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Entre Lambidas e Mordidas por Vandinha

Ver comentários: 4

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Palavras: 1779
Acessos: 3572   |  Postado em: 20/11/2017

Capítulo 54

 

Entre Lambidas e Mordidas -- Capítulo 54

 

Débora estava abrindo a porta do apartamento de Yasmin quando alguém tocou-lhe os ombros. Ela assustou-se e jogou a cabeça para trás, tensa e nervosa.

-- Calma garota! -- disse a senhora Marinez, rindo. Sua risada soou mais como um gemido debochado.

-- A senhora quase me matou de susto -- Débora colocou a palma da mão sobre o peito e respirou fundo -- O deseja?

A idosa ergueu os olhos para o teto com um sorriso de desdém.

-- Yasmin está traindo a sua irmã -- disse cheia de maldade.

-- O que? Está maluca? -- Débora não deu a menor importância para ela, virou as costas e entrou no apartamento. Sabia que, para Yasmin, Daniela era tudo; a única mulher do mundo: bela, meiga, sincera. A irmã a amava da mesma forma e as duas viviam um amor verdadeiro, que não apareceu do nada e sim, foi construído dia após dia.

-- Você não acredita é? -- a mulher a seguiu -- Pois eu a vi de chamego com um homem lá no parque.

A insistência da senhora Marinez irritou a morena.

-- Fique sabendo que Yasmin é uma mulher corretíssima. Ela jamais faria isso com a Dani. Principalmente agora com os gêmeos. Nem adianta vir com fofocas -- Débora a encarou por um instante com a testa franzida, e em seguida olhou em direção ao corredor. O silêncio dentro do apartamento era anormal. Soube na mesma hora que algo havia acontecido -- Ela saiu para passear com os bebês no parque. Já eram seis e trinta. Yasmin não ficaria até essa hora na rua com eles -- disse Débora, com um nó na garganta. Ela olhou para trás e notou, com certo alívio, que a senhora Martinez continuava parada no meio da sala.

Débora puxou-a e a fez sentar-se ao seu lado no sofá. Tomou-lhe as mãos envelhecidas entre as suas num aperto caloroso.

-- Dona Marinez, preciso que a senhora me conte tudo o que sabe. É muito importante. A senhora me entende? -- cravou os olhos nela, que apesar de atenta não esboçava preocupação.

-- Claro que entendo, não sou burra -- disse a idosa, ranzinza.

-- Lógico que não é -- Débora fez um trejeito com a boca -- O que quero dizer, é que a senhora pode ser a única testemunha de um sequestro.

-- Sequestro? Testemunha, euuuu...? -- a idosa ficou maravilhada com a ideia de testemunhar diante de um delegado -- Eu sei de tudo... as roupas que ele estava usando, a placa do Corolla preto, tudo, tudo.

Marinez Soares era uma mulher rica porém, solitária. Cheia de receios, momentos de baixa autoestima e inveja dentro de si, ela dedicava seus dias a cuidar da vida alheia sempre com a intenção de denigrir a imagem do outro. Talvez, Marinez Soares, cuidava da vida alheia pra compensar as frustrações de sua própria vida. Pensou Débora em sua curta avaliação da idosa.

-- Então me conte tudo, senhora Marinez. Qualquer detalhe, mesmo aqueles que pareçam significante.

A senhora assentiu com um gesto de cabeça e começou a narrar para Débora tudo o que viu.

 

Aborrecida e preocupada, Anita andava de um cômodo a outro da casa. Nunca foi a favor daquele casamento, sabia que Yasmin seria a desgraça do filho e não se conformava com a situação. Estava cansada de dar ouvidos às loucuras de Pedro. Ele tinha que fugir, isso era fato. Não podia mais continuar no Brasil, o cerco havia se fechado e em breve toda a polícia de São Paulo estaria a sua procura.

-- Você vai fugir Pedro, mas Yasmin vai ficar -- abriu a gaveta da cômoda e pegou o revólver que pertencia a Luiz Carlos -- Uma mãe se sacrifica pelo filho, muitas vezes sem amor, mas se sacrifica. Posso até ser pega pela polícia, mas não ficarei sequer um dia na cadeia -- tocou o sino com impaciência e imediatamente o mordomo entrou na sala.

-- O que deseja, senhora? -- perguntou-lhe o mordomo.

-- Diga para o motorista preparar o carro. Vamos sair agora mesmo.

 

Daniela e Bianca saíram correndo do táxi e entraram apressadas em um dos elevadores. Daniela apertou o botão que correspondia ao seu andar e as portas se fecharam suavemente.

-- Vamos, vamos -- Daniela esfregava as mãos nervosamente -- que droga!

-- Calma Dani, ficar assim não vai ajudar em nada -- Bianca recomendou.

Poucos segundos depois, a porta do elevador se abriu e elas caminharam até o apartamento da senhora Martinez.

-- Espero que ela esteja em casa -- Daniela apertou a campainha e continuou apertando até que a idosa atendesse.

-- Ei, sou idosa mas não sou surda -- reclamou a senhora.

Daniela não esperou convite. Entrou como um furacão no apartamento de Marinez.

-- Conte-me tudo o que viu, bru... senhora Martinez -- Daniela pediu, buscando, recuperar a respiração.

-- Não sei se quero repetir essa história mais uma vez, já estou cansada de falar e com muito sono -- então ela se virou e foi sentar no sofá.

-- Como assim? -- Daniela foi atrás dela -- Vai falar e ponto final!

-- Não vou falar! -- embirrou.

-- Vou lhe encher de pancadas! -- ameaçou Daniela.

-- Dani, chega! -- Bianca puxou-a pelo braço -- A senhora Martinez não quer falar. Então, deixa ela. Encontraremos outra pessoa disposta a falar. Aquele parque é sempre cheio de pessoas se exercitando -- Bianca piscou para ela -- Vamos!

Martinez deu um pulo do sofá.

-- Já descansei o suficiente, já posso falar -- deu um sorriso amarelo e acrescentou: -- Eu sou a testemunha titular.

Mostrando-se impaciente, Daniela revirou os olhos azuis.

-- A senhora disse que estava cansada de tanto contar a mesma história, para quem mais contou?

-- Para a sua irmã -- respondeu a senhora Martinez imediatamente.

-- Débora está no meu apartamento? -- perguntou surpresa. Caminhou até Martinez, e colocou as duas mãos nos bolsos.

-- No momento não. Ela saiu daqui as pressas, disse que ia procurar um tal de Caule.

-- Gaule -- corrigiu Bianca.

-- Foi o que eu disse.

Daniela caminhou pensativa pela sala, depois sentou no sofá e fez um gesto com a cabeça para que a senhora Martinez também sentasse.

-- Pode começar a falar, dona testemunha titular. Conte tudo o que sabe, ou acha que sabe -- pediu Daniela.

A senhora Martinez rapidamente relatou a história a Daniela. A loira precisou respirar profundamente várias vezes para acalmar os nervos, e do começo ao fim do relato, chorou de desespero.

 

O detetive Gaule dirigia em alta velocidade pela rodovia Régis Bittencourt em direção ao estado do Paraná.

-- Tem certeza que ele está indo nesse sentido? -- perguntou Débora, encolhida no banco da frente do carro de Gaule.

-- Eles pararam em um posto de combustível em Taboão da Serra.

-- Por que não montam um bloqueio na estrada? Sei lá, qualquer coisa que o impeça de prosseguir com o sequestro -- disse Débora, indignada.

-- Não podemos arriscar a vida dos reféns. Pedro está desatinado, ele é capaz de qualquer coisa. Entenda, ele não tem mais nada a perder -- Gaule não desviava os olhos da estrada -- Vamos cercá-lo e negociar com ele a vida dos reféns -- o detetive ficou em silêncio, concentrando toda a sua atenção na estrada.

 

-- E agora, Dani? O que pretende fazer? -- perguntou Bianca, após ouvir atentamente as informações da senhora Marinez.

-- Primeiro temos que ter um plano. E para ter sucesso, um plano precisa ser arquitetado de maneira meticulosa e calculista. Caso o contrário, torna-se uma faca de dois gumes.

-- Poxa, Dani. Falou pouco, mas falou bonito.

-- Tirei de um filme... -- um som baixo chamou sua atenção e ela olhou para o celular, vendo o símbolo de mensagem piscar -- Mensagem da Débora! -- seu coração disparou.

-- Rápido, lê o que está escrito.

"Estou com o detetive Gaule na Régis Bittencourt em direção ao estado do Paraná".

-- Estado do Paraná? -- Daniela tremia de tão nervosa -- O que ele pretende indo para o Paraná?

-- Atravessar a fronteira de carro! -- falaram juntas.

-- Plano, plano, plano. Preciso de um plano -- Daniela caminhava em circulos pela sala -- Como não pensei nisso antes? -- disse eufórica, parando diante da amiga -- A Yasmin tem o Bruno Espião no celular.

-- O que é isso? -- perguntou Bianca, com enorme curiosidade.

-- "O Bruno Espião é uma aplicação fantasma, que permite localizar pessoas pelo telefone celular. O Bruno Espião regista as atividades do aparelho e em pequenos pacotes, envia a informação para um painel de controle onde você pode ver através do uso da Internet em qualquer computador, insere seus dados de usuário e sua senha e têm acesso às chamadas, SMS, localização, agenda e fotos do celular smartphone ou tablet".

-- Será que ela está com o celular?

-- Ela nunca sai sem o celular, e mesmo que o Pedro tenha tomado dela, o simples fato de receber uma chamada, vai denunciar a localização deles.

-- Então liga -- pediu Bianca.

-- Agora não.

-- Por que não? -- Bianca não entendeu.

-- Primeiro vamos providenciar um helicóptero e sobrevoar a Régis Bittencourt. Se ligarmos agora, Pedro pode jogar o aparelho fora, ou até mesmo destruí-lo. Prefiro segurar a ansiedade e esperar para quando estivermos próximos ao Paraná.

 

A voz do policial pelo rádio anunciava perplexo que haviam perdido o Corolla de vista. Gaule deu um soco violento no volante, logo em seguida pediu desculpas à Débora pelo descontrole.

-- Ele deve ter pego um caminho alternativo, aqueles usados por traficantes. Pedro deve estar se preparando para deixar o país -- o detetive balançou a cabeça inconformado -- A falta de fiscalização na fronteira faz do Paraguai uma rota de fuga e esconderijo para criminosos brasileiros.

-- Incompetentes! -- resmungou Débora, irritada -- Estava na cara que iam perder eles de vista.

-- Não fale assim dos policiais. Eles estão preocupados com os reféns, por isso mantiveram tanta distância do carro.

-- Pois vão ter que manter uma distância bem maior da Daniela quando ela souber que perderam o carro de vista.

Gaule coçou a cabeça. Conhecia a caçula dos Vargas, ela infernizaria a vida dele para sempre caso algo de ruim acontecesse a sua família.

-- Não se preocupe, Débora. Vamos encontrá-los e devolvê-los sãos e salvos à família.

- É o que espero, detetive.

 

 

 

 

CRÉDITOS:

https://brunoespiao.com.br/como-localizar-uma-pessoa-pelo-celular

 

Em dezembro: A Ilha do Falcão.

https://www.youtube.com/watch?v=_Skra9lqtwQ

 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 54 - Capítulo 54:
Lea
Lea

Em: 18/04/2021

Eu só acho que a Yasmin e as crianças não estão no Corolla 

Responder

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Mille
Mille

Em: 20/11/2017

Ola Vandinha

E haja coração para? esses momentos tensos.

Bom estou achando que quem vai salvar a Yasmin seja a Dani e Bianca com toda a loucura delas. 

Ai Anita e Pedro juntos que Deus proteja a Yasmin e os gêmeos.

Bjus e até o próximo capítulo

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rhina
rhina

Em: 20/11/2017

 

Puxa tudo ficou tenso......

Vidas correndo risco de vida 

Torcendo pelo melhor 

Rhina

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 20/11/2017

Que aflição!

Mais preocupada com a mãe do que com o Pedro.

Espero que a Bruxa do 71 tenha um final mais feliz para ela. Que ela ajude quem necessitar. Vadinha, ela merece um final feliz, né?

Bom feriado!

Abraços fraternos procê!

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