Capítulo 65
Epílogo.
Era dezembro
Faltava duas semanas para o Natal.
A data especial em que passamos com nossas famílias.
Haviam se passado exatos oito anos desde que Luiza havia se mudado para Nova York, aliás a cidade era iluminada por várias luzes latinas.
Fazia frio, muito frio, mas Luiza já estava adaptada aquela temperatura. A jovem observava o movimento das pessoas da janela do enorme apartamento em que vivia com sua família. Estava tão distraída que não percebeu que alguém se aproximava.
-- O que tem de tão importante na vista?
Luiza levou um pequeno susto e encarou a ruiva.
-- Nada... Só estou pensando - disse sorrindo.
-- Em que exatamente?
-- Na viagem... Estou ansiosa.
-- Eu também estou. Faz tempo que não vou por lá.
-- Finalmente toda a família reunida! - disse animada.
-- Sim, meu amor.... Você precisa relaxar a viagem é amanhã. Estamos todos ansiosos, mas temos que ter calma.
-- Eu sei... Carol já me ligou umas duzentas vezes... Todos estão a nossa espera.
-- Vamos voltar para o início de tudo... - Rebecca sussurrou pensativa.
-- Realmente... Onde tudo começou... - Luiza fechou os olhos lembrando do passado.
********
Pedro e Rosana ainda permaneciam morando na mesma casa onde Luiza e Carol cresceram e esperavam ansiosos pela visita das filhas.
Felipe permanecia casado e já era pai pela terceira vez. Era muito feliz com sua família. Ele permanecia cuidando dos negócios da ruiva. Era um excelente administrador.
Murilo não quis mais saber de casar. Curtia a vida livremente e aproveitando cada momento. Para ele tudo não passava de uma simples diversão e ele gostava disso. Também trabalhava na empresa da ruiva.
Letícia nunca quis sair da sua cidade Natal. Era uma médica de respeito. Permanecia casada e tinha dois filhos.
Júlio acabou ficando falido. Nunca mais procurou a família. Se tornou alcóolatra e viciado em jogos. Vivia num quarto velho em uma vila que estava caindo aos pedaços. Não conseguia mais emprego, a crise não deixava. Fazia pequenos bicos para sustentar seus vícios. Ele odiava aquela vida e não cansava de amaldiçoar a loirinha que cruzou seu caminho. Dizia aos quatro cantos que um dia se vingaria, mas a verdade é que ele nunca teria coragem de tentar. Apesar de ser uma pessoa mesquinha, ele jamais teria a personalidade de Daniela, então vivia apenas de ameaças e nada mais. Não passava de um miserável.
Marta separou-se de Júlio logo depois daquela discussão no hospital. Ela estava cansada de viver na sombra do marido. Infelizmente demorou e teve que perder um filho para entender que aquele casamento sempre foi um fracasso. Entrou em depressão durante um tempo. Felipe nunca a abandonou, apesar de tudo ele amava a mãe e ela nunca tinha sido cruel com ele. Marta se recuperou e tentou mais uma vez falar com Érika, queria o seu perdão. No início a loira não quis saber de conversa, mas Bia e Felipe a convenceram. Foi difícil, Érika não queria saber da mãe no início, mas com o tempo percebeu o quanto o arrependimento de Marta era verdadeiro e decidiu por fim, da uma segunda chance para a mãe. Marta era uma mulher mais leve e muito mais feliz. Amava os filhos e os netos e agora sorria bem mais. Às vezes sentia remorso por tudo que aconteceu com Fernando, mas os filhos tratavam de tirar aquilo da cabeça da mãe. A Verdade era que Marta conhecia agora, um mundo diferente, um mundo repleto de amor.
Amanda casou-se com Gabriela. As duas eram muitos felizes e Vitor foi criado nos EUA, bem longe do pai, que nunca fez questão do filho. Quase sempre se encontravam com Rebecca e Luiza, pois moravam na mesma cidade. Gabriela percebeu cedo a paixão que o filho sentia pela filha da ruiva, ele ficava encantado toda vez que a via. Esperava que aquele sentimento fosse passageiro, pois percebia que Emily não sentia a mesma coisa por ele, e Gabriela não queria que o filho sofresse, mas isso somente o tempo poderia dizer.
Julia decidiu viajar pelo mundo. Nesse tempo jamais voltou a procurar por Carol. A jovem precisava disso. Conheceu muitos lugares e também muitas mulheres, mas nem uma foi capaz de fazê-la se sentir especial, nem mesmo Carol foi capaz disso. Muitas vezes se sentia sozinha e isso a deixava depressiva, mas era algo passageiro. Lia era fotógrafa e amava a sua profissão, tirou foto de todos os lugares em que esteve. Londres foi a cidade que reservou grandes surpresas a jovem.
Karina estava muito feliz com tudo que aconteceu em sua vida nos últimos anos. Havia se formado em publicidade e isso a ajudava muito no trabalho na empresa de Rebecca. A loira era apaixonada pelo que fazia e extremamente competente. Em breve seria uma das diretoras daquela grande empresa e isso a deixava bastante animada. Sua vida pessoal estava estabilizada, finalmente depois de anos com a loucura de ser apaixonada por Daniela. Algo já superado pela jovem publicitária. Karina estava namorando uma inglesa muito bonita e simpática chamada Hannah. Estava tudo indo muito bem até o dia que seu caminho cruzou novamente com a garota mais insuportável que teve o prazer de conhecer depois de Daniela, óbvio.
A namorada insistiu para as duas saírem. Karina não estava com muita vontade, mas decidiu ir, queria se distrair um pouco depois de uma dia exaustivo de trabalho. Não imagina que iria encontrar aquele ser debochado.
Julia assim que viu a loirinha a encarou intrigada. Karina estava mudada. A fotógrafa não perdeu a chance de alfinetar a jovem durante toda a noite. Óbvio que Karina a ignorava.
Finalmente Karina cansou daquele jogo de alfinetadas e as duas começaram a discutir em português mesmo.
-- Por que você não para com isso hein, Lia? - a loirinha falou irritada - Parece criança!
Hannah e a menina que estava acompanhando Julia não entendiam nada do que as duas estavam falando.
-- É divertido encher sua paciência... Loirinha - enfatizou o loirinha fazendo Karina revirar os olhos.
-- Pensei que esses anos tivessem te deixado mais adulta.
-- Jamais... Aliás - Julia analisou Hannah - Você mudou de gosto... Pensei que preferisse as morenas e não uma loirinha igual a você.
-- Meus gostos não te interessam!
-- Você já foi mais simpática.
-- Impossível ser simpática com uma pessoa que torra a minha paciência.
Hannah perguntou se estava tudo bem entre elas. Karina sorriu para a namorada e disse que elas estavam apenas relembrando algumas coisas que aconteceram no Brasil. A inglesa concordou e decidiu deixá-las sozinhas e foi seguida pela jovem que estava com Lia. O silêncio reinou entre elas por alguns minutos.
-- Acho que não devo mais encrencar com você... Já se passou tanto tempo.
-- Ainda bem que você sabe disso - Karina falou aliviada.
-- Sim... Me desculpa?
Karina sorriu.
-- Claro que desculpo!
-- Então o que você faz em Londres? Que eu lembre você trabalhava naquele restaurante e não tinha dinheiro para nada.
-- A Rebecca me deu essa oportunidade... Então cá estou! Muito feliz e agradecida a ela.
-- Uau... Não sabia disso.
-- Imaginei... Você sumiu.
-- Sim, eu precisava de um tempo para mim mesmo. Estive viajando durante esses anos.
-- O que você faz da vida, Julia?
-- Sou fotógrafa! - disse animada.
-- Nossa... Que legal isso! Nunca imaginei que você fizesse tal coisa.
-- Pois é... Qualquer dia eu deixo você ver alguma de minhas fotografias.
-- Será um prazer - a loira falou sincera.
Finalmente as duas conversaram de forma civilizada. Depois desse dia se tornaram grandes amigas. Lia decidiu morar em Londres e conseguiu um emprego como fotógrafa de um jornal. tornaram-se inseparáveis. Foi Julia que enxugou as lágrimas da loirinha quando Hannah decidiu por fim na relação que elas tinham. Karina ficou arrasada e agradeceu imensamente por ter Julia ali com ela. Algum tempo depois Karina a convidou para morar com ela e Lia não pensou duas vezes em aceitar. Aos poucos as duas começaram a se envolver e depois de alguns meses finalmente assumiram a relação que tinham. Karina gostava verdadeiramente de Julia, assim como Julia também gostava dela. Devagar as jovens foram se entendendo e amadurecendo aquela relação, que começou com a amizade e transformou-se em amor. O mais puro e sincero amor... Enfim as duas amavam e eram correspondidas.
Beatriz fazia sucesso com sua escola de música. Estava totalmente limpa, já fazia anos. Daquela menina inconsequente existia pouca coisa. Claro que a jovem ainda mantinha a mesma alegria e suavidade de sempre. Eram sua marca registrada. Bia era muitíssimo feliz com a família que ela havia formado com Érika ao longo desses anos.
Érika tornou-se a melhor neurocirurgiã daquele hospital. Depois que Luiza saiu, ela assumiu tudo. A pressão foi toda para cima dela. A loira aguentou tudo. Fazia seu trabalho da forma mais brilhante possível. Já havia recebido melhores proposta de emprego, mas a médica gostava daquele hospital e não pretendia larga seus pacientes sobre hipótese nenhuma.
Bia encheu tanto a paciência da loira que finalmente as duas resolveram ter um filho... Na verdade pretendiam adotar. Beatriz tinha preferência por crianças pequenas, mas Érika não se importava muito com isso. Em uma das muitas visitas pelo orfanato a loira se encantou por uma criança. Era uma menina que não costumava se aproximar, parecia ser bem solitária. Bia conversava com a assistente social e Érika aproveitou para se aproximar da menina que estava sozinha e olhava para o chão fixamente. A loira sentou-se ao seu lado.
-- Olá...
A menina levantou a cabeça e encarou a loira confusa.
-- A senhora está falando comigo?
Érika abriu um sorriso acolhedor.
-- Claro, por quê não estaria?
-- As pessoas que vem aqui... Elas não costumam falar comigo - falou tristemente.
-- Essas pessoas são totalmente bestas... Cada criança aqui é diferente, mas não menos especial.
-- Mas isso não importa para vocês.
-- E o que importa para nós?
-- Vocês querem crianças pequenas, eu já tenho dez anos e bom... Já reparou no meu cabelo? Na cor da minha pele?
-- Não vejo nada de mais nisso.
-- As pessoas não querem uma criança do meu tamanho e muito menos negra!
-- Eu não me importo com isso - disse a analisando.
-- Claro que se importa... A senhora é linda... Seus cabelos são lindos, seus olhos... Tudo em você é lindo... E você é branca e tal.
-- Vou te contar um segredo... - sussurrou.
A menina a encarou curiosa.
-- Você é a criança mais linda que eu já vi... Seus cabelos são lindos - tocou nos fios crespos - Seus olhos, seu nariz, sua orelha, sua boca... Tudo - Érika fez o caminho com os dedos em cada lugar que havia dito.
A garotinha sorriu envergonhada.
-- Você acha? - perguntou com um brilho nos olhos.
-- Nunca duvide disso - disse com os olhos fixos na menina, que abriu um lindo sorriso.
A loira sorriu docemente.
-- Qual seu nome?
-- Me chamo Clara.
-- Lindo nome, Clara... Eu me chamo Érika.
-- A Senhorita é muito bonita... Parece aquelas modelos de revista.
Érika riu divertida.
-- Estou muito longe de ser isso, mas obrigada... Você é muito mais bela.
Ficaram em silêncio por alguns segundos.
-- Gosta daqui?
-- Sim... As pessoas aqui são legais.
-- Você deseja que alguém te queira? Você quer uma família?
-- Querer eu quero... Mas não tenho tanta esperança que alguém queira me adotar... As estatísticas estão aí para provar.
-- Estatística? - Érika falou incrédula - E você sabe alguma coisa sobre isso?
-- Claro que sei... Eu já li sobre isso.
Antes que Érika pudesse falar mais alguma coisa, Bia a chamou.
-- Érika! Onde você tava? Eu estava louca te procurando.
Bia só percebeu que tinha uma criança com a loira quando parou de falar. Érika sorriu e se levantou.
-- Eu estava conversando com a Clara - disse a loirinha.
-- Olá coisinha linda - Bia falou sorrindo.
-- Oi... - falou tímida.
Érika aproximou-se de Bia e encarou Clara, que as observava curiosa.
-- Clara... Essa é a Bia minha... - Érika travou, não sabia o que dizer.
-- Sua esposa?
As duas arregalaram os olhos fazendo a menina rir.
-- Eu já li sobre isso também e já escutei algumas pessoas falarem - disse sorrindo - Não precisam ficarem assustadas, isso é perfeitamente normal.
-- Érika me belisca... De onde saiu esse projeto de Einstein? Esse Google humano... Esse computador... Esse livro que fala! Tô chocada!
Clara riu da forma que Bia falava.
-- Menos Bia - Érika revirou os olhos.
-- Você é muito linda menina! - Bia não se importou e abraçou a menina apertado a beijando no rosto.
-- Obrigada.
-- Aff, temos que ir... Tenho uma emergência - Érika falou se aproximando da menina e a abraçando apertado - Realmente você é linda! - beijou o rosto da menina - Preciso ir agora, mas prometo voltar.
-- Sério?
-- Muito sério - a loira falou amável.
Bia observava a cena das duas com um enorme sorriso no rosto. A loira se afastou e Clara acenou para as duas.
Entraram no carro em silêncio e isso durou durante algum tempo até Bia quebrá-lo.
-- Você gostou dela não é?
Érika suspirou.
-- Desculpa Bia... Eu sei que você queria uma criança mais nova e...
-- Tudo bem... Eu adorei ela! - disse animada.
-- Sério? - perguntou desconfiada.
-- Sim.... Aquela Einstein mirim! Ela parece com você - Bia a encarou com um sorriso sincero e voltou a observar o trânsito.
-- Você acha? - Érika sorriu boba.
-- Sim! E as duas são igualmente lindas.
Érika não resistiu e beijou o rosto da esposa.
-- Você também é linda!
Não foi fácil para as duas adotarem Clara, ainda existia muito preconceito. Após meses de espera finalmente conseguiram, para a felicidade das três. Clara estava completamente ligada à elas, principalmente a Érika. Não foi difícil a adaptação. A menina estava muito feliz com sua novas mães.
Bia decidiu levá-la para a escola de música, para a menina perder um pouco mais da timidez. Clara aprendeu com facilidade a tocar todos os tipos de instrumentos possíveis, mas sua grande paixão foi o saxofone. Bia decidiu que esse seria o instrumento que a menina iria se dedicar. Clara tornou-se uma das melhores alunas daquela escola para o orgulho de Bia e Érika.
Depois de quase três anos, Érika decidiu engravidar. Bia comemorou muito. Clara também ficou animada com a ideia de ter irmãos. A loira ficou grávida de gêmeos e emocionou-se no dia em que soube de tal notícia, lembrou-se dos irmãos... Os gêmeos, Felipe e Fernando. Depois de meses a médica deu a luz a dois meninos, Tiago e Paulo. A felicidade daquela família.
Victoria não conseguiu mais fazer qualquer tipo de cirurgia, mas ela ainda poderia atuar como pediatra. A jovem vivia para atender crianças carentes na ONG que ela e Carol eram voluntárias. Se sentiu triste por não poder mais ser cirurgiã, mas estava feliz por ajudar tantas crianças.
Carol estava mais tranquila, apesar de adorar a adrenalina de ser jornalista investigativa. Ela prometeu para Vick que não iria se meter em lugares perigosos e estava cumprindo o que prometeu, mesmo que as vezes quisesse fazer algo diferente, não poderia de forma alguma deixar Victoria preocupada.
Depois de anos as duas decidiram morar em um sítio um pouco isolado. Ainda poderiam trabalhar, pois ficava a pouco mais de uma hora da cidade. Vick colocou na cabeça que ela e Carol iriam se alimentar apenas de coisas saudáveis. Plantou uma horta com vários legumes e vegetais diferentes, além de frutas. Carol fez cara feia durante um bom tempo para as comidas da mulher, mas acabou cedendo e estava até acostumada com tudo isso. Apesar de ela ainda achar que tudo parecida comida de coelho.
Elas ainda discutiam bastante porque óbvio, discordavam de várias coisas, mas continuavam a ser companheiras como sempre foram. Não queriam ter filhos, aproveitaram o máximo todas as férias. Foram visitar, Luiza e Rebecca, conheceram Paris, Londres, de norte a sul do Brasil, tudo era motivo de aventura para as duas. Os anos foram se passando e Victoria quis ter filhos, no início foi difícil convencer a baixinha, que após muitas tentativas acabou cedendo. Vick foi inseminada e no momento estava grávida de uma menina. Carol não poderia negar o quanto estaca feliz e fazia todas as vontades de sua mulher, por mais que Vick a xingasse muitas vezes devido a gravidez. As duas eram felizes dessa maneira. Todos os dias a baixinha contava alguma história diferente para sua filha que ainda estava na barriga de Victoria. O sorriso estava sempre estampado no rosto das duas mulheres.
Luiza não teve problema algum em se adaptar a nova cidade e ao novo emprego. Foram muitas pesquisas ao longo dos anos. A jovem se sentia animada e motivada. As pessoas a aceitaram facilmente. Por sorte Luiza era fluente no inglês e isso não foi um empecilho em seu caminho. Estava muitíssimo feliz em seu novo emprego. No início estranhou a cidade, as pessoas, sentia saudade de sua família, mas com o tempo tudo se ajeitou, ainda mais com Rebecca ao seu lado.
A ruiva não escondeu a felicidade em ter a mulher que amava ao seu lado. Todos na empresa perceberam que o humor da empresária havia mudado. Rebecca não era mais um pessoa arrogante, mas permanecia com sua personalidade forte para comandar todo aquele império. Algumas mulheres procuraram pela ruiva, mas a jovem tratou de dispensá-las, não queria saber de mais ninguém que não fosse a sua amada mulher, o amor de sua vida.
Decidiram morar em um apartamento e construírem uma família. Emily estava cada vez melhor no piano. A menina era uma revelação. Rebecca percebeu que a filha não iria assumir os negócios da família, ela havia nascido para a música e a ruiva percebia de longe a paixão que a filha tinha pelo piano. Emily começou a tocar em grandes concertos para o orgulho de Luiza e Rebecca.
Depois de alguns anos, Rebecca começou a querer ter outros filhos, mas Luiza estava muito ocupada com uma nova pesquisa sobre remédios. Apenas um ano depois conseguiram por em prática o sonho de serem mães. Por insistência da ruiva, Luiza decidiu ser inseminada. Ficou grávida um tempo depois, gêmeos. Rebecca comemorou em êxtase e Luiza não conseguiu segurar a emoção. Quando as crianças nascerem foi aquela alegria, um menino e uma menina. Rebecca escolheu o nome do menino, Arthur. Luiza escolheu o nome da menina, Alice.
As crianças nasceram muito parecidos com Luiza. Ambos tinham a cor morena clara e os olhos verdes. Rebecca ficou encantada quando os viu, eram tão parecidos com o amor de sua vida. Luiza também se encantou por eles, seus filhos. Lindos e saudáveis.
As crianças estavam com quatro anos de idade e eram umas bênçãos. Os dois não escondiam a alegria em passar as férias no Brasil. Nesse momento Luiza tentava controlar os dois anjinhos e Rebecca decidiu ir ver como Emily estava.
-- Filha...
Emily sorriu ao ver a mãe.
-- Olá mamãe.
-- Ansiosa para a viagem?
A ruivinha arrumava suas últimas coisas em sua bolsa, faltava poucas horas para a viagem.
-- Na verdade me sinto estranha... É a primeira vez em quatro anos que não passo minhas férias tocando em alguma cidade na Europa.
-- Está triste?
-- Não mamãe... Vou adorar voltar ao Brasil. Quero ver meus avós. Minhas tias, sinto falta de todos. Faz tempo que não vou por lá.
-- As pessoa vão ficar surpresas. A última vez que você foi por lá ainda era uma criança... E agora tornou-se essa adolescente linda!
Emily abriu um lindo sorriso.
-- Nós crescemos, mãe.
-- Parece que foi ontem que te peguei no colo... E agora... Você tem quase 15 anos... Se quisesse poderia até namorar.
A menina fez uma careta.
-- Não mesmo!
-- Você nunca gostou de ninguém? - a ruiva perguntou curiosa.
-- Não, mamãe... Não tenho tempo e nem vontade.
-- Mas você já... - hesitou.
-- Se você quer saber... Eu nunca beijei ninguém e não tenho vergonha disso.
Rebecca respirou aliviada.
-- Sei que uma hora isso vai acontecer, mas que bom que ainda não chegou o momento.
As duas escutaram Luiza chamando pela ruiva. Rebecca beijou o rosto da filha e se afastou.
-- Mesmo quando você já for casada e tiver filhos... Sempre será o meu bebezinho.
-- Ai mãe - Emily fez uma careta.
-- Te amo - disse caminhando em direção a porta.
-- Também te amo... Ahhh mãe - a chamou.
Rebecca a encarou.
-- O Vitor vai viajar também?
-- Eu nãos sei, mas acho que a Gabriela vai levá-lo pra ver o pai. Por quê?
A menina bufou.
-- Nada!
-- Você não gosta dele não é?
-- Ele enche a paciência... Não aguento ele... Já não basta na escola! Argh!
-- Relaxa , meu amor... Ele não vai ficar perto de você vinte quatro horas.
-- Graças a Deus! - resmungou a adolescente.
Rebecca riu e escutou novamente Luiza a chamar. Saiu deixando a filha sozinha. Emily continuou a arrumar suas coisas até que sentiu o celular vibrar.
"Meu amor, estou com saudades de você... Por sorte fiquei sabendo que você está indo para o Brasil... Te encontro lá... Um beijo enorme, Vitor"
A ruivinha revirou os olhos.
-- Garoto chato!
*******
Enfim estavam no Brasil. Luiza segurava a mão de Alice e Rebeca a de Arthur. Emily ia mais na frente e observava a fluxo de pessoas. Teriam um almoço para ir no outro dia na casa dos pais de Luiza. Então precisavam descansar.
No outro dia... Uma grande movimentação na casa de Pedro e Rosana. Os primeiros a chegarem foram Carol e Vick que haviam dormido na casa deles. Vick estava com uma barriga grande de oito meses de gestação. Carol era todo o cuidado com a mulher. Vovó Henriqueta apareceu logo depois sendo acompanhada de Rafael e Susana, os pais de Vick.
-- Vovó... Nossa... A senhora tá gatona, uau! - Carol falou animada.
-- Olha o respeito, Victoria - a velha falou autoritária.
-- Mas vó foi a Ca... - a pediatra tentou se defender.
-- Não quero saber! - disse a senhora se afastando.
Carol riu da cara que Victoria fazia.
-- Você é uma cachorra, Ana Carolina - Vick falou brava.
-- Au Au... Sua cachorra! - piscou.
-- Ava... - se afastou revoltada.
Érika chegou logo depois sendo acompanhada de Bia, Felipe, Murilo e Letícia e óbvio dos filhos de todos. Carol se aproximou abraçando e beijando a todos.
-- Gente... Como esses pirralhos são lindos! Puxaram para Érika, graças a Deus... Imagina nascer com cara da Bia, que decepção - disse a baixinha apertando os dois garotinhos.
-- Me ama menos, Carol - Bia falou debochada.
-- Sonha Bia... E essa menina, gente do céu... Como tá grande, me sinto velha!
-- Oi tia Carol - Clara falou simpática e abraçando a baixinha.
-- Aquele momento em que até a Clara é maior do que eu - resmungou.
-- Todo mundo é maior que você, Tampa - Bia falou rindo.
-- Porque tu não vai tomar...
-- Chega às duas! - Érika cortou a conversa - Vamos falar com os outros.
Clara permaneceu ao lado da baixinha.
-- Largou o saxofone?
-- Pois é... Mas foi por uma boa causa.
-- Eu imagino... Qual a sua idade mesmo?
-- Fiz quinze, Tia.
-- Nossa... Tô velha mesmo, putz!
-- Exagero - disse rindo.
-- Pra você que ainda é nova... Vai ver daqui há um tempo.
******
Amanda e Gabriela apareceram logo depois, acompanhadas de Vitor. O menino havia insistido bastante para a mãe levá-lo a esse almoço. As meninas ficaram felizes em revê-las e Carol foi logo soltando suas pérolas, sendo acompanhado por Vick.
Thaís resolver dar as caras, e para a surpresa de todas, não estava sozinha. Julia e Karina estavam com ela. No início Victoria sentiu um pouco de desconforto em ver Lia, mas percebeu que estava sendo boba, Carol a amava acima de tudo, era isso que importava. Ninguém conseguiu evitar a surpresa quando as duas disseram que estavam juntas.
-- Caramba... Há quanto tempo? - Carol perguntou animada.
-- Uns dois anos - Lia falou sorrindo e encarando a namorada.
Era perceptível para todas o quanto das duas se gostavam. Carol ficou feliz pelas as duas. Nutria um enorme carinho tanto pela loira, quanto pela morena.
******
Finalmente as mais aguardadas do dia apareceram. Carol não aguentou, assim que viu a irmã correu para abraçá-la.
-- Maninha! Que saudade! - disse apertando Luiza.
-- Também estava morrendo de saudade, Carol - retribuía o abraço.
A baixinha falou com Rebecca. Beijou os sobrinhos e não pode deixar de comentar o quanto eles se pareciam com Luiza. Encarou Emily que sorriu para ela.
-- Olhar pra vocês me deixa velha demais - disse sorrindo e abraçando a ruivinha.
-- Sempre desse mesmo jeito hein, Tia Carol.
-- Sempre, mesmo quando eu for desdentada.
As mulheres cumprimentaram a todos. Luiza foi apertada e beijada pelos pais. Logo todos já estavam conversando animados. As crianças brincando felizes. Érika e Bia tinham que ficar de olho nos gêmeos que queriam correr atrás dos filhos de Luiza e Rebecca, mas ainda eram muito pequenos.
Emily levantou para pegar alguns salgadinhos. Estava voltando para a mesa, quando alguém esbarrou nela e os salgadinhos espalharam-se pelo chão. A ruivinha fez uma careta.
-- Olha... Me desculpa... Eu não vi você - disse nervosa.
-- Tudo bem... Não foi nada de mais - Emily sorriu tentando confortá-la.
-- Bem que falam que sou desastrada mesmo - Clara sorriu timidamente.
-- Bom, você não é a única... Me chamo Emily - disse estendendo a mão.
-- Eu sei quem você é... Me chamo, Clara - apertou a mão da ruivinha.
-- Eu também sei quem você é... Tem fotos suas junto com tia Érika e a Bia lá em casa, mas você estava menor.
-- Também tem fotos suas na minha casa... Além de você ser uma pianista conhecida.
-- Conhecida? Também não é pra tanto... E eu sei que você é a revelação do saxofone.
-- Quem te disse isso? - perguntou surpresa.
-- A tia Luiza... Ela se derrete por você - disse sorrindo - Nós poderíamos aproveitar para tocar algo juntas, o que acha?
-- Eu adoraria! - disse animada.
-- Atrapalho?
Emily parou de sorrir no mesmo instante em que escutou aquela voz.
-- Vitor - a menina falou sem ânimo.
-- Oi Emily... Fiquei com saudade de você...
-- Eu não posso dizer o mesmo em relação a você - disse fria.
-- Nossa, por quê você sempre me trata assim?
-- Porque você não se toca! - falou se afastando.
Deixando apenas Vitor e Clara.
-- Oi... - disse o menino.
-- Oi... - falou tímida.
-- Alguém já disse o quanto você é linda? - disse jogando charme.
Clara quase riu da cara o menino. Ele estava dando em cima dela depois de tentar algo com a ruivinha. Era um idiota mesmo, precisava sair dali.
-- Preciso ver meus irmãos - disse se afastando.
Vitor suspirou e encarou Emily de longe.
"Você um dia ainda será minha mulher!"
Clara também observava a menina.
"Ela é ainda mais bela pessoalmente que por foto. Simplesmente a menina mais linda que eu já vi"
Emily batucava na mesa distraidamente, sem noção do que acontecia ao seu redor. Levantou o rosto para o analisar o local e seus olhos foram diretos na direção de Clara. Abriu um lindo sorriso.
"Ela parece legal.... Gostei dela! Acho que seremos grandes amigas"
Emily acenou para a menina ir sentar-se com ela. Clara não pensou duas vezes em aceitar. As duas engataram um papo legal, perceberam que tinha muitas coisas em comum. Iniciaram ali uma grande amizade.
Vitor observava as duas de longe... Talvez um novo triângulo estivesse se formando... Será?
*****
Haviam juntado algumas mesas e nesse momento estavam reunidas, as seis protagonista principalmente do caminho da felicidade. Luiza e Rebecca, Carol e Vick, Érika e Bia.
-- Lembram quando a gente estava reunidas desse jeito há alguns anos atrás na casa da ruiva? - Carol perguntou.
-- Eu não me lembro disso.
-- Você não estava, Bia - disse a baixinha - Éramos tão nova... E não tínhamos noção do que iria acontecer.
-- Tem razão... Ninguém imaginária que a Daniela se tornaria uma psicopata lunática - Érika.
-- Ou que a Gabriela iria sair do armário... Porque... Ô bicho difícil - Carol disse divertida arrancando risadas das outras.
-- Eu não tinha noção que ficaria com a Carol como estou hoje - confessou Vick - Apesar de sempre amá-la.
-- Eu não imaginava que ficaria com a Bia... Eu simplesmente não a suportava naquele tempo - Érika falou sorrindo.
-- Eu não tinha esperança de ficar com a Rebecca, tinha a Daniela... E eu me sentia pequena - Luiza.
-- Era confuso pra mim... Se alguém me dissesse que iria acontecer tudo isso... Sinceramente eu não acreditaria. Mas eu sempre soube que sentia algo muito forte por você Luiza... Desde a primeira vez que te vi... Meus olhos se perderam nos seus... Foi indescritível.
-- Agora nos somos um bando de velhas! - Carol.
-- Corrigindo... Você é velha, Carol - disse Érika.
-- Que tal um doce, Érika? - falou irônica.
-- Porque você não pega e enfia no...
-- Ei parem - Luiza - A coisas que nunca mudam mesmo – revirou os olhos.
-- Não mesmo - Carol.
-- Amor... Vamos na praça rapidinho? - Rebecca.
-- Claro, minha vida.
******
As duas caminhavam lado a lado. Sentindo o vento em seus rostos.
-- Quem diria que naquele dia nossas vidas iriam mudar para sempre - comentou a ruiva.
-- Foi uma surpresa pra mim... Quando eu vi que era você.
-- É bom rever essa cidade, essa praça... Tudo... Aqui eu encontrei a minha felicidade - disse encarando a mulher.
-- Eu vivi muito tempo incompleta... Sem você... O motivo dos meus mais belos sorrisos, mas eu sempre tive a esperança que uma dia ficaríamos juntas novamente.
-- Eu senti raiva de você por tanto tempo... Mas passou... Nós estamos aqui... Novamente juntas.
-- A maior sorte da minha vida foi ter esbarrado em você naquele dia.
-- Eu digo mesmo - a ruiva falou sorrindo.
-- Eu amo você, Rebecca - disse a encarando.
-- Eu também te amo, Luiza.
-- Que esses momentos sejam mais vezes repetidos. Esses momentos de felicidades.
-- Também acho... Quero vivê-los intensamente.
Luiza beijou o rosto de sua mulher e continuaram a andar de mãos dadas.
Voltaram para a festa em família um tempo depois. Carol começou a reunir todos. Gritando animada.
-- Vamos tirar uma selfie, meu povo!
Todos se reuniram para a foto. Todos sorridentes.
-- Digam X!
Todos falaram em uníssono e finalmente a baixinha tirou a foto. Seria mais uma lembrança feliz.
Todos estavam felizes com sua respectivas famílias. Uma vez durante o ano, eles se reuniam para contar as boas novas. Cada um era feliz a sua maneira. Claro que no caminho de cada uma aconteceu coisas tristes e desagradáveis... Mais os momentos felizes superavam todas aquelas incertezas.
Sorrisos eram sempre bem vindo na vida de cada uma e momentos felizes eram os mais comemorados entre elas. Para a vida delas não é o fim, elas seguirão em frente escrevendo de diferentes maneiras o caminho de suas vidas continuando a serem as estrelas principais de suas diferentes histórias.
Fim do capítulo
Olá meninas! Última vez por aqui.
Esse capítulo foi apenas um complemento de toda essa história, talvez não tenha ficado tão bom, mas eu terminei enfim... Rsrs.
Passei tanto tempo com essa história que é difícil dizer adeus, mas sei que é necessário.
Conheci tantas pessoas aqui... Aprendi tanta coisa, foi muito bom, apesar de tudo eu amei. Ainda lembro de muitas de vocês, não vou citar nomes, não quero ser injusta.
Pensei em desistir tantas vezes. Primeiro a inspiração, depois alguns problemas e teve o momento em que perdi toda a história, fiquei desanimada, passei um ano sem escrever uma única palavra, era muito difícil pra mim.
Mas eu tô aqui meninas... Sou a prova viva da palavra determinação, apesar do tempo, eu consegui finalizar. Me sinto tão feliz.
Descobri ao longo do tempo que não é fácil ser autora. Eu tenho um carinho gigante por essa história, foi a minha primeira e me ajudou muito. É complicado, porém, emocionante. Fico feliz em não ser uma das que deixou a história pela metade.
Aparecem meninas... Podem sair da moita um pouquinho né... Nem que seja só pra me dizer um Oi... Rsrs... Quero saber quem são vcs!
Pensei seriamente em me aposentar dessa vida de autora, mas ainda devo uma história para vocês, acho que muitas não lembram dela, afinal, faz tempo... Mas talvez algumas lembrem de "Beatriz". Estou escrevendo, mas não sei quando irei postar novamente. O tempo dirá... Rsrs
Então é isso...
Um beijo e um abraço para vcs!
Até breve, minhas queridas leitoras. Em uma próxima história talvez... Rsrs
PS: estou chorando de emoção.
PS2: quem foi a personagem favorita de vocês?
Obrigada por tudo isso!
Enfim o Fim.
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NovaAqui
Em: 19/05/2021
Estava aqui relendo e me emocionando novamente
Como essa Daniela era malvada, né? Você caprichou na pitada de maldades que colocou nela kkkkk bicha ruim
Nesses dias de pandemia é tão bom encontrar sua história para ler e reler
Abraços fraternos procês aí
Resposta do autor:
Obrigada!! As vezes eu também releio minha própria história, tento me reconectar ao meu antigo lado de autora apaixonada por suas obras. Hj é uma luta para escrever qualquer coisa.
Mille
Em: 31/12/2017
Oi Stelinha tudo bem?
“A aventura da vida renova a cada 365 dias e só desejo que os próximos sejam os melhores de sempre.“
Que você tenha inspiração e continue nos proporcionando a alegria de histórias maravilhosas personagens cativantes.
Feliz Ano Novo!
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Anna Caroll
Em: 05/11/2017
Oiê, Stelinha!!
Coleiro o antepultimo e o último ( triste por saber que terminou) em dias!
Quero dizer que amei demais O caminho da felicidade.
Uma das melhores histórias que já li.
Obrigada por postar aqui pra nós.
Beijo linda autora até sua próximo história e que seja bem breve.
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AMANDA
Em: 30/09/2017
Perfeita! Nã consigo achar uma personagem preferida, amei todas cada uma com sua personalidade.
O que posso afirmar e que a história é linda e emocionante! Ah e claro deixou umas gostinho de quero
mais com a possível "amizade" entre Clara e Emily. Parabéns autora!
Resposta do autor:
Olá Amanda... Fazia uns dias que não vinha por aqui, ai vi seu comentário, óbvio que vim responder... Rsrs.
Obrigada! Eu também acho todas perfeitas! Sinto falta delas, mas já estava na hora de finalizar.
Então... Sobre uma continuação... Quem sabe né, mas não nesse momento. Tenho muitos outros projetos na cabeça. Tantas histórias... Quem sabe em um futuro.
Valeu, Amanda!
Beijos!
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gessik
Em: 22/09/2017
Olá Stelinha linda do meu core.
Nossa a gente espera tanto o final pra saber o desfecho dos personagens, que quando chega não sabemos como reagir, a sensação de que algo está sendo arrancado e deixando um vazio no lugar.
Minha personagem favorita são todas, não vou escolher uma pra não desmerecer as outras seria injusto, todas foram fundamentais.
Ja estou ansiosa pra ler Beatriz, fugo Cecília eu acho rsrsrs.
Boa sorte no seu caminho e independente de tudo estamos ai ta.
Xerinho Bela ate o próximo
Resposta do autor:
Gess... Apareceu... Rsrs
Eu me senti desse jeito quando terminei o último capítulo. Fiquei feliz, mas foram tantos anos... Eu senti falta, mas também sinto alívio.
Eu amo todas as minhas personagens, elas são um pouco de mim.
Olha né... Você lembra... Uau... Kkk
Obrigada Gess... Boa sorte no seu caminho também, que seja repleto de momentos felizes.
Xerinho!
Até o próximo!
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patty-321
Em: 22/09/2017
Foi tao lindo este final. Todos reunidos onde tudo começou. Todas bem com seus amores, famílias, começaram adolescentes e terminaram adultas responsáveis. Parabéns pela estória, por não desisti. Vc é uma linda. São tantas estórias abandonadas. A personagem q eu mais gostei foi a Carol. Sofri quando bela adoeceu e fiquei super feliz por ela ter sobrevivido. E amor d irmãs entre ela e a Luiza e lindo demais. Não precisamos ter o mesmo sangue para sermos família. Amei. Obrigada por postar. Bjs.
Resposta do autor:
Patty... Vc sempre por aqui
Foi difícil chegar a esse final, bem complicado, mas o importante é não desistir né.
Obrigada, Patty... Por estar sempre por aqui e também não ter desistido.
Foi tão complicado ter deixado a Carol viva, mas foram tantos pedidos, eu não poderia negar e não me arrependo de ter cedido.
Eu quis passar bem esse amor entre irmãos... Eu tenho quatro e apesar das brigas, somos bem ligados. O amor é independente de qualquer sangue.
Beijos Patty!
Foi prazer está com vcs durante esses anos.
Até uma próxima.
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perolams
Em: 20/09/2017
Me apaixonei por Carol no primeiro capítulo, mas Vick também esteve sempre na briga pelo posto de favorita.
Mentira que vc vai continuar Beatriz, quando parou tive curiosidade sobre como se desenrolaria.
Foi um belo desfecho para saga dessas meninas, senti falta de um desfecho para Julia e Karina na anterior, ele veio nesse e da forma que muitas esperavamos, creio eu.
Carol mamãe vai dar mais trabalho que a criança. Kkkk
Muito obrigada por compartilhar sua história conosco, bjs e ate a próxima.
Resposta do autor:
Perolams.. Lembro bastante de vc.
Carol complicou minha vida... Rsrs.. Na minha versão criada na cabeça, ela não iria sobreviver, mas foram tantos pedidos para que ela não morresse, não consegui negar.. Abri mão da história com o enredo todo feito para deixa-la viva e não me arrependo. Acho que assim ficou bem melhor.
Sim... Irei continuar, parei de escrevê-la para me dedicar ao caminho da felicidade, mas as coisas se complicaram e eu acabei demorando, mas sempre pensei em terminar Beatriz, tanto que tenho alguns capítulos escrito.
Carol mamãe vai dar mais trabalho que as crianças mesmo, pq ela é uma eterna criança também.
Não deu tempo de eu colocar no desfecho da karina e da Julia no capítulo anterior... Rsrs.
Obrigada a vocês pela paciência!
Beijos
E até a próxima.
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Bia08
Em: 20/09/2017
Olá autora linda
Como eu amei sua história,chorei,sorri, tive raiva, fiquei mts vezes com o coração pequeno pelas situações, porém tudo foi incrível.
Vc está de parabéns,esse final pra mim foi perfeito, nossas meninas mereciam encontrar a felicidade mesmo que o caminho tenha sido tão difícil.
Não pare de escrever, adoraria ler mais histórias suas.
Obrigada... Bjsss
Resposta do autor:
Olá Bia... Gosto desse nome... Rsrs
Fiquei feliz em saber disso, gosto de passar esses tipos de emoções as minhas leitoras
Obrigada... Foi difícil chegar a essa final, mas eu consegui.
Eu não irei parar... Estou escrevendo Beatriz... E tenho muitos outros projetos, mas agora só irei postar quando já estiver terminado a história, por mais que demore. Ficará melhor para mim e também para vcs.
Foi um praze
Beijos!
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Mille
Em: 20/09/2017
Oi Stelinha
Ah amei a história do início ao fim, claro que tivemos muita raiva da cobra mais foi sabemos que na vida real existem pessoas como Dani, Fernando, Júlio, Marta .... Bom adorei saber que todas tem seus filhos e achei o encontro da Emily com a Clara um momento parecido da Rebecca e Luiza, só espero que a trajetória seja diferente das mulheres mais velhas.
Olha personagem favorito, pode ser mais de uma?? Erika que mostrou aos pais que os sonhos quando se tem objetivos se alcança. E quem diria que hoje ela estaria casada com a Bia e com três filhos??
Parabéns e sucesso, que volte com Beatriz.
Bjs e até a próxima história.
Resposta do autor:
Mille!
Kkkkk... Eu imagino a raiva, até eu ficava... Existem pessoas assim mesmo, infelizmente.
Sabe que eu também achei.. Cada uma tem a vida diferente e a trajetória delas é bem diferente.
Pode ser sim... Rsrs.. Érika foi criada pra ser amada e vejo que eu consegui isso. Três lindos filhos.
Obrigada Mille... Irei voltar sim.
Beijos... Até a próxima história... Rsrs.
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Angell
Em: 20/09/2017
Olá Stelinha,
Gostaria de te agradecer pelos momentos de alegria que nos proporcionou com sua linda história. Me lembro de quando comecei a ler uns anos atrás...Muitas coisas aconteceram na minha vida de lá pra cá ...mudei muito...Mas o encanto por essa história sempre permaneceu. Que muitas pessoas tenham a oportunidade de conhecer " O caminho da felicidade" da ficção e quem sabe também encontrem o seu caminho na vida real. O meu estou encontrando, só falta conhecer a minha Rebecca ou a minha Luísa, ou uma mistura das duas....rsrs Felicidades a todas! Obrigada Stelinha!!!
Resposta do autor:
Angell, impossível esquecer de vc, acho que foi minha primeiro leitora... Rsrs
Obrigada.
Muitas coisas aconteceram em minha vida também, mas eu sempre estive por aqui, por mais complicado que tenha sido. Fico feliz em saber que você não desistiu da história, apesar do tempo.
Kkkk.. Vc vai achar a sua Rebecca ou a sua Luiza... Tenho certeza disso.
Espero que vc viva sempre muitos momentos felizes, tudo de bom!
Felicidades!
Fiz com todo prazer!
E obrigada a vcs!
Beijos!
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NovaAqui
Em: 20/09/2017
Olhos marejados aqui
Obrigada pelo maravilhoso romance
Gostei do início ao fim
Foi bom acompanhar toda trama dessas fofas
Minha personagem preferida é a Erika. Acho que ela foi uma vencedora sendo criada como foi.
Volte sempre
Vou aguardar com ansiedade o próximo projeto
Beijos e abraços procê!
Resposta do autor:
Olá Maria... Rsrs
Obrigada a vocês pela paciência que tiveram comigo. Como foi difícil chegar a esse final, mas eu consegui! Chorei de emoção, de saudades...essas personagens me acompanharam por tanto tempo.
A Érika faz sucesso hein... Mas eu entendo isso, fiz a Érika com essa intenção mesmo, ela merece... Rsrs.
Valeu, moça do nome bonito... Rsrs... Ele me lembra a alguém... Kkk.
Posso demorar, mas eu voltarei.
Beijos e abraços!
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JeeOli
Em: 20/09/2017
Como ja tinha falado no capítulo passado a história foi perfeita do começo ao fim e minha personagem preferida é a Erika e como ela mudou no decorrer do conto, ela cresceu como ser humano é isso me encantou nela
Resposta do autor:
JeeOli.. Obrigada por participar disso aqui!
Amei seu comentário anterior... Concordo com vc em tudo. Acho que tudo que se passou serviu para o amadurecimento de todas.
Sim... A Érika é uma personagem bem difícil, mas completamente encantadora. Ela só precisava de amor.
Valeu!
Até mais...
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