CapÃtulo 72
-- Ei o que deu em você ontem? - Sentou ao lado de Gaby na sala
--Só não me senti bem, dai fui pra casa.
-- Como assim?
--Simples passei mal e fui para casa, acho que comi uma coisa estragada. – Gaby não quis assumir para amiga o que houve.
-- que estranho, quase pensei que você tinha broxado – Sorriu e Gaby mostrou o dedo do meio - Mas tá melhor?
--Tô sim, agora a professora chegou – Gaby ficou se perguntando o porquê não contou a verdade para a amiga, desistiu e prestou atenção na aula, passou a aula toda imaginando o que iria rolar no tal encontrinho que a Livia iria.
--Gaby tá me escutando? – Kaline chamava a amiga que parecia não está ali.
--Oi Ka o que houve?
--Tava viajando legal – Sorriu – Mas eu estava falando em irmos tomar umas coisas hoje de noite, é sexta-feira lembra?
-- Não dá vou para o cinema com a Livia.
--Vamos depois então? Aposto que tem que deixa-la cedo em casa mesmo. – Disse sorrindo.
--Ai Ka vai se ferrar – Pegou suas coisas e saiu da sala.
--Ei calma, estava brincando, relaxa, vai fazer o que hoje a tarde?
-- Vou lá para o hospital, preciso me distrair e o Tio Tony me chamou para assistir um transplante.
--Você vai entrar na Sala?
--Não a cirurgia vai ser na SO onde os internos e residentes assistem as cirurgia dai ele me chamou, quer ir?
--Lógico que sim – Disse sorrindo.
--Ótimo, vamos comer antes – Almoçaram e foram para o hospital, chegaram e foram direto para uma pequena tribuna onde tinha alguns internos que estavam ali assistindo para aprender um pouco mais, elas ficaram observando a cirurgia, porem Gaby não conseguia se concentrar, em determinado momento pegou o celular e foi olhar as redes sociais da Livia, sentiu um aperto no peito ao ver Livia numa foto com a tal Lais.
-- Ei Gaby tá perdendo aquilo – Kaline chamou a amiga que não prestava atenção em nada.
--Eu sei, vou dá uma saída – Gaby saiu da sala foi direto para o consultório da sua mãe. --A mãe tá ai? – Perguntou a secretaria da mãe.
--Não ela tá em um parto.
--Tá bom, vou ficar um tempinho na sala dela, tá?
--Claro, vai lá – A mulher viu que ela estava estranha – Tá precisando de alguma coisa?
--Não, tô legal, valeu – Entrou na sala da mãe e jogou-se em um sofá que tinha ali, novamente pegou o celular e começou a olhar os historys de Livia, viu uns vídeos com varias garotas da idade dela, pareciam tá se divertindo, viu a irmã, o primo que era quase que o único garoto ali, depois viu Lais beijando a bochecha de Livia em outro vídeo, em um ato de fúria jogou o celular na parede, nessa hora Camila entrou e só viu o celular quebrado na parede
-- Ei o que está acontecendo? – Perguntou confusa
--Desculpa mãe fiquei com raiva.
--Gabriele, já disse para segurar esses seus impulsos, o celular não tem culpa da sua raiva. - Disse dura.
--Eu sei mãe, eu sei – Deixou uma lagrima escorrer e Camila se penalizou sentou-se ao lado da filha.
--O que houve? Me fala?
-- Só que sou uma idiota mesmo – Camila na hora correlacionou a Livia o que estava acontecendo
-- Vem, vou tomar um banho e você vai me contando tudo – Elas saíram andando para um pequeno banheiro que tinha ali na sala de Camila.
-- Eu acho que tô apaixonada pela Livia mãe, mas sou não sei lidar com isso.
-- O que você aprontou? – Camila perguntou tirando a roupa e entrando no chuveiro, enquanto Gaby sentou no vaso sanitário e começou a explicar para a mãe o que houve. – Então deixa ver se eu entendi – Camila disse já vestida e enxugando os cabelos. – Você se declarou, mas ela não quis namorar, então estão ficando. Você tá ficando com outras garotas e ela também, porem você está com raiva dela ta fazendo o mesmo que você, resumi bem?
-- Resumiu, mãe o que eu faço com essa raiva que tô?
--Isso se chama ciúmes e não pode reclamar, por que você me parece fazer o mesmo que ela, só acho que você deveria parar um pouco e ver quais suas prioridades, se é ficar com a Livia ou com outras garotas – Saiu do banheiro e sentou-se no sofá colocando um tênis
--Eu a quero mãe – Disse sentando ao lado da mãe.
-- Então luta por ela, mostra a ela o que você sente, vai devagar, não tenha medo.
--E esse ela não me quiser? E me abandonar
--Pode ser que isso ocorra sim, filha lembra que tanto eu como sua mãe vêm conversando com você desde de pequena? A vida se tem perdas e você tem que aprender a lidar com elas, sei que você passou por muitas coisas quando crianças, mas hoje você sabe que tem pessoas que nunca te abandonaria, mas para isso acontecer você teve que se entregar ao amor delas, lembra como foi difícil se abrir para mim e sua mãe no começo? – Gaby balançou a cabeça –Lembra também que quando se deixou levar nos amou e viu que não íamos te abandonar? – Novamente a jovem afirmou com a cabeça. – Então é isso filha deixe-se levar pelo que sente por ela, não vou te garantir que ela vai corresponder, pois não posso falar pelos sentimentos dela, mas se caso não der certo você vai aprender e se reerguer, no amor é assim mesmo filha, tem que se aprender, as vezes não são tudo flores, mas tem que se ir atrás, se ela for a pessoa certa para você vocês ficaram juntas.
--E a historia de você e a mamãe prova isso não é?
--Isso mesmo, nos separamos por vários anos, mas o nosso amor nos reaproximou, e hoje somos felizes. – A garota ficou calada um tempo
--Eu sei mãe, então eu vou mostra a ela o quando eu gosto dela.
--Isso mesmo, vai devagar, pois ela é mais nova pode não ter tanta maturidade.
--Mas ela parece ser mais madura que eu – Disse Gaby sorrindo.
--Vai a luta pelo que você está sentindo. – Disse arrumando o cabelo em frente ao espelho.
--Ei por que tá toda arrumadinha? Para onde a senhora vai? – Percebeu a mãe que estava vestida com uma calça jeans, camisa de botão com as mangas dobradas cabelos agora bem penteados.
--Vou sim, tenho uma loira me esperando para irmos dá uma volta – Piscou para filha que sorriu.
--Hum! Encontro romântico é? – Disse fazendo cócegas na barriga da mãe
--Lógico que sim, não perderia a chance de sair com aquela loira linda que por acaso é minha esposa.
-- Vai passar m casa?
--Nunca nessa vida, se seus irmãos sonharem que vamos sair vão querer ir também e hoje a tarde é minha e da sua mãe. – Piscou para filha
-- Manda ver gata – Gaby disse indo pegar o celular que estava quebrado
--Sabe que não vou pagar por isso não é? - Gaby fechou a cara
--Bem que poderia – Disse saindo com a mãe.
--Poderia, mas não vou, quer carona ate o shopping?
-- Tô de carro, vai lá pra sua gata que vou comprar outro celular e o pior que meu cartão tá estourado, bem que a senhora poderia da uma ajudinha nisso não é?
--Ate poderia, mas não vou – Camila disse sorrindo e entraram no elevador, por coincidência Carol entrou no próximo andar.
--Oi meu amor, tudo bem? – Abraçou a neta que sorriu para a nora.
--Oi vó, tudo sim, só a minha mãe mão fechada que não quer me dá dinheiro para comprar um celular novo o meu quebrou, vou ter que mexer na poupança – Mostrou o resto do celular a avó
--A vó compra um para você meu amor – Disse tirando pegando o próprio celular – Vou transferir para sua conta. – Novamente abraçou a neta que sorriu
--Carol não cai no jogo dessa ai – Camila disse vendo o sorriso da filha
--Que besteira, vó é para isso mesmo, pronto transferir para sua conta, agora na próxima vez que ficar com raiva não desconta no celular que ele não tem culpa – Gaby olhou para a mãe depois para a avó impressionada como ela sabia o que ela fez
--Como a senhora sabe?
--Meu amor eu conheço o gênio de cada um de vocês, agora a vovó já vai que vai esperar seu tio para resolver umas coisas, ate mais meus amores – Saiu assim que o elevador abriu.
--Isso o que você fez é feio sabia? – Camila disse sorrindo
--Eu ia ligar para a vó Emy mesmo – Disse sorrindo.
--Sua bandida – Camila a abraçou, cada uma pegou seu carro e saiu, Gaby comprou um celular novo no shopping, quando passou em frente a uma loja e viu um jogo de lápis para desenhista, achou a cara de Livia o comprou e saiu sorrindo, iria conquista aquela garota para ela.
--Livia, estou chegando ai, te espero na porta?- Perguntou Gaby faltando pouco para chega na casa da mais nova.
--Não Gaby, acabei me atrasando um pouquinho, entra, não fica na rua pode ser perigoso.
--Mas seus pais não vão achar ruim?
--Nada, acho que eles não chegaram.
-- Tá certo então, cheguei, não demora
--A Bel vai abrir a porta. – Gaby desceu e assim que tocou a campainha uma moça atendeu
-- Pode entrar, fique a vontade a senhorita Livia já está descendo – A garota saiu da sala a deixando ali sentada.
-- Boa noite Gabriele –Gaby escutou a voz grave a cumprimentando.
--Er, boa noite doutor Eduardo – Disse encabulada.
--Vai sair com a Livia?
--Vo... vou sim – Estava nervosa pois o homem estava serio.
--Cuidado na vida e olha a hora, mesmo sendo sexta amanhã ela tem cursinho. – Sentou ao lado da garota
--Sim senhor, pode deixar. – Ela sentia sua mão suar e um frio na barriga.
-- Como vai a faculdade?
--Bem – Disse nervosa
--Que semestre você está mesmo?
-- No sexto.
--Já sabe qual especialidade?
--Pretendo fazer trauma ou ortopedia.
--Segui os passos da avó e da tia, sua mãe não vai ficar triste? Afinal é uma das melhores obstetras do pais.
--Ela diz que não, pois sabe o quando eu gosto dessa área.
-- Eu também gosto, pensei em fazer ortopedia, mas preferi geral- Deu uma pausa e depois continuou -- O bom da faculdade é que tem muita curtição, não é? – Gaby começou a tossi.
-- Pai, não sabia que tinha chegado. – Livia disse abraçando o pai.
-- Acabei de chegar, estava aqui conversando com a Gaby, cuidado na vida e olha a hora de chegar.
--Pode deixar, vamos Gaby?
-- Vamos sim, tenha uma boa noite doutor – Disse sem graça.
--Ate mais, depois conversamos mais – Deu uma piscadinha para a menina que apenas afirmou com a cabeça.
-- O que estavam conversando ? – Livia perguntou assim que entraram no carro?
-- Sobre o curso. – Ela parou de falar e notou o quando a garota estava bonita - - Você está linda – Disse se inclinando para dá um selinho na jovem.
--Nossa eu pensei que merecia um beijinho mais descente – Livia disse fazendo bico. – Gaby sorriu e se inclinou novamente, mas voltou ao ver o pai da garota parado na porta.
--É melhor irmos – Disse nervosa, Livia olhou para a porta e viu o motivo da negação da outra, segurou o riso, era bom que ela tivesse medo do pai dela pensou. – Estamos atrasadas – Ligou o carro e saíram, depois de alguns minutos em silencio Gaby enfim fez a pergunta que estava entalado na sua garganta. – Então como foi a festinha que você foi?
--Não foi uma festa, apenas um encontro com o pessoal, sua irmã e seu primo foi também, foi bem legal.
-- Que bom, pela sua animação deve ter sido divertido.
--Foi sim, acabei encontrando a Maria lá.
--Maria da tia Fernanda?
--Ela mesmo, parece que ela vai estuda lá na escola, ela estava perguntado como era lá, parece que está sofrendo Bullying na escola dela pela mãe ser casada com a tia.
--Que merd* isso, faz uns meses que não a vejo, ainda tá tão patricinha como antes? – Disse sorrindo
--Do mesmo jeito – Disse sorrindo
--Ela é uma garota legal, parece a Penélope charmosa, só vive de rosa.
-- Aquela não tem jeito, não tem nada a ver com a tia Paula e a Fernanda.
--Acho que puxou a família do pai – Gaby disse sorrindo, emendaram em uma conversa animada, foram direto para o cinema, ao chegar lá foram assistir um filme de romance que estava em cartaz.
--Nossa parece que o filme não é tão legal a sala tá quase vazia.- Disse Gaby vendo que tinha poucos lugares ocupados
-- Vamos lá para nossas cadeiras– Sentaram nas cadeiras do meio, mas nem viram o trailler começar, pois começaram a beijar-se, entre trocas de carinhos e beijos longos não prestaram atenção em nenhum minuto do filme, quase no final do filme sentiram umas pipocas sendo arremessadas nelas, Gaby pensou ser alguma brincadeira de mal gosto quando foi procurar quem arremessava as pipocas.
-- Ei gostaram do filme? – Gaby estreitou os olhos para ver melhor no escuro
--Mães? – Disse olhando para Camila e Elise que sorria da cara da filha.
-- Então o filme foi bem legal não foi? – Elise perguntou.
--Suas mães estão aqui? – Perguntou Livia surpresa
--Pelo jeito sim - As luzes acenderam dando para ver as mulheres umas duas cadeiras acima delas.
-- Boa noite meninas – Camila disse levantando com Elise.
--Oi – Livia disse envergonhada.
--Bem como não aguento mais ver vocês duas aos beijos vou para o outro lado do shopping – Camila disse sorrindo.
--Mãe! Para – Gaby disse notando o quanto Livia estava encabulada.
--Vamos Mila é melhor deixa-las sozinhas. – Elise disse sorrindo e puxando a mulher para a saída, Livia e Gaby também saíram.
--Não sabia que viriam para o cinema – Gaby disse já fora do cinema.
--Decidimos de ultima hora, mas já estamos indo, que não vou comer essas besteiras que servem na praça de alimentação daqui
-- Falou a grande chef, só porque tem umas estelas no domam não pode comer um belo sanduba cheio de bacon ovos e gordura.
-- Meu coração bateu mais forte agora com medo de tanta gordura saturada junta – Camila disse e elas riram.
-- Bem meninas boa noite para vocês que eu e minha esposa estamos em um encontro romântico e nada de filhos por perto – Elise disse despedindo-se das mais jovens.
--Você sabe que suas mães viram tudo, nós duas aos beijos. – Livia disse ainda vermelha
--Se elas não tivessem fazendo o mesmo – Gaby sorriu – Vem vamos comer alguma coisa – Saíram para a praça de alimentação e deram ótimas risadas enquanto comiam.
--Bem acho melhor irmos – Gaby disse olhando para o relógio
--Já não é nem meia noite ainda
-- Mas é que seu pai disse que era para chegar cedo lembra? – Livia sorriu
--Lembro sim, vamos então –Saíram conversando, Gaby apenas sorria com a aquela garota marrenta que fazia seu coração palpitar, cada vez que estava perto dela parecia não se preocupar com mais nada.
--Pronto entregue, mas antes me dá um beijinho de despedida – Gaby puxou a garota para um beijo que começou calmo, mas logo foi esquentando estava com uma das mãos na cintura de Livia que parecia está gostando daquele beijo, principalmente quando Gaby dava leves apertos na sua barriga, em alguns momentos não conseguiu segurar uns gemidinhos baixo, Gaby já estava muito excitada, mas lembrou-se da ultima vez passou do limite com a jovem e resolveu parar e levemente afastou-se. – Eu esqueci, comprei uma coisa – Virou-se e pegou a sacola – Estava passando e quando vi lembrei de você, - Entregou o a sacola com o presente para Livia.
-- Um presente pra mim? – Abriu – Nossa By são lindos, obrigada vou fazer um desenho lindo para você com esses lápis. – Agradeceu a beijando
-- Vou cobrar esse desenho viu – Deu mais um beijo rápido--Agora vai lá para seu pai não fica bravo.
-- Sim senhora – Livia na hora pensou que talvez ela teria outro compromisso, por isso tanta pressa. – Ate outro dia.
--Ate amanhã, não quer ficar lá em casa amanhã? Podemos sair eu você a Pri e o Mat será que seus pais não deixam você dormir lá em casa? –Na hora ela lembrou-se da possibilidade dela pensar que o convide poderia ser para outra coisa. – Você dormi com a Pri ou no quarto de hospede. – Disse rápido
--Tudo bem, vou pedi a eles, mas amanhã é sábado, não quer sair com suas amigas?
--Não prefiro sair com você – Deu uma piscadinha para ela que sorriu derretida.
--Essa sua cara é uma graça sabia?
--Que cara?
--Essa cara de Don Juan de saia, agora me deixa ir – Puxou Gaby para um beijaço.
--Nossa assim você me acaba – Gaby disse sorrindo
--Acabo nada, apenas para lembrar de mim ate amanhã – Sorriu e saiu do carro deixando Gaby sorrindo.
--Garota assim você me enlouquece – Disse ligando o carro e o colocando em movimento, chegou em casa e ao abrir a porta encontrou as mães aos beijos no sofá. –Serio isso? É para descontar ? – Disse vendo as mães se afastarem sorrindo.
--Chegou cedo filha- Elise disse se ainda abraçada na esposa.
-- Foi, deixei a Livia em casa e voltei.
--Então me diz ai, gostou do filme? – Camila perguntou sorrindo
-- Nem lembro do nome dele – Gaby disse sorrindo.
--Percebemos, não se soltaram nenhum momento, estava com a mão cheia de pipoca caso vocês avançassem o sinal, não iria ver vocês trans*ndo no cinema.
--Mas me comportei vocês viram? Tá difícil, mas fico comportadinha
--Como eu disse vai com calma, ela não é qualquer uma é a garota que você gosta
--Eu sei mãe Mila, agora vou subir e procurem outro lugar para fazer essa coisas. – Disse sorrindo
-- Pode deixar, iremos – Elise piscou e a filha subiu sorrindo, ao chegar no quarto fez uma chamada de vídeo para LIvia que atendeu de pronto.
-- Chegou By? – Ela viu Gaby paralisada olhando para ela, se deu conta que ela estava com uma blusinha transparente deixando os seios quase que a mostra, ela de certa forma gostou de ver a cara de desejo que Gaby estava e resolveu deixar do jeito que estava – By? Você tá escutando?
-- Oi, er... Tô sim, é que eu estava pensando em uma coisa aqui – Disse passando a língua nos lábios. – Deixa para lá, então seu pai reclamou?
--Ele já deve está dormindo, nem me viu chegando.
--Tá bem, gostou mesmo dos lápis?
-- Adorei, já disse que vou fazer um desenho especial para você – Elas ficaram uns minutos conversando, Gaby ficava prolongando a conversa para ficar olhando para a jovem, ficava pensando em como seria sua boca naquele biquinho gostoso, arrebitado.
-- Vou dormi By, ate amanhã
-- Vai lá, boa noite gata.
--Um beijo bem gostoso – Fez um biquinho, que a calcinha de Gaby molhou na hora.
-- Meu Deus assim eu não aguento – Disse colocando a outra mão no olho.
--O que foi?- Fez-se de desentendida
--Você é muito linda, assim eu não aguento – Livia sorriu
-- Vai lá, dormi bem e ate amanhã
--Ate amanhã gata – Desligaram e Gaby correu para um banho gelado, depois de se tocar imaginando os seios da jovem em sua boca, dormiu com o corpo satisfeito.
-- Doutora Estela? Doutora Rebeca e doutor Claudio chegaram – Robson ligou para avisar
--Peça-os para entrar por favor.
--Sim senhora – O secretario desligou e pediu para os outros dois entrarem.
--Oi prima bom dia – Disse Rebeca assim que entrou na sala sela.
--Ola Rebeca, Claudio, bom dia sentem-se – Apontou as cadeiras
--Então Estela o por quê dessa reunião – Claudio foi direto ao ponto.
--Bem Claudio, vou direto ao ponto, vocês sabem que esse hospital não apenas meu e sim da família, então eu descobri uma coisa que poderia ser bem interessante – Disse olhando os outros que pareciam não entender. – Bem deixe-me explicar, eu descobrir dos desvios de dinheiro junto com a empresa das próteses, os superfaturamentos das cirurgias e também dos desvios junto com as contratações de funcionários.
--Como assim desvios? – Rebeca perguntou visivelmente assustada
--Não vamos nos fazer de rogados aqui “priminha” - Usou de deboche – Bem temos dois caminhos, o primeiro é eu ligar para minha mãe e informar a ela ou o segundo é você me interar de como tudo isso funciona e compartilhar os lucros.- Os dois médicos se entreolharam surpresos
--Como assim dividir? – Claudio perguntou
--Dividindo, um pedaço para cada um, mas quero saber como funciona direito
-- Nossa Estela nunca imaginei que você seria desonesta – Rebeca disse sorrindo
--Vão querer ou não?
--Podemos negociar – Claudio disse com ganância.
--Podemos ate ampliar para as outras unidades – Rebeca disse demonstrando empolgação.
--Podemos, se der lucro.
--É assim, nós tentamos captar o Maximo de pacientes para colocar as próteses, tanto cardíacas como ortopédicas, meu marido comprou uma empresa falida que fabrica essas próteses, claro que ele é a penas um sócio, usam a matéria prima de baixa qualidade, dai ficam mais baratas porem não é isso que passamos para o ministério da saúde, que paga caro pelas próteses a empresa e os lucros são divididos entre nós.
--E se você conseguir implantar no hospital ortopédico de São Paulo esses valores serão triplicados rapidamente.- Estela levantou deu as costas e respirou fundo, tentando colocar a cabeça no lugar e continuou encenando
--E os funcionários? Como fazem?- Disse próximo a eles.
--Apenas contratamos mais do que o necessário, os laranjas recebem uma colaboração e tem seu INSS pago, pelo hospital lógico – Rebeca deu um ar de riso
--Geralmente demitimos em seis meses para eles receberem seguro desemprego e FGTS, esse dinheiro fica com eles. – Claudio completou
--Então os pacientes correm risco de vida com as próteses que vocês colocaram?
-Não sabemos, não acompanhamos – Rebeca disse sorrindo.
-- Desculpa gente para mim deu – Disse estela olhando par ao local onde estava a câmera.
--Como assim? – Claudio perguntou levantando
--Vocês são dois monstros, não podem ser considerados como humanos – Disse Estela enojada.
--Você estava nos gravando é isso ? – Claudio avançou sobre ela, porem ela conseguiu imobiliza-lo
-- Parados, policia – Lucy entrou com mais seis policiais. – Mão na cabeça agora –Ordenou indo tirar o homem que estava com as braços de Estela em seu pescoço. – Bom Trabalho doutora
-- Eu quero que vocês mofem na cadeia seus monstros – Disse Estela com raiva nos olhos.
--Doutora, preciso que vá para a delegacia conosco.
--Vou sim, o advogado do grupo está chegando daqui a pouco – Disse Estela sentando na sua cadeira.
-- Tudo bem, tem meu telefone qualquer coisa me ligue, pessoal recolham os equipamento o mais rápido possível – Alguns policiais recolheram tudo e assim que saíram Geraldo entrou junto com Elis.
-- Ei chefinha como você está?
--Enojada Gê liga para o padrinho ver se ele já está chegando
--Ele saiu no voou dás oito horas daqui a pouco ele e o Tiago chegam – Ela balançou a cabeça e ligou para mãe avisando tudo o que acontecera, la disse que iria para lá no outro dia com Emy e na segunda resolveriam tudo.
-- Vida como foi?
--Horrível, não acredito que possa existir humanos como aqueles amor – Disse abraçando Elis.
-- Calma vida, infelizmente existe.
-- Seu padrinho já chegou está vindo para aqui.
--Otimo, Ge pedi ao Robson para providenciar uma lista com os contatos de todas as pessoas que fizeram transplante cardíacos e ortopédicos no ultimo ano, veja o prontuário de todos e convoque o conselho medico para uma reunião segunda.
--O que você planeja vida?
--Eu ainda vou conversar com minha mãe, mas temos que resolver a situação de todas essas pessoas os equipamentos são de má qualidade e muitos precisam deles para sobreviverem.
-- Isso vai gerar um custo enorme para o hospital – Geraldo disse
--Eu sei, mas vamos ver com o padrinho o que vamos fazer.
--Isso, agora vem comer que sei que não tomou café – Elis saiu puxando a medica para comer, assim que Caio chegou foi encontra-la ficaram horas resolvendo tudo, depois foram para a delegacia, ela, Caio e Tiago, lá acertaram toda burocracia e a questão do sigilo.
-- Isso vai render vários processos para o hospital – Caio disse assim que entraram na mansão
--Vamos tentar um acordo, com eles.
--Vamos sim, mesmo assim não será fácil.
--A Mãe vem amanhã a noite com a mainha, vamos ver no que vai dá – Estela falou cansada.
--Bem vai descansar minha loirinha, eu vou revisar umas coisas com o Tiago.
--Qualquer coisa me chama tá bem? – Beijou a cabeça do padrinho e seguiu para o seu quarto, tomou um banho avisou a Elis que estava em casa depois deitou-se e acabou cochilando, acordou com dois braços a abraçando.
--Oi vida, como você está?
--Oi amor, to bem, você não vai tocar hoje?
--Vou, mas começo apenas uma da madrugada, vim ver como você estava antes de ir.
--Eu estou bem, amanhã as minhas mães chegam será bem mais fácil com elas para me ajudarem
--Imagino que sim, agora descansa vai, você precisa dormir- Elis ficou fazendo um carinho na cabeça da namorada que logo voltou a dormir, apenas acordou no outro dia com o telefone tocando.
--Alô? – Disse sem ver quem era.
-Ei onde está meu tumor? – Reconheceu a voz de Yasmim
--Oi Yasmim isso são horas?
--Lógico que é, vou para ai essa semana.
--Você já está boa?
--Estou sim, ótima por sinal.
--Que bom, agora me deixa dormir mais um pouco.
--Deixo sim, ate quarta-feira- Disse despedindo-se, Elis pegou o celular e ligou para a namorada quem atendeu foi Franciele .
--OI tia minha mãe tá dormindo.
--Ela deve ter chegado tarde ontem.
--Foi mesmo, mas eu fiquei com a mãe Fabi ela dormiu aqui – Disse com naturalidade.
--Que bom meu anjo, avisa a Elis que estou indo para academia e que ela me ligue.
--Aviso sim tia, chau – Desligou o telefone deixando Estela nada satisfeita de Fabian está na casa de sua namorada.
-- Bom dia meu amorzinho – Caio disse assim que viu a afilhada chegar na cozinha.
--Estela ele não quis que eu servisse na sala de jantar. – Severina disse colocando o suco na mesa
-- Sem problemas Seve, relaxa que o padrinho é de casa.
--Sou mesmo, agora me diz, vai malhar em pleno domingo de manhã?
-- Vou sim, estou estressada padrinho, muita coisa ao mesmo tempo.
-- Eu ia dizer que era falta de sex*, mas como tem o sangue das suas mães ai nessas veias acho difícil ser isso – Caio disse sorrindo.
--Não é, pode apostar – Estela pegou uma maça e saiu sorrindo, foi para academia, lá foi fazer sua serie de exercícios.
--Pegando pesado doutora? – Estela virou dando de cara a delegada e uma morena ao seu lado.
--Ola delegada, tá me seguindo é? – Perguntou sorrindo
--Não, apenas vim treinar um pouco, faz tempo que não bato em alguém.
--Quer isso Lu, assim assusta a doutora – Disse a morena tomando a frente da delegada – Ela é mal educada mesmo, não liga – Estendeu a mão – Sandrele, mas pode me chamar de San – Estela aceitou o aperto de mão.
--Prazer Sandrele, agora sua mulher sabe o quanto você é galante? – Disse apontando para a aliança dela.
--Se souber ela dormi no sofá – Lucy disse sorrindo
--Nem me fala mais nisso minhas costas ainda doem só de lembrar – Estela sorriu.
--Então vamos lá, até mais Estela. – Lucy disse dando as costas.
--Espera vocês vão para a área de luta? –As policiais afirmaram com a cabeça.
-- Posso ir também? Fui lá, mas não tinha ninguém para treinar comigo então voltei.
--Nossa a doutora deve ser durona – Disse Sandrele debochando.
-- Nada só gosto mesmo – Disse Estela já imaginando como daria uma surra nela.
--Tudo bem, vamos lá – Elas saíram as três para um dos tatames da academia.
--Então vamos lá doutora, o que você luta? – Sandrele perguntou
-- Por que não fazemos um vale tudo?
--Nossa durona mesmo – Sandrele disse sorrindo e se posicionando
-- Cuidado pra não se machucarem meninas – Lucy disse sorrindo vendo as mulheres no tatame, elas apertaram a mão e começaram mais uma dancinha de leves golpes, Sandrele tentou aproxima-se porem Estela esquivou-se, mas sem esperar Estela deu uma rasteira a derrubando. – Ai essa doeu – Lucy disse sorrindo
-- Doeu mesmo, nossa doutora assim fico sem coluna – Sandrele disse ainda deitada, Estela deu a mão para a outra levantar
--Machucou?
-- UM pouco, vai Lu, que a doutora a doutora acabou com o restinho da coluna que sobreviveu ao sofá - Sentou-se alisando as costas
--Você é uma molenga – Lucy e Estela ficaram uns minutos ali mais se divertindo que lutando – Doutora você deixa sua guarda muito aberta, veja como facilita – Lucy disse a derrubando e subindo em suas costas enquanto Estela tentava desvia-se
--Muito legal, arrumou uma professora agora Estela? – As três mulheres viraram para a porta vendo uma Elis encostada nela com uma raiva que mostrava no olhar.
Fim do capítulo
Ola minhas flores, como vcs estão?
TODO MUNDO ESPERA ALGUMA COISA, DE UM SABADO A NOITE....
KKK ATENDENDO A PEDIDOS MAIS DE LUCY NESSA HISTORIA.
BJS
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Ada M Melo
Em: 30/09/2017
vixiiii a Elis é ciumenta mesmo coitada da Lucy rsrsrsrsrs
quero mais!!!!
abraço!!!
Mille
Em: 24/09/2017
Oi Lili
Acabou o tempo das vacas gordas, a ambição dos dois é impressionante nem merecia a Rebeca ter a profissão não honra com a ética médica nem aí para as pessoas que receberam as próteses. Acho que os pacientes não vão prejudicar o hospital até porque a Estela está tomando a iniciativa de procura-los.
Elis ficou brava com a interação da delegada e amiga, e o que dizer da Estela referente a Fabiana ter dormido na casa da namorada.
Gaby parece que agora toma jeito, morri de rir da pressão que ela levou do pai da Lívia.
Bjs e até o próximo capítulo
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Leidigoncalves
Em: 24/09/2017
Coloca a Lucy como membro fixo da historia, tô adorando a interação dela com a Estela e espero q tenha mais dela com o resto da família.
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