Olá! Senhoras e senhoritas, hoje temos um capítulo mais longo.
Boa leitura e feliz domingo. Tenham uma excelente semana e até breve!
Comentaristas agradeço a companhia, o carinho e todas as belas palavras.
16º aniversário da Jeannine
Dueto: perdurável
16º aniversário da Jeannine
- Lay, nossa filha está escondendo algo.
- Como assim?
- Ela está muito quieta, pensativa e reclusa no quarto.
- Ruiva, ela disse que iria para o quarto ler.
- Ontem, ela falou a mesma coisa e a noite quando entrei no quarto dela, achei-a estranha.
- Por quê?
- Estava ouvindo músicas românticas e olhando para o teto.
- Apaixonada!
- Ela é muito nova para isso.
- E você é a mãe mais super protetora que existe (a morena disse mordiscando e beijando o bico que a esposa fazia).
Quando Jeannine arrumou o primeiro namorado, as ciumentas Vitória e Yanna, não gostaram nem um pouco e a garota só contou com o apoio de Layza.
- Eu estou gostando de um garoto (a adolescente revelou numa noite quando tinham acabado de jantar).
Vitória engasgou e Layza precisou socorrer a companheira.
- Calma, respira e toma um pouco de água.
- Me diz que é mentira. Ai, eu não estou acreditando.
- Vi...
- Ela é só uma criança.
- Respira, não pira e deixa que eu converso com ela.
- Melhor mesmo, antes que eu surte vou tomar um banho (a ruiva falou deixando a mesa).
Layza riu da cena e já sabia que a reação da esposa não seria diferente daquela que acabará de presenciar, ou seja, a atitude de Vitória não foi nenhuma surpresa para ela.
- Princesa, vem vamos sentar ali no sofá e conversar um pouquinho.
- A mãe Vi vai ficar bem?
- Sim, é só ciúmes. Mas me conta qual o nome desse garoto?
- Tales.
- Estuda com você?
- Não. Eu estou no 2º e ele é do 3º.
- Entendi. Quantos anos ele tem?
- Ele tem a idade da Yanna.
- Dezessete anos então. Um ano mais velho que você.
- Isso.
- Me conta mais, vocês estão se conhecendo?
- Estamos e ele é tão bonito. Amanhã ele vai me ver tocar.
- Te ver tocar?
- Sim, na aula de flauta.
- Vitória vai surtar (Lay falou risonha).
- Ainda bem que a senhora é calma né.
- Verdade, eu também tenho ciúmes, mas sou mais controlada do que ela. Mas não ligue, ela só te ama muito e se preocupa com você.
- Eu sei.
- Minha linda, você sabe que pode falar sobre tudo conosco né.
- Sei sim.
- Qualquer dúvida você pode me perguntar e por favor, me conte tudo, não me esconda nada.
- Tá bom.
Layza abraçou a filha e fez carinho na cabeça dela; notou que a garota queria falar mais alguma coisa e que buscava as palavras certas.
- Vem cá, deita no meu colo (Lay disse e logo Jeannine acomodou a cabeça no colo da mãe e deitou).
Jeannine recebeu cafuné por longos minutos e buscando coragem perguntou:
- Mãe, beijar é difícil?
Lay respirou fundo, sabia que uma hora ou outra, perguntas deste tipo surgiriam, mas não imaginava que já seria naquele momento. Queria muito que Vitória estivesse ali para ajudá-la a responder, porém, a esposa ainda não tinha conseguido compreender que a filha estava crescendo e para a ruiva, Jeannine seria sempre uma criança.
- Mãe!
- Não (finalmente respondeu).
- E é bom?
- É sim.
- Será que eu vou saber beijar direito?
- Vai sim, não tem segredo, não é difícil e é muito bom (disse sinceramente).
- Obrigada!
- Disponha minha linda.
- Vou tomar banho, já estou com sono.
- Vai lá. Te amo! Boa noite.
- Também te amo, boa noite!
Layza viu a filha levantar e ficou admirando a moça linda que ela se tornará.
- Espero que este Tales seja gente boa (falou sozinha antes de ir para a cozinha organizar a bagunça que ficará do jantar).
Depois de arrumar tudo foi para o quarto, percebeu que Vitória fingia que dormia, visando evitar uma conversa naquele momento, deu risada e foi tomar banho. Quando retornou para o quarto, a esposa não mais fingia e já tinha adormecido. No dia seguinte, as três tomaram café da manhã juntas, Vitória saiu cedo para o hospital e avisou que só retornaria a noite. Layza deixou a filha no colégio e combinou de busca-la na aula de música no final da tarde. O dia transcorreu tranquilo.
Jeannine passou a manhã no colégio, almoçou com os tios e primos. No começo da tarde fez aula de inglês e em seguida foi para a aula de música na companhia do Tales. Quando a aula acabou, Layza já aguardava pela filha.
- Tales, vou te apresentar para a minha mãe.
- Cadê ela?
- Ali naquele carro (apontou e foram ao encontro da morena).
Layza viu os dois se aproximando e ficou um pouco tensa; mas procurou se acalmar.
- Mãe, vou te apresentar o Tales (Jeannine falou ao chegar perto do carro).
- Ok (Lay buscou forças, procurou deixar a tensão de lado e desceu do carro).
- Tales, essa é a minha mãe Layza.
- Prazer! (Lay disse estendendo a mão para o garoto).
- Boa tarde senhora, como vai? (Ele disse cumprimentando e apertando a mão dela).
- Bem e você?
- Também.
- Bom então eu já vou indo. Jeannine até amanhã na escola.
- Nós podemos te dar uma carona (Lay ofereceu simpática).
- Eu moro aqui perto.
- Podemos levar ele né filha?
- Sim! (Jeannine afirmou feliz).
- Ok! Aceitarei a carona.
- Bom podem ir no banco de trás (disse Layza).
- Obrigada mãe (Jeannine agradeceu com um sorriso largo no rosto).
Os três se acomodaram, Layza perguntou o endereço e ela conhecia a rua que ele informou.
- E então gostou da aula de flauta? (Lay querendo quebrar o gelo e puxar assunto).
- Gostei muito, a Jeannine toca muito bem (ele falou com encantamento).
- E você termina o colegial neste ano. Já sabe o que fazer na faculdade?
- Sei sim, meus pais me levaram para fazer testes vocacionais e vou cursar engenharia de software.
- Área interessante e promissora. Boa sorte!
- Obrigado! Chegamos, é ali naquele edifício marrom na esquina. Jeannine, até amanhã (ele falou a abraçando e depositando um beijo no rosto dela).
- Tchau Tales até amanhã (ela respondeu).
- Dona Layza agradeço a carona e prazer em conhecer a senhora.
- Por nada e até mais.
Jeannine também desceu do carro e sentou no banco da frente ao lado da mãe. Os dois ainda acenaram se despedindo.
- Mãe, ele não é bonito?
- É sim, muito educado e simpático também.
- A senhora gostou dele?
- Sim filha, ele aparenta ser um bom moço.
- Eu estou tão feliz (ela disse sorridente e toda apaixonada).
- Que bom, meu bem, se você está feliz, eu também fico.
- Mãe me explica sobre essa engenharia que o Tales disse que vai fazer.
- Tenho uma colega que se eu não me engano fez este curso e pelo que eu sei esta área da engenharia desenvolve softwares e programas computacionais. Desenham e testam novos programas; fazem também manutenção. Essa minha colega também cria aplicativos, jogos e trabalha com inovação em uma empresa de tecnologia.
- Que legal, por isso que a senhora disse que é uma área interessante e promissora?
- Exatamente!
- O Tales já recebeu premiação na olímpiada de informática (contou orgulhosa).
- Ele é estudioso?
- É sim.
- Prontinho, princesa chegamos, vou preparar o jantar, Vi vai chegar com fome.
- E eu vou cuidar do Totó.
Uma hora depois Vitória chegou, elas jantaram e logo foram descansar, pois a semana só estava começando. Uns quinze dias depois do primeiro encontro entre Layza e Tales, Jeannine foi até o quarto das mães para fazer um pedido.
- Oi (ela falou subindo na cama).
- I quando você chega assim de mansinho é porque quer algo (Vitória sondou).
- O que foi amor? (Lay perguntou se aproximando da filha).
- Eu posso ir ao cinema com o Tales? (Pediu rapidamente e num fôlego só).
- O quê? (Vitória perguntou alterada).
- Eu posso... (Jeannine iria repetir, mas foi interrompida).
- Eu ouvi, não precisa repetir, só não estou acreditando (a ruiva estava inconformada).
Alguns minutos em silêncio e ninguém tinha coragem de voltar a falar.
- Você não tem idade para ir ao cinema com um garoto (sentenciou a ruiva).
- Por favor! (Jeannine pediu).
- Filha me deixe uns minutos com a Vi e já conversamos contigo (Lay falou piscando para a adolescente).
- Ok! (Jeannine levantou da cama e saiu do quarto).
As duas mulheres voltaram a ficar em silêncio. Vitória ainda indignada e Layza buscando as palavras para convencer a companheira.
- Amor, você concorda comigo né. Nossa filha não tem idade para ir ao cinema com um garoto.
- Desculpa ruiva, mas eu não concordo não.
- Como é que é? (Perguntou brava).
- Meu bem, me escute! A Jeannine tem 16 anos.
- Ela ainda não tem, vai completar daqui uns meses.
- Que seja. A questão é que ela nos pediu para ir ao cinema, não vejo problema algum nisso.
- Lay do céu, desta vez ela não vai conosco, nem com as amigas, nem com os primos, nem com os tios e muito menos com os avós. É com um garoto.
- Você está sendo ciumenta. É só um cinema. Não exagere!
- É isso mesmo? Você está contra mim?
- Não. Eu só estou sendo justa. Claro que também sinto ciúmes dela, mas sou mais controlada que você, sou mais prática e não faço drama.
- Agora eu sou a dramática?
- Vitória, ela não está fazendo nada de errado. Na idade dela eu cabulava a aula e saia escondido. Por isso não posso ser hipócrita e agradeço muito por ela nos ter como amigas. Poxa, ela só pediu a nossa autorização para ir ao cinema.
A ruiva ficou calada, pois a esposa tinha razão e era raro Jeannine pedir algo.
- Por mim ela pode ir sem problemas, eu a levo e também busco. Agora a decisão está nas suas mãos e eu vou tomar banho (a morena comunicou e foi para o banheiro).
Vitória pensou um pouco e correu para o banheiro atrás da esposa. Tirou as roupas rapidamente e se juntou a Lay. Elas nada disseram, apenas se abraçaram e tomaram banhos juntas. Ao sair do banho, voltaram a conversar:
- Vou preparar um milk-shake para nós, você chama nossa filha e juntas informamos que ela vai poder ir (Vitória disse antes de beijar a esposa).
- Eu te amo!
- Eu também.
Vitória foi para a cozinha e Layza seguiu para o quarto de Jeannine.
- Amor, a Vi vai fazer milk-shake para nós e quer falar contigo.
Abraçadas seguiram para a cozinha.
- Meus amores (Vitória disse observando as duas juntas).
- Oi mãe (Jeannine falou olhando atenta para a ruiva).
- Você pode ir ao cinema.
- Obrigada! (Ela agradeceu e logo pulou no colo de Layza).
- Jeannine, devagar, vai me derrubar deste jeito (falou beijando a filha).
- Vou mandar mensagem para o Tales avisando que vou poder ir.
- Avise e volte logo para tomarmos milk-shake (Vitória avisou começando a preparar).
Jeannine deixou a cozinha e voltou para o seu quarto.
- Quer ajuda? (Lay ofereceu).
- Vou querer sempre a sua ajuda para lidar com a nossa adolescente, meu desempenho com ela era melhor, quando ela era uma criança.
- Nossa, lembrei agora de você toda atenciosa explicando para ela sobre o nascimento dos bebês.
- Isso depois de você me colocar numa saia justíssima.
- Verdade!
- Eu não quero que ela comece a namorar (reclamou).
- Será inevitável e já aviso que ela está apaixonada.
- Tenho medo.
- Eu sei, mas ter medo nem resolve.
- E se ela se machucar, se ele não for bom para ela e se ela sofrer como eu sofri?
- Não se desespere, as pessoas são diferentes e não podemos priva-la de ser feliz.
- Tales o nome do garoto né.
- Sim. Ele está todo encantado por ela.
- Por favor, sem detalhes. Você sabe lidar bem melhor com isso do que eu.
- Ainda bem.
- Obrigada por cuidar tão bem de nós.
- Quando a Jeannine teve pesadelo pela primeira vez nesta casa e acordou gritando; aflita e chorando. Eu prometi cuidar de vocês duas e eu cumpro minha palavra.
- Você é ótima! Te amo tanto.
- Eu nasci para te amar e o meu amor por ti é eterno.
- Essa fala é minha (falou acarinhando a companheira).
- Sim, você disse no nosso casamento.
O milk-shake ficou pronto, as três tomaram juntas e logo adormeceram.
Certa noite, Lay e Vitória tinham acabado de terminar de organizar a cozinha depois do jantar e a filha que estava no quarto, chamou por elas.
- Mães!
Elas foram de encontro com Jeannine, que estava só de lingerie parada na frente do espelho.
- Chamou? (Disse Vitória).
- Olhem isso (falou mostrando a barriga).
- Algum problema? (Vitória quis saber).
- Não. Quase nem aparece mais o hematoma e lembram que o da barriga era o maior? (Jeannine disse passando a mão em sua pele).
- Eu tinha lhe falado que com o tempo iria diminuir (a pediatra salientou).
- E a senhora tinha razão, obrigada por todos os cuidados (agradeceu sincera).
- A cirurgia mais complicada foi nessa região né (Lay citou).
- Isso. Foi onde doía mais (contou vestindo a camisola).
- Você se recorda daquele dia? (Lay quis saber).
- Bem pouco, mais do fogo, da dor, de correr e pedir ajuda. Depois do hospital de queimados, que fiquei por bastante tempo (recordou).
- Não pense nisso e nem se entristeça (alertou Vitória).
- Mãe, eu não fico mais triste, superei e na terapia com o tio Vini, entendi que ficou no passado. Agradeço todos os dias por ter sobrevivido e ter vocês duas. Olhem as marcas na minha bochecha, testa e pescoço, nem são mais saltadas.
- Princesa, todas estas marcas são insignificantes e você é linda! (Afirmou Layza).
- Obrigada! (Ela agradeceu pulando no colo da Lay).
O casal se despediu, deixaram o quarto e logo adormeceram.
Num sábado à tarde, Jeannine já estava pronta para ir ao cinema.
- Yanna vai com vocês? (Vitória quis saber).
- Não, ela tem ciúmes do Tales.
- Eu entendo a Yanna (Vitória voltou a dizer).
- Chamei ela, mas quando falei que o Tales tinha convidado, ela ficou enciumada e brava.
- Vão assistir qual filme?
- Comédia romântica.
- Eu mereço mesmo. Que horas a sessão?
- Três da tarde.
- Ótimo, pois não quero que você volte tarde e se comporte, tenha juízo!
- Sim, senhora.
- Quando o filme acabar ligue para a Lay ir te buscar.
Layza notando que Vitória não daria sossego para a filha, optou por salva-la.
- Jeannine, vamos, já está na hora de te levar.
Vitória não quis ir junto. Logo que as duas saíram ela ligou para Luiz perguntou se ele estava em casa e combinou de ir para a casa do cunhado, assim que Lay retornasse.
- Meu amor, bom filme!
- Obrigada (ela agradeceu beijando a mãe e saindo do carro).
Layza voltou logo para casa e estranhou quando viu a mulher pronta para sair.
- Onde você vai?
- Estava te esperando para irmos até a casa do seu irmão.
- Aconteceu algo?
- Sim, nossa filha está no cinema com um garoto e eu quero saber tudo sobre ele.
- Deixa de ser neurótica.
- Vamos logo!
As duas chegaram na casa de Luiz, cumprimentaram ele, Mieko e os sobrinhos.
- Luiz você é professor do Tales? (Vitória logo quis saber).
- Tales (repetiu o nome pensativo).
- Ele é do terceiro ano (Lay destacou).
- Sei quem é, sou professor dele sim e ele está todo apaixonado pela Jeannine. Por falar nela porque não trouxeram a minha sobrinha?
- Porque ela foi ao cinema com o Tales (Vitória disse irritada).
- Isso é ciúmes? (Mieko questionou).
- Sim! (Lay afirmou).
- Lu, me conta tudo sobre este Tales. É bom aluno? Como que é esse garoto?
- Ele é um excelente aluno, não falta, os pais dele participam de todas as reuniões e termina este ano. Lembra dele Mi? Tales do terceiro ano A.
- Lembro sim, já dei aula para ele, tira excelente notas.
- Jeannine me contou que ele já recebeu premiação na olímpiada de informática (Lay contou).
- Verdade, ele é muito aplicado e estudioso. Um ótimo rapaz (Mieko garantiu).
- Eu achava que a Lay, seria mais ciumenta e possessiva. Me enganei, pelo visto a Jeannine passa um dobrado com a Vitória, né irmã.
- Justamente.
- Sério isso? Não acredito Vitória (Mieko falou dando risada).
- Você ri hoje, mas vai sentir ciúmes quando chegar à sua vez e detalhe só para te lembrar, vocês têm dois (disse a ruiva).
- Ciúmes é normal sentirmos, mas devemos lembrar que “criamos filhos para o mundo” (a japonesa destacou).
- Eu vou é brincar com as crianças para ocupar minha mente e matar as saudades da Jeannine criança (Vitória falou).
- Vamos lá, eles estão no quarto.
As duas saíram e os irmãos alviverde ficaram na sala.
- Lay e você tendo que segurar a onda então.
- Bem isso, pois a Vi surta e a Jeannine conta com todo o meu apoio. Mas confesso que é tenso, pois sei que agora ela está lá no cinema e a noite vai me contar sobre os beijos trocados com o Tales.
- Nossa mana, ela te conta tudo?
- Sim e com detalhes. Eu prefiro assim, gosto dela me ter como amiga e aliada.
- Verdade, é bom e importante, quero que o Nic seja assim comigo e a Akemi também tenha a Mi como melhor amiga.
- Que assim seja meu irmão.
- E só foram os dois para o cinema?
- Isso. Vai ser tenso quando eles começarem a namorar, a ruiva vai ficar furiosa.
- E você acha que eles vão namorar?
- Tenho certeza, estão apaixonados.
- Irmã, boa sorte!
- Valeu, vou precisar.
- Depois que as crianças chegaram, nem jogos juntos assistimos mais.
- Aposentamos a vida de solteiro e também deixamos de ser boleiros. Quem mandou querermos realizar o sonho da nossa mãe, dando netos e constituindo família (farreou).
Os dois conversaram por um bom tempo. Em seguida se juntaram as esposas e as crianças para tomarem café da tarde. No final do dia Jeannine ligou pedindo para Lay ir busca-la. Vitória não quis ir junto, estava evitando ao máximo encontrar com Tales e pediu para ser deixada em casa antes. Por volta das seis da tarde, Layza encontrou a filha e deu carona para Tales. Os dois estavam visivelmente felizes e contaram para ela sobre o filme. Depois que deixaram o garoto, ocorreu o que Layza previa e Jeannine começou a relatar:
- Mãe, Tales e eu nos beijamos (contou sorridente).
- E você gostou?
- Muito.
- Vitória vai ter um ataque quando souber que beijaram a nossa filhinha no escurinho do cinema.
- Eu nem vou contar não, ela vai ficar brava e vai brigar comigo.
- Outra que também tem ciúmes de ti e que não vai gostar é a Yanna.
- Verdade, duas ciumentas!
- Mas você está feliz e gostou né meu amor?
- Eu adorei. Foi tão bom (falou animada).
Elas chegaram e Vitória estava lendo deitada no sofá. Jeannine deu um beijo na mãe e a ruiva preferiu não perguntar nada. Após um mês da primeira sessão de cinema juntos, uma nova surpresa, Jeannine revela o início do namoro.
Vitória? Quase fingiu um desmaio.
Layza? Precisou lidar com os dramas da esposa e se manteve amiga da filha.
Yanna? Toda enciumada e temerosa em perder a melhor amiga.
Jeannine? Felicíssima ao lado de Tales.
______________________________________________________________________
|16º aniversário da Jeannine| Um parque aquático foi escolhido para comemorar a data.
“Existem três coisas que os homens podem fazer com as mulheres: amá-las, sofrer por elas, ou torná-las literatura”.
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:
SaraSouza
Em: 12/11/2017
Triste pela Yanna..
ja odeio esse tal de Tales..
Resposta do autor:
Olá! A torcida pela Yanna é grande por aqui, mas a May nem colabora e inclui este Tales na história rs não odeie ele não, o rapaz é legal. Tenha uma boa semana e até quarta. Bjs
[Faça o login para poder comentar]
Mille
Em: 12/11/2017
Ola querida May
Hummmm num gostei muito deste Tales, enfim a Nine está mocinha e seguindo o coração. Pena que ela não demonstrou este sentimento pela Yanna.
Vimos que a amiga morre de ciúmes da Nine mais sera que se a Yanna arrumar uma namoradinha a Nine sentirá o mesmo??? Claro que os ciúmes são diferentes?, a Yanna querendo ser a pessoa que está com a amiga, já a Nine será por pensar que a Yanna não terá tempo para ela.
Bjs e até o próximo capítulo, um ótimo domingo.
Resposta do autor:
Olá! Querida amiga Mille,
Team Yanna? Tales é um rapaz legal.
Será que a Yanna tem chances?
Beijocas e feliz semana! Até quarta.
[Faça o login para poder comentar]
NovaAqui
Em: 12/11/2017
Que comédia essa Vitória kkkk ainda bem que Lay é mais sensata kkk
Rindo muito com elas
Trate pela Yanna, mas é a vida....
Abraços fraternos procê!
Resposta do autor:
Olá! Um casal bem equilibrado elas formam né #soufã!
Também me divirto muito com elas e estou adorando escrever.
Outro abraço fraterno para ti e feliz semana! Beijos e abraços.
[Faça o login para poder comentar]
Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:
[Faça o login para poder comentar]