de gritar - seus olhos grudaram nos meus, eu sentia arrepios por ser verdade a sua vontade.

Com brutalidade eu abro sua camisa social, arrancando todo os botões, ela nem se importa sorri e me beija. Arranco essa bendita camisa e jogo pra bem longe, deixando seus seios a amostra, abro o zíper de sua saia, sento na mesa fazendo ela ficar de joelhos dentre minhas pernas, abaixo sua saia social preta em tubinho longo ate o joelho, ela sorrir mas não tira seus lábios de minha pele. Me deita novamente e termina de arrancar a saia. Seus seios fartos param em minha boca, seu sex* roça no meu, e só há entre a gente uma calcinha de renda e rosa. Meti minha mão pelo lado da calcinha e a arranco de seu corpo, deixando nosso sex*s se beijarem, ela com toda maestria faz movimento me levando ao delírio, seu gemido é baixo e contido perto do meu ouvido, me tirando a paz.

- beija minha alma com sua calma. Desperta o meu desejo, me faz perder o juízo. Eu gosto quando você faz isso. - ela continua no roçar, morde meu queixo, meu lábio inferior - pode descer sem medo, mas desce me olhando nos olhos - ela me encara, como quem quer ver o outro lado. Me da um beijo de tirar o folego e vai descendo beijando cada centímetro de meu corpo

Sua magnifica língua toca meu sex* encharcado de tesão. Suas mãos alisam minha barriga e apertam meus seio, sinto outra bala inteira tocar em meu sex*, sinto um vento passar e a sensação de algo gelado se faz, algo que arde. Meus gemidos já não são mais contidos, ela me ch*pa com veracidade, como se o mundo fosse acabar hoje, ali e agora. Seus dentes me arranham, me mordem, minhas mãos adentram seus fios de cabelo, agarro com força e os puxos e as vezes forço sua cabeça pelo meu sex*. Meu quadril rebol*, rebol* com precisão sentindo sua boca me tocar. Em meio aos meus delírios peço que se encaixe em mim, sem reclamar vejo seu sex* colar ao meu numa bela tesoura, era a língua com a língua, os grandes e pequenos lábios com os grandes e pequenos lábios, seios com seios, boca com boca, mãos em cabelo, em cintura e em bunda. Corpos no centro de uma mesa de reunião, pessoas passando ao lado de fora seguindo suas vidas sem saber do que se passa ali dentro.

Ela se desencaixa e me vira com brutalidade, me deixando de quatro. Sinto sua língua me dar um "baita" beijo grego, forço sua cabeça contra minha bunda, rebolo mais ainda. Com toda sua experiência ela me penetra, meu clit*ris já estava a espera, estava "mole" de desejo, pingava, pra se dizer melhor. Apoio meu corpo em meu braço esquerdo deitado na mesa, o direito empurrava sua cabeça pra ir mais fundo em meu anus, não aguentei por muito tempo, era se esforçar demais para impedir algo que queria muito sair, meu corpo da o sinal, sinto os espasmos vim, ela já conhece minhas manhas e manias, sai do beijo grego e passa a língua por toda a extensão de meu sex*, dou um gemido mais alto que o normal, chamo seu nome, falo coisas desconexas, peço mais e mais e o gozo vem, e vem sem parar, primeiro foi um jato surpresa bem seu rosto, eu não senti um pingo de vergonha e, ela não deixou de me ch*par por causa disso, me virou de frente e arregaçou mais minhas pernas, me penetrou com três dedos e sua língua em meu clit*ris, e de um nada novamente, sai o outro jato bem na sua boca, e depois sai outros eu não consigo mais parar foram mais sete jatos iguais e, ela sugando tudo. Achei que eu estava mijando, mas não, era o gozo, consegui. Meu corpo fica em espasmos, sinto uma leveza mais que o normal, meus músculos estão todos relaxados, tranquilos.

Ao olhar pra baixo eu ruborizo, passou a mão em meus cabelos nãos acreditando no que acabo de ver, a mesa toda molhada de meu gozo, e alguns pingos caindo de seu rosto, e ali surgi o sorriso que mais amo na vida, olho para o teto envergonhada. Ela magnifica do jeito que é, sobe me beijando, me da um leve selinho, eu passo a mão em seu rosto para tirar o excesso de gozo que ainda tem ali

- eiii - ela alisa meu rosto com toda sua doçura - não precisa se envergonhar - beija minha bochecha. Seu corpo esta deitado ao lado do meu, ela apoia sua cabeça sobre meu braço, meus olhos fixaram no teto.

- eu não sei como isso aconteceu - falo envergonhada

- eu sei - me beija novamente - eu te fiz chegar la... e chegar com maestria, de deixar todos de boca aberta - sorriu e eu não posso deixar de fazer o mesmo - foram quantos mesmo? Uns sete, oito ou nove de vez? - ela faz graça. Vejo que ela não se importou e viro meu corpo pra colar com o dela

- acho que uns nove - sorrimos.

Começamos em um beijo lento, devagar. Puxo sua perna esquerda para encaixar em meu quadril, ela roça seu sex* em minha perna, vejo como ele esta molhado e, novamente parece que eu não tinha goz*do. Subo em seu corpo, prendo suas mãos a cima da cabeça, beijo seu pescoço, seu queixo, seu rosto. Vou descendo a boca para seus seios fartos, ouço um leve gemido, sei o quanto ela sente tesão com minha boca os sugando. Minha mão mais que depressa desce a seu sex* e lhe penetro, penetro com força, o gemido é mais que inesperado, é mais que tudo. Logo quero fazer ela sentir o que eu senti, coloco um halls na boca e desço olhando em seus olhos, minha língua mais que depressa começa a trabalhar sem parar. Ela empurra minha cabeça mais forte em seu sex*, a bala insiste em toca-la, e eu assopro, seu gemido me contagia, me da um "as" a mais, me dando mais forças. Ela rebol*, gem*, e quer tudo de mim, não me faço de inocente e deixo do jeito que ela quer, ela é minha e eu sou dela, nós sabemos do que precisamos. Sento em seu colo, encaixo minhas pernas em sua cintura e desço minha mão direita a seu sex*, lhe penetro, rebolo, lhe beijo e deixo marcas. Nossos gemidos já eram confundidos, ela suga meus seios, morde meu colo com força, sinto seu gozo vim e intensifico. Ela não segura mais, e seu mel desce por entre meus dedos. Não quero sair daquele toque, daquele contato. E começamos tudo novamente, ate nossos corpos cansarem.

Ela me puxa pra fora da mesa, me joga contra a parede de vidro, roça seu sex* em minha bunda e me xinga, palavras inimagináveis, puxa meu cabelo pra trás, da tapa em minha bunda, me leva ao delírio. Força meu rosto contra a parede, meus olhos veem pessoas passando, sem saber ao menos o que se passa ali, ela me penetra com força, puxa meu cabelo, eu solto gemidos incontroláveis, rebolo, me entrego. Vejo senhoras, senhores, pessoas jovens, vejo tudo, e ao invés de me retrair, isso me da tesão, me ascende mais, ver aquilo, saber que era proibido, o medo de alguém perceber, ou alguém ver, era tudo prazeroso. Fico na ponta do pé com a bunda empinada pra trás, ela me mete e me faz goz*r. Eu não deixo barato, a jogo contra parede também, levanto sua perna esquerda e a deixo em meu ombro, caiu de boca, aperto seu seios, ela gem*, ela xinga, ela manda e eu obedeço, ela goz* em minha boca, eu beijo sua boca, era uma cena nojenta pra quem estava de longe, mas para nós, era um amor guardado a muito tempo. Transamos ou fizemos amor, na mesa, no chão, apoiado na janela com a visão para a cidade ou com a visão para seus empregados e/ou clientes. Já ia dar quase 01:00 da tarde quando aquietamos, estávamos deitadas sobra a mesa, sobre meu gozo, ela fazia cafuné em meus cabelos e, só ali e agora começamos a conversar, foi a hora que tivemos para um bom papo.

- esses dias longe, eu me tocava muito pensando em você - confesso

Ela que afagava meu cabelo da um suspiro com um riso - que bom que foi pensando em mim - imediatamente mordo seu pescoço e ela sorrir.

- que festa foi aquela na noite passada? -pergunto

- indicação de uns prêmios pra nata dos arquitetos, engenheiros e essas coisas.

- hmmm, você foi indicada?

- sim, a empresa esta em 7 indicações de 13 - meu coração se alegra por saber disso, é uma grande vitória, não só pra ela e seus aliados como pra mim, por vê-la sendo premiada por algo que é muito importante em sua vida.

- meus parabéns amor - distribuo beijos pelo seu rosto e ela sorri, me abraçando intensamente - como eu to feliz - falo encarando seus olhos

- obrigada - ela sorrir e beija a ponta de meu nariz.

- sim... - a olho intensamente - falando em parabenizar... e meu novo produto, gostou? - faço uma cara sexy

- olha - ela se ajeita e me encara - é uma delicia, o sabor... - respira fundo - uaaau, é a coisa mais saborosa que já experimentei em minha vida... porem - me olha

- porem?? - fico apreensiva

- só eu vou disfrutar dele, não quero a venda e nem nada disso. Ele é único e exclusivo MEU - apontou pra sí.

Caio na gargalhada, como no amar essa mulher? Devo ter feito coisas boas em todas as vidas passadas, pra ter ela comigo nessa.

- sim amor - segurou meu braço e mexia na pulseira - que linda essa pulseira, espero que esse M seja de Milena - me da um selinho

- se não fosse de Milena ia ser de que?

- não sei... alguma fã talvez? - franzi o cenho

Reviro os olhos e faço cara de brava - para Milena, você sabe que é única que você importa muitooooo na minha vida. - beijo seu rosto

- é eu sei - sorri pra mim

- e eu vi as fotos da noite passada viu, a senhora estava muito arrumada

- senhorita - ela me corrigi - ainda não sou casada - bate o indicador de leve em meu nariz e dar uma piscada com um sorriso. Danada essa mulher

- senhorita Milena, arrasadora de corações - entico.

- ahhh é. - ela me vira depositando seu corpo ao meu - cadê minha pulseira, queria uma dessa ai - beija meu pescoço

- pra você eu tenho um colar, está na minha bolsa - saio de seu abraço e caminho ate o outro lado da sala e pego minha bolsa, sinto seu olhos me comerem viva - aqui - levo em sua direção. Sento e ela senta no meio de minhas pernas, coloco o colar prateado com o trevo e o coração e as nossas iniciais

- obrigado amor - ela beija minha mão

- disponha minha vida - ficamos ali daquele jeito no nosso braço peladas.

- adorei a surpresa - se vira de frente e passa as pernas por meu quadril e as minhas por debaixo das suas pernas.

- então é assim sua reunião com seus clientes? - a pergunto, levanto um sobrancelha lhe encaro seriamente

- ahhh nem sempre, as vezes tem mais gente - fala destemida e com um riso

- ahhh é? - puxo mais seu corpo pra colar ao meu

- é.. sabe, as vezes eu chego e já estão peladas me esperando

- como é? - a encaro fingindo esta indignada

- é claro - me entica

Grudo nossos corpos e começo a beijar seu pescoço, sei que ela sente cocegas. Esse sim é um de nosso momentos mais íntimos e, que ninguém entende. A amo por tudo, pelo que é e não é, pelo que ja passou e pelo que tem à vir.

Meu telefone da o ar da graça, tento ir pegar mas ela não deixa, ficamos ali namorando e conversando um pouco, conto como esta sendo tudo, como eu estou feliz, vejo em seus olhos o quanto ela ama a ideia de saber de meu mundo. Já vai dando quase duas horas da tarde e não saímos daquela sala, vimos alguém querendo entrar, mas estava tudo trancado. Riamos, pois sabíamos que só nós e a gloria sabiam da existência de tudo.

Visto minha roupa, a meio muitos protesto de ambas as partes, queríamos mais daquilo. Queria leva-la comigo, e ela queria que eu ficasse. Mais um vez meu telefone toca, já sei do que se trata e nem atendo

- vai ficar aqui quanto tempo? - pergunta, enquanto coloca a blusa por dentro da saia

- só por essas horas mesmo, tenho um voo para a Inglaterra daqui a pouco - falo desanimada

- poxa - vejo a tentativa falho dela tentar fechar a camisa sem nenhum botão, dou um riso - você vai me dar outra - aponta para a mesma

- coloca na conta - dou um selinho

- amei o vestido -beija meu ombro

- e eu a sua calcinha - aperto sua bunda

- não faz assim morena, se não eu não te deixo sair e te sequestro. - morde meu lábio inferior

- tudo que eu mais quero na vida é fugir com você - lhe dou uma beijo apaixonado

-Liga não

 Deixei um bilhete pra quem quiser ler

 Que eu viajei

 Pra algum país distante

 Já despistei

 Parentes, vizinhos e amores passados

 Mas mesmo assim

 Já temos um plano se alguém descobrir

 

 Pede um resgate bem alto

 Que é pro nosso casamento

 Nunca deixa ninguém saber

 

 Que o nosso cativeiro é grande

 No km 70

 Tem luz negra, você de toalha, espelho no teto

 O nosso cativeiro é grande

 No km 70

 Tô torcendo pra não acabar esse nosso sequestro - ela canta uma musica em português pra mim, e logo explica o sentido, sem mais delongas eu aceito fugir sim, era tudo que eu queria.

 

Milena~

 

Naquela hora o escritório estava mais vazio, algumas pessoas estavam em horário de almoço ou trabalhando em um lugar interno. Depois de muita caricia decidimos sair, ela não poderia perder o voo. Coloco a pasta contra meu corpo abraçando com o braço esquerdo, impedindo das pessoas verem meu sutiã, pois minha camisa estava sem botões. Laura sorrir da minha desgraça. Seguro na sua mão e saio da sala como se nada tivesse acontecido, cumprimento algumas pessoas, pego elevador, nós conversamos como se nada tivesse acontecido. Falo que vou me mudar de vez para a casa, porem ela é grande demais pra mim sozinha. Dentro do elevador trocamos caricias. Chegamos no meu andar, Gloria me olha com cara de quem aprontou e um riso.

- oi Lauuu tudo bom? - levanta e vem em nossa direção

- tudo ótimo Glorinha - elas se abraçam

Eu fico olhando pras duas com a maior cara de cu

- Glorinha? - pergunto fingindo nojo - Lau??  

- espero que a reunião tenha sido ótima - pisca pra Laura

- foi bem melhor que o esperado - respondo

- ahhh é? - Laura me olha

- é - dou um selinho

- espero que tenha deixado ela super cansada viu Laura, não quero pegar muito no pesado por aqui não.

- pois vai pegar, e espero que tenha grudado essa bunda ai nessa cadeira e anotado tudo - falo fingindo rigidez

- tive que dar uma saída rapidinha - fala mansinho

- pra fofocar com a bixa, só pode

- bom meninas, as coisas estão boas por aqui, porem tenho que ir - ela me abraça forte

- que pena - Gloria comenta

- é, mas o bom é que eu vou me ocupar de trabalho - dou um risinho e encaro a Gloria

- odiei isso - vira as costas e vai pra sua mesa.

- tchau amor - ela me beija com carinho, atenção, meu corpo atende... ahhh se a Gloria não esta ali agora.

- tchau vida, e quando chegar la avisa. - lhe abraço forte, não querendo deixa-la sair de meus braços.

- te amo - disse grudada a testa na minha

- i love you too - sinto seu cheiro, pra gravar em minha mente e o tornar real sempre.

Pedimos o elevador e ficamos esperando, eu já nem me importava se alguém fosse aparecer por ele e me pegar com o sutiã a amostra. Nos despedimos, não queria, mas era preciso. Gloria fala tchau e ela se vai.

 

Passo pela Gloria e ela me entica.

- aii como eu queria horas de sex* - suspira

- ta na seca ne? - me encosto em sua mesa

- nem me lembre - sua cara de desespero

- você tem que pegar e pegar, uma hora vai dar certo.

- nem gripe to pegando... quanto mais - rimos

- deixa eu ir trabalhar que eu ganho mais - me levantei - ahhh chama o Thiago pra mim, quero ver o projeto dele e dar a opinião final - viro as costas e me lembro de algo, viro o corpo bruscamente para gloria - Glorinha...

- esta dobrada em cima de sua mesa - e nem me olha

- como eu te amo - falo e solto um beijo

- ta, ta, eu sei. - e ficou fazendo sei la o que ela fazia.

Entro em minha sala, fecho a porta. Já vou tirando a camisa, olho em cima da mesa e não vejo nada

- será que a Gloria ta passando bem?? - me pergunto.

Quando viro para ir em direção a saída, surge uma merd* na porta do banheiro, um de meus piores pesadelos

- uhhulll querida... cheguei - la estava ela com a maior cara de sínica, a única coisa que eu penso é "como ela consegue entrar aqui com tanta facilidade"

- o que você ta fazendo aqui? - já fico impaciente

- vim lhe ver meu bebezinho - caminhava em minha direção. Ela vestia minha camisa social, estava com uma lingerie preta e sinta liga. Salto 16. - estava com saudades da mamãe não? - fica de joelhos no sofá e me puxa pela cintura. Eu estava atrás do soja, tentava a todo custo empurra-la

- para Camila, me solta - bradava

- calma bebê... mamãe ta aqui pra lhe cuidar - me alisava e eu ficava com mais raiva ainda

- Camila, chega, cansei.... me solta - fala brava com ela e em tom alto, e nada da gloria entrar

- neném quer apanhar ne? Como se fala assim com a mãe?! - se fazia de desentendida

- vai ter uma hora que eu vou perder minha paciência com você garota - empurrava ela;

 

Tentava sair daquela confusão, empurrava ela, sabia que se chamasse os seguranças ia dar confusão, afinal o pai é o dono também. Ela tentava me beijar, passava a mão pelo meu corpo, eu já não aguentava mais, ia gritando a Gloria para me socorrer quando a merd* já estava feita e eu me lasquei.

 

 

- QUE PORRA ESTA ACONTECENDO AQUI - uma voz grave e com certíssima raiva falou. Senti meu coração parar e uma ânsia de vomito vim... me fudi. 

Fim do capítulo