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Broken Strings por Lis Selwyn

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Palavras: 1645
Acessos: 3623   |  Postado em: 23/09/2017

Notas iniciais:

Vamos lá! ;)

Capítulo 1

Capítulo 1

 

Emily's POV:

 

Um ano havia se passado desde uma das maiores perdas da minha vida, eu estava de volta a Rosewood. Não permanentemente, ao menos, esta não era a ideia inicial quando desembarquei no aeroporto de Filadélfia. Pisar naquela cidade, que fora responsável pelos anos mais importantes da minha vida e pelas minhas maiores perdas, era desafiador. Andar por suas ruas pacatas era o mesmo que quebrar meu coração mais uma vez, em pedaços tão pequenos que jamais poderiam ser reconstruídos novamente. Algumas cidades tem charme, são aconchegantes, para mim, aquela cidade tinha apenas uma coisa: sangue.

 

Mas que outra escolha eu tinha?

 

Fisicamente, eu não havia mudado quase nada. Talvez, estivesse com a pele mais bronzeada, com alguns traços mais adultos, o corpo um pouco mais torneado pelas aulas de surf que tive no verão passado, mas, no geral, a Emily que havia terminado Rosewod High há três anos, era – ainda – a mesma Emily que agora retornava. Possivelmente com mais pesadelos e receios.

 

Não, eu não telefonara para Hanna, Spencer ou Aria, muito menos, para Ali. Elas tinham cada qual a sua vida agora e, pelo que eu acompanhava nas redes sociais, estavam muito bem agora. Ao que parecia, todo o carma de Rosewood havia caído sobre mim. Não que eu tivesse vivido apenas coisas ruins, mas, sem dúvidas, elas eram predominantes. Nos três anos após minha colação de grau no Ensino Médio, resumidamente, eu consegui: me mudar para a Califórnia, entrar para a Pepperdine University, aprender a surfar, perder meu pai, trancar a faculdade, arrumar um emprego nem um pouco fixo como bartender...

 

Agh...

 

Tempos difíceis e olha que todo aquele mistério sobre "A" já havia sido solucionado. As meninas costumavam dizer que já que havíamos descoberto tudo sobre Charlotte/A, as coisas melhorariam, iríamos progredir na vida, alcançar todos os objetivos que sempre sonhamos. Mas eu não me sentia assim, sentia que minha vida estava ainda mais amaldiçoada que antes. Quer dizer, ninguém estava me ameaçando de morte, nem nada disso, mas olha o meu estado: uma ex-universitária falida.

 

Eu não esperava retornar, mas aqui estou...

 

Sequer havia contado para a minha mãe sobre o retorno, não queria ocupá-la com meus problemas e, na verdade, ela não fazia ideia da metade das coisas que haviam acontecido. Quero dizer, sobre a faculdade e tudo mais. Ela ainda acreditava que eu iria descobrir a cura para o câncer e ganhar o prêmio Nobel.

 

Com a mochila nas costas e um moletom escuro com capuz, cobrindo parte de meu rosto, caminhei pelas ruas vazias de Rosewood, que tornavam-se ainda mais pacatas às cinco da manhã. Passei pela casa de Spencer e Ali, pela Rosewood High, pelo Brew e todo o cenário que compôs minha adolescência. Seria demais pedir para uma vez na vida ter uma vida de fato normal? Suspirei pesadamente, caminhando até o cemitério. Os portões estavam fechados, mas, conhecendo aquela cidade como eu conhecia, era mera formalidade. Não havia cadeados nem nada que pudesse impedir minha entrada, por isso, afastei ligeiramente o enorme e velho portão de ferro. Ele rangeu e eu entrei.

 

Quando era pequena, costumava temer andar por cemitérios. Qualquer barulho era assustador demais para mim, só o fato de estar em um lugar onde pessoas foram enterradas, já era motivo para me assustar. De repente, entre minha adolescência e minha formatura no colégio, eles estiveram tão presentes em minha vida, eu estive em tantos funerais e enterros, que acabara tornando-se algo comum. Não que fosse mais fácil aceitar a partida do meu pai, mas estar ali, já não me assustava mais. Na verdade, o fato do de ser um local silencioso e tranquilo, até me aliviava.

 

Caminhei entre as lápides, reconhecendo nelas a maioria dos sobrenomes - viver em uma cidade minúscula é isso – até chegar à que trazia o nome do meu pai. Parei em frente a ela, relendo o que havia sido gravado, respirei fundo e então me agachei.

 

- Você sabe o quão tem sido difícil para mim? – Perguntei quando as lágrimas encheram meus olhos. – Eu tento me lembrar de tudo que você me ensinou, mas às vezes é tão difícil...

 

As gotículas escorreram por meu rosto e engoli em seco. No mesmo instante, veio à mente o hino dos Estados Unidos. Não por uma questão patriota, mas porque era a forma com que ele costumava me ninar. Sorri com a lembrança.

 

- Lembra quando eu te disse que queria ser como você um dia? – Perguntei, com a lembrança de quando vesti as botas do exército de meu pai. Eu não devia ter mais do que cinco anos e elas ficaram gigantescas, mas renderam boas risadas. – E você me disse que se eu quisesse, eu poderia ser o que quiser. – Sorri de canto, passando a mão pela lápide, contornando cada uma das letras que foram gravadas ali com a ponta dos dedos. – Eu acho que não teria sido uma boa militar, você sempre acreditou mais em mim do que eu mesma, mas, com certeza, você foi um ótimo pai. – Respirei fundo, tentando controlar mais uma onda de choro que subiu pela garganta, quando escutei o barulho das folhas velhas de outono sendo amassadas, como...como se alguém estivesse pisando nelas.

 

Congelei. Meu coração pareceu parar de pulsar por alguns milésimos que pareceram uma eternidade. Quem mais iria ao cemitério antes do sol raiar? Virei, ligeiramente tremula, na direção de onde vinha o barulho.

 

- Emily? – A voz tão familiar aos meus ouvidos indagou no instante em que seus olhos azuis semicerrados me encararam.

 

- Ali? – Perguntei, confusa. Com um misto de surpresa, receio e alívio.

 

Que raios Alison estava fazendo a essa hora no cemitério?

 

Antes que eu pudesse me mover, ela caminhou em minha direção e, quando fez isso, não pude deixar de perceber o quanto meu coração se acelerou. Não importava quanto tempo passasse, acho que Ali sempre teria aquele efeito em mim.

 

Alison estava com um vestido florido e um casaco escuro por cima, seus cabelos loiros estavam soltos e ela parecia ainda mais linda do que a imagem que eu tinha em minha mente.

 

- Você voltou para Rosewood? – A loira indagou em um sussurro, como se o cemitério tivesse ouvidos.

 

- Eu...- Mordi o lábio inferior, não queria falar tudo de uma vez, não ali. Olhei na direção da lápide onde há instantes eu estava abaixada. – Senti saudades...

 

- Ahhhh, Em! – Os olhos de Alison ficaram ainda mais brilhantes quando se emocionou, ela também havia tido perdas significativas nos últimos tempos. Ali me abraçou fortemente.

 

Permiti-me ser abraçada, envolvida por aquele abraço que tanto me fora familiar durante a adolescência Apesar do tempo, para mim, Alison continuava tendo cheiro de hidratante de morango. Fechei os olhos, para impedir que mais lágrimas caíssem, porém, isso só resultou no efeito contrário.

 

- Vai ficar tudo bem, eu estou feliz em te ver...- Escutei-a sussurrar próximo ao meu ouvido, mas não fui capaz de falar, não naquele momento.

 

Não sei por quanto tempo ficamos abraçadas, mas sei que quando me afastei, tive a certeza de que minha maquiagem deveria estar toda borrada. Tentei passar a mão pelos olhos, limpando os traços e resquícios escuros do lápis de olho e rímel.

 

- Não sei porque insisto em disfarçar minhas olheiras...- Brinquei.

 

Ali sorriu, aquele sorriso doce e eu me derreti, como sempre acontecia.

 

- Você está linda, não se preocupe... – Garantiu.

 

- Linda como um Panda? – Perguntei.

 

E rimos, mas não uma daquelas risadas que transformaram-se em gargalhadas e doem a barriga por falta de ar. Mas uma risada triste, de gente adulta que tem problema demais na cabeça.

 

- Mas e você o que está fazendo aqui? – Perguntei.

 

Alison suspirou tão profundamente que quase escutei seus pulmões se enchendo de ar.

 

- Eu sei que tínhamos nossos desentendimentos...- Seus olhos azuis olharam na direção de onde eu havia visto-a pela primeira vez no cemitério. Eu sabia o que havia ali, era a lápide de sua mãe. – Mas eu sinto falta dela...

 

- Eu sinto muito, Ali! – Falei baixinho e ela esticou a mão em minha direção, segurando levemente meus dedos, como quem quisesse dizer que estava tudo bem.

 

- No final, eu sempre soube que éramos as mais parecidas.

 

Sorri de canto, em outra época, aquela frase faria com que eu perdesse o chão, me apaixonasse ainda mais por Alison, mas, naquele momento, só fui capaz de lembrar dos fatos tristes que faziam que nos aproximavam.

 

- Por quanto tempo vai ficar? – A loira cortou o silêncio mais uma vez. Nossas mãos já haviam se afastado.

 

- Eu ainda não sei, eu estou perdida, Ali, estou falida...estou...- Parei de falar.

 

- Você vai ficar na sua casa? – Tornou a perguntar.

 

Neguei com a cabeça.

 

- Eu não posso...

 

Alison arqueou uma das sobrancelhas.

 

- Em...

 

Cortei-a antes que ela pudesse continuar.

 

- É uma longa história...

 

- E você quer compartilhar comigo essa história? – Ela indagou.

 

Era óbvio que sim, eu compartilharia minha vida com Alison. No fundo, a ideia de que tínhamos uma ligação de outro mundo, outra vida, sempre persistiria em minha cabeça, cada vez que eu encarasse aqueles olhos azuis.

 

- Podemos ir para algum lugar?

 

Ali concordou com a cabeça.

 

- Vamos!

 

Estávamos prontas para deixar o cemitério, quando a interrompi.

 

- Ali...

 

- Sim?

 

- Minha mãe não pode saber.

 

- Sobre o que? – Alison perguntou.

 

- Sobre tudo. 

Fim do capítulo

Notas finais:

E aí? O que acharam? Deixem a opinião de vocês! ;)


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