Me ensina
Sem ter muito o que fazer a pego no colo, caminho em direção a casa a olho mais uma vez sua pele estava pálida ao entrar procuro a onde colocá-la, ando pelo pequeno cômodo encontro um quarto ao procurar por algo me deparo com um colchonete largado no chão, com cuidado a coloco deitada, a casa servia de abrigo pra mendigos ao me levantar procuro por algo que a aqueça acabo encontrando uma manta largada em cima do guarda roupa.
-A aqueça é vá embora Isabela dizia pra mim mesma embora isso fosse impossível.
Me abaixo dou uma olhada pro seu corpo, toco em sua perna deslizo o zíper da sua bota aos poucos eu vou tirando sua meia, me dando uma visão de sua pele sedosa e branquinha.
-Mulher teimosa! Digo enquanto desabotoo sua calça abaixando o zíper ao tirar a calça totalmente me deparo com sua calcinha preta, por fim foi a blusa branca revelando aqueles seios volumosos.
A vagabunda é bonita infelizmente pego a manta e a aqueço, a chuva não tinha dado nenhuma trégua parecia ter piorado, fiquei pensando em tudo o que a Letícia me disse ela estava certa.
Ouvi uns gemidos olhei pro lado Sonia estava acordando, fiquei parada no meu canto esperando a fúria daquela cobra.
-A onde.. Eu estou
-Voltamos pra casa, você desmaiou disse sem encará-la .
O silencio era constrangedor ao olhá-la estava olhando a chuva pela janela, a manta se tornava pequena naquele corpo.
-Devia ter me deixado na chuva
-Eu não tenho um coração de pedra, me levanto indo em direção a porta mas retorno.
-Escuta aqui deveria ser grata por ter te trago de volta.
-Agora eu devo minha vida a você Isabela! Disse ríspida
Respiro fundo tentando conter o ódio que eu sinto, fecho a mao é a aperto, eu precisava de respostas.
-Me diz Sonia quem é você?
A olho com ódio era impressionante o cinismo dessa mulher, ela mal me fitava.
-você sabe quem eu sou
Aproximo-me da mesma agora tocando em seu queixo a fazendo me olhar nos olhos.
-Escuta aqui você é teimosa mas eu sou mais, mesmo que não me conte quem es eu vou descobri.
Seus castanhos se fixaram nos meus, por um tempo minha respiração faltou.
-É vai me destruir?
-Com certeza
Solto seu queixo me afastando, sinto sua mão em meu braço me trazendo de volta.
-Fala de novo
-Falar o que ficou maluca, me solta.
-Fala que vai me destruir mais diz isso olhando em meus olhos.
-Eu vou te destruir.
-Não! Não vai
Ficamos nos olhando por algum tempo, me desvencilhei de seu braço um misto de sentimentos estranhos em meu peito se formavam.
Essa mulher acabou com a minha família, mesmo eu não sabendo seus propósitos estava com raiva de mim por estar ali presa ilhada nessa casa velha com ela.
Levantei-me indo em direção a sala, me sentei no chão frio comecei a chorar eu odiava toda aquela situação ainda mais não sentia certeza em minhas palavras.
Senti mãos acariciando meu rosto ao abro os olhos assustada era Sonia, ela me olhava de um jeito diferente.
-Não precisa chorar essa guerra não é sua
-Se afasta de mim! A empurro me levanto indo em direção a porta de entrada.
-A chuva já passou agora pode ir embora
Sinto seus braços me apertarem forte, num rápido movimento algo cai ao chão, o som ecoa pelo pequeno cômodo.
Olho por cima de seus ombros, vejo que uma das madeiras de sustentação caiu.
Sonia me olha novamente agora preocupada, suas maos tocam minha face ela estava usando apenas a manta.
-Parece que vivemos salvando a vida uma da outra sorrir
Afasto-me da mesma -Agora que acabou o showzinho eu posso ir embora
-Espera!
Novamente seu braço me impedia, eu tentava me soltar em vão Sonia me trouxe pra mais perto de seu corpo.
-Me solta! O que pensa que estar fazendo , eu te odeio!
-É eu te amo
Sinto seus lábios nos meus, a empurro dando-lhe um tapa deixando seu rosto vermelho.
-Isso é pra nunca mais ousar a me beijar
Novamente ela me puxa é volta a colar seus lábios nos meus, eu me debatia em seus braços quando sinto sua língua procurando a minha um encontro de águas se formou, sentia a maciez é o calor daqueles lábios carnudos aos poucos ela foi soltando o meu braço.
Com o cessar do beijo meu corpo vai voltando ao normal, a respiração se faz presente.
-Sente
Sonia pega minha mão e a coloca em seu peito, seus batimentos me assustam.
-Isso não é ódio, é amor
-Você não sabe o que é amor minha voz sai baixa
- Então me ensina, ela faz minha mão desliza por sua barriga lisa indo de encontro a sua calcinha.
-Me ensina Isa, entra em mim
Fim do capítulo
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