• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Uma Pequena Aposta
  • Capítulo 64

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,492
Palavras: 51,967,639
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Legado de Metal e Sangue
    Legado de Metal e Sangue
    Por mtttm
  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Amor e ódio: faces da mesma moeda
    Amor e ódio: faces da mesma moeda
    Por Nath D
  • Meine Erste Gebrochene Regeln
    Meine Erste Gebrochene Regeln
    Por Anonimo 403998

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Uma Pequena Aposta por Rafa

Ver comentários: 4

Ver lista de capítulos

Palavras: 8821
Acessos: 5124   |  Postado em: 15/11/2017

Capítulo 64

-- Cristina! – José disse assustado com a presença da neta. A morena olhou rapidamente para o avô e voltou a observar o vídeo.

 

-- O que está acontecendo aqui? Quem gravou isso? Por que estão assistindo? – sentia um misto de raiva e vergonha. Camila que havia entrado logo atrás, não conseguiu desviar o olhar da tela.

 

-- Melissa... – colocou a mão sobre o braço da morena.

 

-- Cristina, essa gravação foi enviada para Isadora. – Enrico respondeu com pesar.

 

-- Por quê? – aproximou-se do controle e voltou um pouco as imagens. – Isso foi na casa de praia. – confessou baixinho e olhou para o tio – Ele fez tudo de caso pensado. - estava com os olhos cheios d´água e antes que alguém a respondesse, concluiu. – E ela acreditou nisso.

 

-- Cristina, não seja precipitada.

 

-- Precipitada Enrico? – adiantou mais o vídeo. – Quem enviou para ela? – viu o tio e o avô trocarem olhares e perguntou de novo. – Quem enviou?

 

-- Melhor ela saber de tudo.

 

-- Pai...

 

-- Este bilhete estava junto com as imagens. – entregou uma folha enviada por e-mail, mas que Melissa reconheceu de imediato à letra de Timóteo.

 

-- É do pai de Isadora? – ela leu e amassou, depois jogou no lixo. Permaneceu algum tempo de cabeça baixa, pensativa.

 

-- Alguém sabe se isso caiu na internet? – Camila perguntou após sair do seu transe momentâneo e todos se entreolharam.

 

-- Vou investigar agora. – Haidê se levantou com o celular em mãos.

 

-- Cristina... – Enrico tentou se aproximar, mas ela recuou. Camila a segurou e abraçou.

 

-- Estou aqui... – apertou o abraço. – Vamos embora. – olhou para os dois homens a sua frente. – Depois eu dou notícias. – saíram juntas e abraçadas. Melissa estava triste com a loirinha e com vergonha do tio e avô, além de sentir muita raiva de Joaquim e Timóteo. – Onde será que está o carro? – olhou ao redor, mas Melissa se afastou apressada e se curvou. Ela sentiu o estômago embrulhar com toda a podridão que havia assistido e vomitou, queria se limpar de tanta sujeira. Camila segurou com uma mão o seu cabelo e com a outra lhe fez um afago nas costas.

 

-- Dona Cristina, a senhora está passando mal? – o motorista veio em seu auxílio.

 

-- Não Xavier, isso foi apenas um mal estar passageiro. – Camila quem respondeu. – Onde está o carro?

 

-- Bem aqui. – apontou para a vaga do presidente e Camila seguiu amparando-a.

 

-- Mel, vamos para casa, está bem?

 

-- Não. – olhou para veterinária com uma expressão de dor. – Quero pegar meu filho e depois ir para o haras.

 

-- Está tarde... – afagou seu rosto. – Pode ser perigoso pegar a estrada à noite. Vamos pegar Enzo e depois iremos para minha casa, amanhã você vai para o haras. – Melissa só balançou a cabeça em consentimento e olhou para fora.

 

Um dos veterinários da diretoria viu a cena e sorriu com sarcasmo, imaginando o que Camila fazia ali, ele bateu no ombro do amigo e fez sinal com a cabeça.

 

-- Por isso ela está com tanta moral. – um deles falou.

 

-- Assim é fácil, basta deixar a herdeira mimada lhe pegar. – sorriu.

 

-- Com uma herdeira dessas, eu virava até parque de diversão. – declarou sorrindo.

 

-- Não importa como, o essencial são os meios. – riram juntos.

 

***************************************

 

-- Eu vou matar esse canalha. – Enrico afirmou para o pai.

 

-- Enrico, por favor, chega de confusão nesta família. – repreendeu o filho, mas seu pensamento era o mesmo.

 

-- Acha que Daniel deixará passar em branco?

 

-- Ele já teve a parcela de covardia da história, quase morreu. – passou a mão pelo rosto. – Não podemos omitir isso dos dois, mas preciso conter o gênio do seu irmão. – avaliou pensativo. José não permitiria que um dos seus filhos matassem Joaquim ou Timóteo e estragassem suas vidas, isso quem faria e com muito prazer, seria ele.

 

 

 

*************************************************

 

 

 

Melissa pegou o filho e avisou que iria passar uns dias fora, disse para Gertrudes tranquilizar a todos. A velha senhora viu que a veterinária lhe ajudava e ficou mais tranquila.

 

-- Camila, melhor você dirigir um dos carros da casa, assim descemos dentro do edifício e não chamamos atenção.

 

-- Claro. – acomodaram todas as coisas de Enzo e só depois Camila colocou a cadeirinha e Melissa o acomodou com cuidado, sentando-se ao lado do filho. - Como é boa a inocência de uma criança. – declarou após observa-los.

 

-- Gosta mesmo de criança, não é?

 

-- Sempre gostei, mas Enzo me conquistou. – disse sorrindo. – Acho que irei me congelar para espera-lo. – Melissa sorriu e apesar da falta de ânimo, ainda brincou.

 

-- Deixe todo o trabalho pesado para mãe dele, afinal você prefere meninas. – Camila olhou um pouco envergonhada e Melissa riu mais.

 

-- Acho melhor ir para casa, antes que anoiteça. – um dos seguranças foi até elas.

 

-- Dona Cristina, melhor um dos motoristas leva-las.

 

-- Não quero que ninguém fique em frente ao edifício assustando os moradores.

 

-- Melhor ir com a senhora. Eu farei uma varredura no local e depois vou embora. – olhou para Camila. – O carro com os seguranças sairá na frente, orientarei para nos aguardar na próxima quadra e depois eles nos acompanharão. Seremos discretos. – Camila olhou para Melissa sentada no banco de trás.

 

-- Não vejo problemas nisso. Acho melhor seguirmos o protocolo. – Melissa demonstrou seu desconforto, mas acabou cedendo. Permaneceram em silêncio até o segurança deixar o apartamento e só então a morena relaxou. Camila levou a empresária até seu quarto e arrumou um espaço para o carrinho onde Enzo já dormia. Melissa seguiu até o banheiro, tomou banho e depois se deitou.

 

-- Fica comigo? – pediu com uma expressão de pesar.

 

-- Vou tomar um banho rápido para tirar o cheiro de trabalho. – sorriu e foi em direção ao banheiro. Alguns minutos depois, ela voltou vestida com um short jeans e uma camiseta. Abraçaram-se e permaneceram assim até adormecerem.

 

***********************************

 

O celular de Camila tocou, ela viu o nome de Enrico. Conversaram rapidamente e quando desligou viu um par de olhos azuis lhe observando.

 

-- O que ele queria?

 

-- Saber o motivo da dispensa dos seguranças e se aqui tinha porteiro, câmeras e tudo mais. – Melissa se levantou irritada.

 

-- Não aguento mais andar escoltada por seguranças.

 

-- É para seu bem. - olhou para Enzo e se levantou para pega-lo. – Imagina se algo acontece a você ou a esse gatinho.

 

-- No meu filho ninguém toca. – beijou a cabeça do menino e olhou Camila nos olhos. – Sentiria alguma coisa se algo me acontecesse?

 

-- Bobagem Melissa! – respondeu irritada.

 

-- Sentiria ou não?

 

-- Prefiro não pensar nisso. – Melissa fez um carinho no rosto da veterinária.

 

-- Pensei que sentiria algo.

 

-- Eu já sinto com tudo o que está acontecendo... – respondeu olhando-a nos olhos. – Prefiro ser uma otimista e acreditar que eles serão pegos pela polícia e responderão por seus crimes.

 

-- Já eu prefiro que eles explodam e não se fale mais nesses vídeos.

 

-- Mel, você precisa conversar com Isadora e resolver esta situação de uma vez. – Melissa a olhou séria.

 

-- Pensei que estivéssemos bem.

 

-- E estamos, mas não posso construir minha felicidade em cima da sua infelicidade. – permanecia com Enzo nos braços, mesmo assim se aproximou mais da morena. – Você não será feliz ao meu lado com uma história aberta, ainda mais quando sei que a ama. A dor da decepção e o orgulho produzido por ela não levará a lugar algum. Mel, quando o assunto é coração, não adianta negar... – respirou fundo após olha-la fixamente nos olhos. - Não existe certo ou errado, para assuntos do coração. – afagou o rosto da morena. – Faça isso por você.

 

-- Não Camila. – afastou-se irritada. – Isadora acredita em tudo o que sai na mídia ou falam para ela, mas em mim, nunca acreditou. Sempre tive que provar cada uma das minhas ações e meus sentimentos.

 

-- Talvez o amor dela gere inseguranças, isso é comum, - tentou argumentar.

 

-- Camila, por favor, esqueça esses vídeos... – olhou pela janela um ponto distante. – Isadora me magoou demais, e estou seguindo o lema que você disse usar. – a médica a olhou com dúvida e Melissa retribuiu o olhar, explicando-se em seguida. – O meu direito de ter um pouco de amor próprio. – forçou um sorriso. – Vamos deixar tudo isso para trás... – aproximou-se e segurou uma das mãos livre da morena. – Vamos escrever a nossa história?

 

-- Melissa...

 

-- Se você não quiser, eu passo essa noite aqui e amanhã vou para o haras e nunca mais volto a insistir, mas se você disser que sim, eu farei tudo que estiver ao meu alcance para essa história ter um final feliz. – sorriu e beijou o rosto da veterinária. – Estou, realmente, gostando de você.

 

-- Eu quero escrever nossa história, mas insisto que procure... – sentiu o dedo da morena lhe silenciar.

 

-- Não insista em coisas que não darão certo. – pediu falando baixo. – Deixe-me tentar fazê-la feliz. – Camila sentiu a força daqueles olhos azuis.

 

-- Não consigo dizer não com esses olhos fixados em mim. – sorriu. – Você é a mulher mais linda e forte com quem me envolvi. – Melissa sorriu.

 

-- Então estamos envolvidas? – piscou um olho.

 

-- Quer um pedido oficial? – Melissa sorriu e balançou a cabeça. – Melissa Cristina quer namorar comigo?

 

-- Pensei que só queria se utilizar dos benefícios do meu corpo.

 

-- Boba! – beijaram-se e Enzo reclamou. – Acho que alguém esta com fome.

 

-- Passa esse cavalinho que mamãe alimenta ele. – pegou a criança e viu a expressão irritada da médica. – O que?

 

-- Cavalinho?

 

-- Meu puro sangue.

 

-- Melissa!

 

-- Você chama de gatinho e eu não posso...

 

-- Gatinho é fofo.

 

-- Meu filho não será fofo, ele é um Alcântara Peixoto e somos rocha. – Camila revirou os olhos e saiu. – Para onde vai?

 

-- Preparar algo para comer, estou faminta, esqueceu que não sou rocha?

 

-- Depois continuamos esta conversa de envolvimento. – declarou com malícia e a veterinária voltou até a porta, deixando apenas a cabeça aparecer.

 

-- Só depois... – falou sorrindo. – minha querida. – piscou e saiu.

 

-- Ah, e eu pensando que seria solidária e ficaria sem roupa, também. – disse com uma falsa inocência. Camila a encarou sorrindo, depois estirou língua e saiu. – Meu filho, essa mulher vai me deixar subir as paredes. – confessou baixinho enquanto dava o peito ao menino. – Ela é um rebanho completo para meu pequeno pasto. – sorriu com o pensamento e ele pareceu entender porque bateu pés e mãos. – Estou ficando machista igual meu avô.

 

 

 

**********************************

 

 

 

-- Isadora ultrapassou todos os limites. – Ester afirmou após ouvir a história que Enrico lhe contou.

 

-- É com esse tipo de gente que deixamos nossa filha se relacionar. – Daniel reclamou. – E agora tem essa veterinária.

 

-- Daniel, não ouse falar “A” de Camila ou brigaremos feio. – Ester ameaçou.

 

-- Está na cara que ela é interesseira.

 

-- Conheço bem a Camila e posso lhe garantir que seu caráter e ética estão sempre à frente das suas ações. É uma pessoa madura até demais para idade, diferente das crises existenciais de Isadora. – Enrico saiu em defesa da amiga.

 

-- Quando a contratei percebi o quanto era profissional e madura, depois que percebi algo entre as duas, confesso que fiquei feliz e tranquilo. – José olhou para o filho mais velho. – Daniel, não julgue sem conhecê-la.

 

-- Não me venha com essa, papai...

 

-- Não venha com essa você. – Ester o interrompeu. – Parece que esse acidente afetou seus miolos. Não percebe que essa moça pode fazer Melissa desencantar e ser feliz? – saiu reclamando do marido, o que deixou mais irritado.

 

-- Ela agora anda assim.

 

-- Meu filho, você já foi mais tolerante e inteligente.

 

-- Essa agora! – exclamou bufando.

 

-- Depois não entende porque Melissa foi dormir na casa de Camila. - Enrico estava irritado com o irmão.

 

-- Quero que minha filha tenha oportunidade de ser feliz, e acredite isso só será possível se ela casar e viver uma vida normal. – tentou argumentar.

 

-- Chega! – Enrico segurava a raiva. – Pai, eu vou esperar o senhor lá no escritório.

 

-- Daniel aprenda com meus erros e evite repeti-los. - José saiu atrás de Enrico.

 

 

 

**********************************

 

-- Você não tinha esse direito.

 

-- Eu precisava alerta-los, Isadora. – passou a mão pela cabeça em nervosismo e olhou a loirinha. – Já imaginou se isso cai na internet? Como Melissa ficaria exposta? Não parou para pensar que esse poderia ser o objetivo do seu pai? – a loirinha sentou no sofá de cabeça baixa, amparando-a em suas mãos.

 

-- Agora ela vai bater a qualquer momento nesta porta e pedir explicações e exigir que volte com ela para o Brasil.

 

-- E não é isso o que você quer? Acertar essa situação com ela?

 

-- Não sei o que quero. – lamentou. – Eu sei, mas não é para me amarrar assim.

 

-- Não estou entendendo... – andou pela sala, sem saber o que falar. – Mas você a ama. – afirmou falando mais baixo.

 

-- Eu a amo, mas sou nova, não quero me amarrar em uma história que tenha uma criança, ainda mais sendo de Joaquim.

 

-- Vocês nunca falaram em ter filhos?

 

-- Claro. – levantou-se cansada. – Engraçado que eu queria e ela não. Sempre dizia que éramos novas. Agora estamos vivendo o inverso da situação. – forçou um sorriso. – Melissa nunca me amou como eu a amei. Eu vivi essa história com tudo o que podia, enquanto ela “dava” para metade dos homens que a paquerava. – confessou com rancor. – E a idiota da baixinha sonhava com a morena linda. Quando finalmente nos entendemos, ela havia vivido de tudo e era a herdeira de uma fortuna, simplesmente queria se casar.

 

-- Não estou entendendo essa mágoa... O que está acontecendo? Amou? Amei? Está colocando passado nessa história, percebeu?

 

-- Estou bem com Alicia, ela não me cobra, não tem ideias por nós duas... – gesticulava com as mãos como se procurasse mais justificativas. – E agora surgiu essa oportunidade de trabalhar fora e fazer outras coisas e...

 

-- Isadora, por favor, pensa bem no que você quer da vida. – andou de um lado a outro. – Não sei se percebeu, mas ela não costuma ser bondosa e ofertar segundas chances. Pare e ouça o que está falando. – Isadora pegou o celular que estava tocando e mostrou a Francisco a foto dela com Alicia, demonstrando desinteresse com a conversa entre os dois.

 

-- Ela é meu presente e minha chance atual. – saiu falando com Alicia.

 

-- Oh minha amiga, você está jogando sua vida fora. – Francisco lamentou e achou melhor não se meter mais.

 

***********************************

 

-- Camilaaa! – gritou de forma afetada - Eu não consigo mais conversar com minha amiga. – reclamou. – O que aquela morena de olhos da cor do céu anda fazendo com você?

 

-- Fred, eu nem sei por onde começar. – confessou sorrindo.

 

-- Ela é tão linda que me dá até raiva, sabia? – Camila riu alto com os gestos do amigo e sua declaração. – Verdade. Diz uma coisa, ela já peidou perto de você?

 

-- O que? – foi pega de surpresa com a pergunta.

 

-- Ela tem que ter algum defeito, gente. – afirmou com indignação. - Toma refrigerante e arrota? – Camila estava rindo. – O cabelo dela é falso! – gritou. – Sabia. – cruzou as pernas de forma afetada. – Ela usa lentes de contatos? Ao menos ronca? – fez uma expressão triste. – Gente, ela tem que ter um defeito.

 

-- Posso falar? – Camila perguntou enxugando as lágrimas. – Fiquei até com dor de tanto rir.

 

-- Minha amiga, ela deve ter defeito.

 

-- Ela não bebe refrigerante. Nunca peidou na minha frente e se faz isso é muito discreta...

 

-- Viu? Até o peido cheira a perfume francês. – fingiu chorar e Camila deu outra gargalhada.

 

-- Ela tem defeitos sim, mas basta contorna-los. Sigo aquele ditado que diz: quando um não quer, dois não brigam. – limpou mais uma vez o rosto. – Melissa é extremamente autoritária e geniosa. Tem um gosto para comida muito simples e quanto a roncar, sim. – declarou gritando a última palavra.

 

-- Sabia! Alguma coisa ela tinha que ter.

 

-- Quando está muito cansada, ela ronca sim. – confessou sorrindo. – Mas concordo com você, ela é linda e cheirosa.

 

-- E o bebê? Ele é chatinho?

 

-- Imagina. – acomodou-se melhor em sua poltrona. – Enzo é a criança mais doce que conheci. Ele só reclama quando tem dor ou fome. Vive sorrindo, muito simpático e curioso.

 

-- Essa simpatia aí vem de onde? Por que a mãe dele é “fechadeeeerrima”.

 

-- Não é bem assim, você só não a conhece direito.

 

-- E como vou conseguir isso? Vocês estão duas “sapas” de carteirinha e sindicato. Começaram a namorar e já moram juntas. – Camila voltou a rir.

 

-- Passo os finais de semana no haras. Durante a semana, quando saio mais cedo daqui, aproveito e vou dormir lá, mas são raras as ocasiões. – sorriu com a lembrança. – Engraçado que Enzo me procura e parece sentir minha falta. Eu sinto uma falta quando volto para casa e não vejo aquela bagunça de criança.

 

-- Ai meus Deus! A mãe dele é a outra criatura.

 

-- Eu sei, mas é impossível não me envolver.

 

-- Camila, falando sério agora... – pensou em como falar. – Esse namoro é realmente para valer? As duas estão envolvidas?

 

-- Estou apaixonada meu amigo. – ficou pensativa. – Ela ainda ama Isadora, não me fala nada sobre isso, pelo contrário, pediu que não mencionasse o nome dela ou o episódio dos vídeos. Insisti que a procurasse, mas...

 

-- Você o que? – levantou-se com um misto de surpresa e indignação. – Demora a encontrar alguém que vale a pena, quando acontece isso oferece de bandeja ao inimigo?

 

-- Fred não é questão de oferecer ou não. E se ela a ama mesmo, pode passar dias ou anos, mas as duas voltarão.

 

-- Não acredito. – andou em círculos. – Camila, essa sua ética me irrita.

 

-- Não é ética, isso é respeito pelos sentimentos da pessoa por quem estou apaixonada.

 

-- Apaixonada? Falando sobre a outra? Com essa cara?

 

-- Estou completamente apaixonada. – confessou baixinho e com uma expressão de tristeza.

 

-- Tem medo, não é?

 

-- Muito. Eu sei que ela gosta de mim, demonstra isso com atitudes, carinho e pequenos gestos.

 

-- Isso pode se transformar em amor? – ela deu de ombros.

 

-- Tomara que sim. – forçou um sorriso e mudou de assunto.

 

-- O sex* é bom? – Camila ficou vermelha.

 

-- Preciso de sua ajuda.

 

-- Não faço sex* com mulher.

 

-- Não é isso. – riu. – Preciso que receba uma coisa para mim no apartamento.

 

-- Nossa, coloca uma vírgula no meio para mudar de assunto.

 

-- Vai ajudar ou não? – sentou-se ansioso.

 

-- Vocês ainda não trans*ram. – afirmou avaliando-a. – Sua pele não tem aquele brilho de perereca que foi comida. – Camila deu uma risada.

 

-- Existe isso?

 

-- Claro. A sua perereca só foi alimentada, está na engorda, mas comida... – avaliou a amiga. – Não foi.

 

-- Fred...

 

-- O que está esperando, minha filha? Sexo tântrico?

 

-- Ela teve filho faz pouco tempo.

 

-- Mulher perde um tempo danado. – lamentou esfregando o rosto.

 

-- Fred, você vai me ajudar? – perguntou impaciente.

 

-- Vai, fala logo o que quer? – cruzou as pernas e a encarou com impaciência.

 

-- Eu comprei um quarto e farão a entrega amanhã cedo. Preciso que receba e depois ligue para este número. – passou um cartão.

 

-- E quem é essa Karina Dermol? Isso é nome de dermatologista.

 

-- Arquiteta. – balançou a cabeça em negação.

 

-- Você tá de rolo com ela?

 

-- Que é isso homem? Acabei de falar que estou apaixonada por Melissa. – revirou os olhos. – Conversamos e ela tem uma pequena equipe para trabalhos de um ou dois dias.

 

-- Eita que quarto novo é bom para inaugurar depois. – piscou.

 

-- Esse quarto é para Enzo. Não gosto de vê-lo o tempo todo em um carrinho quando fica lá em casa. Quero que se sinta incluído em tudo. – Fred estava boquiaberto.

 

-- Ele só tem um mês, não sabe diferenciar o carrinho de um berço.

 

-- Mas eu sei.

 

-- E se a relação não fluir? Vai ficar com um quarto encalhado com um berço?

 

-- Fred, eu não comprei apenas um berço, Karina já sabe como quero as coisas. – usou um tom baixo, porém firme.

 

-- Minha amiga, eu tenho medo que se entregue a esta relação e seja um barco furado.

 

-- Ficaria mais calmo se confessasse que também estou com medo?

 

-- Ah Camila... E ainda tem essa criança, um duplo envolvimento afetivo.

 

-- Eu me apaixonei por ele na hora que o conheci.

 

-- Camila, se a Melissa deixar, você registra esse menino como seu?

 

-- E pode?

 

-- Quem ocupa o espaço do pai?

 

-- Não sei. Eu nunca vi a certidão de nascimento dele.

 

-- Mas, se for possível e Melissa aceitar você...

 

-- Eu o assumo como mãe ao lado dela. – respondeu com firmeza. – Independente do que possa acontecer com nossa relação, eu quero o Enzo para minha vida. – neste momento bateram a porta e Camila pediu que entrasse e Júnior apareceu com vários papéis.

 

-- Camila olha só, Enrico pediu que deixasse aqui.

 

-- São os relatórios sobre as compras das novas cabeças?

 

-- Ixi! Pensei que a gente só trabalhasse com boi, mas esse negócio de cabeça, eu tenho medo. E se for daquele moço lá do filme? – Fred o olhava com curiosidade e Camila percebeu.

 

-- Júnior, esse é Fred, meu amigo. – olhou para o amigo. – Esse é Júnior, amigo da Mel e de Enrico. – explicou a situação do loiro. – Júnior veio trabalhar na empresa faz algumas semanas.

 

-- Prazer. – deu a mão para o loiro que a recebeu com um largo sorriso. – E que filme é esse?

 

-- Aquele de “Uau” Disney que tem o cara que anda de cavalo atrás da cabeça dos outros. – respondeu com naturalidade. Fred estava boquiaberto e sem reação. Camila achou melhor cortar o assunto. – Fico todo arrepiado, só de lembrar, olha. – mostrou o braço a Fred que arregalou os olhos ao perceber os músculos.

 

-- Até eu arrepiei. – falou baixinho se abanando.

 

-- Júnior está gostando do trabalho? – Camila chamou atenção interrompendo o assunto.

 

-- Eu tô achando bom, tá ligada? Mas essa aula de computador que a Mel me mandou fazer é chata.

 

-- Aula de computador? Está aprendendo a montar e desmontar computadores? – perguntou com curiosidade.

 

-- Não. – disse desanimado. – Mel me colocou em uma aula louca, o moço manda colocar o curso no sex*.

 

-- Oi? – Fred permanecia sem entender.

 

-- Como assim? – foi à vez de Camila perguntar surpresa.

 

-- Ele deu umas coisas sobre vaca, ai mandou fechar todas as janelas e se irritou porque levantei para fechar da sala e depois do prédio. Quando voltei, ele “tava” irritado, tá ligado? Parecia Mel quando descobre que comi todo requeijão. “Mandou eu” sentar e depois colocar o curso no sex*, não entendi, ai ele pegou aquele carrinho que brinca e gira na tela do computador e disse que aquilo era para levar no sex*, eu coloquei aqui... – apontou para o p*nis. – Ele mandou colocar na tela, coloquei, mas não grudou, tá ligado? Ele disse para eu ir embora. – Camila e Fred se olhavam assustados, Enrico entrou e os interrompeu.

 

-- Júnior, meu pai está lhe chamando.

 

-- Então é isso. – encerrou a conversa e olhou para a veterinária. - Qualquer coisa vocês me chamam. – saiu e Camila foi a primeira a interromper Enrico.

 

-- Sabe o que aconteceu com as aulas de “computador”?

 

-- Claro. – sentou ao lado de Fred e prosseguiu. - Ele contou para Cris, ela estava furiosa, ligou para o professor e quis entender a história melhor. – Enrico contou tudo o que sabia, enquanto Camila dava gargalhadas e Fred apenas fazia uma prece.

 

-- Então fechar as janelas era fechar as outras coisas em aberto? – Fred quis ter certeza.

 

-- Sim. Outros programas ou janelas de navegação, trabalhos...

 

-- Curso no sex* era cursor no item sex* da planilha? – a veterinária deduzia enquanto ria.

 

-- Isso mesmo.

 

-- Gente, isso pode ser contagioso. – Fred confessou surpreso. – E ele é tão lindinho.

 

-- De onde vêm essas, têm muitas outras. – Enrico confessou sorrindo.

 

-- Eu queria presenciar a cena da Mel ligando para o professor.

 

-- Sabe como ela é. – disse sorrindo. - Ainda bem que o pobre homem tinha uma boa justificativa.

 

-- Não imagina como estou surpreso com tanta burrice. - levantou-se e pegou a mão do namorado.

 

-- Fred, melhor para sua saúde não repetir sobre a burrice de Júnior na frente de Cristina.

 

-- Ela não pode tapar o sol com a peneira, ele realmente é burro.

 

-- Mas evita ser óbvio, esse menino é como um irmão para ela.

 

-- Concordo com Enrico, respeito sempre é bom, e a Mel tem um gênio volátil.

 

-- Tá gente, eu não falo mais. – ergueu as mãos em rendição. -  Comida japonesa hoje? – perguntou ao namorado.

 

-- Pode ser. – olhou para veterinária. – Vai para o haras hoje?

 

-- Sim, mas preciso passar em um supermercado antes.

 

-- Dona Mirtes sabe fazer requeijão. – disse sorrindo.

 

-- Eu sei, ela só faz coisas deliciosas, tenho que ter cuidado. – respondeu sorrindo. - Eu tenho que comprar fraldas.

 

-- Estão casadas e com filho. – Fred afirmou com malícia.

 

-- Fico feliz por vocês. – Enrico se abraçou a veterinária e puxou o namorado para um beijo rápido. – No meu ou no seu apartamento?

 

-- No meu e seja pontual. – Enrico fez uma continência e saiu.

 

-- Também estou feliz por vocês.

 

-- Ele é maravilhoso.

 

-- Alguém também está apaixonado.

 

-- Esses Alcântara Peixoto...

 

-- Eu que o diga. – concluiu pensativa.

 

**********************************

 

 

 

-- Eu posso lhe pegar no aeroporto.

 

-- Mel, não precisa. Prometo que irei direto para casa, pego meu carro e venho para o haras. – a morena fez um bico.

 

-- Podemos ficar em São Paulo, não quero que pegue a estrada cansada. – Camila se aproximou sorrindo e segurou o rosto da morena.

 

-- Pegarei o voo com seu avô, chegaremos cedo, não precisa se preocupar. – Melissa estava chateada com o avô, ele havia marcado a viagem para o dia em que completariam um mês de namoro.

 

-- Mas se quiser, eu posso esperar para voltar no outro dia. Tenho uma consulta e Enzo tem a dele com o pediatra.

 

-- Isso que me preocupa. – confessou com uma expressão triste.

 

-- O que?

 

-- A consulta do meu gatinho e não posso acompanha-los.

 

-- A minha não fica preocupada? – ela voltou a sorrir com malícia.

 

-- Essa não... – abraçou Melissa. – Serei a maior beneficiária.

 

-- Ei, eu não sou assim tão fácil. – sorriu e se beijaram, mas foram interrompidas por Enzo que acordou chorando. – Outro que usa do meu corpo. – declarou com falsa contrariedade. Camila sorriu e foi pegar a criança.

 

-- Mel...

 

-- Hum...

 

-- Vamos sair na próxima sexta? – Melissa parou e a olhou.

 

-- Aqui?

 

-- Em São Paulo. – entregou a criança. – Faz tempo que não saio para jantar ou me divertir com os amigos.

 

-- E comigo, carregando um bebê, isso fica difícil não é? – perguntou com pesar.

 

-- Claro que não. – aproximou-se da morena. – Mel, eu fiquei com vocês porque quis. E carregar o Enzo, para mim, é a melhor coisa do mundo. Eu sou louca por esse moreninho e não me vejo longe dele ou da sua mãe linda. – deu um selinho rápido na morena. - Estou me referindo a meus amigos, não falo de todos, mas a Pri e Vânia são as minhas melhores amigas, elas chegaram e ainda não fui vê-las.

 

-- Entendo. – respondeu enquanto se preparava para amamentar a criança.

 

-- Não entendeu. – passou a mão pelo cabelo. – É o aniversário da Pri, poderíamos ir... – olhou dentro dos olhos azuis. – Não precisa ser demorado. – tentou se explicar.

 

-- Camila, eu não estou me opondo, pelo contrário, mas às vezes, sinto que atrapalho sua vida com meus problemas pessoais e minhas limitações.

 

-- Melissa, não são problemas, está cercada por bandidos, além de uma doente. Quanto às limitações, isso é temporário. – segurou o rosto da namorada. – Eu quero tentar, preciso que seja honesta com tudo que conversamos.

 

-- Estou sendo, Cam. – olhou para o filho. – Só que... – não sabia como falar.

 

-- Que?

 

-- Eu não quero atrapalhar sua vida e sua rotina.

 

-- Minha rotina está ótima, da forma que estamos hoje.

 

-- Eu posso voltar na sexta pela manhã, fico no seu apartamento e...

 

-- Mel, eu quero lhe pedir outra coisa. – Melissa sabia o que era.

 

-- Dona Ester falou com você? – perguntou segurando os olhos azuis sobre ela.

 

-- Não, mas seu avô sim.

 

-- Ah Camila... – revirou os olhos - Nem continua.

 

-- Não. – sentou-se ao seu lado e passou a mão na cabeça de Enzo. – Mel, todos estão preocupados com você. Desde aquele dia não aparece, quando fala com alguém é monossilábica. Daqui a pouco eles pensarão que estou lhe mantendo presa.

 

-- Esse negócio de manter presa é bom. – afirmou com malícia e um sorriso de lado.

 

-- Nem começa... – bateu na perna da morena. – Vamos amanhã comigo, você passa esses dias em casa com seus pais e avô. – Melissa avaliou por um momento o pedido da veterinária. – Eles ficarão felizes e inteiramente “de grátis, a senhora estará recebendo” carinho e paparicos para você e seu filhote. – completou brincando e Melissa deu uma gargalhada.

 

-- Tudo bem, desde que não fique “gerundiando” perto de Enzo. – olhou o filho que batia as mãozinhas. – Não posso privá-lo dos avós.

 

-- Por falar nisso, Enrico comentou que seu outro avô se queixou do seu sumiço.

 

-- Eu fiquei de ir lá... – a olhou. - Depois do que aconteceu, confesso que fiquei um pouco envergonhada... – ajudou o filho pegar o outro bico do peito. – Será que ele assistiu?

 

-- Não Mel. – fez um carinho em seu braço e depois beijou. – Não se sinta envergonhada, quem deveria sentir isso não está nem ai.

 

-- Eu sei, mas imagina um homem idoso assistindo aquilo.

 

-- Vai ter a mesma reação do senhor José. – voltou a beija-la. - Pense sobre tudo isso e se quiser, poderemos visita-lo no final de semana.

 

-- Iria comigo? Ele é avô de...

 

-- Eu sei de quem é avô, irei sem problemas, mas se achar que ele ficará chateado ou...

 

-- Vô Eliezer não esquenta com isso, não se preocupe. – beijaram-se.

 

-- Acho que esse gatinho vai precisar de um banho.

 

-- Ele agora aprendeu a fazer número dois enquanto mama.

 

-- Melhor ir para o banho depois. – levantou-se. – Vou preparar.

 

-- Vamos. – sorriu com a mesma malícia de antes.

 

-- O que foi?

 

-- Vem aqui. – Camila se aproximou e Melissa a beijou.

 

-- Não acha melhor... – voltaram a se beijar. - Antes... – tentava falar, mas a morena a puxava para prosseguir com o beijo. - ...Banho de Enzo. – Camila gem*u durante o beijo, depois subiu as mãos pela barriga da morena que respirou fundo.

 

-- Camila... – chamou com a voz ofegante.

 

-- Hum... – começou a mordiscar a orelha da empresária enquanto sua mão passeava por seu corpo.

 

-- Eu vou...

 

-- Vai?

 

-- Sim, eu vou...

 

-- Para?

 

-- Para São Paulo, ficarei na casa dos meus pais. – mudou o assunto ou não se seguraria mais.

 

-- Ótimo! – levantou-se e respirou fundo. – Agora vamos ao banho de Enzo?

 

-- Sabia! Vai me deixar assim de novo?

 

-- Assim como? Com o nosso gatinho?

 

-- Na seca. – Camila se colocou de frente para morena e respondeu baixinho.

 

-- Claro que não. – sorriu - Vamos tomar banho, depois do banho de Enzo. – mordiscou o pescoço de Melissa e saiu.

 

-- Ai meu Pai, essa mulher vai me matar de vontade. – Enzo apertou mais o bico do seio. – Ai! Meu filho, não seja guloso. – olhou em direção a porta e desabafou alto. – Que situação essa minha, daqui a pouco viro a “Mulher Aranha”. – Camila sorriu quando ouviu, ela estava preparando o banho da criança.

 

“Também estou louca de desejo, meu amor.” – Camila pensou enquanto preparava o banho de Enzo, depois sorriu com malícia, pensando em fazer algo de diferente para as duas, precisa aliviar o desejo que sentia.

 

*****************************************

 

-- Isadora, nós precisamos pensar que seu momento é aqui, em Nova Iorque.

 

-- Jeffrey estou no meu melhor momento, não vejo problemas nisso.

 

-- A emissora não quer lhe liberar, a direção tem outros planos para você aqui. – disse animado.

 

-- E se eu não aceitar? – perguntou com autoridade.

 

-- Como falei, não somos nós, e sim a direção.

 

-- Então vou ter que tentar em outras emissoras. – afirmou irritada.

 

-- Aproveite e junte dinheiro para cobrir o valor da quebra de contrato. – Isadora se levantou irritada e saiu. O telefone do diretor de jornalismo tocou e ele deu a notícia para Alicia.

 

-- Fico lhe devendo essa, Jeffrey.

 

-- Alicia, eu não tenho poder para isso, foi à direção da emissora, você tem que agradecer a outros.

 

-- Com esses eu já me entendi. – sorriu.

 

-- Espero que ela não saiba que você está atrapalhando a transferência dela.

 

-- Eu lhe darei algo melhor para se projetar como quer.

 

-- Isadora gosta de subir por ela mesma.

 

-- E ela vai, só que de forma diferente. – sorriu e desligou.

 

 

 

********************************************

 

-- E será que posso dormir no seu apartamento hoje?

 

-- Minha maior preocupação é a mamada da madrugada.

 

-- Ei, eu sou a mãe, esqueceu?

 

-- E como a mãe fará para amamenta-lo dormindo em minha casa? – perguntou com ironia.

 

-- Bem simples... – sorriu – Depois da festa, posso passar na casa dos meus pais para pegá-lo.

 

-- Madrugada com um bebê? – colocou as mãos na cintura. - Dormimos na casa deles.

 

-- Que complicação.

 

-- Não tem nada complicado. – respondeu irritada. - Agora você tem que pensar em segunda pessoa.

 

-- Com meus pais em casa, vai querer dormir comigo? – estreitou os olhos.

 

-- Já dormi uma vez, não foi?

 

-- Quando eles não estavam. – balançou a cabeça em negação.

 

-- Mel, eu tenho uma reunião agora, depois combinamos.

 

-- Isso me troque pelo trabalho e espere chegar ai. – reclamou. Camila sorriu e desligou. Enrico entrou e viu a veterinária com um sorriso bobo no rosto.

 

-- Melissa Cristina. – afirmou.

 

-- Como?

 

-- Esse sorriso no seu rosto, ele tem nome.

 

-- Ela é muito geniosa. – respondeu sorrindo.

 

-- E eu não sei? E como estão as coisas entre vocês?

 

-- Estamos bem. Hoje vamos a uma festa de aniversário.

 

-- Priscilla?

 

-- Conhece?

 

-- Fred me chamou para ir com ele.

 

-- Pensei que estivesse no Rio.

 

-- Voltou hoje, está em casa dormindo. – riram. – Ele pode, enquanto isso...

 

-- Aguentaremos Ângelo e Buarque, uma dupla de veterinários do mal. – bateu na mesa e se levantou. – Bem difícil de encarar, imagina aturar.

 

-- Nem me fala. Nestas ocasiões eu tenho saudades do gênio volátil de Cristina. – seguiram juntos para a difícil reunião.

 

**********************************

 

 

 

-- Onde está com a cabeça? Camila está certa. Não vai sair daqui, tarde da noite, com Enzo.

 

-- Mamãe, dormiremos aqui.

 

-- Melhor assim, ou pode deixar tudo preparado para ele quando acordar.

 

-- Como assim?

 

-- Minha filha, você pode deixar seu leite em uma mamadeira, e quando ele sentir fome, só oferecê-la.

 

-- Isso pode?

 

-- Claro que sim, desde que não se torne uma rotina. – Melissa beijou a mãe e sorriu feliz. – Parece que ganhou na loteria por não dormir aqui.

 

-- Mãe, eu estou feliz por outra coisa. – sorriu com malícia e Ester entendeu, conhecia bem a expressão da filha.

 

-- Quanto a sua viagem amanhã?

 

-- Vou ligar para o piloto, iremos de helicóptero e voltaremos amanhã mesmo. Agora preciso aproveitar que Enzo vai ficar com Vilma e vou tomar um chazinho de civilização.

 

-- Faz muito tempo que não fazemos isso.

 

-- E o que está esperando para repetirmos? – as duas saíram juntas para o salão. Melissa cortou o cabelo, fez depilação, massagem, unhas e uma maquiagem leve. Voltaram produzidas e lindas para casa.

 

-- Ester? – Daniel estava sentado na sala quando as duas entraram e ele olhou para a esposa. – Você está linda!

 

-- Gostou? – o homem a olhava admirado.

 

-- Muito. – Melissa olhou de um para outro.

 

-- Entendi. – sorriu. – Façam de conta que não estou aqui. – subiu a escada e só então ouviu seu pai gritando.

 

-- Você também está linda. – ela sorriu e foi trocar a roupa.

 

 

 

***************************************

 

 

 

-- Mel, você passa aqui ou prefere que lhe pegue?

 

-- Eu já cheguei doutora. – respondeu de um jeito sensual.

 

-- Estou descendo. – quando chegou perto do carro, viu Melissa descer vestida em um lindo vestido preto, com um imenso decote e saltos, deixando-a mais alta. Estava com uma discreta maquiagem que ressaltava os olhos. – Uau! 

 

-- Temos um encontro?

 

-- Se continuar linda assim, juro que voltaremos para meu apartamento. – Melissa sorriu e lhe beijou no pescoço.

 

-- E se você continuar gostosa, eu lhe pego aqui mesmo. – sussurrou e deixou a veterinária arrepiada.

 

-- Isso é uma ameaça ou promessa? – beijaram-se.

 

-- Vem, passa o endereço para Xavier. – cortou ou não conseguia mais se segurar. Camila entendeu e sorriu.

 

 

 

****************************************

 

 

 

-- Chegamos. – olhou para Melissa e percebeu que ela observava tudo ao redor. – Diferente?

 

-- Para ser sincera, eu já fiz muita coisa louca, posso lhe assegurar. Fiz coisas que se falasse para você, todos os seus pelos ficariam arrepiados. – Camila a olhou séria e Melissa continuou. – Mas festa gay é a primeira vez.

 

-- O que vocês faziam? – percebeu que havia falado demais. – Desculpe.

 

-- Não, tudo bem. – pegou a mão da médica. – Fui a boates gays, mas a viber era diferente dessa aqui.

 

-- Estamos entre pessoas conhecidas e sem esquisitices. – brincou.

 

-- Quem é a aniversariante?

 

-- Está vindo ai. – apontou para uma ruiva vestida de preto com detalhes em roxo e uma maquiagem que a deixava mais pálida.

 

-- E não tem esquisitices. – falou baixinho, Camila a olhou e fez sinal para se comportar.

 

-- Priscilla, parabéns!

 

-- Saudades Cam! – abraçaram-se. – E quem é essa morena linda ao seu lado?

 

-- Melissa, a minha namorada. – sorriu para morena e puxou pelo braço. – Mel, essa é Priscilla, minha amiga.

 

-- A melhor amiga dela. – disse sorrindo após estender a mão para que a morena a recebesse.

 

-- Eu sou a melhor namorada... – respondeu com ironia. – dela. – apertou a mão da ruiva. Priscilla olhou de uma para outra e sorriu.

 

-- Engraçada. – aproximou-se de Camila e falou baixinho. – Finalmente conseguiu alguém com fibra. – a veterinária sorriu e respondeu baixinho.

 

-- Ela é uma rocha. – riu e sentiu os braços da empresária lhe envolvendo.

 

-- Bem sólida. – completou.

 

-- Fico feliz que tenha encontrado alguém que realmente valesse a pena.

 

-- Essa rocha vale mesmo. – sorriu acariciando os braços que a envolveu.

 

-- Venham, vou apresenta-la a minha rocha. – fez sinal chamando-as. Melissa permaneceu abraçada a veterinária que gostou da atenção. – Vânia! – chamou uma morena mais velha e gordinha que estava no centro de um grupo, parecia contar alguma história.

 

-- Oi... – viu a veterinária abraçada a uma morena linda e gritou. – Arrasou amiga! – todos olharam em direção as duas mulheres. Camila ficou envergonhada, enquanto Melissa sorriu com a situação. – Vem aqui me abraçar. – chamou sorrindo.

 

-- Ei, a morena linda aqui tem dona. – Melissa respondeu soltando-a. Camila lhe deu um beijo e foi em direção à amiga.

 

-- Vânia, saudades!

 

-- Também, querida. – abraçaram-se. – E essa morena de olhos cor do céu? Que linda!

 

-- Essa morena é minha namorada, Melissa. – a empresária se aproximou sorrindo.

 

-- Quanto à linda, esse título vai para minha médica. – piscou para Camila.

 

-- Que lindo! – ouviram uma voz e olharam para trás. Camila ficou surpresa, enquanto Melissa irritada com a presença de Solange.

 

-- Eu não sabia que você viria. – olhou para as amigas.

 

-- Desculpa Camila, mas não sabíamos que estava namorando.

 

-- Mesmo que não estivesse. – olhou para Vânia e completou. - Eu não quero mais nada com Solange. – respondeu irritada.

 

-- Gente me desculpe...

 

-- Tranquilo... – Melissa interrompeu voltando a abraçar a namorada. – Não sabiam, mas agora já sabem. – beijou o rosto de Camila. – Agora vamos nos divertir. – falou baixinho no ouvido da veterinária. – Não esquente com isso, estamos em uma festa. – mordiscou sua orelha. - Vamos dançar? – Camila sorriu e concordou, saíram abraçadas.

 

-- Por que não disse que ela estava namorando? – Priscilla perguntou irritada.

 

-- Ah, eu não sabia que isso iria adiante. – respondeu com a mesma irritação.

 

-- Então sabia?

 

-- A mulher estava com um barrigão, acha mesmo que acreditei nesse namoro?

 

-- Ela tem filho? – Vânia estava surpresa.

 

-- Como não está mais com a barriga... – deu de ombros. – Então tem. – observou as duas dançando e se beijando. – Essa tal Melissa é um saco! Ela é a chefe de Camila, por isso que está assim.

 

-- Ei, minha amiga pode ser tudo, menos interesseira.

 

-- Pri, eu juro que não sabia quando convidei a Solange. – Vânia se defendeu.

 

-- Acha que ela vai acreditar nisso? Sabe quantos anos nos conhecemos? E agora põe tudo isso em jogo por causa da Solange...

 

-- Ei meninas, estou aqui. – reclamou.

 

-- Cala a boca! – saiu irritada.

 

-- Nunca me arrependi tanto de ter lhe convidado.

 

-- Vânia, somos tão amigas quanto elas.

 

-- Aproveite a festa, mas evite chegar perto delas, ou eu mesma brigo com você.

 

**************************************

 

-- Eu não sabia que ela estava aqui.

 

-- Esqueça isso, agora está comigo e isso o que importa. – apertou o abraço. Camila a cheirou.

 

-- Está muito cheirosa.

 

-- Tenho planos para depois. – fez um bico que a médica achou lindo e beijou. – Se avançar com outro desse, eu mesma antecipo os planos para noite. – Camila sorriu e olhou para porta.

 

-- Os meninos estão aqui. – Melissa se virou e viu o tio próximo a porta.

 

-- Vou tomar benção do meu tio. – brincou. Camila a puxou para outro beijo.

 

-- Preciso antecipar seus planos. – riu e Melissa passou um braço em sua cintura. Solange observava a tudo de longe. Elas se aproximaram dos dois homens, cumprimentando-os.

 

-- O que ela está fazendo aqui? – Melissa não olhou para trás, sabia de quem Fred falava.

 

-- Pediu para as meninas ajuda-la a me reconquistar.

 

-- Cara de pau! – olhou para Melissa. – Oh morena, você está linda!

 

-- Obrigada. – respondeu sorrindo e olhou para Enrico. – “Benção tio?”

 

-- Deus lhe dê juízo ou eu mesmo faço isso. – respondeu com deboche. O garçom passou e se serviram de bebidas.

 

-- Se esta criatura continuar nos encarando com este olhar de maluca, juro que peço ao garçom para nos abastecer de bebidas a cada cinco minutos. – Fred bebia correspondendo ao olhar de Solange.

 

-- Esquece essa mulher, ela é maluca. – Melissa respondeu, mas foi interrompida por seu tio.

 

-- Acho que hoje é a noite das bruxas. – todos olharam para onde Enrico observava. Melissa viu Mariah entrar, ela veio em sua direção. Camila puxou pela memória de onde conhecia a mulher que se aproximava.

 

-- Melissa Cristina... – parou de frente para morena. – Só assim para vê-la.

 

-- Como vai Mariah?

 

-- Agora, estou ótima. – respondeu com malícia e Camila a olhou incomodada. Melissa percebeu e puxou a namorada pela cintura.

 

-- Conhece minha namorada? Querida, Mariah foi à médica que fez o meu parto.

 

-- Ah, então devo agradecê-la por trazer meu moreno ao mundo. – respondeu com superioridade quebrando a empáfia da médica.

 

-- Como vai Enrico? – desconversou.

 

-- Estou bem e começando a me divertir. – riu com a expressão da sobrinha. Fred percebeu os olhares das três mulheres e achou melhor leva-lo dali.

 

-- Quando marcaremos aquele café? – perguntou para Melissa ignorando por completo Camila.

 

-- Eu não sei... – beijou o pescoço da veterinária e perguntou. – Como estão seus horários? – Camila deu um selinho na morena e passou a mão em seu rosto.

 

-- Amanhã vamos viajar... – olhou para Mariah e completou. – Está bem complicado, por enquanto. – Melissa deu de ombros.

 

-- Desculpa Mariah, mas meu tempo está todo tomado pelo meu filho e minha mulher. Quem sabe quando ele crescer mais um pouco?

 

-- Tudo bem, querida. – olhou para Camila e depois para Melissa. – Marcamos quando ele estiver maior, não tenho pressa. – beijou a morena e saiu. Camila respirou fundo e antes que falasse Melissa a puxou para um beijo.

 

-- Deixa para lá.

 

-- Juro que vou esgana-la se voltar aqui. – Melissa voltou a beija-la, mas desta vez, foi mais demorado.

 

-- Ciúmes é?

 

-- Não começa porque estou irritada, pegando fogo. – Melissa sorriu de lado e pediu baixinho, mordiscando a orelha da veterinária.

 

-- Então vamos para sua casa?

 

-- Mel...

 

-- Pensei que poderíamos ficar sozinhas. – Camila sorriu e a beijou.

 

-- Vamos dançar?

 

-- Prefiro outras coisas, mas por hora posso ficar só na dança.

 

 

 

********************************************

 

-- Vô, estou com Alicia e ela é uma boa pessoa.

 

-- Isadora, minha filha, veja como você se refere a sua namorada.

 

-- Estou me referindo com carinho.

 

-- Refere-se com carinho de amiga. Antes falava que Melissa era a mulher da sua vida, e agora essa mulher é uma boa pessoa.

 

-- Vô, namorar Melissa foi um erro, coloquei nossa amizade em risco.

 

-- Fez isso quando guardou aquele vídeo e as fotos.

 

-- Como sabe disso?

 

-- Não importa como soube, só fiquei triste com tudo isso.

 

-- Também fiquei. – respirou fundo. – Vô, eu não quero mais falar sobre Melissa. Estou com Alicia e quando a oportunidade aparecer, vamos ai para o senhor conhece-la, ou, se preferir, pode me visitar.

 

-- Viajar de avião? Nunca. – Eliezer nunca havia saído do Brasil ou viajado de avião. – Quanto a sua namorada, você não a ama, isso eu sei por que lhe conheço bem.

 

-- Vô, eu vou tocar minha vida e espero que Melissa faça o mesmo.

 

-- Ela está fazendo. – Isadora assimilou a informação por alguns segundos. – Ainda está ai?

 

-- O que o senhor quer dizer com isso?

 

-- Melissa está namorando uma médica e até que prove o contrário, está feliz. – a loirinha parecia não acreditar. Sentiu a voz faltar, a boca secar e o coração acelerar. – Isadora?

 

-- Oi... – respondeu com um fio de voz.

 

-- Pensei que havia desligado.

 

-- Não vô... Eu tive que abrir a porta, Alicia está aqui. – mentiu.

 

-- Então deixamos a conversa para depois. – Eliezer sabia que estava mentindo.

 

-- Cla... Claro vô. Beijos. – despediram-se e ela jogou o telefone sobre o sofá. – Droga! Por que ainda dói tanto? – enfiou o rosto na almofada e abafou o choro.

 

***************************************

 

-- Veja isso aqui. – mostrou o celular para o moreno.

 

-- Cristina está nesta festa? – conteve o ciúme ao perguntar.

 

-- Ela assumiu de vez que é sapatão.

 

-- Ela não é isso! – gritou irritado.

 

-- Ciúme da mãe do seu filho? – Joaquim bateu com força na parede.

 

-- Estamos nesta casa há dias, sem sair ou sentir a luz do sol. Tenho que me preocupar com muita coisa ao invés de sentir ciúme.

 

-- Que bom! – passou a mão pelo rosto do moreno e coçou a barba rala. – Agora que ela voltou para o mundo dos vivos, poderemos colocar nosso plano em ação e recuperarmos o controle da situação. – Joaquim a olhou preocupado, sabia que ela não estava bem e precisava segura-la de alguma forma, antes que os metesse em mais confusão.

 

 

 

 

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 64 - Capítulo 64:
patty-321
patty-321

Em: 15/11/2017

Que felicidade em ler capítulo novo. Oba. Melissa está realmente decidida a seguir em frente com a Camila, q é uma ótima pessoa. Ida tá mais perdida q cego em tiroteio ainda mais ao saber do namoro da mel. E os dois salafrários continuam esperando uma oportunidade pra fazer o mal. Valeu Rafa. Bjs


Resposta do autor:

Oi Patty e a torcida, vai para quem? Estamos chegando a reta final, logo acaba. Beijos e boa semana.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Gaa
Gaa

Em: 15/11/2017

Olá autora!

Estou esperando vc finalizar a estória pra ler, sou muito anciosa e gosto de ler tudo de uma vez heheheheh mas gostaria de perguntar qndo vai lançar a continuação d Erro e Recomeços, se não der pra faser o livro físico, poderia vender em pdf, queria muito poder ler novamente...


Resposta do autor:

Ahhh, tem que ler para poder opinar. Beijos boa semana.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

josi08
josi08

Em: 15/11/2017

Nossa que bom que vc voltou, sinceridade torcendo p Mel fica com a Camila viu, a Isa ja esgostou toda a paciência e confiança em um relacionamento nossa. Nem da p reconhece la mais. A Camila ama o Enzo e pelo visto ama a Mel tbm.  

E autora nao some nao viu. Kkkkkk sua história faz muita falta.  Parabéns pelo capítulo. ;)


Resposta do autor:

Oi Josi, pois é menina, por ser uma UBER, todas acham que necessariamente ela precisa terminar com Isa, além de todas as questões de ser almas gêmeas, mas ai eu penso: será que a imaturidade de Isadora é suportável a ponto dela preferi-la do que a Camila? Não sei ainda como será o final, mas já estámos quase lá. Beijos

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Mille
Mille

Em: 15/11/2017

Olá Rafá saudades!!!

Mel se dando uma chance de ser feliz, e está certa a Isa embora seja o amor da vida dela está decepcionando muito, deixando qualquer coisa no meio do relacionamento delas, e no final uma fica falando que amou mais que a outra. Agora não entendi a dona sr. Daniel ser contra a felicidade da filha, será que depois do acidente ele ficou com problemas, pela reação dele da para perceber que ele quer a filha casada com um homem. Bom ai só o tempo para sabermos o que aflinge o pai da Mel. 

Junior é um graça bolei de rir aqui com o curso no sexo kkkkkkkkkkkkkkkk. 

Olha Alicia querendo prender a Isadora, se fosse ela ficava ligada a loirinha quando souber vai soltar fogo pela ventas. 

E poxa tinha que aparecer esses dois, acho que a Solange tem algo haver com as fotos para o casal de bandidos ela deve se juntar com eles para ter a Camila pra ela. 

Achei lindo a Camila falando do Enzo e da Mel, e da para perceber que ela não é interesseira como o Daniel e os colegas pensam dela.

Bjs e até o próximo capitulo.


Resposta do autor:

Oi Mille, acho que o último capítulo respondeu algumas das suas dúvidas. Quanto a ALicia e Isadora, elas parecem que se entendem bem., e Júnior, este ainda vai aprontar.

Beijos

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web