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  • A cuidadora do apartamento 104
  • Capítulo 7

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A cuidadora do apartamento 104 por Sorriso

Ver comentários: 4

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Palavras: 3297
Acessos: 4958   |  Postado em: 22/12/2017

Capítulo 7

-Obrigada

 

Me ajoelhei em sua frente sorrindo disse que ela não precisava agradecer inclui que ela era mais forte que isso tudo, e que o medo existe e que quando ele parecer ela pode me chamar que eu estarei bem aqui.

 

Ela assentiu com a cabeça então fui pra cozinha pegar algo pra gente beber, ficamos na sala assistindo as novelas depois fui preparar uma comidinha, pois dava pra ouvir o seu estomago roncando.

 

Fomos jantar coloquei os talheres e fui ao seu encontro empurrar a cadeira de rodas a posicionando, a servi e depois me sentei a sua frente ficando um pouco quieta pra depois começar a comer.

 

-Você reza

 

Era estranho ouvir a sua Voz, pois ela quase não falava comigo estava me adaptando aos emoji e as cartinhas.

 

-Sim você não tem esse habito né ?

 

Ela apenas negou com a cabeça e começou a comer meu prato era diferente do seu, uma sopa de lentilha com batatas enquanto o meu era feijão arroz ovo frito e uma saladinha.

 

- Sabe eu estava pensando se aqui no seu prédio tem alguma campanha de alimento conheço uma intuição a onde eles estão precisando, a janela da sala estava aberta e podíamos ouvir a movimentação dentre eles umas vozes familiares chamou minha atenção deixei a mesa por alguns instantes e fui dar uma olhadinha, eram meu amigos eles estavam em frente ao prédio vendendo chocolates e balas no sinal, assoviei pra um deles que ficou procurando de onde vinha e assovie de novo e ele olhou pra cá apenas acenou com a mão antes de voltar ao trabalho.

 

Voltei a me sentar acompanhada do seu olhar distante eu já conhecia seus gestos, a maneira de como ela me olha quando estar chateada quando não quer papo até mesmo quando quer que eu comece logo alguma coisa, estava me apegando a Tereza será que ela sentia pelo menos alguma coisinha.

 

Olhei pro seu prato e ela tinha nem comido a metade ficou olhando os cartões parecia uma criança atenta as palavras uma criança fofa.

 

-Precisa comer pra levantar desta cadeira, disse enquanto ela olhava pros cartões.

 

-Não, um surgiu em meu campo de visão.

 

-Coma ta gostoso não quero me gabar mais minha comida e uma delicia, sorri e nada dela mexer um dedo.

 

Agora eu entendia o que a Lucia me disse altos e baixos que nem sempre a irmã vai fazer o que a gente quer ou simplesmente não quer, mas eu tinha que fazer ela comer peguei uma colher e fiz um aviãozinho pra entrar em sua boca.

 

-Olha o aviãozinho e ela não o abriu, e parece que a pista de vôo ainda se encontra cinzenta tentei novamente e pra minha surpresa um tapa em minha mão fez a colher voar longe atingindo a parede da sala.

 

Uma outra pessoa em meu lugar perderia a cabeça com ela então eu respirei pesadamente e fechei os olhos depois o abrindo e encarando aqueles azuis penetrantes que pareciam enxergar até a minha alma.

 

-Muita pessoa não tem nem isso que você acabou de lançar longe.

 

-Eu não ligo

 

Pronto agora ela tinha voltado a ser a arrogante que eu conheci a que não liga pra isso ou aquilo, será que isso seria ela de verdade esse ser frio e sem compaixão.

 

-Mais eu ligo, meus amigos estão la fora tentando sobreviver enquanto eu estou num apartamento quentinho com água gelada ar condicionado e uma comida deliciosa na mesa, enquanto você diz que não liga tem uma pessoa aqui que liga pro que você sente.

 

Desandei a falar no caso desabafar com ela que me olhava com raiva, talvez eu estivesse estragando tudo e sendo o contrario de tudo que eu não sou, mas eu estava um pouco cansada fisicamente e emocionalmente e veio tudo de uma vez, seu ex marido entrando aqui a maltratando o olhar preconceituoso das pessoas a exclusão de uma vida digna e produtiva sem educação e uma família amorosa e atenciosa,  eu estava sendo tudo isso pra ela Tereza tinha o melhor de mim meu carinho atenção respeito e amor.

 

 

-Estar insatisfeita pode ir EMBORA.

 

Até esse momento ela não tinha gritado comigo apenas usando tons agressivos e aquele grito não só me assustou, pois eu não esperava por isso mais eu via isso como uma libertação.

 

-Eu já disse que eu não vou embora mesmo que esse seja o seu maior desejo desde o dia em que eu pisei na sua casa.

 

-Você não sabe de nada.

 

Isso poderia soar ridículo visto do lado de fora, mas discutir com a Tereza estava funcionando mais eu não sabia se queria mesmo ouvir as suas verdades em relação a minha pessoa.

 

-Posso não saber da metade do que você sabe, por que invés de ficar calada você não me diz o que te aflige um pouco.

 

 

-Não vou contar da minha vida pra uma catadora moradora de rua e burra.

 

 

Se ela tivesse me batido não doeria tanto quanto doeu ouvir aquelas palavras contra minha pessoa, uma dorzinha eu comecei a sentir em meu peito se pudesse ver meu coração estaria agora chorando.

 

-Em breve eu vou estar indo embora da sua vida.

 

Disse friamente me levantei  e fui retirando os pratos já que ela não iria jantar, ao deixá-los na pia tive que me segurar pra não desabar ali mesmo engoli seco.

 

Ao voltar pra retirar os copos eu a vi tentando empurrar a cadeira pra voltar pro quarto, me aproximei ficando em sua frente seus olhos não me fitaram me inclinei chegando bem perto da sua face.

 

-Me desculpa, eu estava nervosa  te ajudo a voltar pro quarto, toquei em suas mãos garantindo que ainda estava ali.

 

Num rápido movimento ela deu um tapa em minhas mãos me fazendo  afastar.

 

-Eu pedi desculpas

 

-Não me interessa suas desculpas,  nunca mais toque em MIM!

 

Meus olhos começaram a lacrimejar aos poucos ela foi manipulando a cadeira e foi pro quarto com um pouco de dificuldade.

 

Fiquei na sala ainda paralisada após alguns minutos voltei a retirar as coisas da mesa inclusive a colher que voou longe, lavei a lousa em silencio tinha sobrado um pouco de comida peguei uns potes descartáveis que tinha em sua casa e os enchi com o conteúdo.

Deixei a cozinha limpinha finalizando o meu serviço estava sentada na sala esperando a dona Lucia chegar até que eu escuto o barulho das chaves e ela entrando em casa, ao me ver ela sorriu e deixou a bolsa em cima da mesa e veio falar comigo.

 

-Boa noite querida

 

Olhar pra Lucia fez  o meu coração se apertar ainda mais, mas a culpa não era dela por ser idêntica a irmã e sim as circunstancias.

 

-Tereza dormiu ?

 

-Eu não sei ela não quis jantar e acabamos discutindo.

 

-Meu Deus ela não te fez nada né

 

-Não ela não chegou a me agredir fisicamente, não é culpa dela e sim a minha.

 

-Não diga isso querida você faz o melhor pra minha irmã.

 

-Mais ela não pediu pra ter uma catadora moradora de rua e burra cuidando  dela, eu entrei em sua casa sem a permissão dela quase a "matei" fiz entre aspas com os dedos com uma tal de DPP eu invadi seu espaço e isso ela não gostou nem um pouco não sei se sou a pessoa certa pra cuidar dela.

 

-Estar me dizendo que vai nos deixar ?

 

Lucia tocou em minhas mãos me olhava preocupada e seria diante de tudo que relatei.

 

-Não, eu fiz uma promessa pra ela e elas são feitas pra ser cumprida, mais em breve ela estará livre de mim.

-Não quero que pense que você e vista apenas como uma cuidadora pra mim você e uma amiga muito querida, e será sempre bem vinda aqui em casa.

 

-Obrigada Dona Lucia agora eu tenho que ir estar ficando tarde.

 

Fui pra cozinhar pegar a sacola quando ela entrou e me deu um abraço forte, ao nos afastarmos ela olhou pra sacola.

 

-Sobrou comida e eu vou levar pros meus amigos la em baixo, mais a comidinha dela e a sua estão separadas eu coloquei num recipiente.

 

-Você e um amor

 

Me aproximei da porta quando ouvi a sua voz atrás de mim.

 

-Não vai sabe dar boa noite pra ela ?

 

Olhei pra sua porta fechada e pra sua irmã que agora estava do meu lado com as mãos em meu ombro.

 

-Eu tenho que respeitar o seu tempo, boa noite.

 

Sai daquele prédio com os ombros caídos eu só queria ir pra casa, ao sair do prédio encontrei com meus amigos e os chamei pra distribuir a comida eles ficaram tão felizes por terem algo mais nutritivo que isso aqueceu o meu coração.

 

 

 

-Tereza precisamos conversa

 

Entrei em seu quarto e ela estava na cadeira de rodas olhando pro canto, ao me ver voltou a ser a mesma pessoa que eu não conhecia fazia tempo.

 

-O que tu falou pra sandrinha ela saiu daqui muito triste.

 

-A verdade

 

-Verdade ela estar se virando pra te restabelecer e você a chama de burra, a única burra aqui e você que não sabe ser agradecida pelas coisas que ela te faz.

 

Olhei pra minha irmã discutindo comigo por causa daquela menina agora eu era o monstro da situação.

 

-Ela quer ir embora, deixou explicito.

 

Lucia se sentou em minha cama olhou pros bichinhos em cima da mesinha de cabeceira.

 

-Que fofo

 

Ela apertou os emojis enquanto eu desviava o olhar pra janela.

 

-Isso tudo e medo ?

 

-Medo.

 

-E Tereza medo vocês estavam se dando bem não  é mesmo ? Agora se você tem medo de se apaixonar por ela precisa trabalhar isso e não ofender.

 

Minha irmã se aproximou de mim me dando um beijo na testa, e me desejando uma boa noite.

 

Uma brecha da persiana estava aberta então eu olhei e vi algumas pessoas sentadas no asfalto uma delas era a Sandra no meio dos seus amiguinhos.

 

-Eu te odeio.

 

 

 

 

 Cheguei em casa encontrando dona Maria assistindo televisão me aproximei me deitando no sofá me aninhando em seu colo.

 

-Dia difícil minha menina ?

 

Me olhou com aquele olhar de mãe e eu desabei comecei a chorar que nem uma criança, seus braços me envolviam.

 

-Chore e bom assim deixa você mais leve, disse ela me confortando minhas estruturas não são tão fortes quando fico ao lado da Tereza, chorei mais ainda não pelas suas palavras frias mais por saber que tudo e questão de tempo pra ir embora.

 

Depois de chorar bastante senti seus dedos me fazendo um cafuné e isso estava me dando sonu.

 

-Eu vou fazer sua vontade foi à última coisa que eu disse antes de cair em sonu profundo.

 

 

Acordei varias vezes durante a noite olhei pro guarda roupa e me lembrei da situação constrangedora, olhei pro lado e ele estava vazio o pior disso e que o lençol estava com o seu cheiro.

 

Tentei pegar no sono em vão não sei qual foi o horário que acabei pegando no sono só sei que foi pouco, pois minha irmã entrava em meu quarto com o café da manhã.

 

-Hoje estar bem quente.

 

Colocou a bandeja em meu colo e se sentou na cadeira ao lado, o meu café não era la essas coisas minha irmã era péssima na cozinha achava que eu era sua cobaia.

 

-O que foi ?

O mingau estava grosso e o meu achocolatado estava quase frio.

 

-Fez isso de propósito ?

 

-Eu não e é melhor você comer isso tudo pois não quis se alimentar, indagou mexendo no celular.

 

Comi aquela papa de doente por que estava com fome, ao terminar minha irmã se aproximou pra tirar a bandeja.

 

-Acredito que se a sandrinha estivesse aqui não seria assim né ?

 

-Esse e o trabalho dela disse seca, minha garganta doía.

 

-Pena que hoje ela estar de folga então terá que me agüentar e qualquer coisa eu estou no quarto de hospedes, afinal ela não pode ficar dormindo no sofá quando eu não estiver aqui.

 

Tive a leve impressão que minha irmã estava  preocupada até demais com essa garota, por fim ela se retirou e eu consegui dormir novamente.

 

 

Acordei um pouco tarde meu corpo doía um pouco tomei um banho gelado pra despertar por completo, ao descer dei bom dia pra minha mãe adotiva apesar que ela não me criou, mas eu a considerava assim por cuidar de mim.

 

-Estar precisando de ajuda com a casa ou qualquer coisa ?

 

-Não menina e hoje é sua folga descansa um pouco, pode sair e se divertir.

 

O dia estava lindo e eu indisposta pra me divertir pensava em Tereza, enquanto tomava café conversávamos sobre algumas coisas dentre outras o seu pagamento que não tinha caído na conta ainda, dona Maria trabalhou como auxiliar de enfermagem por muitos anos agora aposentada vendia churros e salgadinhos pra dar uma rendinha.

 

-Ta ai eu vendo eles hoje pra senhora rapidinho.

 

-Nada disso eu vou.

 

Impedi que a senhora se levantasse cansei de fazer isso pra ela, mas agora com trabalho ela achava que eu estava muito cansada.

 

-Estou bem serio vendo rapidinho a senhora sabe que eu tenho uma lábia ótima.

 

-Disso eu sei sorriu se levantando pegando o material.

 

-Se eu demorar e por que fui comprar uns chocolates, peguei dois recipientes com coxinhas bolinha de queijo e a outra com churros e brigadeiro.

 

Coloquei a mochila nas costas e me despedi com um beijinho em seu rosto e parti rumo à rua.

 

O sol estava escaldante ofereci primeiro na rua parando um e outro metade mal olhava na minha cara, outros faziam uma expressão de nojo depois eu fiquei na porta de alguns restaurantes vendi alguns em um deles o próprio dono me expulsou disse que eu estava atrapalhando o seu negocio afastando os clientes, por fim eu fui comprar os chocolates e parti rumo a praia que estava lotada por sorte vendi a metade sobrando apenas uns dez.

 

Meus amigos me viram e eu caminhei até eles Felipe veio me entregando uma garrafinha de água eu agradeci e fiquei sentada na areia.

 

-De folga hoje ?

-Sim estou ajudando dona Maria a vender seus doces e salgados.

 

-Hoje estar difícil, mas aquela comida de ontem estava uma delicia.

 

-Há obrigada fui eu mesma que fiz.

 

-Mentira tu sandrinha

 

Me olhou com os olhos arregalados eu confirmei sorrindo olhei o mar clarinho e decidi dar um mergulho.

 

-Cuida pra mim

 

-Pode deixar

 

 Corri em direção  ao mar me jogando na onda que se aproximava sumindo por baixo dela voltando pra superfície, fiquei imersa sentindo os raios solares me aquecendo e o balanço das ondas, dei mais alguns mergulhos e me lembrei das coisas que eu tinha deixado no prédio.

 

Caminhei em direção ao meu amigo agradecendo por ter cuidado das minhas coisas, coloquei o short e minha blusa atravessei a rua entrando em seu prédio.

 

-Boa tarde Ícaro

 

-Boa tarde sandrinha sorriu.

 

Eu vim pegar minhas coisas ele me disse que tinha deixado no ultimo andar de boa eu vou buscar, o interfone tocou e ele atendeu enquanto eu me retirava.

 

-Sim senhora eu posso ir sim, claro imediatamente.

 

-SANDRA!

 

Estava já longe quando escutei ele me chamar retornei perguntando o que houve.

 

-A dona Lucia pediu pra eu subir com essas correspondências e bom você trabalha pra irmã dela que tal você levar pra mim.

 

-Mais hoje e meu dia de folga Ícaro.

 

-Eu não posso sair da portaria ainda mais depois daquele escândalo se o sindico souber eu to ferrado.

 

-Tudo bem eu levo pra você.

 

-Obrigado mesmo, vou ficar te devendo.

 

Sorri me aproximando do elevador o esperando quando ele chegou saiu umas mulheres bicudas passaram por mim parecendo umas macacas de circo todas enfeitadas, entrei e esperei chegar ao seu andar.

 

 

-Estar gostoso a comida ?  Eu acho que isso é um não.

 

Estava na sala assistindo televisão quando a campainha tocou caminhei passando por minha irmã que não parecia estar em seu bom dia, ao abrir a porta sandrinha surgiu pra minha surpresa.

 

-Olha veio nos fazer uma visita.

-Não eu estava passando sabe estava vendendo coxinha bolinha de queijo e churros  e brigadeiro.

 

-Nossa eu amo churros.

 

-Acho que sobrou uns aqui.

 

-Entra não vamos ficar conversando no corredor.

 

Lucia me pegou pela mão me levando pro interior estava de cabeça baixa procurando uns churros no recipiente quando ao levar meus olhos se encontram com os de Tereza.

 

-Sua correspondência Ícaro me pediu pra trazer disse ainda com os olhos presos em Tereza.

 

-A muita gentileza.

 

Lucia olhava  as correspondências enquanto eu olhava pra Tereza que parecia indiferente a minha presença.

 

-Eu tenho uns aqui sobraram apenas cinco churros e cinco brigadeiros.

 

-Olha eu vou querer.

 

-Depois passa mal disse Tereza friamente.

 

-Não sou eu que faço e dona Maria estou a ajudando vender, acredito que você não saiba o que e isso ajudar.

 

-Saia da minha casa.

 

-Tereza por favor.

 

Lucia pegou os cinco e comeu um dizendo que estava uma delicia crocante e derretendo na boca.

 

Me locomovi na cadeira virando de costas pras duas e indo assistir televisão, seu celular tocou e ela foi atender no quarto.

 

-Comporte-se

 

-Alo sim sou eu pode falar...

 

Deixei as coisas em cima da mesa a fitando de costas, na televisão passava um clipe em que a música parecia ter sido escrita pra nós duas, peguei dois brigadeiros e me aproximei da sua cadeira fechei os olhos antes de começar uma boa reconciliação.

 

Me sentei no sofá fitando seu rosto que olhava pra algum ponto especifico da sala.

 

-Aceita um brigadeiro olha estar uma delicia.

 

Ela não me olhava então eu abri o meu comendo olhando pra televisão e tentando não dar razão praquela música.

O brigadeiro estava do meu lado ouvi o barulhinho do plástico quando ela o pegou, olhei pra ela enquanto dava uma mordida devido ao calor eles derretiam rápidos e isso deixou um rastro de chocolate no canto da sua boca.

 

Eu poderia falar que estava sujo mais eu não conseguia aos poucos eu fui me aproximando, seus olhos logo encontraram os meus e assim eu me aproximei tocando o seu rosto quente e delicado, usando o polegar pra remover o excesso,  seus olhos se fecharam enquanto eu acariciava sua pele.

 

-Você e linda sussurrei pena que e bravinha demais.

 

Ela abriu os olhos me fitando a centímetros de seu rosto sentia seu hálito de menta, meu coração estava quase saindo pela boca enquanto ela me olhava com serenidade.

 

-O que estar fazendo.

 

Sua voz saiu baixa e rouca eu achei uma gracinha.

 

-Conhecendo você...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Ola meninas decidi abordar sobre palavras difíceis que pessoas como cuidadoras houvem sempre ou até mesmo de um proprio parente o ciume da Tereza contribuiu pra isso acredito que ela não saiba expressar seus sentimentos  ainda estar abalada com tudo era pra ser dois capitulos mas  eu juntei os dois e sobre o possivel beijo vai sair ainda estou pensando rs :)

 

Música do clipe que passa na televisão é Escreve aí do Luan Santana 


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Comentários para 7 - Capítulo 7:
rhina
rhina

Em: 04/02/2018

 

É  ás vezes é difícil 

Mas elas são tão lindinhas 

Rhina

Responder

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patty-321
patty-321

Em: 23/12/2017

O q foi isso? A tereza sabe ser muito cruel. E agora isso? Ela ta abalada com a personalidade da Sandrinha mas nao admite nem pra si mesma.


Resposta do autor:

Uma reação de furia acredito que ela sentiu ciumes dos amigos da sandra, e a sandra por sua vez acabou desabafando com ela um misto de inseguranças que a mesma carrega nisso ela se viu fragilizada e mesmo assim ela decide fazer as passes com a Tereza por que e muito ruim você cuidar de uma pessoa sem a vontade dela acredito que as coisas vão mudar ou estão mudando 

Responder

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Ruti c
Ruti c

Em: 22/12/2017

Amando o conto. Parabéns autora! 


Resposta do autor:

A obrigda por comentar e ler :)

Responder

[Faça o login para poder comentar]

celmb
celmb

Em: 22/12/2017

a terezaa foi dura nas palavras, e ela sabi disso, mas nao pede desculpa.

amei o capitulo!!

anciosa pelo proximo.

Responder

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