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Maktub por Dayramazotti

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Palavras: 1809
Acessos: 1863   |  Postado em: 26/11/2017

Capítulo 30

A semana começou e com ela uma avalanche de sensações, estava ansiosa para que a manhã pascesse logo. Era meu primeiro dia de trabalho como estagiária em uma empresa tão renomada. Faria tudo o que fosse possível para me destacar, e me tornar uma das melhores engenheiras daquele lugar. Meu celular vibrou fazendo com que me assustasse, estava tão absorta em meus pensamentos que o susto foi inevitável. Abri a mensagem e era Sophie me desejando boa sorte e terminando a frase com um “estou com saudades”. Ela de fato era uma mulher incrível, que caiu em minha vida para me salvar do abismo em que eu havia estado por algum tempo. Aos poucos ela estava fazendo com que eu me esquecesse de Laura. Apesar de ainda a sentir forte dentro de mim, conseguia pronunciar seu nome sem que uma dor dilacerasse meu coração.

            Ouvi o sinal tocando indicando o fim da aula, mais que depressa peguei minhas coisas e corri para o ponto de ônibus, acho que enfim conseguiria comprar um carro para mim. Só não sei como aprenderia dirigir pelo lado esquerdo. Cheguei quase junto com o ônibus, sentei-me ao lado de uma senhora com rosto gentil, porém seus olhos azuis era tão tristes que fiquei tentada em saber o que se passava na mente daquele ser aparentemente tão frágil. Ela parecendo ler meus pensamentos olhou diretamente em meus olhos e sorriu, e eu devolvi o seu riso. E assim abri uma porta para que ela conversasse comigo, e em pouco tempo pude perceber o quanto ela era uma senhora sofrida. Meu ponto de descia se aproximava, e senti no coração em deixa-la ir sem ter terminado sua historia. Até poderia descer no ponto mais a frente, porém tive medo de me atrasar, e com um sorriso gentil ela me desejou boa sorte. Desci sorrindo, caminhei até a entrada daquele prédio magnifico e toquei o interfone.

-        Boa tarde sou a Ana, começo hoje meu estágio. - ouvi um ok do outro lado e a porta se abriu.

            A primeira de muitas outras portas, o tempo passou e eu não voltei mais para o Brasil. Meus pais passaram o natal aqui, ao meu lado. Apresentei a eles Sophie e sua família e todos pareciam já se conhecer de longa data. E o idioma não fazia tanta diferença.

            Eu estava feliz, sentia que havia conseguido dar uma rumo a minha vida. Meus pais ainda estavam comigo, pois haveria a colação de grau e mamãe não perderia por nada nesse mundo. E posso dizer que esse foi um dos dias mais felizes da minha vida. Eu havia sido escolhida como oradora do grupo e estava muito ansiosa, mas contei com o apoio das minhas inseparáveis amigas, meus pais e claro de Sophie e sua família. Era a realização de um sonho que começou há muitos anos atrás, e isso me fez pensar em Laura, pois foi com ela que comecei a trilhar esse caminho. Senti um nó na garganta e um aperto no peito por não poder dividir com ela essa conquista. E por mais que eu estivesse feliz, não me sentia completa. Sempre faltaria algo, sempre faltaria Laura em minha vida, mas essa era uma pagina que deveria ser esquecida.

            Meus pais ficaram comigo até o mestrado começar, e eu me desdobrava em duas para dar atenção a eles e ao meu trabalho. Mas eu estava amando chegar á minha casa e ter meus pais me esperando e me cobrindo de amor. Ruim foi quando eles partiram, e o apartamento ficou vazio e sem vida. O tempo foi passando e Sophie e eu ficávamos cada vez mais próximas, passávamos quase todos os finais de semana juntas, ora aqui, ora em sua cidade e eu cada vez pensava menos em Laura. Mas confesso que mesmo depois de quase dois anos, ainda pensava nela.

            No mais tudo estava caminhando normalmente, Harriet estava namorando, e apresentou a moça para nós um dia desses, aparentemente ela gostava da minha amiga e isso me deixava feliz. Gostaria que nosso relacionamento tivesse dado certo, porém o destino assim não o quis e cada uma de nós agora seguia um caminho diferente.

            Os anos foram se passando e eu não voltei mais para o Brasil, com muito esforço consegui um cargo na empresa onde comecei como estagiaria. Sophie e eu estávamos namorando havia um pouco mais de três anos, e pensávamos em nos casar. Meus pais vieram me visitar no fim do ano passado, mamãe estava um pouco abatida, mas me garantiu que foi devido à longa viagem de avião.  Estávamos próximo ao termino do inverno quando meu telefone tocou no começo da madrugada, assustada atendi sem nem mesmo olhar o visor. Era meu pai informando-me que minha mãe tivera uma parada cardíaca e estava a caminho do hospital, diante dessa notícia senti como se o chão sumisse dos meus pés. Desliguei o telefone e ainda desorientada liguei para Sophie e informei a ela o ocorrido, naquela mesma manhã parti para o Brasil.

Estava apreensiva e não consegui pregar os olhos durante a viagem, tudo que o que mais queria era que minha mãe estivesse bem. Senti o baque dos pneus tocando o solo brasileiro, era bom estar em casa novamente. Julguei nunca mais vai voltar a este país que tanto amava, sai fugindo das magoas que aqui vivi, tentando curar a ferida aberta em meu peito deixado por Laura. Papai me esperava no aeroporto, ainda teríamos muito chão até chegar à minha cidade natal.

Assim que ele me avistou, veio ao meu encontro de braços abertos me deixei ser abraçada pelo homem que mais amava na vida, e todo o choro contido em minha garganta saia em soluços altos, chamando a atenção de algumas pessoas que passavam ao nosso redor.

-Calma meu amor, sua mãe ficará bem. Precisamos apenas estar ao lado dela. - disse papai sem me soltar beijando o topo da minha cabeça.

-Sim pai, Sophie adiantou minhas férias, ficarei o tempo que for necessário. - ele enxugou minhas lágrimas e juntos fomos para o carro, no caminho me colocou a par do real estado de minha mãe, ela havia sofrido um derrame e estava na UTI em coma induzido, porém não sabia ao certo como seria a sua recuperação. Nesse momento meu celular tocou, era Sophie, falei brevemente com ela informando que estava a caminho do hospital, e assim que tivesse mais notícias ligaria.

-Você está mais magra filha, tem se alimentado direito?

-Sim Senhor - respondi com um sorriso amarelo. - Meus dias são muito corridos, mas me conta e como anda as coisas por aqui, há muito tempo não piso nessas terras. - falei pensando em Laura.

-Como sempre tudo calmo Aninha, algumas de suas amigas do colégio se casaram, tiveram filhos, inclusive a filha de Laura já está uma mocinha. - a simples mesão do nome de Laura fez com que a minha boca ficasse seca, a possibilidade de voltar a vê-la estava causando um grande conflito dentro de mim.

- Ela continua casada, papai? - a curiosidade falou mais alto.

- Não, parece que o marido a deixou, ouvi sua mãe falando com ela sobre isso. Depois que você foi embora, elas ficaram muito próximas. Chegamos meu amor. - saímos do carro sem nada dizer, porém as palavras de meu pai martelavam em minha mente.

Caminhamos lentamente pelos corredores gelados daquele hospital, o cheiro de éter invadia minhas narinas. Enfermeiras passavam por nós em seu ritmo frenético atendendo a vários pacientes que ali estavam. Foi quando a alguns metros de onde estávamos a vi, seus olhos cruzaram com os meus e foi como se houvesse somente nos duas ali, todo o tempo passado não fez a menor diferença para mim. Ela estava ainda mais linda do que eu me lembrava, seus olhos negros como uma noite sem lua me encaravam de forma doce, e serena. Minhas pernas bambearam ao passo que meu coração batia feito louco em meu peito. Uma secura tomou conta da minha garganta, e o ar faltou em meus pulmões. Não havia dúvidas do quanto ainda a amava, e mesmo depois de todos os anos passados, aquele sentimento pulsava vivo dentro de mim. Ela me sorriu e esqueci onde estava.

 Senti as mãos de meu pai tocar meus ombros me indicando o local onde mamãe estava. Interrompi o contato visual com Laura e segui alguns metros até o quarto de minha mãe, ao abrir a porta a vi deitada em volta de tantos aparelhos, uma máscara de oxigênio a ajudava respirar. Ela parecia serena, me aproximei e toquei seus cabelos, não pude evitar as lágrimas que escorriam lentamente pelo meu rosto. Era estranho ver minha mãe tão fragilizada, doía fundo em minha alma, vê-la daquela maneira. Aquela mulher ali havia sido o meu alicerce por tanto tempo, sempre forte e batalhadora. Beijei sua testa e os olhos dela se abriram, vi pela máscara um sorriso brotar em seus lábios. Fiquei extremamente feliz por ela ter saído do coma induzido em tão pouco tempo. Ela fez menção de dizer algo, porém a impedi.

-Estou aqui mamãe, e ficarei o tempo que for preciso. Eu te amo. - disse entre as lágrimas

Ela fechou os olhos e adormeceu novamente, queria ficar ali o tempo todo, mas a enfermeira pediu para sairmos, pois mamãe precisava descansar, ela estava frágil demais para muitas emoções. Contra a minha vontade acompanhei papai até a sala de espera, agoniada resolvi caminhar por entre aqueles corredores. Foi quando avistei uma capela, não sou religiosa, mas resolvi entrar e fazer uma oração para a melhora do ser que eu mais amava naquele mundo. Ao entrar avistei uma cabeleira conhecida, quis sai dali de imediato, porem a morena virou a cabeça em minha direção, levantando-se e vindo a até mim. Sabe quando você para e não movimenta um músculo sequer, pois bem eu estava daquela maneira.

-Oi, Vejo que o tempo só te fez bem, está ainda mais linda do que me lembrava. - Laura disse bem próxima a mim, prendi a respiração ao sentir o cheiro bom que vinha do corpo dela. Aquele mesmo cheiro de anos atrás, e tudo que eu mais queria era envolvê-la em meus braços e matar a saudades de anos, mas apenas fiquei ali, parada olhando para aqueles olhos que tanto haviam me tirado o sono.

-Obrigado por estar aqui, fiquei sabendo que você e minha mãe são próximas. - foi tudo que consegui dizer.

 

-Sim, muitas coisas aconteceram desde que você se foi. Senti sua falta...- inesperadamente ela me abraçou, o calor do seu corpo invadiu o meu, ela me apertava como se quisesse fundir-se a mim. Aspirei seu perfume e a abracei afundando meu rosto em seu pescoço. Então percebi que não adiantava fugir, minha alma pertencia a ela.

Fim do capítulo


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Comentários para 30 - Capítulo 30:
LeticiaFed
LeticiaFed

Em: 14/04/2018

Ola! Voce vai retomar a história, querida autora? 

Volte, por favor! ????

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