Lucy e Estela ficaram uns minutos ali mais se divertindo que lutando – Doutora você deixa sua guarda muito aberta, veja como facilita – Lucy disse a derrubando e subindo em suas costas enquanto Estela tentava desvia-se

--Muito legal, arrumou uma professora agora Estela? – As três mulheres viraram para a porta vendo uma Elis encostada nela com uma raiva mostrava no olhar.

-- Não Elis, estamos apenas treinando – Não gostou do tom que a outra usou.

-- Tudo bem ?- Lucy perguntou baixinho e levantando Estela afirmou com a cabeça -- Bem vou lá então, vamos San?

-- Vai ficar bem doutora?- Sandrele perguntou sem nenhuma cerimônia e estendeu a mão para a loira levantar

--Vou sim San – Disse já em pé

-- E se ela não ficar não é da sua conta – Elis disse aproximando-se de Sandrele e a encarando

--Ui é brabinha – Sandrele disse debochando

--San, vamos lá – Lucy tentou apaziguar

-- Sou sim, porque? Algum problema com isso? – Elis disse desafiando.

--Vamos San. – Lucy puxou a amiga

--Doutora estamos no banheiro aqui do lado, tem certeza? – Disse Encarando Elis depois que Estela afirmou com a cabeça saiu puxando San.

-- O que é isso Elis? Enlouqueceu foi? – Estela perguntou encarando a namorada

--Eu enlouqueci? O que você queria? Te encontro se agarrando com aquela delegada e você vem me perguntando o que é isso?

--Não estou escutando isso – Estela deu as costas a mulher, pegou sua bolsa e e caminhou para saída.

-- Ei desculpa vai, fiquei com ciúmes – Disse segurando o braço da medica.

-- Eu não tolero essas ceninhas ridículas entendeu? Não é a primeira vez que você faz isso – Disse Estela com tom de voz baixo, mas com a voz irritada

-- Eu sei, mas é que não consigo ser calma e controlada como você– Elis já demonstrava irritação na voz

--Elis vá agora naquele banheiro e peça desculpa as meninas.

--Eu pedi desculpas? Não mesmo- Disse cruzando os braços

--A não vai? Tudo bem, vou eu, agora você vai ver só uma coisa – Estela pegou sua mochila e saiu pisando duro, porem Elis a deteve.

--O que você vai fazer? – Elis disse segurando o braço de Estela

-- Vou ser civilizada coisa que você não está sendo e me solta – Tentou puxar o braço

-- Civilizada? Eu? O que você falaria se fosse eu? Se você me visse agarrada com outra?

-- Eu não estava agarrada com ela e você viu muito bem isso, agora me solta e vou te dizer uma coisa Elis hoje você não se aproxime de mim entendeu? Não quero olhar na sua cara, estou com muita raiva pra isso – Disse saindo deixando Elis ali com raiva.

 

-- Então a esquentadinha se acalmou? – Sandrele disse ao ver Estela entrar no vestiário da academia

--Deixa ela para lá se ela quer ser uma grossa que seja bem longe de mim, vim pedi desculpa a vocês por isso.

-- Relaxa doutora isso acontece, você nunca viu uma mulher brava de verdade – Sandrele disse apontando para Lucy e sorrindo

--Sandrele não precisa falar. – Lucy disse fazendo cara feia

--Falar o que?

-- O que sua mulher fez não chega a nada comparado ao que a da delegada ai faz– Sandrele disse sorrindo

-- O que ela fez? – Estela perguntou curiosa

-- A mais recente é que dia desses estávamos na frente do fórum, ai uma advogada que estudou com a Lu ficou de enxerimento pra ela e essa ai toda sorrisos pra mulher a ruiva não teve demora estava com um copo de água na mão jogou na pobre da advogada que quando foi falar alguma coisa ela disse que fogo de galinha só apaga assim, isso na frente de todo fórum, a mulher ficou morta de vergonha. – Estela não aguentou e começou a rir

--Serio isso? – Perguntou rindo a Lucy

--Ainda me rendeu uma greve de quase um mês – Lucy disse entrando no espaço do chuveiro.

-- Nossa ela é brava mesmo – Estela disse indo para um dos reservados afim de também banhar-se.

-- Ela é muito brava, você não tem noção, essa ai anda na linha – Disse Sandrele, elas ficaram conversando enquanto se arrumavam.

--Ei doutora vamos almoçar com nossas esposas no shopping aqui do lado não quer ir? Assim você conhece a ruiva mais brava da parada – Sandrele convidou

--Se ela não me bater – Disse olhando para Lucy que apenas deu um ar de riso.

--Relaxa Estela, ela vai adorar te conhecer – As três pegaram as suas mochilas e saíram, Estela ainda estava com raiva da Elis, não apenas pelo gesto de grosseria dela, mas também por Fabiana ter dormido na casa dela.

-- Olha elas ali – Apontou Sandrele para duas mulheres, porem ela percebeu que uma estava em uma cadeira de rodas.-- Doutora  vos apresento a mais bela de todas as damas, minha esposa – Disse San sentando ao lado da mulher de cadeira de rodas. --Aninha essa é a doutora Estela, doutora essa é  a Ana –Sandrele apresentou a Estela que abaixou-se para cumprimentá-la.

--Prazer doutora Estela – Ana foi gentil

-- Apenas Estela, por favor – Disse simpática.

--Bem e essa aqui é a ruiva encrenca – Sandrele apontou para uma ruiva que levantou-se para conhecer a medica

-- Encrenca ai dentro Sandrele, o que a doutora vai pensar de mim – Patrícia disse sorrindo e aproximando-se de Estela – Prazer Patrícia – Disse e também deu dois beijinhos nela.

--O prazer é meu – Estela retribuiu

--Bem vamos sentar para comer que estou faminta – Disse Lucy sentando e as demais a acompanharam.

-- Nossa a Lu estava me contando do caso do hospital, já pensou em como vão soltar essa bomba para imprensa, porque logo logo eles saberão – Perguntou Patrícia.

--Nem me fale nisso, minhas mães estão chegando iremos ver o que faremos a Lucy vai nos ajudar.

--Nossa você tem duas mães? – Sandrele perguntou curiosa

--Sim tenho deixa-me mostra-las –Pegou o celular e colocou uma foto das mães

--Mentira que a sua mãe é a Emile a jogadora? Adoro ela – Sandrele disse pegando o celular.

--É sim – Estela já estava acostumada com essa reação das pessoas.

-- Nossa que bacana ela é uma mulher muito boa, já vi algumas reportagens com ela – Ana disse ajeitando-se na cadeira e fazendo uma careta.

--Desculpa a indelicadeza, mas está sentindo dor? – Estela perguntou a Ana

--É que já tinha desacostumado com a cadeira, mas como tive que voltar, tá incomodado um pouco.

--Não estava usando-a?

--Não, pra falar a verdade, fazia quase três anos que estava apenas de muleta, mas houve uma regressão no meu caso e tive que voltar para a cadeira. – Ana falou um pouco triste

--Então não é paralisia definitiva – Estela disse olhando para as pernas dela.

--Não foi um acidente, fiz uma cirurgia há alguns anos, depois de muita fisioterapia conseguir voltar a andar, mas agora parece que teve uma piora.

--Eu sou especialista em coluna, se você quiser depois dou uma olhada.

--Não precisa se incomodar – Ana disse

--Não seria incomodo, tenho alguns trabalhos que talvez possa te ajudar com isso, se quiser vai lá no hospital, me procura será um prazer te ajudar

-- Tudo bem depois conversamos sobre isso – Ana disse olhando para Sandrele que balançou a cabeça em afirmação

--Então Estela onde está sua mulher? – Perguntou Patrícia

--Xiii! A enfezada deve tá ate agora procurando uma cara pra socar – Sandrele disse sorrindo, mas foi repreendida pelo olhar de Lucy

--Como assim San? – Ana questionou

--Nada de mais, ela que se aborreceu sem motivos, mas já dei o castigo que ela merece- Estela disse com meio sorriso – Bem então você é juíza? Minha cunhada também é – Elas embalaram em uma conversa agradável que se estendeu ate bem depois do almoço

-- Estela foi um prazer conhecê-la, vamos marcar para sairmos, apenas tem que avisar antes pois temos que programar com a baba das crianças. – Patrícia disse enquanto despediam-se

--O prazer foi meu, deixa essa coisa toda passar que vamos sair sim –  Despediram-se e Estela seguiu para seu carro, ao chegar resolveu olhar para o celular que estava guardado em sua bolsa, tinha algumas ligações de Elis e também algumas mensagens as ignorou e seguiu para casa

 

 

--Ola querida suas mães estão chegando, já saíram de casa.- Caio disse ao ver a afilhada entrando no escritório a sua procura

--Ta bem padrinho, o senhor não era para está aproveitando o domingo ensolarado para alguma outra coisa que seja fica no meio desses papeis com o Tiago? – Perguntou sentando-se ao seu lado

--Não dá, temos que montar uma boa defesa par o hospital não ser incriminado, se bem que vou ver o que vocês vão decidir para redigirmos algum acordo com os pacientes das próteses, mas me diga por que você não está aproveitando o domingo ensolarado com sua musa?

--Nem me fale nela, tivemos uma discussão e estou dando um gelo nela.

--Fecha as pernas, faz feito sua mãe faz com a  minha estrela, sempre dá certo – Disse sorrindo

--Ela ta merecendo isso mesmo, mas vou tomar um banho e depois sentar e ver se posso ajudar vocês – Disse saindo da sala, ao chegar em seu quarto Estela viu o celular tocar era Elis, resolveu atender.

-- OI Vida onde você está que não atendeu minhas ligações? – Perguntou em um tom baixo e demonstrando arrependimento.

--  Agora estou em casa, mas estava almoçando com a Lucy, a Sandrele e suas respectivas esposas – Disse com a voz firme, tinha que mostrar a namorada que ela estava com raiva.

--Vida desculpa vai? Sei que fui uma idiota, mas me deixa explicar melhor?

--Hoje não Elis estou muito ocupada, minhas mães estão chegando vou resolver as coisas com elas, amanhã conversamos.

--Eu estou com saudades de você vida, não fica brava não vai? – O coração de Estela amoleceu na hora, respirou fundo fechou os olhos para não deixar-se levar pela aquele jeitinho de conquistadora dela.

--Amanha conversamos sobre isso, mais tarde eu te ligo – Disse já se despedindo

--Tudo bem, vou te esperar – Desligaram o telefone e Estela foi tomar seu banho, tinha que arrumar uma forma de fazer Elis lidar melhor com seus ciúmes, não era com agressividade que iria resolver as coisas, depois do banho Estela foi para o escritório e ficou lá trabalhando com o padrinho e Tiago, não demorou muito suas mães chegaram e ela colocou a par tudo que aconteceu, quando deram por si já era noite e resolveram descansar, Estela ligou para a DJ que disse que estava saindo para trabalhar, assim que desligou o celular recebeu uma ligação de Paola pedindo para ir ficar uns tempo com ela,  Estela de pronto aceitou e ficou muito feliz que a afilhada desejava ficar próximo a ela, o outro dia foi corrido para Estela, Carolina, Caio e Tiago que não pararam nenhum minuto, explicaram o que estava acontecendo aos diretores do hospital e juntos decidiram que iria indenizar todas as famílias, juntamente com as trocas das próteses de má qualidade.

--Mãe vamos ter um belo prejuízo com isso – Estela disse enquanto caminhavam para a sala da presidência

--Vamos sim filha, mas essas pessoas merecem uma melhor qualidade de vida – Disse parando na porta, pois foram interceptadas por Robson.

--Estela tem uma coisinha lá na sua sala – Disse o rapaz sorrindo de lado

--Coisinha? Como assim? – Estela não entendeu

--Veja a senhora mesma – Abriu a porta da sala e deu passagem para as mulheres que entrarem, assim que o olharam para dentro da sala viram dois ramalhetes de flores enormes. – O primeiro foi o vermelho Estela, foi o recado que o entregador mandou dá – Estela pegou o cartão admirada com a beleza das rosas vermelhas

“O primeiro e mais importante significado que sempre acompanha as flores é "Você é importante para mim, mas se juntarmos com o significado da rosa vermelha que significa amor e paixão descrevemos todos sentimentos que giram em nossas voltas.

P S. tem outro cartão."

 

Estela dirigiu-se ao buque com rosas amarelas, orquídeas brancas e umas orquídeas vermelhas que dava um toque bem especial no buque, Estela pegou o cartão para ler

“As rosas amarelas representam respeito, alegria e amizade tudo que é nosso relacionamento, as orquídeas brancas representa o amor puro, que é o que eu sinto por você o amor mais puro que  já existiu, olha seu celular tem um vídeo que acabou de chegar nele, mas antes desculpa minha atitude infantil, sei que não sou perfeita, mas para você me esforçarei para ser, te amo vida.

A já ia esquecendo, a orquídea vermelha significa desejo sexual, isso já se auto explica não é?

Vai lá no celular.”

Estela pegou o celular e tinha um vídeo ela o baixou e começou a escuta a voz de Elis sendo acompanhada pelo piano, cantando a musica de Djavan

Um Amor puro (Djavan)

O que há dentro do meu coração
Eu tenho guardado pra te dar
E todas as horas que o tempo
Tem pra me conceder
São tuas até morrer

E a tua história, eu não sei
Mas me diga só o que for bom
Um amor tão puro que ainda nem sabe
A força que tem
É teu e de mais ninguém

Te adoro em tudo, tudo, tudo
Quero mais que tudo, tudo, tudo
Te amar sem limites
Viver uma grande história

Aqui ou noutro lugar
Que pode ser feio ou bonito
Se nós estivermos juntos
Haverá um céu azul

Um amor puro
Não sabe a força que tem
Meu amor, eu juro
Ser teu e de mais ninguém
Um amor puro

 

https://youtu.be/hh9WgYHRuhU

 

- - Nossa filha que lindo – Carolina disse ao ver a filha emocionada pelo gesto

-- É ela sabe como me fazer perdoa-la – Estela disse sorrindo.

--É ela é boa mesmo – Carol sorriu – Mas não dá folga não senão a rédea solta – Estela sorriu junto com a mãe.

--Bem vamos para casa que estou morta de cansada.

--Ai filha você não vai ligar agradecendo? – Carol perguntou assim que pegaram as bolsas para saírem

--Vou sim mãe, quando chegar em casa falo com ela melhor – Elas foram para casa depois de conversar com Emy sobre o que tinham resolvido Estela subiu para seu quarto, tomou um banho colocou uma camisola vermelha com tecido transparente sentou na cama e fez uma chamada de vídeo para a namorada que não se demorou a atender

--OI vida, boa noite – Disse Elis um pouco encabulada.

--Oi, boa noite.

-- Como foi seu dia?

-- Extremamente cansativo, mas foi bem produtivos resolvemos uma serie de burocracia, amanha vamos chamar as pessoas e familiares dos pacientes que receberam as próteses e vamos explicar a situação, antes vamos tentar um acordo com todos e de tarde daremos uma coletiva com a imprensa – Estela parou de falar pois notou o olhar da namorada perdido na tela do celular. – Você está escutando? – Fez-se de despercebida

-- Oi? Er... sim estou, tomara que dê tudo certo. – Estela espremeu os seios com os braços de propósito para provocar.

-- Obrigado pelas flores e pela musica eu amei – Disse fazendo questão de exibi-se ao Maximo

-- Gostou?; E eu estou amando essa sua camisolinha, tá me chamando pra ir ai não é? – Elis disse com uma cara safada.

--Chamando? Eu? Não, apenas estou pronta para ir dormir – Fez uma cara de safada.

--Não faz essa carinha que não resisto.

--Então resista, que te perdoei, mas você está de castigo, tem que aprender que não é na brutalidade que se resolve as coisas.

--Mas vida eu so... – Estela a interrompeu

--Eu só nada você estava errado e ponto, trate de repensar bem seus atos.

--Tudo bem, eu prometo me esforçar – Disse de cabeça baixa igualmente um criança quando é reprendida.

-- Vai sim, pois toda as vezes que pesar em fazer algo do tipo vai lembrar da greve que vou fazer

--Greve? Como assim Greve- Elis pareceu revoltada

-- Greve, greve oras, quinze dias sem sex* – Estela disse já calculando como iria suportar.

--Não faz isso vida, quinze dias é muito – Disse Elis já em desespero.

-- Tenho dito, agora me responde uma coisa, a Fabiana está dormindo ai é?

--Não ela só dormiu sábado, pois veio ficar com a Fran enquanto eu trabalhava e acabou cochilando com ela na cama dela isso de incomoda? Por que se incomodar eu converso com ela.

-- Lógico que incomoda é Elis, afinal sua ex dormindo bem dizer ao seu lado, mas me dá um tempo para eu me acostumar que vocês são mães da Fran e essa proximidade é inevitável

--Eu te juro que vou fazer o possível para evitar qualquer situação dessas.

--Tudo bem, falando em ex a Yasmim está chegando depois de amanhã avisa a Fabiana que ela ira vê-la assim que chegar.

-- Ela não vai ficar ai na mansão não é? – Elis perguntou enciumada

--Não se preocupa, vai para um hotel.

--Menos mal – Elis respirou aliviada.

--Amanhã almoça conosco? – Elas ficaram conversando mais um pouco e Estela não perdia a chance de provocar.

 

 

 

 

 

-- Ei vocês demoram muito, vamos já estamos atrasadas – Gaby falou entrando no quarto da irmã e vendo ela e Livia arruma-se, Gaby parou para olhar melhor para a garota que usava uma saia preta, curta e uma blusa de alcinha de seda igualmente preta, Gaby mordeu os lábios encarando o corpo da mulher.

--Então gostou do look? –Livia perguntou olhando para ela pelo espelho onde se maquiava.

--Linda, perfeita como sempre-  Disse Gaby sorrindo para a garota.

--Eu acabei, vamos? – Priscila disse retocando a maquiagem

--Vamos sim – Saíram as três e encontraram Mateus na sala brincado com os gêmeos enquanto esperava, eles foram conversando e sorrindo, chegaram em um barzinho bem tranquilo com musica ao vivo.

--Nada de bebidas alcoólicas – Gaby disse enquanto sentaram-se, eles ficaram ali conversando e divertindo-se, porem logo Livia viu em uma mesa próximo umas garotas olhando para Gaby e ficou pensativa.

--Ei gata que cara é essa? – Gaby perguntou próximo ao seu ouvido

--Aquelas garotas ali não tiram os olhos de você – Disse com cara feia.

--Deixa elas para lá, eu estou aqui com você e não com elas, devem está com inveja de mim por está com a mulher mais linda da noite – Disse beijando a bochecha dela, Livia tentou relaxar mas as garotas eram insistente. --Vou no banheiro – Gaby levantou-se para ir ao banheiro Livia viu quando uma das garotas também levantou sem deixar os demais perceberem foi para o banheiro, mas não se anunciou, ficou ali escondida.

-- Ei lembra de mim? – A garota perguntou aproximando-se de Gaby que lavava as mãos

--Desculpa. mas não lembro – Disse sem graça

--A gente ficou numa bala uns meses atrás.

--A sei, é que sou péssima em gravar  rostos

-- Não precisa gravar, apenas repeti a dose daquele dia – Da porta Livia se controlava para não ir lá e pular no pescoço da vadia

--Desculpa, estou acompanhada – Gaby pegou o papel para secar a mão já indo para a porta, mas a garota a deteve.

--Acompanhada ? É aquela pirralha ? Serio ela não dá conta de você –Disse a mulher com deboche, na hora Gaby sentiu muita raiva pela mulher está falando mal de Livia.

--Primeiro me solta, segundo é com a piralha que estou e não quero ninguém mais – Na hora Livia sorriu e saiu quase que correndo para a mesa.

-- Nossa Livia onde você estava?

-- Fui chamar o garçom que tinha sumido – Disse sorrindo

--E esse sorriso ai? – Priscila perguntou

-- Depois eu te conto – Ela viu Gaby aproxima-se e calou-se, quando Livia viu a tal garota sentar na mesa a fuzilou com o olhar e não demorou em puxar Gaby para um beijo intenso.

--Ei não viemos para ser vela não – Priscila disse jogando uma bolinha de guardanapo nelas.

--Nossa Li, outro desses eu me desmancho – Gaby sussurrou no ouvido da mais jovem, a noite seguiu tranquila, logo Livia acostumou-se com o olhara para a sua amada. Quando a hora ficou avançada elas foram para casa, ao chegar lá Gaby chamou Livia para ir ao seu quarto.

-- Vamos, mas vai ser bem rápido que estou com sono – Disse Lívia seguindo com Gaby para seu quarto.

--Eu só queria te dá um beijo de boa noite – Gaby a beijou, de inicio calmo, mas se transformou em um beijo languido, quente, Gaby pressionava seu corpo contra o de Livia, Gaby sentia a excitação pingar em sua calcinha, mas e controlava ao Maximo. – Nossa Li você é muito linda – Disse dando leves selinhos ao findar do beijo

-- Você que é linda – Livia disse com a voz rouca

--Fica aqui um pouco mais? – Pediu Gaby beijando o pescoço da garota

--Acho melhor não Gaby – Livia estava excitada demais para aquela proximidade, era arriscado

--Prometo não passar dos limites, só que é bom ficar assim pertinho de você.

--Suas mães não irão reclamar?

--Não relaxa vai?, Vem senta aqui – Gaby levou a mais nova para cama a sentando, não deu tempo de Livia falar nada apenas a beijou novamente, um beijo lento, casto, que foi ganhando intensidade aos poucos, logo as mãos ganharam vida e Gaby alisava a barriga de Livia por debaixo da blusa, enquanto essa escorregava as suas mãos pelas costas de Gaby, Livia tomou a iniciativa em deitar-se, não demorou para Gaby está sobre seu corpo a beijando languidamente

--Ahh! Gaby – Livia gem*u ao sentir um leve bailar dos quadris de Gaby sobre o seu, Gaby por sua vez estava extremamente excitada com os gemidos da garota, porem lembrou-se da promessa de ir devagar. não queria forçar a barra, em um súbito lapso de lucidez levantou da cama

--Er.. é eu vou pegar um copo de água você quer? – Gaby disse desconfiada

--Não By, volta aqui vai estava tão gostoso – Ela falou com a voz manhosa e isso chegou extremamente sex aos ouvidos de Gaby

--Não faz assim gata, fica difícil de resistir – Disse olhando para o corpo da jovem que estava esparramado em sua cama.

--Vem Gaby, não precisamos trans*r apenas curtir um pouquinho – Estendeu a mão para Gaby. – Não tem medo eu sei que você vai me respeitar.

--Se eu fizer alguma coisa que você não goste me para tá certo? – Disse pegando na mão dela.

--Pode deixar – Puxou Gaby que caiu ao lado dela na cama, passaram um bom tempo ali aos beijos e carinhos, às vezes quando esquentava demais uma delas dava uma quebrada no clima, assim acabaram dormindo abraçadas.

Gaby acordou e ficou ali olhando-a dormir, dormia docemente, com seu jeito de menina, já sabia que estava perdidamente apaixonada pela aquela menina com jeito de mulher..

-- Bom dia – Disse sorrindo ainda de olhos fechados

--Bom dia gata – Disse Gaby encantada pelo aquele sorriso.

--Ta muito tempo ai me olhando ?-  Disse abrindo os olhos lentamente.

--Não alguns minutos, mas ficaria o resto da vida te olhando dormir – Deu um selinho nela.

--Sua boba, nossa já amanheceu, você não acha que suas mães pode achar ruim se souberem?

--Não se preocupa com elas, agora vamos levantar que a dona Elise só deixa café servido ate ás dez da manhã.

-- E já está bem próximo, vou no quarto da Pri tomar banho e trocar de roupa

--Vai lá te espero lá em baixo – A menina levantou e saiu sorrindo para o quarto da frente.

--Conta tudo, quero detalhes – Priscila quase que pulava sobre a amiga.

--Tudo o que? – Fingiu-se de desentendida

-- Tudo sobre a noite de vocês, é bom? Doeu? – Priscila estava curiosa

--Não rolou nada Pri, apenas ficamos nos beijamos e dormimos. – Pegou sua mochila

--Serio mesmo? Pensei que tinham trans*do.

 

--Não trans*mos, está muito cedo ainda, mas a noite foi maravilhosa. – Ela narrou tudo, desde do ocorrido no banheiro ao medo de passar dos limites com ela, o decorrer do dia foi tranquilo Paola apareceu por lá contou que na segunda iria para Recife passar um tempo com a sua madrinha, Livia só voltou para casa no finalzinho do domingo muito feliz por tudo que viveu naquele  final de semana

Fim do capítulo