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Amor de Alma por usuariojafoi

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Palavras: 4255
Acessos: 2950   |  Postado em: 24/11/2017

Capítulo 48 Passado de Laura

Laura~

Ser adolescente hoje em não é fácil, ainda mais com um monte de babacas que se espalham por ai. Na escola meio que sou popular, tenho vários amigos, os professores gostam de mim, ate o Brad, o garoto que é capitão do time da escola, gosta de mim. Mas sei lá, eu não sou interessada nele e na verdade me sinto estranha ou apenas sou estranha quando o quesito de namoro, relacionamento em si. Pra mim homem é tudo igual, não sinto atrações fortes como eu sinto por uma garota. Com garotas eu tenho vontade de sair de mãos dadas, alisar, afagar, dar beijos e dizer aquelas baboseiras de melação. Já com garotos não tenho isso, sou mais centrada e não me foco muito no quesito "fofinho", mas, no quesito pratico. Sim eu sinto algo, mas não com tanta intensidade.

To passando por uma fase confusa de minha vida, tenho medo de contar para meus pais, de meus amigos descobrirem e todos de algum jeito se afastar.

Moro em um bairro planejado, onde as raças se misturam cubanos, colombianos, americanos e não, não é que nem aqueles em filmes que os caras são todos tatuados, usam badanas, é bairro de família, que nem aqueles outros filmes de subúrbio, que mostra a família em uma casa boa, com carro bom e etc. Os vizinhos da frente os Senhores McPhee se mudaram, não que eu esteja sentindo falta, mas, eles ate que eram legais.

Depois de uma semana que os vizinhos se mudaram, veio umas pessoas olharem a casa, eu espiei da janela sei que é feio, mas queria saber quem seria nossos novos vizinhos. Duas semanas após essa visita, um caminhão para em frente descarregando as coisas. Vejo as mesmas pessoas de dias atrás e agora uma garota no meio deles. A menina é linda, branquinha, cabelo marrom claro, olhos profundos, boca carnuda e seu corpo esguio, bastante esguio. Seu estilo era bastante despojado, aparentava ser da mesma idade que eu.

- olhando os novos vizinhos, filhas?- pergunta minha mãe passando pela sala e me dando um tremendo susto.

- sim mãe, queria ver quem nos daria a honrar de ter como vizinhos - minha mãe sorriu e continuou analisando os papeis em suas mãos.

Saí de fininho da sala e fui para meu quarto.

Quatro dias após aquela mudança, vejo a menina na escola, ela andava com umas pessoas mais decoladas que ela e, provavelmente mais velhas. Meus olhos insistiam em olha-la, eles não desviavam dela e não sei o porquê disso. Numa dessas olhadas ela percebe e eu gelo na hora desviando o olhar o mais rápido possível.

Estava na aula de historia prestando atenção nos direitos humanos, percebo uma movimentação atrás de mim e logo em seguida sinto uma respiração em minha orelha.

- o que tem pra me falar? - ouço em tom de sussurro e me arrepio

Engulo a saliva a seco, sem tirar os olhos do professor respondo - nada - em tom baixo.

- e porque a senhorita não tirava os olhos de mim?

- não estava olhando! - falei nervosa

- ok, então foi engano meu - se aconchega novamente em seu lugar

Respirei fundo, fechando os olhos - talvez eu só quisesse ter certeza de que você era mesmo minha vizinha - falei rápido

- an, oi? - perguntou

- você mora na frente de minha casa - falei ainda sem desviar o olhar do professor

- ahhh sim, por isso estava me olhando? - perguntou e eu apenas confirmei com a cabeça.

Ali encerrou nossa conversa, na hora da saída ela me esperava, veio toda sorridente em minha direção.

- então gatinha? - pulou do muro onde estava sentada

- o que? - pergunto sem saber o que fazer, pois senti meu coração acelerar.

- quero me apresentar - ela falou em tom de "obvio"

- ahh sim - respiro

- prazer, sou Lisa - estendeu a mão

- prazer, sou Laura - dei um riso de canto.

- então, vamos pra casa, vizinha? - pergunta toda empolgada

Não tinha muito que fazer, então fomos pra casa juntas. Minha casa fica perto do colégio, então dava pra ir andando. O caminho foi longo e curto ao mesmo tempo, longo porque tava nervosa e, curto porque queria mais tempo ao seu lado. Chegando à frente de nossas casas, nós nos despedimos com um beijo e ambas foram pra suas respectivas casas. Passei o resto do dia pensando nela, ate o resto da semana.

Com o passar do tempo íamos saindo juntas todos os dias de casa pra escola e vice versa. Saia com minhas amigas pras festas e sempre a encontrava, ela vinha me cumprimentar. Em uma dessas festas, eu me lembro bem, estávamos na casa de um garoto que eu meio que tava pegando, e tava rolando uma social, ela chegou meio de repente com alguns amigos, todos logo se abriram, eles eram "maduros" pra estar no meio da gente, porem estavam la. Ela me olhava, me encarava, eu sorria e ela também, meio que começou um tipo de flerte entre nós, ela foi encostando aos poucos.

- iai? - perguntou chegando perto

- oi - falei tímida

- ta bebendo o que? - olhou pro meu copo

- guaraná - falei

- bebe álcool não? - arqueou a sobrancelha

- não, - fiquei tímida

- tranquilo - deu uma leve pausa - vem comigo - pegou em minha mão e me arrastou pra fora da casa, indo pro quintal.

- ta me levando pra onde? - pergunto

- só vem - me puxava.

Chegamos perto de uma arvore, que era meio afastada da galera, isso no quintal da casa, e sentamos. Ela me encarava com seus olhos negros penetrantes.

- posso confessar algo? - ela alisou minha face

- po..pode - quase não sai voz quando sinto seu toque

- eu estou querendo te beijar desde o dia que lhe vi me espionando por sua janela - falou e eu senti meu rosto ficar vermelho, não pelo fato do beijo, mas sim dela ter visto - esses seus olhos verdes penetrantes me deixam louca - nessa altura eu já tinha fechado meus olhos para sentir melhor seus toques, sinto seus lábios roçarem nos meus, e bem devagar o beijo fluir, eu não tinha e não queria forças para parar aquele beijo, ela segurou minha nuca e me mostrou como um beijo pode ser. Ficamos ali entregues a isso, ate que feito uma bomba escuto uma de minhas amigas me chamando, saio correndo sem olhar pra trás e meio atordoada com tudo, não esperava o que acabara de acontecer, passo por minhas amigas rápido com a mão na boca, elas ainda tentam gritar, mas eu não dou ouvido e corro pra casa pegando um taxi qualquer.

Dias se passaram e eu evitava fervorosamente a Lisa pelo colégio, ela ate tentava, mas eu era curta e grossa. Um dia eu tava saindo de casa e ela me parou disse que eu só sairia se conversasse com ela, eu não queria, mas, eu tinha que conversar. Ela me pediu desculpas, disse que não queria me assustar e que foi um ato impensável, essas palavras eu escutava aleatoriamente, pois meus olhos insistiam em fixar em sua boca, sem nem saber o que eu estava fazendo avancei sobre ela e lhe taquei um beijo, estávamos no banco do carro de meu pai, a peguei de surpresa e ela retribuiu. Pedi desculpas, disse que tava confusa e que era tudo novo, mas que eu sentia algo, ela também me disse que sentia algo por mim, que não sabia explicar e que, mas só queria viver aquilo comigo. Meu coração disparou eu me alegrei, daquele dia em diante passamos a ficar, beijo sem compromisso, ela ficava com quem ela queria e eu também. Mas depois de um tempo eu não conseguia mais pegar ninguém além dela, e um dia eu a pedi em namoro, ela aceitou na hora e desde então começamos um romance.

Faziam-se quase três meses desde que a gente começou esse "romance" e nós ainda não tínhamos trans*do, ela queria muito, mas, eu estava insegura. Nunca tinha trans*do com ninguém, não sabia pra onde ia e como fazer as coisas. Ela disse que ia esperar meu tempo, só que com o avançar da relação eu sentia mais tesão, meu corpo queimava. Em um belo dia estávamos a sós em sua casa, começamos a nos beijar e quando vimos já estávamos em uma rala e rola gostoso, suas mãos passavam em meus seios, meu sex* pulsava e queria um toque, minhas mãos pareciam que conheciam e sabiam o que fazer quando percorreram seu corpo, apertaram seus seios. Ao ouvir seu gemido eu praticamente g*zei

- me come

Pedi em suplica. Ela prontamente arrancou minha roupa, me ch*pou, me acariciou e, me penetrou com seus dedos. Senti uma dorzinha no inicio, mas logo depois ela foi passando, ela era delicada e bruta ao mesmo tempo, minha primeira vez foi no chão da sala de estar da casa dela, estávamos entregues, ela metia com força, eu gemia, era um misto de dor e desejo ao mesmo tempo, mas no fundo eu gostava.

Passou-se oito meses de namoro, eu estava completamente, arriadamente, loucamente apaixonada por ela. Era o sonho de qualquer garota, ter uma pessoa para amar e ser amada, eu vivia um sonho. Nós quase não saímos com seus amigos durante esses meses, foi a partir do oitavo mês que tudo começou a ficar sombrio.

Ela veio reclamando dizendo que os amigos enchiam dizendo que ela não tinha tempo pra eles, mas eu nunca a impedi de vê-los ou de estar com eles. Em um dia marcamos de sairmos, eu queria os conhecer de perto, ou quer dizer, mais a fundo. Fomos a um bar que eles frequentavam constantemente. Era um lugar ate bem legal, tinham vários estilos de pessoas. Quando chegamos, ela me apresentou novamente, pois eu os já conheciam, eles foram super educados, passando a noite com eles bebendo e conversando vi o quanto eram agradáveis. Divertimo-nos muito, Lisa sumiu por um período muito longo de tempo e depois voltou, ela trazia consigo um cheiro de perfume diferente e, não falei nada, poderia ser dos amigos, ela os cumprimentou de beijo e abraço. Nesse dia eles nos convidaram pra viajar no fim de semana, eu prontamente aceitei, eram amigos dela e deviam ser meus também.

Chegando o fim de semana nós estávamos animadas, ela não parava de sorrir, dizia que eu iria amar o lugar e que por lá tudo era lindo. E ela não mentiu, acampamos em uma serra, o mais alto possível, na hora do por do sol ficava tudo lindo. O que mais me deixou chateada era que eles fumavam muito cigarro e muita maconha, eu nunca fui de fumar e odiava. Nunca fui de beber, mas depois da Lisa comecei há beber um pouco. Passamos o fim de semana bem bacana, conhecendo a galera e fazendo novas amizades. Nessa viagem o que mais me intrigava era que a Lisa sumia e depois aparecia, cheguei a perguntar e ela dizia que estava andando, mas ate ai tudo bem.

Chegou à semana e tivemos que voltar, tínhamos aula e atividades. Três dias na semana a Lisa faltou à escola, quando eu procurei saber o que era ela disse que acordou tarde e não deu tempo.

Assim foram se passando os dias, completamos enfim um ano de namoro, eu amava aquela mulher loucamente, era ela o primeiro amor da minha vida, a minha primeira mulher, o meu primeiro sex* e tudo mais. Saímos pra comemorar só nós duas, mas quando chegamos à boate os amigos dela estavam. Comecei a beber, eu estava muito alegre e muito feliz com aquele dia. Mas minhas bebidas eram fracas. Foram copos atrás de copos e eu só me lembro de ate um exato momento que vi ou acho que vi a Lisa beijando outra, uma loira que por sinal era muito linda e, dai em diante não me lembro de mais de nada. Só me lembro de acorda no outro dia, dentro de um quarto desconhecido e completamente nua, vesti minha roupa ainda atordoada e fui à procura de Lisa e não a encontrei. Sai desesperada pra casa, cheguei literalmente arrasada e sem saber o que aconteceu, passei o dia tentando ligar pra ela e eram todas sem sucesso, comecei a achar que algo de muito serio tinha acontecido. Fui a sua casa e sem sucesso. Lá pra umas 10h00min PM ela chega a minha casa, como se nada tivesse acontecido e ali temos nossa primeira briga. Ela disse que eu bebi muito, me chamou pra ir pra casa e eu não quis, e um de seus amigos disse que me levaria. Eu nem quis falar que acordei nua, porque eu não sei se a trai, fiquei muito envergonhada e desesperada, nunca fui disso.

Depois de uns dois meses, isso persistiu, eu fazia as coisas e não me lembrava do que eu tinha feito, a Lisa dizia que me chamava e eu não a escutava. Era muito estranho, pois nunca fui de fazer isso. De um nada passei a ter vontade de fumar maconha e desde então vivia chapada, e viajando. Fui à outra festa, na casa de um dos amigos da Lisa e só me lembro de acordar no outro dia de manhã em um quarto totalmente escuro e pelada, o amigo dela também e umas meninas, me desesperei é claro, tava escuro e eu só via uns corpos no chão, olhei no relógio e eram 4 da manha, sai desesperada pra casa, não entendia o que se passava.

Eu estava andando com a Lisa pela calçada em um dia, e por um acaso encontramos o Brad, o garoto que era apaixonado por mim.

- Laura? - perguntou ele meio sem jeito

- an, oi? - o olhei

- você agora fuma? - olhou para o maço de maconhas que tinha em minha mão

- ahh, - joguei no chão, sem querer senti vergonha.

Cumprimentamo-nos e conversamos um pouco e logo saímos. No mesmo dia a Lisa teve crise de ciúmes, dizendo que todos davam em cima de mim e eu retribuía. Mas na verdade a única coisa que vi nos olhos do Brad era desprezo, ou melhor, era um olhar de pena a me ver com o cigarro na mão. Aquela cena me incomodou por dias.

Depois de alguns dias a Lisa ficou diferente, mais diferente do que já estava. Eu tentava ligar, mas ela não atendia, fui a sua casa chamei e ninguém apareceu. Lembrei que pela janela da cozinha dava pra entrar, então resolvi ver o que se passava, tinha quatro dias que não nos víamos. Quando chego perto da porta do quarto dos seus pais escuto gemidos, "uhbayheb, meus sogros estão trans*ndo" foi o que eu pensei e segui para o quarto da Lisa, mas mesmo antes de eu entrar me lembrei de que meus sogros não estavam em casa, pois o carro de ambos não estavam lá fora. Fui mais perto do quarto e ouvi um gemido muito conhecido, abri a porta de vez e vejo a Lisa com uma cinta penetrando a mesma loira que eu via há tempos atrás. A loira de belo corpo, olhos azuis e a Lisa a beijando, ch*pando seus seios enquanto a penetrava. Eu travei, não tive reação e continuei vendo a cena ate a loira me ver e gritar, Lisa deu um pulo da cama olhando serio pra mim.

- que porr* Laura - foi o que ela disse

- você ta me traindo? - perguntei em prantos

- como você entrou aqui? - ela estava fria comigo

- me diiiiz - gritei chorando

- ela é só uma amiga - quis me fazer de tola, enquanto a menina vestia a roupa pra sair

Fui a sua direção e comecei a empurra-la - amiga?? que porr* de amiga é essa? Que você a come? - gritava chorando a batendo - eu te odeio você me trai você é uma idiota -

- para de me bater - tentava segurar meus braços - não é pra tanto - gritava comigo.

- eu te odeiooo - gritei e virei às costas

Ela segurou meu braço - espera - falou calma - baby - me abraçou pro trás

- me solta - tentava sair

- vamos, vem.. - me apertou - temos a casa pra gente - era sínica

- PARAAAA - gritei e lhe meti um empurrão - eu não vou mais trans*r com você, eu não quero mais você, eu nunca trans*ria em cima da cama que é de seus pais, quem é você mesmo? - meus olhos choravam, meu coração apertava - você me decepcionou.

- culpa sua - gritou e apontou pra mim - dona perfeita. - saiu pela porta que nem um vento rápido, vestindo a roupa no meio do caminho. Ouvir a porta da frente bater com força.

Eu fiquei pra trás com coração dilacerado, sem saber o que fazer. Voltei pra casa e chorei, como se não houvesse o amanha. Nesse mesmo tempo tive que explicar a meus pais o que se passava, e então me assumi. Foi uma barra enfrentar tudo que enfrentei sozinha, sem a Lisa do meu lado pra me apoiar ou dizer que estava tudo bem. Eu não comia direito, quase não saia de casa, meus pais mal me olhavam. Depois de um tempo eles começaram a aceitar e me ajudaram a passar pelo que eu estava passando.

O termino com a Lisa foi bom, eu me senti de volta, porem meu coração sofria com sua falta. Depois de três meses sem a vê-la, a encontrei no supermercado, ela veio falar como se nada tivesse acontecido. Pediu-me pra gente conversar e eu feito idiota aceitei. Na conversa ela me dizia que não lembrava bem o motivo do termino e que sentia muito, que no dia ela tava drogada, não sabia o que tava acontecendo e que foi tudo muito rápido. Eu ouvia suas palavras com atenção, ela dizia que a menina a forçou e ela estava fora si, por isso ela estava agressiva naquele dia. Pediu-me desculpas e uma nova chance, me fez lembrar os momentos bons e eu ate sorrir, eu a amava, bem lá no fundo eu a amava. Pedi um tempo pra pensar e que queria rever. Voltei pra casa atordoada com tudo, minha mente pensava só na Lisa, em tudo que vivemos e o quanto eu amava.

Passaram-se duas semanas e voltei a ver a Lisa que foi ate minha casa, depois de nosso termino ela se mudou pra morar com uma tia em outra cidade, ela me olhava como um cachorro manso, querendo algo, eu simplesmente não resisti e cedi a fazendo prometer que não iria fazer a mesma coisa que fez no passado. Meus pais que não gostaram muito da novidade, encheram meu saco com tudo isso, brigaram comigo, mas, no fim aceitou.

Depois de alguns meses de volta ao namoro, saio de uma festa com os amigos de Lisa, ela vai em um carro e eu em outro. Sou parada em uma blitz e revistam o carro. O policial acha porte ilegal de maconha e eu sou levada presa, o pior é que eu nem me lembro de ter colocado maconha lá. A Lisa vinha no carro atrás de mim e eu não a vi mais. Passei a noite na cadeia e não sabia como ligar para os meus pais. Quando o dia amanheceu eu fiz a ligação e meu pai veio contrariado, tive que ouvir sermão ate em casa e por uma semana. Liguei e perguntei o porquê ela não foi lá me livrar e ela disse que a policia a barrou e a fez dormir em uma cela de outra delegacia. Eu não sabia se era verdade ou não e acreditei.

Passaram dias depois desse episodio e a Lisa vem me pedindo pra fazer uma orgia com ela e mais umas garotas, eu logo me enfureci óbvio que não queria eu acho isso um absurdo, não vou dividir o que é meu. Logo ela muda de assunto e pede desculpas. Dois dias depois vem ela com mesma historia

- porr* Laura, eu lhe chamo pra fazer um programa bacana pra gente e você não quer

- que programa Lisa? - pergunto já me enfurecendo

- falei pra gente fazer um negocio diferente e sair da mesmice,

- você quer que eu te divida com alguém, e isso não irei fazer - falei incrédula

- eu também irei dividir você com outra pessoa e nem por isso to fazendo esse escândalo

- ahh é escândalo? - cheguei bem perto dela - se você me ver trans*ndo com outra pessoa, você vai achar normal?

- se eu tiver no momento e consentir, porque não? - me encarou

Sai pro quarto e fiquei trancada. Ela bateu e pediu pra eu abrir e assim eu fiz

- amor, vamos apenas tentar, se você não quiser é só não fazer. - me beijo, com um beijo doce e que eu tanto amava. Acabei cedendo e assim marcamos. No dia eu estava apreensiva e ate gostei, eram duas meninas, a Lisa ficava mais comigo do que com as outras.

O nosso namoro ia de vento em poupa, eu amava ela cada dia mais, tinha perdoado pelo passado, afinal todo mundo erra. Fomos a uma festa com os amigos dela e alguns mais novos. Bebemos muito, dançamos. Quase no fim da festa Lisa me traz uma bebida, digo que não quero, mas ela insiste e eu acabo tomando, depois disso eu não me lembro de mais nada. Só de acordar novamente em um quarto escuro, com cheiro de "porr*" e com mulheres e homens pelados, eu traia a Lisa e ainda reclamava dela, como posso ser assim? Volto pra casa em prantos, e isso voltou a acontecer por mais e mais vezes. E o pior de tudo é que eu não sei pra onde a Lisa vai, e como eu faço pra despista-la. E acabo não falando que eu acordo nua, com varias outras pessoas, me sinto violada, tento ate não beber nas festas, mas tudo é em vão, parece que a bebida toma conta de mim.

Acabo entrando na banda com as meninas, foi um ano meio agitado, conhecer elas e formar uma banda, elas são uns amores de pessoas. Eram trabalhos árduos, ficava alguns dias sem ver a Lisa o que resultava em brigas e mais brigas. Quando saímos eu sempre acordava na porr* de um quarto escuro às vezes sozinha e às vezes com alguém pelado também.

Depois de um tempo pego muita amizade com as meninas, e acabo comentando com Diana o que me acontece, pois as meninas não gostavam de julgar. Diana concorda que é estranho e me pede pra não beber nada, pergunto se ela suspeita de algo e ela diz que não, mas que da próxima vez que me derem algo pra beber eu a ligue imediatamente.

Na festa seguinte, sai com Lisa e uma trauma nova, saímos pra um barzinho, ate então eu tava bebendo e tava tranquila, depois fui pra casa de uma das pessoas, lá eu não queria beber nada, mas no meio da social me deu vontade beber e acabei tomando do copo que Lisa tomava, afinal ela era minha namorada, as coisas meio que começaram há rodar um pouco, acabei mandando uma mensagem pra Diana e a localização. Só me lembro de acordar no quarto da Diana e ela cuidando de mim. Pergunto o que aconteceu e ela disse que me achou nua dentro de um quarto ficando com uma garota, a Lisa não estava no local e ela me trouxe pra sua casa, assim, mesmo nua. Fiquei com vergonha claro, era nítido que eu bebia e ficava bêbada e traia a pessoa que eu dizia amar. Isso se repetiu algumas vezes ate meus pais intervirem, me proibindo de ver a Lisa, no início eu a via escondia, apesar de já ser de maior, eu morava com eles. Depois de um tempo a gente não foi se vendo mais, e trocávamos mensagens diretas, eu sentia sua falta. Ate sem querer passar por frente a um barzinho e a ver beijando outra, mandei mensagem perguntando onde estava e ela disse que estava em casa, morrendo de saúdes, enquanto meus olhos viam outra cena: ela praticamente trans*ndo com a menina na mesa de um bar.

Foi doído ter que ouvir Diana falar que a Lisa me drogava, custei a acreditar. Diana disse que fez um exame toxicológico com um fio de meu cabelo e apontou que eu usava drogas, mas ela sabia que eu não usava por que queria, e sim porque era forçada. Eu parei de enviar mensagens pra ela, ela ate tentou me chamar, mas eu a bloquei. Troquei de numero e foquei em minha carreira, nunca mais ouvir falar dela. Eu a amava, mas eu amava mais a mim.

Desde então tenho pavor a escuro, não confio em todo mundo em relação a bebida. Eu era usada sexualmente por amigos de minha namorada, e isso marca e marca muito. Minha primeira pessoa em tudo na vida foi uma filha da puta e eu, ingênua não pude e não queria ver o que se passava. Mas cresci e to vacinada contra pessoas como ela, se me trair ou tiver suspeita, não quero saber, acabou!

 

 

OVER! 

Fim do capítulo

Notas finais:

Boa noite meninas, me concentrei aqui, relaxei e consegui escrever esse Cap. como eu disse: na verdade ele tava no papel, so fiz digitar e agora que eu tava mais ranquila e consegui. 

 

Espero que gostem e que entendam a Lau, kkkk. Ela é uma Nenê rsrsr 

 

Essa Lisa não sei nao, so faz merda! 

bjs e obrigado! 


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Comentários para 48 - Capítulo 48 Passado de Laura :
Lea
Lea

Em: 04/12/2022

Laura passou "um perrengue", quando namorava a Lisa. Totalmente errada! 

Se livrou de pegar uma doença e ficar viciada em drogas!

Responder

[Faça o login para poder comentar]

zilla
zilla

Em: 25/11/2017

Que guria escrota essa Lisa, que ódio!

Gostei de saber mais do passado da Lau! 

Volta logo autora pfv!!!


Resposta do autor:

Lisa é só pela misericórdia....

Aiiiin que bom que tu gostou! ????

Me diz o que achou dos últimos capítulos?

Responder

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Drybet
Drybet

Em: 25/11/2017

Oba adorei saber mais sobre a Laura! Essa Lisa é uma tremenda fdp devia levar uns tapas pra aprender, colocando a propria namorada em risco! 

 

Bjs boa noite ver se nao some!


Resposta do autor:

Né???? Escrota essa nega. Muito otária! 

Que bom que vc gostou. Tô amando a história.

Bjs??????????

Responder

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