As verdades
Dispensei o mecânico estava me sentindo péssima, digo a Rômulo que se houver outro problema é pra ele resolver.
Ao entrar em casa escuto o barulho da maquina de costura, caminho devagar me aproximando do seu quarto, a porta se encontrava encostada eu apenas bati de leve, não obtive resultados mesmo assim sinto ela se abrir me dando uma visão de uma Letícia seria e calada.
Ao entrar ela volta a se sentar na cadeira, dando atenção necessária ao seu vestido.
Eu não sabia por onde começar, a tinha tratado como uma puta é mesmo assim ela me ajudou.
Como eu sou idiota
-Letícia
-Não precisa nem começar Isabela
Ao escutar meu nome saindo daqueles lábios, fico perplexa Letícia nunca havia dito meu nome todo, nem em nossas brigas mais feias.
-Eu sei que estar chateada, eu entendo eu te tratei muito mal me aproximo me sentando ao seu lado, mas ela não me olha nos olhos nem por um minuto.
-Por favor, olhe pra mim, eu estou aqui pra me redimir
Minhas palavras pareceram surtir efeito, ela me olha por alguns segundos é volta pra quele bendita maquina.
-Não estou chateada contigo
-Não a olho confusa
-Não! Eu estou com raiva
Ela termina e ergue o vestido olhando o grande feito, aquilo só podia ser brincadeira, me levanto é tomo o vestido da mesma que agora olha pra mim.
-Devolve o meu vestido Isabela
-Agora eu tenho a sua atenção, eu não vou devolver enquanto não conversamos.
-Por que estar com raiva de mim, não pode ser por causa de uma frase idiota.
Ela se levanta é me olha nos olhos, me sinto a pior das pessoas mas eu precisava entender.
-Você trata mal quem quer o teu bem, eu quero ter ver feliz estou aqui pra te ajuda em tudo, o pior disso é que você não ver só enxerga aquilo que te destrói.
Sentei-me ouvia tudo calada, deixei sua roupa ao lado da cama.
-Já estar na hora de acordar Isabela, eu entendi o seu momento de luto o seu ódio é sua cede de reerguer esta fazenda, mas em nenhum momento você se perguntou quem e esta mulher que estar com o meu pai, a única coisa que você sabe é que a Sonia e amante dele. Ela quer te destruir te humilhar fazer você perder a cabeça como vem feito, briga por causa de um Rio isso não tem cabimento, ao mesmo tempo em que ela te atiça pra brigar ela, me devolve uma Isabela fraca brava é irracional.
-Isso não e verdade, sabe muito bem que eu estou me esforçando carreguei madeira pesada em baixo de sol quente, preguei estacas de madeira pra cercar a fazenda, sabe muito bem que eu estou me virando.
-Eu espero mesmo que sua cabeça esteja aqui, por que talvez eu não esteja mais.
-O que? Vai embora me levanto rapidamente a fito com temor.
-Quem sabe, agora eu preciso trocar de roupa me der licença.
Realmente aquela não era mais a minha Letícia, eu tinha ferrado tudo é ela tem toda razão.
-Me desculpe Letícia
Retiro-me de seu quarto, fico pensando em todos os momentos que passei ao seu lado, se ela fosse embora o que seria de mim.
Eu nunca me apeguei em mulher alguma, mas com ela as coisas eram diferentes me aproximei da janela é fiquei olhando o funcionamento na fazenda, ao longe um carro me chama a atenção.
Fixo meus olhos na pessoa descendo, era o meu pai saudando Rômulo e caminhando de encontro a fazenda que um dia fora sua.
Era só o que me faltava, aquela mulherzinha o mandar aqui sai pra esperá-lo na varanda, ao se aproximar o vejo que estar mais magro e aparentemente cansado.
-Boa tarde Isabela
-Boa tarde.. Álvaro há nó preso em minha garganta que me impedia de chamá-lo de pai.
-Eu te liguei é não me atendeste
Percebo pela sua expressão, que ele ainda não passou em casa.
-Eu estava ocupada, tentando salvar a minha fazenda.
Ele me olha indignado tentando mostrar uma satisfação sincera eu por outro lado o deixo de lado indo de encontro às plantações, sinto ele me seguindo confirmo tudo dando uma checada na lista.
-Esse lugar estar diferente, ele olha tudo ao redor principalmente a nova estufa.
-Quem construíste ele passa a mao na madeira.
-Eu junto com uns empregados digo ainda olhando pros papeis, por mais que tudo estivesse em ordem, minha vida não estava em ordem muito menos essa fazenda.
-O que falta fazer agora?
O olho é percebo sua alegria em ver os poucos funcionários trabalhando, e o cultivo voltando a ser o que era.
-Estar de brincadeira comigo Álvaro!
-Não eu não cuidei bem dela, mas fico feliz que você esteja conseguindo se reerguer.
-Não graças a você
Antes de perder a cabeça saio o deixando sozinho, volto pra casa é encontro Letícia na cozinha preparando a janta.
Aquele clima entre a gente, não poderia continuar pra sempre e ela sabia disso, me sentei ela me serviu um pedaço de bolo com café.
-Seu pai não vai querer lanchar
-Esqueça meu pai Letícia, eu preciso de você comigo seguro em sua mão o pequeno contato a faz me olhar nos olhos.
-Me desculpa Isabela mais não.
Ela retira a mão e volta sua atenção pro fogão, suspiro pensando em ter acabado com a nossa amizade.
Levanto-me e saio sem rumo, sem carro sem cavalo eu precisava realmente pensar em tudo isso, de maneira certa se não eu perderia a Letícia pra sempre.
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:
Sem comentários
Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook: