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Broken Strings por Lis Selwyn

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Palavras: 6103
Acessos: 4423   |  Postado em: 23/10/2017

Notas iniciais:

tenham uma ótima leitura!

Capítulo 20

Capítulo 20

Emily's POV:

Aquelas risadas, quase sussurradas, só podiam pertencer a uma pessoa. Eu estava na biblioteca e apesar de achar que nunca a encontraria naquele ambiente, estava quase certa de que Alison DiLaurentis estava ali. Caminhei entre as estantes cheia de livros empoeirados. Era meu segundo lugar favorito em Rosewood High. O primeiro era, sem dúvidas, a piscina. As risadas tornaram-se mais altas e sorri, na expectativa de encontrá-la. Eu não sabia explicar, mas sempre que Ali ria, sorria ou dizia qualquer coisa, por mais idiota que fosse, eu me via sorrindo feito boba. Meus olhos finalmente a encontraram. Alison estava sentada no chão da biblioteca com o livro "Grandes Esperanças" de Charles Dickens em mãos, era o livro que tínhamos que ler para a aula de Inglês, mas com tantos treinos, eu não havia terminado ainda.

- O que é tão engraçado? – Perguntei, tirando-a de sua viagem literária.

Ali desviou os olhos da página para mim e sorriu. Para variar, eu sorri também. Ela estava tão linda com sua blusa vermelha e os fios dourados do cabelo caindo em seus ombros.

- Os nomes  deles, Pip, Sr. Wopsle, Tio Pumblechook. – A loirinha falou. - Parecem bichos de pelúcia. – E nessa parte, eu ri junto com ela.

- Não acredito que você acabou de ler. – Falei orgulhosa da cena que eu via, levando uma mexa de meu cabelo escuro para trás da orelha. Eu nunca sabia como agir na frente de Ali, então, na maioria das vezes, simplesmente mexia em meu cabelo ou desviava os olhos, torcendo para que ela não me achasse boba demais. Aproximei-me, sentando-se no chão, ao seu lado.

De nós cinco, Ali era sempre a última a terminar os livros, isso, quando ela terminava. Na maioria das vezes, sempre pedia para que eu fizesse um resumo para ela.

- Quer que eu conte o que acontece? – Ali perguntou, encostando a cabeça levemente contra os livros que estavam na estante em suas costas. Seu sorriso tornou-se ainda mais radiante e as covinhas em seu rosto me fizeram derreter. Será que era normal agir assim na frente de sua melhor amiga? Quando comecei a falar com Ali, eu queria ser ela (como mais da metade das meninas de Rosewood quer). Agora, eu já não tinha mais tanta certeza disso. - Posso te fazer um resumo. – Tornou a falar, me obrigando a sair dos devaneios que aconteciam em minha cabeça. Antes que eu pudesse concordar com a cabeça, ela tornou a falar novamente. - Você devia me deixar fazer uma trança em seu cabelo qualquer dia...- Disse, passando os dedos levemente pelos fios de meu cabelo. Aquele único toque fez com que meu coração disparasse.

Meu deus, o que estava acontecendo comigo? Eu temia por cada toque de Ali, eles sempre me faziam pensar que eu poderia agir impulsivamente, inesperadamente...e eu sempre tive medo demais do que era novo, do que eu não esperava.

Respirei fundo, desejando simplesmente mudar de assunto.

- Eu tive um sonho na noite passada com Jenna. – Confessei.

O sorriso no rosto de Alison imediatamente desapareceu e ela disse, rispidamente:

- Emily, pare de pensar nisso. Existem cirurgias e coisas do tipo que ela pode fazer.- Tentou me convencer, embora eu ainda me sentisse mal pelo que havíamos feito com Jenna.

Mas não era sobre o que aconteceu que eu queria falar. Era sobre o meu sonho, sobre como eu acreditava que ele poderia ser uma espécie de visão futura. Era perfeito e tão real.

- Sonhei que ela voltava e que estava bem. Ela podia enxergar perfeitamente e nos perdoava. – Falei.

Ali sorriu docemente e, ainda sim, ao mesmo tempo, de um jeito levado. Como ela sempre fazia.

- É por isso que eu amo você. – Disse, fazendo minhas mãos suarem frio. Eu sabia que aquele "amo você" não era "amo você", mas isso não me impedia de sentir aquelas coisas engraçadas no estômago e de sorrir feito uma boba. - Você é ótima em finais felizes. – Continuou. - E Dickens também... – Ela deu um longo suspiro, continuando a falar sobre a história. Seus olhos desviaram para o livro e então tornaram a me encarar, como dois faróis azuis enxergando tudo o que havia dentro de mim. Tudo de bom e de mau também. De repente, era como se aquele olhar pudesse ler todos os segredos guardados em mim. – Pip fica com Estella. Posso ler para você? – Indagou e eu simplesmente concordei com a cabeça. – "Eu a amava além da razão, das promessas...da paz, da esperança, além da felicidade...além de todas as decepções que pudesse ter." - Suas palavras doces me fizeram arrepiar e por um instante, foi quase como se Alison estivesse lendo aquilo para mim. De verdade, como se não fosse apenas um trecho de um livro. Meus olhos ficaram hipnotizados por seus lábios e a maneira como se mexiam, conforme cada palavra era lida. - Já chegou nesta parte? – Perguntou ao final.

Concordei com a cabeça, mas era como se eu não pudesse mais lutar com o que acontecia dentro de mim. Eu precisava beijar Alison DiLaurentis, eu precisava descobrir o quão macio seus lábios eram e o seu gosto. Antes que eu pudesse premeditar os atos, inclinei-me levemente em sua direção. Ali não havia se afastado então, nas milhares apostas mentais que eu sempre fazia, isso significava que eu tinha que tentar beijá-la. Seus olhos azuis ainda me encaravam quando fechei os meus e finalmente nossos lábios se tocaram. Por um milésimo de segundos esse curto espaço no tempo fez meu corpo inteiro reagir. De repente, senti meu coração palpitar fortemente no peito, cada músculo de meu corpo pareceu amolecer-se, embora eles sempre fossem rígidos pelos puxados treinos de natação. Seus lábios eram doces, tinham gosto de brilho labial de morango e quando nos afastamos, aquele gosto permaneceu em minha boca, bem como a sensação de ter selado os lábios de Alison DiLaurentis.

Encaramo-nos e vi Ali baixar os olhos por alguns instantes, então, ela me olhou e sorriu de volta. O que aquilo exatamente significava? Que ela havia gostado do beijo? Que estava pensando sobre ele? Que havia odiado, mas tinha pena de mim? Que eu era uma idiota? Que ela me achava uma estranha?

Todos aqueles questionamentos percorreram minha mente, mas eu só conseguia pensar em como estivera tão próxima de Ali, como fora beijá-la. Aquele fora meu primeiro beijo e não havia sido nada parecido com o que as meninas contavam que primeiros beijos eram. Havia sido perfeito. Eu queria beijá-la para sempre.

Quando entramos no grande salão do Buffet, todos nossos convidados já nos esperavam ali. Fomos aplaudidas mais uma vez e de mãos dadas adentramos ao salão de mármore todo decorado com rosas. Caminhamos até o centro do Buffet e todos os convidados se levantaram. Acenei para minha mãe que, emocionada, era uma das primeiras na fila a nos cumprimentar. Abraçamos um a um. Quando a fila enfim terminou, nos beijamos mais uma vez.

- Agora é a hora do buquê e sorte dos solteiros, porque temos duas noivas nesse casamento! – Anunciou a moça que conduzia o evento.

Viramos de costas para todas as pessoas que estavam de pé. Trocamos olhares e eu contei nos dedos: 3...2...1...

Os dois buquês atravessaram o salão até chegarem ambos em um único par de mãos. Quando nos viramos, Hanna segurava os dois buquês, um em cada mão. Gargalhamos, Caleb precisava apressar logo as coisas.

Ali se misturou a multidão e eu fiz o mesmo. Enquanto parte dos convidados estava entretido com o jantar, nós conversávamos com a outra parte que aproveitava a pista.

- Sophia! – Falei, assim que vi a garota caminhando em minha direção. Diferente dos treinos de natação, a morena estava com um vestido longo e azul tomara que caia. Os cachos largos de seu cabelo caíam por seu rosto e quando ela sorriu, seu rosto se iluminou ainda mais. Abraçamo-nos fortemente. Depois que Sophia fora retirada de seu lar temporário, havíamos nos aproximado ainda mais.

- Treinadora Em...- Ela começou a falar e então eu a corrigi.

- Eii, aqui é só Em, ok? – Pisquei.

- Tudo bem...- Sorriu, timidamente. – Eu gostaria de te parabenizar pelo casamento. – Sophia olhou na direção de Ali, que se divertia com Spencer, Aria, Hanna e plumas coloridas na pista, e então tornou a me encarar. – E te agradecer por tudo o que você fez por mim. – Seus olhos escuros encheram-se de lágrimas. Abracei-a mais uma vez com os olhos também mareados. A história de Sophia havia mexido comigo, encarar seus problemas foi como se eu visse toda a minha adolescência diante dos meus olhos. – Eu não sei o que seria de mim naquela casa...

- Ei...- Afastei-me do abraço para olhar novamente nos olhos da garota. Levantei seu queixo levemente com meu indicador, fazendo-a olhar para mim. – O importante é que tudo passou. Está na hora de você começar a escrever sua história agora.

- Ver vocês assim, felizes, meio que me faz pensar que nós temos o direito de ser feliz também...- Ela disse, em toda a inocência e timidez de uma garota de quatorze anos.

- É claro que nós temos, não importa se seremos felizes com príncipes ou princesas, o importante é ser feliz! – Beijei a testa de Sophia

- Em...- Ela tornou a falar e eu voltei a encará-la.

- Hm?

- E eu queria te contar que...que...parece que encontraram um lar para mim!

- SÉRIO? – Não contive minha empolgação. Desde que ela havia sido retirada do lar temporário, meu maior medo é que Sophia retornasse para um lar igual ou pior.

A morena concordou com a cabeça.

- Sim, os nomes dos meus pais são Theo e Victor...

- Pais? – Indaguei, empolgada. - Isso é demais!

- Sim, é incrível! Eu vou me mudar para Nova York no próximo final de semana...- Confessou.

- Nova York? – Repeti, pasma. Claro que era uma oportunidade imensa, só não esperava dizer tchau tão cedo para Sophia. Ela havia se tornado mais do que uma atleta do time de natação.

- Sim, eu sei...é uma loucura, mas eu estou muito empolgada!- Disse, toda saltitante.

Voltamos a nos abraçar.

- Eu também estou! Você promete que vai me contar tudo? – A garota concordou com a cabeça. – E olha, se um dia você nadar contra o meu time, nós vamos ter uma discussão séria, hein! – Brinquei.

- Pode deixar! – Sophia sorriu. – Obrigada, Em!

Quando Sophia se afastou, meus olhos ainda estavam marejados. Limpei-os cuidadosamente, olhando novamente na direção da pista. As meninas não estavam mais lá, mas Alison, radiante em seu vestido branco, continuava ali. A música "Don't Wait" da Mapei tocava no auto-falante. Alison havia levantado uma das mãos para cima, enquanto mexia seu corpo suavemente no ritmo da música, como se tivesse imergido em seu mundo particular. As pessoas na pista dançavam, mas a encaravam, como eu fazia. Naquele momento, era fácil saber porque Alison DiLaurentis era Alison DiLaurentis. Seus movimentos eram delicados, mas ainda sim sexy. Seu sorriso era contagiante e sua energia emanava por toda pista. Era impossível não ser hipnotizado por ela. Ali abriu os olhos, ainda dançando no ritmo da música. A primeira coisa que seus olhos azuis capturaram fui eu, fazendo-me sorrir. Ela esticou a mão que estava para cima na minha direção, chamando-me para aquela dança.

Como não amar aquela mulher?

Eu caminhei em sua direção, fazendo graça para ela e dançando no ritmo da música, como Ali fazia. Quando ficamos frente a frente, seus braços envolveram meu pescoço e eu segurei em sua cintura. Ali soltou o coque do meu cabelo, libertando os fios escuros e ondulados que caíram por minhas costas. Continuamos dançando a música entre beijos, até o DJ se dar conta de que estávamos no centro da pista. A canção já estava no fim, quando ele anunciou:

- Parece que é hora de aproveitarmos as noivas no centro da pista e colocarmos elas para dançar a valsa!

Eu ri, Ali havia dito que achava a valsa de casamento a coisa mais brega do mundo.

- Parece que você não irá escapar da valsa...- Sussurrei para ela.

Seus olhos azuis me encararam com segundas intenções e eu sorri, sustentando aquele olhar.

- Isso é alguma pegadinha sua Emily Fields? – Ela indagou, pois eu havia insistido um pouco sobre termos uma valsa. Mas não era, Ali havia me convencido que não dançaríamos a valsa. Aquilo estava por conta do DJ que, inclusive, já havia mudado a música para algo lento e romântico. – Eu juro que podemos até dançar essa valsa, mas você vai me pagar depois! – Ameaçou sussurrando em um tom de brincadeira com um sorriso malicioso nos lábios.

- Pago quantas vezes precisar. – Sussurrei novamente em seu ouvido e Ali puxou levemente uma de minhas mãos, posicionando-nos para a valsa.

Segurei em sua cintura e Ali apoiou a mão em meu ombro. Trocamos um sorriso, um "eu te amo" sussurrado e então começamos com os passos, primeiro para a direita e então para a esquerda. As luzes do salão se abaixaram e todos os convidados formaram um circulo em volta do centro do salão, mas, repentinamente, tudo parecia distante e foi como se houvesse apenas eu e Ali. Continuamos dançando e pouco a pouco a valsa tornou-se mais confortável. Girei-a entre um dos passos e gargalhamos. Ali tornou a abraçar-me pelo pescoço e ambas minhas mãos permaneceram em sua cintura, quando voltamos a nos beijar. A música estava no final, mas já não importava mais, pois nossa vida estava apenas começando.


Capítulo 21  - Bônus

Alison's POV:

Já havia passado das quatro da manhã quando cambaleamos pelo corredor do quarto do hotel entre risadas. Havíamos ficado na festa mais do que o planejado.

- Não, não, Emily, de jeito nenhum eu vou te deixar fazer isso! – Falei, quando ela ameaçou a me carregar no colo. Rimos, levemente alteradas pela champanhe que fora servida no casamento.

- Lógico que vai, afinal, estamos finalmente casadas! Eu posso te carregar, Alison DiLaurentis! – Em exclamou, cheia de certeza e eu só consegui rir ainda mais daquilo.

- Em, você é tão sonhadora...- Revirei os olhos, enquanto ela passava o cartão na porta do hotel para abri-la.

- Você costumava gostar dos meus finais felizes...

Segurei em seu rosto, beijando seus lábios. Eu estava doida para entrarmos naquele quarto, não me importava muito como entraríamos, se era tradicionalmente ou simplesmente passando pela porta.

- Eu continuo amando seus finais felizes, meu amor...- Falei, ainda segurando seu rosto. – Mas tudo o que eu quero agora é...

Mas Emily interrompeu minha fala no instante em que me suspendeu no ar.

- Aiiiii! – Exclamei, gargalhando.

- Shhhh, tá tarde! – Em sussurrou, andando em direção ao quarto.

No instante em que passamos pela porta, Em usou os pés para fechá-la. Selou então meus lábios e sussurrou.

- Enfim, a sós...

Revirei os olhos, puxando-a em minha direção.

- Apesar de toda "cafonisse", eu amo você, Em! – Sussurrei, sorrindo entre lábios quando nossas bocas se encontraram e eu voltei a ter meus pés no chão.

- Isso é um absurdo! – Emily tentou protelar, mas eu já estava encaminhando-a pela trilha de pétalas de rosas, para a enorme e luxuosa cama da suíte presidencial de um dos melhores hotéis da Califórnia.

- Essa é a parte que você diz que também me ama...- Brinquei, apoiando minha mão levemente no abdome de Em e empurrando-a na direção da cama.

Emily caiu de costas na cama e gargalhou com minha atitude. Sentou-se. Seus olhos me encaravam com segundas e terceiras intenções e só com aquele olhar, intenso e profundo, todo meu corpo tremia.

- Eu te amo, Alison DiLaurentis! – Ela disse, cedendo enfim.

Subi na cama, por cima de seu corpo, sentando-me com suas pernas entre as minhas.

- Assim está melhor! – Falei em um tom autoritário, beijando seu rosto, boca e queixo, enquanto meu corpo roçava levemente contra o seu. Subi minhas mãos por seus braços, sentindo sua pele toda arrepiada.

- Ali, eu preciso me livrar desse vestido todo! – Protelou ofegante quando nosso beijo começou a ficar mais intenso.

- Na-na-naninanão! – Falei, mordendo meu lábio inferior, enquanto em descia a palma de minhas mãos por todo o tronco de Emily, desenhando suas curvas em minha mão. – Eu vou cuidar disso!

- Ma-mas...- Ela tentou protestar.

- Hoje, eu mando! – Falei, enquanto mordisquei seu queixo e a vi revirar os olhos em um suspiro. – Isso...- Falei, soltando os primeiros botões do vestido de Emily, deixando-o largo nos ombros, abaixei-os levemente. – E se você for boazinha, eu vou me livrando das peças! – Ditei, mais uma vez.

Comecei a beijar seu maxilar e desci por todo seu pescoço, por vezes traçando o caminho com a ponta da minha língua.

- Ali...- Escutei-a gem*r baixinho quando cheguei em seus ombros. Meus olhos voltaram a seu rosto, Em tinha fechado os olhos e mantinha a boca entre aberta, com a respiração ofegante e descompassada.

Retornei com beijos até sua boca e quando nos encontramos em um beijo, ela me beijou com volúpia e intensidade, conforme eu terminava de desabotoar seu vestido, abaixando-o até a cintura. Emily tentou deslizar as mãos por meus braços, mas as peguei, inclinando-me em seu corpo para fazê-la deitar.

- Ali...- Pediu, novamente tentando tocar minha pele.

Sorri para Emily.

- Lembre-se, eu nem comecei ainda...- Sussurrei de uma forma rouca e sexy e Emily se contorceu na cama quando deitei por cima de seu corpo. Desci com beijos pelo colo de seus seios e por todo o caminho de pele em volta de seu sutiã branco de renda. Minhas mãos desceram por seu abdome e enfim me livrei do vestido.

Permiti-me observá-la alguns segundos, descendo os olhos por todo seu corpo, sua lingerie branca era toda rendada e ainda estava com a cinta-liga. Sussurrei em seu ouvido.

- Eu já te disse o quão perfeita você é? – Mordisquei o lóbulo de sua orelha e mais uma vez escutei-a gem*r, enquanto minhas mãos passearam livremente por seu corpo. – E só por isso, eu tenho um presente para você! – Informei e suas mãos já caminharam em minha direção, pronta para nos fazer trocar de posição. Eu ri, segurando novamente as mãos de Emily no alto da cama. – Nada disso, Em! Você vai esperar aqui, comportadinha! – Ordenei, mordiscando de leve seu pescoço.

Emily's POV:

Alison partiu em direção ao banheiro e desde então eu encarava a porta que ela havia entrado. Depois de quase quinze minutos, a maçaneta tornou a girar. Eu ansiava para ver o que Ali havia aprontado e ansiava ainda mais por nossa noite. A porta estava aberta, mas eu ainda não a via. Imediatamente uma música começou a tocar. Eu conhecia, reconheceria em qualquer lugar qualquer música da Beyoncé, ela era minha cantora favorita. "Dance for You" começou a tocar e logo no inicio da música, vi seus pés passarem pela fresta. Ela apareceu na porta e meu queixo caiu. Ali estava com uma lingerie que imitava um micro vestido vermelho, cinta liga e sandálias de salto alto. Ela estava belíssima e imediatamente meu corpo inteiro desejou-a como se aquela fosse a única e última noite de nossas vidas.

Alison sorriu para mim, com malícia e charme, enquanto caminhava elegantemente até a cadeira que havia em frente a cama. Imediatamente, corri até a ponta da cama, me sentando na pontinha. Ela esticou a mão em minha direção, fazendo sinal para que eu não avançasse mais. Levantei minhas mãos, mostrando que eu era inocente, que eu a obedeceria. Tinha alguma outra forma, senão obedecê-la quando ela era Alison DiLaurentis e estava vestida daquela forma?

Ali deu uma volta pela cadeira, rebol*ndo e dançando no ritmo da música e eu, mesmo de longe, mexia levemente meu corpo no ritmo da música para acompanhá-la. Quando terminou uma volta completa em torno da cadeira, parou na minha frente e me chamou com o dedo indicador. Levantei imediatamente, obedecendo-a e me sentei na cadeira. Ali desceu as mãos por meu corpo cobiçosamente e levei a cabeça levemente para trás, tentando controlar todo o tesão que me dominava. Minhas mãos imediatamente seguraram nas laterais da cadeira, buscando alguma forma de me manter sã ali. Que mulher era aquela? Mas antes que eu pudesse fazer qualquer coisa, Ali sentou em meu colo, tornando a rebol*r, friccionando seu corpo contra o meu. Gemi baixinho seu nome e ela intensificou ainda mais os movimentos, dançando em minhas coxas, mas quando minhas mãos subiram, instintivamente, pelas pernas descobertas que me abraçavam, ela deu um tapinha em minha mão.

- Você ainda está sob o meu controle...- Ali sussurrou e concordei imediatamente com a cabeça, mexendo levemente meu quadril em sua direção, respondendo as investidas de seus movimentos. Ali tornou a negar com a cabeça. – Menina malcriada! – Sussurrou friamente em meu ouvido, mordiscando o lóbulo da minha orelha. E, nesse instante, soltou o cinto do micro vestido de seda vermelho. Com ele, prendeu minhas mãos atrás da cadeira.

- Alii! – Retruquei.

- Eu te avisei...- Disse com mais um daqueles sorrisos no rosto, enquanto continuava a dançar em meu colo.

Ela levantou os braços para o alto, livrando-se da primeira peça e quando tornou a esfregar seu corpo pelo o meu usava apenas o conjunto de sutiã e calcinha vermelha. Tentei beijar seus seios, mas ela se esquivou, sorrindo cheia de malícia.

Ali me provocou naquela cadeira até que eu implorasse por ela.

- Eu vou te soltar...mas você terá que me provar que valeu a pena sua libertação! – Disse, desafiando-me e soltando minhas mãos. Quando nos levantamos, Ali me puxou pela mão em direção à cama. Sentou, deitando-se em seguida e me puxando para cima dela.

Beijei-a com vontade, encaminhando minhas mãos por todo seu corpo, explorando cada pedaço de pele, cada curva e detalhe de seu corpo. Ali estremeceu embaixo de meu corpo, mas continuei, desviando o beijo para seu pescoço, enquanto soltava seu sutiã. Suas mãos tatearam minhas costas, retirando também o meu. Jogamos as peças longe, seu corpo estava tão quente quanto o meu e quando posicionei uma das minhas coxas entre suas pernas, soube que a calcinha que ela usava não mascarava mais em nada a excitação que inundava contra minha pele.

Minhas mãos acariciaram seus seios e cintura, depois, foi a vez de eu repetir os mesmos lugares, só que com a boca. Beijei cada sarda que havia no colo de seus seios, antes de mergulhar neles. Minhas mãos, buscavam perigo ainda maior, descendo por seu quadril e virilha, retirei a pequena peça que ainda restava ali. Livrei-me também de minha própria calcinha e nossos corpos se encontraram completamente livre. Nosso corpo encaixou-me perfeitamente e compartilhamos o calor e o desejo que nos transbordava.

- Eu te amo...te amo, Alison! – Sussurrei, enquanto descia com beijos por toda sua barriga, mordiscando vez ou outra e fazendo-a se contorcer embaixo de mim.

- Em...- Escutei-a gem*r quando minha boca alcançou seu sex*. Mas não mergulhei de uma vez, beijei primeiro sua coxa e virilha, fazendo-a puxar levemente meu cabelo, frustrada com tanta demora.

Levantei os olhos para Ali e seus olhos azuis eram transparentes no que ela queria, mas turvos de tanto desejo. Mas não havia apenas desejo ali, havia também autoridade. Ela direcionou-me para onde quis, entranhando seus dedos por meus cabelos longos. Sorri, obedecendo-a sem contestar. Desci com minha língua quente por todo seu sex*, mais uma vez misturamos nosso calor e gostos. Ali dançou em minha boca e sorvi cada chance que tive de prová-la. Arranhei a lateral de sua coxa, escutei meu nome e em um gemido e o seguinte foi ainda mais alto. Abocanhei-a com ainda mais vontade e Alison explodiu em espasmos em minha boca. Encontramo-nos no mesmo orgasmo quando cada músculo de meu corpo também se contraiu.

Subi pela cama até encontrá-la. Abraçamo-nos fortemente.

- Se você soubesse o quanto seu gosto me vicia...- Sussurrei em seu ouvido e nossos olhares se encontraram.

Ali deu aquele sorriso de "garota levada" e beijou minha boca cheia de vontade. Mas parou logo em seguida, como se estivesse pensando e antes de retornar ao beijo, disse:

- Eu ainda prefiro o seu gosto...- Sussurrou com a voz rouca, fazendo-me estremecer. Com isso, virou-me na cama, ficando por cima de mim e voltou a me beijar, mas não demorou muito em meus lábios, imediatamente, sua boca desceu, provando cada pedaço de meu corpo. Segurei o lençol embaixo de mim com uma das mãos sabendo o que me esperava.

...

Emily's POV:

- (...) Informamos que durante o vôo, poderão ser utilizados laptops, jogos eletrônicos e câmeras de vídeo. Os telefones celulares deverão permanecer desligados. Dentro de instantes, daremos início ao nosso serviço de bordo...- Já estávamos nas nuvens quando a voz feminina anunciou no microfone. Meus olhos encararam o céu azul e as gigantescas nuvens brancas que haviam ali, eram quase como algodões doces em uma lente de aumento. Sorri, olhando para Alison, que estava sentada ao meu lado e usava óculos escuros, como eu.

Não havíamos dormido praticamente nada na noite passada e quase perdemos o voo pela manhã, então, estarmos sentadas ali era quase uma conquista.

Alison segurou minha mão e sorrimos, trocando olhares como confidentes.

- Eu não acredito que finalmente estamos indo...- Confessei.

- Quando você vai começar a acreditar em mim, Em? – A loirinha perguntou, levando minha mão até seu rosto e beijando cada um de meus dedos. Alongou-se mais no dedo onde havia o mais novo anel de ouro.

Nossas alianças douradas brilhavam igualmente no dedo anelar esquerdo. Estávamos casadas, tudo ainda parecia um sonho louco. E, caso fosse, eu não desejava acordar, nunca, jamais...

- Você acha que podemos confiar que Jason regará suas plantas? – Perguntei.

- É bom que ele regue, caso contrário...- Ali começou a ameaçar, mas logo parou. – Não quero me preocupar com isso agora. Pelo próximo mês não quero falar sobre Jason, minhas plantas, o Café, ou os alunos da natação...- A loira suspirou. – O próximo mês diz respeito a nós.

Concordei com a cabeça, deitando a cabeça em seu ombro. Os dedos dela acariciaram meu cabelo e massagearem meu couro cabeludo. Fechei os olhos, aproveitando o cafuné.

- Em...- Escutei-a a falar algum tempo depois e foi o que me fez abrir os olhos. Levantei os óculos escuros, embora revelasse com isso as bolsas escuras em torno dos meus olhos, revelando a ótima noite não dormida.

- Hm?

- Você vai achar que eu tenho algum problema se eu te confessar uma coisa?

Franzi a testa sem entender. Os olhos de Alison mantinham-se fixos em algo que estava diante. Levantei a cabeça, me endireitando na poltrona. Mas não entendi ao que ela se referia.

- O que? – Indaguei, curiosa.

Ali olhou para a poltrona vazia ao seu lado e então tornou a encarar a frente do Airbus. O sorriso Alison DiLaurentis preenchia seus lábios e tentei imaginar o que ela tinha em mente. Seu rosto virou-se em minha direção, primeiro, senti um beijo em minha orelha, em seguida, escutei-a sussurrar:

- Eu sempre...tive...meio que vontade de fazer em um avião...

Afastei ligeiramente o rosto para encará-la. Eu estava rindo, mas porque não achava que ela falava sério.

- Alii! – Exclamei, revirando os olhos.

- Eu falo sério, Em...

Olhei novamente para frente do Airbus e então entendi porque Alison tanto olhava naquela direção. Toda vez que o banheiro estava ocupado, sua luz mudava de verde para vermelho, indicando que alguém estava usando-o.

- Mas...teríamos que passar por todos os comissários e...

- Eu tenho tudo em mente! – Ali disse e de repente me senti no colegial, vítima de mais um dos planos de Alison.

- E se nos pegarem? – Perguntei, preocupada.

Alison fez cara de "saco cheio", como se eu estivesse acabando com toda a graça.

- É exatamente essa a questão, essa sensação de termos a possibilidade de sermos pegas...- Sussurrou, ainda empolgada com ideia.

- E se nós fomos de fato?

- Você não confia em mim, Em? – A loirinha piscou e eu desviei os olhos para janela por um instante e então tornei a olhá-la. – Eu tenho tudo em mente...não se preocupe!

- Ali, eu...

Senti seu dedo indicador sob meus lábios.

- Shhhh! – Ela sussurrou, impedindo-me de continuar a falar. – Vamos lá, qual foi a maior loucura que você já fez? Me deixe fazer com que ela aconteça na nossa Lua de Mel! – Ela disse, convincentemente. - Você não vai se arrepender, eu prometo! – Piscou e eu estremeci com a ideia.

Por que Alison conseguia fazer com que qualquer ideia fosse sexualmente atrativa?

- Fique de olho! – Disse.

A loira levantou-se, colocando a bolsa embaixo da poltrona e piscou para mim. Caminhou pelo corredor do Airbus, atraindo olhares por onde passava em seu belo vestido social azul claro, decidida até chegar em um comissário de bordo que recolhia os copos de plástico onde haviam servido bebida há pouco.

- Olá senhor...- Seus olhos baixaram para o crachá de metal que estava preso em sua camisa. – Smith...- Completou, falando em um tom de voz normal, para que todos ouvissem. Senti vontade de me esconder embaixo da poltrona, mas continuei atenta ao que ela falava. – Acabei de passar no banheiro dos fundos da cabine e está intransitável, acho que alguém apodreceu lá dentro. – Alison fez sua cara mais convincente de nojo. Céus, ela era tão boa naquilo, deviam contratá-la para trabalhar em Hollywood. – Pelo amor de Deus, não paguei uma fortuna na passagem para me deparar com um banheiro de quinta, não é? Até banheiro de beira de estrada é melhor. Eu exijo que vocês providenciem uma solução imediatamente. – Falou, severamente.

O rapaz ficou tão sem jeito que quase deixou os copos que recolhia cair no chão.

- Senhora, nós pedimos desculpas...

- Desculpas não limpam o banheiro! – Ela disse, mostrando-se profundamente magoada. – Vamos, mexam-se.

- Nós cuidaremos disso, até lá, senhora, sinta-se a vontade para usar o banheiro da frente...- Ele apontou na direção do banheiro que ficava mais ou menos no meio da aeronave e separava a primeira classe da segunda classe.

- Pode ter certeza que eu irei! – Ali piscou para o homem e então olhou, por um breve segundo em minha direção.

Eu sabia que era minha deixa.

Todos os comissários se mobilizaram para cuidar do tal banheiro que Alison haviam reclamado e, quando todos se concentraram na parte de trás do Airbus, eu soltei meu sinto. Eu estava prestes a cometer minha maior loucura. Mas, acho que casar com Alison DiLaurentis era exatamente isso: uma deliciosa loucura.

E eu estava amando.

0

Alison's POV:

Estávamos na sala de aula de Francês depois da aula. Tínhamos um teste semana que vem e no último meus resultados não haviam sido dos melhores. A professora havia escalado Emily para me ajudar, afinal, ela fora uma das primeiras alunas da turma. Eu não entendia exatamente o motivo de precisarmos de outro idioma além do Inglês, mas a parte boa de toda essa história é que tínhamos mais tempo para nós duas. Digo "nós duas" não no sentido que você está pensando, mas eu gostava quando ficávamos apenas eu e Emily, gostava de poder dar atenção apenas para ela algumas vezes. Mas gostava principalmente da atenção dela, de como Emily me olhava, como se eu fosse a coisa mais incrível que ela já vira em todo mundo.

Suspirei profundamente, enquanto organizava minha coleção de cartões postais. Emily finalmente desviou os olhos dos papéis que estavam em sua carteira e me olhou. Ela não parecia muito contente com isso, mas eu sabia como reverter a situação.

- Nós deveríamos estar estudando...- Em disse e apesar de saber que ela estava preocupada com as minhas notas, sua voz, ainda assim, havia sido doce. Sorri e ela retribuiu o sorriso. Havia algo na maneira como seus olhos me encaravam que faziam com que eu me sentisse maravilhosa. Era diferente de qualquer outro olhar e quem fala é a garota que mais recebia olhares em Rosewood. – Você está planejando uma viagem? – Ela perguntou ao ver que eu não respondera nada sobre estudarmos.

- Hmmm...- Murmurei, enquanto a olhava. – Você, eu e a doce Paris? O que acha disso?

Emily sorriu, eu sabia que estava prestes a conseguir que ela desistisse da ideia de estudar a tarde toda.

- Talvez nós devêssemos aprender a "parle français" antes de irmos...

Suspirei pesadamente. Ou, talvez, eu precisasse me esforçar mais para fazê-la desistir.

- Ou podemos começar no Sul da França...- Sugeri. – Dançar entre os campos de girassol e tomar sol em nossos melhores biquínis na Riviera Francesa. – Sorri, sugestivamente. Meus olhos se desviaram para o cartão postal e era quase como se eu pudesse nos enxergar nele. Emily levantou-se e eu senti seu corpo atrás do meu, embora ela não tenha encostado em mim. Sua mão esticou-se e ela tocou o cartão postal também. – Você ficaria incrível no alto da Torre Eiffel...o vento fazendo seu cabelo dançar...- Disse, imaginando a cena. Nossos dedos se tocaram levemente. Mas eu não podia, não era certo sentir o que eu sentia quando Em estava tão próxima. Ela era lésbica e eu não tinha nada a ver com isso.

Respirei profundamente.

O sorriso de Emily tornou-se ainda mais doce, eu sabia que ela havia se derretido e, a verdade, é que eu também estava derretida. Reuni todos os cartões postais e foi quando escutei sua voz, indagando-me quase em um sussurro.

- E por quanto tempo ficaríamos longe?

- O que você acha de ficarmos longe para sempre? – Indaguei, segurando todos os cartões em minhas mãos.

Ir embora para sempre era a única forma de vivermos...

Não, eu não podia sequer pensar nisso. Eu e Emily não éramos uma opção.

Meus olhos mantinham-se fixos no cartão postal. Ele estava estendido na direção da janela do quarto, no pequeno espaço que as cortinas creme revelavam. O céu azul, a Torre Eiffel, só faltava uma pessoa...

Senti um par de braços me abraçar pela cintura, tirando-me de todo o devaneio mental. Ainda era surreal que tivéssemos chegado aonde estávamos. Fechei os olhos, sentindo o cheiro de seu sabonete de baunilha, seu shampoo cítrico e o perfume adocicado. Aquela mistura era tão familiar, tão f-a-m-í-l-i-a, afinal, era isso que havíamos nos tornado.

- Você está pronta? – Escutei seu sussurro em meu ouvido e seus cabelos, ainda molhados, tocaram levemente meu braço. Quando me virei, Emily estava ali, sorrindo para mim. Eu não cansava de encarar seus olhos cor de chocolate, sua pele bronzeada e seus lábios... ah, seus lábios! Beijei-os, sentindo o gosto do brilho labial de cereja e sorri.

- Estou sim! Só...estava lembrando! – Mostrei para ela o cartão postal.

Emily sorriu. Era incrível como ela lembrava-se de cada detalhe da nossa história, cada detalhe meu, era incrível como ela me amava tanto, mesmo depois de tudo. Acho que isso é o que chamam de amor verdadeiro.

A morena aproximou-se, beijando a maçã do meu rosto, carinhosamente.

- Eu, você e a doce Paris! – Seu sussurro fez com que eu me arrepiasse. Concordei com a cabeça, esticando novamente o cartão postal na direção da janela.

A mão de Emily acompanhou meu braço, baixando-a. O que víamos ali era exatamente a mesma imagem do cartão postal, um belo céu azul e a Torre Eiffel do exato mesmo ângulo em que a foto do cartão fora tirada. Sorri e Emily tornou a me abraçar por trás.

- Nós não precisamos mais dele, Ali. Isso é real, nós somos real, nosso amor é real!

Emily estava certa. Abaixei o cartão postal, colocando-o em cima da mesinha que havia no hall do quarto do hotel e vire-me de frente para ela, ficando de costas para a Torre Eiffel.

- Eu só acho que você errou uma coisa...

- O quê? – Indaguei, preocupada.

- Você que fica incrível no alto da Torre Effeil!

Beijei Emily com tudo o que havia dentro de mim. Ela havia visto meu lado ruim e meu lado bom, mas ela não só enxergara o bom, como me fizera melhorá-lo. E eu seria eternamente grata a ela por me fazer amar, por me dar amor.

Fim.


Fim do capítulo

Notas finais:

Último capítulo da fanfic com direito a capítulo bônus, a valsa das noivas, noite de núpcias e viagem de lua de mel, o que mais elas poderiam querer? hahaha E aí? O que vocês acharam do capítulo? e do capítulo bônus? e da fanfic como um todo?

Encerrar uma história é sempre um misto de alegria e saudade, mas o que me incentiva a encerrá-la é saber que outras histórias virão (e quem sabe, mais histórias emisons hahaha). Então, fiquem de olho! ;)


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espero que vocês tenham gostado, obrigada a todos que acompanharam a fanfic, aos comentários, aos surtos aqui, no facebook e no twitter, muito obrigada!.

beijos

 



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Comentários para 20 - Capítulo 20:
AMANDA
AMANDA

Em: 28/10/2017

Lindo! Sempre foi meu momento preferido da série e o final deixou muitas lacunas em minha mente. Amei a fanfinc e espero ver outras.

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