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  • A cuidadora do apartamento 104
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A cuidadora do apartamento 104 por Sorriso

Ver comentários: 3

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Palavras: 1816
Acessos: 6110   |  Postado em: 19/12/2017

Capítulo 1

Chegamos numa certa idade da vida que nossa visão audição entre outras coisas vão desaparecendo, eu com os meus 50 anos não tinha perdido sequer um pouco da minha embora eu quisesse não escutar mais ninguém falar o quanto a minha vida de sucesso decaiu ladeira a baixo. Podia ouvir o barulho do tic tac do relógio da cozinha e os sons dos carros passando em frente ao meu prédio e tudo que eu apenas conseguia fazer era mexer os olhos, ouvi o barulho das chaves e a porta se abrindo com o seu ranger clássico eu sabia quem era minha irmã gêmea ela xingava minha porta por ranger como se isso não bastasse ela pisava duro no assoalho com aquele salto alto que faziam meus ouvidos doerem chamávamos ela de toc toc por causa do jeito engraçado dela andar.

 

 

-Bom dia irmãnzinha estar um lindo dia la fora

 

 

Disse me dando um beijo na testa e se sentando perto da janela, minha expressão apática não era surpresa pra ninguém a um ano eu não saia mais de casa minha depressão estava no nivel mais alto que o Everest.

 

 

-Não Lucia

 

 

Ela afastou os olhos soltando o ar dos pulmões mais uma vez indignada com minha total falta de vontade de viver, passei por vários psicólogos que me diziam que isso era uma fase ou até mesmo que a culpa era minha uns pediram pra mim me distrair sair passear fiz tudo que eles me recomendaram, mas parecia que isso só piorava a situação eu conseguia encontrar paz em um ambiente fechado e não aberto com poucos moveis e menos pessoas, lembro quando meu casamento esfriou as brigas com Jorge pioraram e quando eu percebi estava assinando o divorcio me deixando apenas um apartamento e minha loja que por sorte minha irmã não deixou decair.

 

 

-Estar cada vez mais difícil essa situação, os clientes sentem falta do seu trabalho sabia.

 

 

Olhei pra minha irmã e a única coisa que eu enxergava era seu cansaço físico e mental eu não queria ser um peso pra ela por varias vezes tentei suicídio, mas ela ou meu pai falecido sempre me encontravam caída no banheiro em meio a uma poça de sangue, foram varias internações e palavras de auto ajuda.

 

 

-Vou ter que contratar alguém pra cuidar de você.

 

 

Pior do que pessoas cuidando uma das outras são pessoas que não entendem umas as outras, isso já aconteceu varias vezes as cuidadoras ou não faziam nada ou simplesmente me forçavam a sair do meu quarto ou até mesmo traziam os namorados pra minha casa como se eu fosse um motel.

 

 

Respirei forte soltando o ar pesadamente enquanto minha irmã falava sobre nossa família e no quanto eles sentiam minha falta, realmente nenhum deles sentiam minha falta, pois bastou uma caída minha pra eles me abandonarem, de vez em quando eu recebo uns Emails deles desejando feliz aniversario, o que eu poderia esperar dos meus 51 anos a essa altura pra uma mulher ela tem que estar ou casada com filhos ou bem sucedida eu poderia estar doente, mas estava atenta a tudo e a todos.

 

 

 

 

 

 

 

Mais um dia de trabalho acordei esperançosa e com um sorriso largo fiz minha higiene e desci pra dar bom dia pra dona Maria, ao vê-la na cozinha cheguei por trás fazendo cócegas nela que quase derruba os bolinhos de chuva.

 

 

-Quer me matar do coração menina

 

 

-EU.. Não que isso só apenas fazê-la sorrir.

 

 

-Vocês jovens não tem jeito vivem aprontando e depois vem com esses assuntos.

 

 

 

Me sentei me servindo apenas de café e uns bolinhos de chuva eu tinha chegado tarde na casa da dona Maria e ela não gostou muito disso, eu entendi que morava de favor por sua bondade não são todos que aceitam um moradora de rua em sua casa, em troca eu saia bem cedinho e vendia bala no sinal no metro e fazia reciclagem um pouco de tudo.

 

 

 

-Da próxima vez me avise pra não ficar acordada.

 

 

-Sim senhora, fiz sinal de continência a fazendo rir.

 

 

-O que vai fazer hoje ?

 

 

Se sentou se servindo também disse que iria recolher garrafas das pessoas em condomínios pra reciclagem, muitas delas jogam no lixo sem saber o valor que elas tem.

 

 

-Promete não se meter em confusão.

 

 

-Prometo eu sou uma santa, cruzei os dedos pra trás de santa eu não tinha nada.

 

 

Peguei minha mochila dando um beijo em dona Maria e saindo rumo ao asfalto, eu conheço as ruas desde muito pequena aprendi a sobreviver e a me livras de certas pessoas.

 

 

 

Pego meu boné colocando  a aba pra trás e comecei a descer a ladeira da rua em que eu morava temporariamente, por mais confortável que eu estivesse ali não era minha casa eu não tinha casa e isso às vezes me deixava mal e ao mesmo tempo feliz poder morar a onde eu quisesse, peguei o ônibus e desci na primeira rua que eu vi era um bairro de classe media ajeitei meu macacão e comecei a minha ronda, olhava as caçambas de lixos e nada passei por uns quatro prédios e nada eles não me deixaram entrar tentei mais um e assoviei  pro porteiro.

 

 

 

-COLETA DE GARRAFA PET

 

 

Grite e ele abriu o portão pra minha sorte ao entrar ele veio me receber disse que havia algumas pessoas que jogavam fora e que iria interfonar pra avisá-los agradeci me sentando numa cadeira ao lado.

 

 

Era um prédio moderno limpinho cheirava a lavanda muitas câmeras e uns condôminos nada agradáveis, uns passaram por mim me olhando de cima a baixo como se eu fosse um nada ali, mas eu já estava acostumada quanto mais dinheiro mais falta de educação e sensibilidade com os demais.

 

 

A porta do elevador se abriu e saíram algumas pessoas uma delas uma mulher que aparentava seus 50 anos um pouco cansada se aproximou do balcão dando bom dia,

 

Eu respondi educadamente e ela me olhou sorrindo de lado enquanto o porteiro terminava de interfonar.

 

 

 

-Ei menina pode ir eles estão esperando, numero 101 102 103 e 105

 

 

-Há obrigada

 

 

Passei pela mulher que cheirava a flores do campo peguei o elevador que por sorte estava vazio cheguei ao terceiro andar e fiquei procurando pelos números, bati na primeira porta recebendo umas quatro garrafas na segunda umas duas na terceira apenas uma, por fim batia na porta 105 e recebi mais três a sacola estava cheia graças a Deus antes de ir fiquei intrigada com os números que o porteiro me passou 101 102 103 105, pensei por que não bater no apartamento 104 no maximo receberia uma porta na cara, mas minha curiosidade foi enorme e então eu fui e toquei a campainha.

 

 

 

 

Dim dom

 

 

 

Abri os olhos fiquei intrigada com o som da campainha o porteiro tinha ordens extremas pra não deixar ninguém subir a não ser minha irmã.

 

 

 

Dim dom

 

 

 

Um vizinho não seria eles me conhecem muito bem o barulho continuou aquele som estava martelando em minha cabeça, depois cessou recomeçando novamente.

 

 

 

Me levantei o chão estava gelado até demais calcei meus chinelos passei as mãos pelos cabelos e fui atender seja la quem era.

 

 

 

 

Estava quase desistindo quando a porta se abriu lentamente eu sorri amigavelmente deixando as sacolas no chão.

 

 

 

-Bom dia senhora

 

 

Olhei atentamente pra mulher a minha frente e não acreditei a mulher que cheirava a flores do campo tem  uma irmã gêmea.

 

 

 

-O que você quer.

 

 

Sua voz sou fria e seca ela passava a mão nos cabelos com alguns fios grisalhos, sua pele era tão branca quase igual a leite alta um pouco magra mais nem tanto seu rosto aparentava cansaço com olheiras.

 

 

 

-Eu estou à procura de garrafa pets a senhora possui algumas pra coleta ?

 

 

 

-Não eu não bebo refrigerante.

 

 

Ela estava prestes a fechar a porta quando eu a impedi pude notar que seus dedos eram longos com unhas delicadas.

 

 

 

-E de água, a senhora bebe água né ?

 

 

 

Ela me olhou analisando bem a frase que eu tinha falado fitando-me com seu olhar azulado e vazio, se impôs um pouco me revelando o restante de seu rosto pálido e frágil.

 

 

 

 

-Isso não te interessa agora vá embora, e bateu a porta na minha cara como eu previa.

 

 

 

-Nossa que grosseria.

 

 

 

Peguei a sacola e sai andando indo em direção ao elevador ao abrir da porta me deparo com a irmã dela e o porteiro que me olhava serio.

 

 

 

-Eu não disse pra você bater no 101 102 103 e 105 por que foi incomodar a senhora Tereza ?

 

 

 

-Pensei que uma garrafa a mais não faria mal. disse inconformada.

 

 

 

-Deixa, ela não tinha como saber minha irmã estar nessa fase há anos e não sei como tirá-la dessa depressão.

 

 

 

- A faça  beber bastante água, pois estar ficando desidratada, peguei a sacola nas mãos e ia me retirando.

 

 

 

-Espere

 

 

 

Ela tocou em meu ombro me fez  retorna disse pra mim me sentar eu não tinha tempo, mas o que quer que fosse eu poderia ouvir.

 

 

 

-Como ela te tratou ?

 

 

- Mal ,  ficou mais ainda quando eu perguntei se ela bebia água.

 

 

 

Ela sorriu fiquei pensando como uma era tão cheia de vida e a outra quase morta ela falou pra mim da leve depressão que a irmã tinha, e que estava procurando uma próxima cuidadora.

 

 

 

-Olha senhora eu não sou cuidadora

 

 

-Primeiro me chame de Lucia e qual o seu nome ?

 

 

-Sandra mais todos me chamam de sandrinha.

 

 

-Muito bem sandrinha por isso mesmo que eu quero os seus serviços você não é da área e minha irmã não e um bebe de colo ela consegue fazer tudo, mas a força que ela necessita ela não possui foi interessante ela ter aberto a porta pra você.

 

 

 

-Eu insisti muito

 

 

 

-Olha eu pago muito bem o que você acha você aceita  ?

 

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 1 - Capítulo 1:
rhina
rhina

Em: 04/02/2018

 

Diferentes. ...história e personagens 

Curioso 

Rhina

Responder

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Anamel
Anamel

Em: 17/01/2018

Linda estoria parabens


Resposta do autor:

Obrigada :)

Responder

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Lmjs
Lmjs

Em: 06/01/2018

Parabéns à autora!

Ameiesta história! Suas personagens foram encantadoras. 

Achoq se eu tivesse lido essa história há uns 2 anos, não teria deixado o preconceito com relação a idade ter tomado conta de mim. Explico: eu é q era uns 18 anos mais velha q a minha companheira. Tive medo desta diferença de idade e não consegui seguir a diante na nossa relação. Fui bôba! 


Resposta do autor:

Ola Lmjs obrigada pelo comentario as vezes o medo e o preconceito da sociedade nos cega, enquanto a vida a esperaça e recomeços se não houver fique feliz assim mesmo afinal recomeçamos todos os dias né :)

Responder

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