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O Jardim dos Anjos por Vandinha

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Palavras: 5000
Acessos: 3606   |  Postado em: 29/08/2017

Capítulo 58

O JARDIM DOS ANJOS -- CAPÍTULO 58 

 

O casamento de Beca e Agnes foi muito simples, mas lindo e emocionante. Dava para ver nos olhos das duas que aquele amor era desses que são para a vida inteira. 

Priscila no colo de Lorraine ria sem parar das caretas que Alisson fazia para ela. 

-- Será que vocês duas podem ficar quietinhas ao menos durante a cerimônia? -- disse Lorraine de cara feia -- Que vergonha! 

Além das testemunhas Apenas os amigos mais próximos foram convidados. O jardim da casa de Nádia estava enfeitado com lanternas e haviam jarras com flores e grinaldas por todos os lados. 

-- Mamãe, a vovó! -- Priscila se agitou querendo sair do colo de Lorraine -- Quelo a vovó -- pedia a menina com insistência. 

-- Agora não, Priscila -- Lorraine segurou-a contra o corpo. 

-- Mas eu quelo. 

-- Já disse que agora não, Priscila. 

Alisson reprovou a atitude da morena, mas não falou nada na frente de Priscila. 

-- Estou com uma vontade maluca de comer um pedaço do bolo de casamento.... Acho que vou desmaiar de vontade -- Alisson piscou para a menina -- Quem me salvará? 

-- A Piscilaaa... -- a garota agitou os bracinhos no alto. 

-- Vai lá e busca um pedação gigante pra Alis. 

Lorraine colocou ela no chão e a menina saiu correndo cumprir a missão. 

-- Você está sendo intransigente, teimosa, e o que é pior... maldosa. 

-- Quer ver como eu transformo as suas muletas em uma arma, em apenas dez segundos? 

-- Inclui mais uma palavrinha nessa lista: Grossa! -- Alisson sentou-se e colocou as muletas de lado -- Ainda não parou para pensar que a sua mãe arriscou a própria vida para salvar Priscila? -- os olhos azuis a fitaram determinados. 

-- Se, logo no primeiro momento, ela tivesse me contado, muito sofrimento teria sido evitado. 

Alisson balançou a cabeça não concordando com ela. 

-- Ou não, como podemos saber? -- Alisson esboçou um pequeno sorriso -- "Todos nós erramos, e todos merecemos uma segunda chance e se necessário uma terceira também... As chances dependerão muito do tamanho do amor que dizemos sentir pelas pessoas". (Leanne Paixão). 

Lorraine hesitou por um momento. 

-- Eu também estou sofrendo -- confessou -- Sonhei com o retorno dela, sonhei em ter a minha família novamente reunida e feliz... 

-- Então Lonzinha -- olhou para ela com um ar compreensivo -- Você como uma maravilhosa cardiologista que é, deveria saber que guardar ressentimento pode fazer mal ao seu coração. Se você deixar a raiva ir embora, fará bem a você mesma. Gandhi disse certa vez: "O perdão é atributo dos fortes". É preciso muita coragem para deixar para trás uma experiência dolorosa que outra pessoa lhe impôs. Vai lá meu amor, como poderemos ser felizes sabendo que a sua mãe está de coração partido longe da filha e da neta? 

Priscila retornou com um pedaço enorme de bolo. 

-- A Priscila trouxe a metade do bolo, amor -- comentou Lorraine. 

-- Não tem problema, eu como tudo -- Alisson inclinou-se diante da garota e disse, séria: -- Missão dada... 

-- Missão cupida! -- respondeu a menina. 

Lorraine fechou os olhos, balançou a cabeça e desviou o olhar para onde estava Sara. 

-- Eu vou resolver um assunto e já volto, amor -- deu uma piscada e sorriu para ela -- Você vai ficar bem? 

-- Desde que não precise sair correndo daqui.... Vou ficar bem. 

Lorraine a beijou ligeiramente nos lábios e saiu. 

Todos estavam felizes. Felipe abriu o champanhe e encheu as taças. Depois fizeram um brinde as noivas. 

Fael deu um abraço apertado em Beca e beijou-lhe o topo da cabeça. 

-- Para mim, você é uma irmã muito querida. Desejo toda a felicidade do mundo para vocês. 

Beca sorriu. Ela já estava muito feliz. A vida não tinha sido nada fácil para ela, mas conseguiu superar e agora, com Agnes ao seu lado, sua felicidade seria completa. 

-- Você sabe que considero o mesmo de você, não é mesmo? -- disse, segurando-lhe a mão. 

Fael assentiu. 

-- Helena me contou que vocês adotaram dois irmãos que vivem no orfanato Santos Anjos. 

O sorriso dela aumentou. 

-- É verdade, um casalzinho lindo. Vamos buscá-los na sexta-feira. Estamos tão ansiosas, Fael. 

-- Faço ideia. Eu e Felipe estaremos presentes quando eles chegarem a nova casa. 

-- Falando nisso... Como vocês estão? -- perguntou Beca. 

-- Estou vivendo um conto de fadas, minha amiga. Felipe é uma pessoa maravilhosa. Destino ou não, o fato é que encontrei a minha felicidade. Lembra o que a dona Helena falava para a gente: "A felicidade é como uma borboleta, quanto mais você a persegue, mais ela se esquiva. Mas se você se envolver com outras coisas, ela acaba pousando no seu ombro". (Henry David Thoreau) 

Alisson observava Lorraine de longe. Ela aos poucos se aproximava de onde a mãe estava. Sorriu pensando em como estava sendo difícil para ela tomar aquele rumo. 

-- Tá lindo de que Alis? -- perguntou Priscila. 

-- Curiosa! Não posso nem rir mais? 

-- Pode, só quelo sabe poque. 

-- Porque estou me sentindo o próprio gato de botas com esses gessos. 

-- Eu asso você mais linda que ele. 

-- Obrigada, pequena discípula. Eu também acho. 

 

Lorraine criou coragem e se aproximou da mãe. 

-- Acho melhor conversarmos -- disse, lutando contra o orgulho.  

Sara olhou para ela absolutamente estupefata, surpresa demais para sequer responder. 

-- Se assim desejar, é lógico -- disse Lorraine, sem jeito. 

-- Lógico que quero -- Sara respirou fundo -- Como você está? 

Lorraine escondeu o sorriso, não queria parecer simpática. 

-- Estou feliz, como nunca estive -- respondeu secamente. 

-- Com uma gata dessa em casa e de quebra uma coisinha linda como a Priscila, você deve estar muito feliz, mesmo. 

Lorraine não conseguiu evitar um sorriso pelo comentário da mãe. 

-- Alisson é um amor, meiga e atenciosa. Ela adora a menina, é sempre muito compreensiva, carinhosa e paciente. 

-- Quando será o casamento? 

-- Casamento? -- a ideia a fez rir e melhorou seu humor -- Quem sabe depois dos trinta e cinco. Minha última experiência com Silvana não foi das melhores. 

-- É uma pena. Adoraria vê-la se casando com a Alisson. Ela é educada e excelente pessoa. Gosto de sua tia, também, e aprecio a sua espiritualidade. Mas o que mais me encanta nela, é o carinho que dispensa a Priscila. 

-- Não se preocupe, se um dia eu casar, será com ela -- respondeu Lorraine, olhando para a loira com um sorriso amável. 

Depois de alguns segundos de um pesado silêncio entre elas, Sara disse pesarosa: 

-- Sinto muito pelo seu pai. Eu estava fora quando recebi a notícia -- ela balançou a cabeça -- Apesar de tudo, ele transmitiu muita coisa boa a vocês.... 

-- Não foi ele quem transmitiu coisas boas para nós -- disse Lorraine, interrompendo-a. 

Sara engoliu em seco. Lorraine continuou: 

-- Você que sempre foi um exemplo para nós. Nosso pai nunca se importou com o nosso bem-estar, ele só pensava em si próprio. 

-- Lorraine, eu sei que errei muitas vezes. Por isso, devo pedir perdão. Quisera encontrar as palavras certas para dizer-lhe o quanto lamento o sofrimento que lhe causei com minha atitude. Eu menti, a mentira nunca é a melhor saída. 

-- Não, mãe. Eu é quem devo pedir perdão -- ela abaixou a voz -- Hoje consigo enxergar além da minha raiva e dor, e percebo que mentiu tão somente para nos proteger. Eu fiquei muito magoada, éramos muito próximas, lembro-me que nem um dia se passava sem que nos falássemos de alguma forma. Sempre dávamos um jeitinho. 

-- Conversávamos alegremente sobre qualquer assunto. Lembra quando me contou que era lésbica? Eu quase desmaiei. 

-- Você já tinha até escolhido um marido para mim -- Lorraine riu ao lembrar-se do ginecologista careca que sua mãe havia lhe apresentado. 

-- Em meu entusiasmo já tinha até escolhido o vestido, as damas de honra, as flores, os convites. 

-- Eu nunca a vira tão animada. 

-- Viu sim -- Sara olhou com carinho para Priscila -- O dia que você me contou que estava grávida. 

Lorraine sorriu e abraçou a mãe fortemente. 

-- Me perdoa mãe, eu não tenho o direito de te julgar. 

Sara estava emocionada. 

-- Então fica assim -- disse com a voz tremula -- Eu te perdoo, você me perdoa e vamos ser feliz. 

Alisson acompanhava a cena com interesse. Era tão bom ver as duas fazerem as pazes. Aquele conflito entre elas estava tirando a paz interior de Lorraine, impedindo-a de ser plenamente feliz. 

 

-- Quero um pouco mais de champanhe, Beca -- pediu Agnes, levantando a taça. 

A atenção e amabilidade de Beca para com sua esposa era surpreendente. 

Agnes sorriu meigamente, tomou um gole da bebida e reclinou-se na cadeira. 

-- Você não acha que está na hora do: Enfim sós? 

-- Acho que passou da hora -- alegremente Beca beijou-a com paixão e pegando-a no colo, carregou-a até a porta -- A festa pode continuar, pessoal, mas eu e o amor da minha vida, vamos nos retirar. 

Depois das despedidas as duas saíram para a lua de mel. 

 

Finalmente chegara o dia de Alisson tirar o gesso. Ela chegou toda animada ao hospital. 

-- Que alívio tirar esse peso! 

-- "Alis não vai mais se o gato de bota" -- Priscila parecia decepcionada. 

-- Não, grilinho. A Alis a partir de agora vai ser só a gata. 

-- Para sua informação, sua uma mulher ciumenta, controladora e possessiva. 

-- Hum! -- resmungou, Alisson -- Como se eu não soubesse! 

-- O que disse? -- Lorraine franziu a testa -- Olha que eu estou no comando da cadeira de rodas. 

-- Eu disse: Lorraine fala, Alisson obedece. 

-- Que linda! -- disse tomando posse da boca de Alisson num beijo demorado e apaixonado -- Assim que eu gosto. 

Entraram na sala, Alisson sentou na maca para esperar por Felipe. Quando ele entrou, Priscila arregalou os olhos ao ver a serra. 

-- Calma pequena Supergirl, a Alis encara qualquer desafio sem medo, sem receio... 

Quando Felipe começou a cortar o gesso... 

-- Aiiiiiii... -- Alisson e Priscila gritaram juntas. 

-- Credoooo! -- Felipe desligou a serra. 

-- Desculpa, lembrei do filme: O massacre da serra elétrica. 

-- A Priscila até entendo, mas você Alisson.... Faça o favor -- Felipe deu uma piscadela para Lorraine -- A Nádia está morrendo de saudades de uma certa garotinha. Por que não vai até lá? 

-- Não quelo -- disse a menina. 

-- Ela tem chocolate -- insistiu Felipe. 

-- Não quelo -- respondeu brava. 

-- Quer sim -- disse Lorraine. 

-- Não quelooo... -- Lorraine segurou com cuidado no braço da menina e saiu arrastando-a pelos corredores -- Não quelooo... Alisss... -- foi gritando e esperneando. 

Felipe voltou-se para Alisson, comentando: 

-- Essa menina te ama loucamente. 

-- E eu a ela -- disse sorrindo -- Serra logo isso antes que eu desista. 

Assim que Felipe tirou o gesso, Alisson tentou descer da maca e quase caiu. 

-- Calma aí, loira! Pensa que já vai sair daqui correndo? Seus músculos estão muito atrofiados. 

-- É, percebi -- Alisson encostou o pé no chão e sorriu -- Que sensação maravilhosa. Adeus muletas. 

-- Por enquanto não. Ao menos até reaprender a andar: recuperar o jeito, a ginga, o equilíbrio, o foco. 

Alisson bufou. Estava entediada. 

 

Lorraine bateu à porta da sala de Nádia e entrou. 

-- Bom dia! Está ocupada? -- perguntou, sorridente. 

-- Para vocês duas, estarei sempre disponível -- ela a encarou com um sorriso sincero -- O que faz por aqui? Não estava de folga? 

-- Vim trazer a Alisson para retirar o gesso e pensei em dar uma passadinha para ver como está a minha irmã preferida. Eu mal a vi depois da festa. 

-- Estou muito bem, bem demais! -- Nádia continuava sorrindo, agora por causa do enorme bico que Priscila fazia -- Acho que tem alguém de mal humor aqui. 

-- Adivinha! Queria ficar com a Alisson -- respondeu com um suspiro. 

Nádia pegou um chocolate na gaveta e entregou para ela. A menina abriu a embalagem e sentou-se no sofá ainda zangada. 

-- Você disse para a mamãe que não quer se casar tão cedo, ela ficou muito triste. 

-- Mamãe e o seu sonho de me ver casada. Eu tenho muitos planos para o hospital, inclusive quero que você me ajude. Pretendo... 

-- Hospital, sempre o hospital! Lorraine, você precisa acordar! Você não é mais criança, tem vinte e nove anos. Está na hora de começar a pensar em constituir uma família. Cuidar mais da Priscila e da Alisson. Você não pensa que ela pode estar se sentindo infeliz com essa sua aversão a casamento? 

-- Você e a Patrícia não se casaram, nem por isso estão infelizes. 

-- Não é o fato de não assinarem um papel, é a forma de como você coloca as coisas que pode magoar a Alisson. Reconheço que muitas das dificuldades já vividas no primeiro relacionamento podem voltar à tona vez ou outra, mas agora, com a maturidade, os problemas poderão ser resolvidos de forma diferente. Vocês estão juntas por que se amam e possuem uma conexão intensa, coisa de alma, mesmo. Deu errado com Silvana no passado. Não significa que vai dar errado com a Alisson no presente. 

-- Eu a amo perdidamente e ela sabe disso. O problema não é ela. Alisson é maravilhosa, o problema é comigo. Você me conhece, sou agressiva, arrogante, possessiva. Tenho medo que com a rotina do casamento ela se afaste de mim. Não quero perdê-la, Nádia. 

-- As pessoas não são perfeitas. Segundo Reinaldo Ribeiro: "Quem verdadeiramente ama sabe que nada é mais entusiasmante do que a rotina! 

-- Você até parece a mamãe falando -- exclamou Lorraine, revirando os olhos -- Mas, prometo levar em conta a sua opinião 

 

No dia seguinte assim que Lorraine entrou na cozinha para tomar o seu café, Lucia entregou-lhe um envelope lacrado. 

Lorraine abriu o envelope e examinou com cuidado o conteúdo. 

-- Algum problema? -- perguntou Lucia. 

-- Não. Na verdade, eu estava esperando por isso -- disse Lorraine, guardando o envelope na bolsa -- É a intimação para eu depor no caso da Silvana. 

-- Hum. A doutora teme por algo de ruim? 

-- Não. Estou bem tranquila, meu advogado já preparou a minha defesa -- ela suspirou, como se estivesse farta daquele assunto -- Não vejo a hora disso tudo terminar. 

Lorraine se interrompeu ao notar a presença de Alisson na porta. 

-- Bom dia, meu amor. Venha tomar café comigo. 

Alisson puxou uma cadeira e sentou-se ao lado de Lorraine. 

-- Bom dia! Pensei que fosse levar a Priscila na casa da Beca. Hoje é o aniversário da Brenda. 

-- Primeiro eu vou passar no hospital, preciso resolver umas pendências -- Lorraine encheu uma caneca e, entregou para a loira -- Prometo que em menos de uma hora estarei de volta -- abaixou a cabeça e deu um beijo rápido na boca dela. 

Alisson deu-lhe um sorriso indecifrável e Lorraine percebeu que havia uma mensagem em seus lindos olhos azuis, mas ela não conseguia compreender. 

-- Te amo -- se virou e saiu. 

Lucia colocou uma fatia de bolo no prato de Alisson e esperou ela comer. 

-- Hummm... Muito bom! -- Ela disse tomando um gole do café. 

-- Como está a sua perna? 

-- Bem melhor -- ela empurrou a xícara e se levantou da cadeira -- Vou acordar a Priscila e deixá-la pronta para quando a Lorraine voltar -- disse enquanto roubava outro pedaço de bolo e se dirigia para a porta -- Você tem as mãos de fada. Seus bolos são deliciosos. 

-- Obrigada! -- Lucia sorriu orgulhosa. 

Alisson atravessou a sala, entrou e parou cambaleando na entrada do quarto de Priscila. Pegou a boneca que estava jogada no chão e guardou dentro da caixa de brinquedos. Lentamente ela sentou-se na beirada da cama e virou o olhar para a menina que dormia. 

Esticando a mão, ela tocou mansamente o rosto da garota. 

-- Acorda, meu brigadeiro de doce de leite. 

Priscila esfregou os olhos sonolentos. 

-- Poque bigadelo, Alis? 

-- Porque é pequeno e doce -- passou a mão pelos cabelos da menina e disse: Já para o banho, a mamãe Lorraine daqui a pouco vem lhe buscar para levá-la a festa de aniversário da Brenda. 

Ao ouvir a palavra festa, Priscila pulou da cama rapidinho e saiu correndo para o banheiro.  

 

 

Lorraine entrou esbaforida no apartamento, pedindo desculpas à figura loira que estava em pé, no meio da sala. 

-- Desculpa minha demora. Espero que não... 

-- A sua mãe esteve aqui, então pedi que ela levasse a Priscila a festa de aniversário da Brenda. 

-- Mas... -- Lorraine olhou assustada para o relógio. 

-- Ficamos lhe esperando, sentadas nesse sofá, por cerca de duas horas. É uma festinha de criança e não uma festa rave. 

Caiu um silêncio pesado sobre a sala. Alisson sacudiu a cabeça. Seria perda de tempo discutir com ela. Lorraine esquecia da vida quando estava no hospital. 

-- Que mala é essa? -- Lorraine perguntou, surpresa. 

-- É minha. Estou indo para o orfanato. 

-- Não estou lhe entendendo, Alisson. Esse é o seu lar, a Priscila não vai ficar sem você. Por que quer ir embora? -- perguntou em voz baixa. 

-- Não, Lorraine, esse não é o meu lar. Estou morando aqui de favor. E quanto à Priscila, eu virei vê-la todos os dias -- Alisson disse, pacientemente. 

Lorraine cruzou a sala e parou diante da loira, o queixo ligeiramente erguido. Levou um cacho perdido para longe do rosto dela. Admitia que se sentia culpada. Tantas coisas a condenavam, principalmente com relação a Alisson, ela não estava lhe dando a devida atenção. 

Lorraine, jogou os braços ao redor do pescoço dela. 

-- Eu te amo. Sempre te amarei. 

Os belos olhos azuis a estudavam com ternura. 

-- Eu não duvido disso -- apesar de o assunto ser sério, Alisson sorriu -- Estou apenas lhe dando um tempo para se encontrar -- ela deslizou os dedos pela bochecha da morena e segurou seu queixo, encontrando os lábios macios, num beijo que era mais significativo do que mil palavras. 

Lorraine fez uma carinha de desapontamento antes de sorrir. 

-- Você tem razão -- ela lutou contra o desanimo que a invadia, sentou-se na poltrona, ergueu o queixo e assistiu Alisson sair do apartamento. 

 

Lorraine, Nádia e Felipe observavam Sara enquanto ela andava de um lado para o outro, balançando a cabeça negativamente. 

-- Não estou preparada para assumir a presidência de um hospital como esse. 

-- Você é a pessoa mais capaz que conheço -- afirmou Nádia -- E você não estará sozinha, Lorraine vai assessorá-la quando precisar. 

-- Nádia está certa, mãe. Estarei sempre por perto -- Lorraine abraçou-a sorrindo -- Está decidido. 

Felipe e Nádia aproximaram-se e participaram do abraço. 

-- Por que resolveu deixar a presidência do hospital, Lorraine? 

-- Tenho outras prioridades, Felipe -- disse Lorraine, com entusiasmo -- Para ser mais clara, uma morena linda e curiosa e uma loira linda e carente. Precisa de mais algum motivo? 

-- Não -- o irmão a beijou no rosto -- Fez a melhor escolha, mana. 

-- Ao parar para pensar, percebi que estava seguindo os mesmos passos de nosso pai. Ele só pensava nesse hospital e em sua carreira política, e por isso ficou longe da família, estou fazendo o mesmo com as duas pessoas que mais amo nesse mundo. Mas agora finalmente me dei conta da importância da união, o amor e o equilíbrio. Não existem mais fantasmas de qualquer natureza, o amor enfim triunfou. 

 

Vários assovios anunciaram a entrada da pediatra no hospital. Beca deu uma cotovelada na técnica que estava ao seu lado. 

-- Não faça isso. Ela é a namorada da doutora Lorraine. 

-- E daí? O que é bonito é para ser olhado e assoviado -- disse a moça. 

-- O aviso já foi dado, veja se aprende, com a boca fechada você vai preservar seus dentes. 

A moça deu de ombros. 

-- Bom dia! 

-- Bom dia, Alisson. Preparada para o primeiro dia de trabalho no hospital? -- disse Beca, sorridente. 

-- Posso lhe acompanhar e mostrar a rotina do hospital -- ofereceu-se a enfermeira, prestativa. 

Beca revirou os olhos, Alisson sorriu de forma gentil 

-- Obrigada, mas não será preciso -- ela não lembrava, mas Alisson conhecia aquele lugar como a palma de sua mão. Pegou a prancheta com as fichas e olhou para Beca -- Qual é a minha sala? 

-- A vinte. No final do corredor a esquerda. 

Como era bom estar de volta. Fazendo o que mais gostava. Fazer o que se ama é um privilégio. Trabalhar com crianças é maravilhoso. 

Alisson adorava os dias que atendia a criançada do orfanato. O amor é além da pediatria em si, é pelos pequenos, mesmo. Além do desenvolvimento físico, preocupava-se também com o psicológico. 

Parou na porta do consultório e chamou a próxima criança. 

-- Maria Helena! -- seus olhos se encheram de alegria, vendo a moça que segurava o bebê -- Bom dia, Maria Eduarda! -- disse com imenso prazer. 

-- Bom dia, doutora. 

Maria Eduarda agora era mãe de uma adorável garotinha. Havia se casado há um ano com um professor de Educação Física, que segundo ela, era um pai exemplar, um marido apaixonado, honesto e trabalhador. 

Ela não se lembrava da pediatra, mas o que isso importava? O que realmente importava é que ela estava feliz. 

Ao final da consulta a moça olhou séria para a médica e falou: 

-- Desculpa o desabafo, mas sinto que devo falar -- ela abaixou os olhos como se estivesse envergonhada -- Fui por muito tempo molestada por meu tio. Graças a Deus, ele foi preso e condenado a doze anos de prisão -- ela por fim sorriu -- Hoje vivo feliz, com meu esposo e minha filhinha, livre daquele monstro e dos traumas, causados por ele. 

Alisson beijou a testa de Maria Eduarda. 

-- Vai com Deus! 

Nada como um dia após o outro para nos mostrar o quanto somos decisivos na vida das pessoas. Tanto para o bem, como para o mal, é bom lembrar. Tudo sempre com uma razão de ser e nada realmente acontece ao acaso. 

 

Lorraine e Felipe foram recebidos na porta da delegacia pelo investigador Pinto. 

-- Desculpe-nos pela confusão. Esses repórteres malditos não nos deixam em paz! 

-- Tudo bem, eles estão trabalhando -- disse Lorraine -- Não temos nada a esconder da imprensa. 

-- Bom dia! Sou o delegado Arno, responsável pelo caso -- apresentou-se um homem de terno e gravata, sentado atrás de uma pequena mesa -- Muito prazer -- murmurou, educadamente. 

-- O prazer é todo meu -- respondeu Lorraine, virando-se então para ele. 

-- Obrigado, aos dois por comparecerem. Peço que me desculpem, sei que devem ser profissionais ocupadíssimos, mas a presença de vocês é necessária para encerrarmos o caso -- falava em tom educado, como se pedir desculpas fosse algo humilhante para ele. 

-- Tudo bem -- disse Felipe -- Essa conversa também é do nosso interesse. 

Os dois irmãos, sentados diante do delegado, ouviram atentamente o que ele tinha para dizer. 

Felipe foi inocentado da acusação de negligência com o paciente Gilberto, assim como Pâmela da morte da paciente Rejaine. 

Ficou provado que Andras e Beleth, estavam envolvidas em todos os casos. 

-- O celular de Silvana foi prova fundamental de que houve uma armação para incriminá-la. 

-- Beleth foi encontrada? -- perguntou Lorraine. 

-- Não, ela sumiu, mas não desistiremos de procurá-la. 

-- Então, tudo foi esclarecido -- disse Lorraine, triunfante -- Graças a Deus! 

-- Sim, agora vida que segue, doutora Hernandes! -- o delegado falou com voz firme e orgulhoso por encerrar mais um caso. 

 

Em poucos minutos, Lorraine dirigia seu luxuoso carro pela rodovia central, sentindo-se muito melhor. Havia tirado um peso enorme dos ombros. 

Mas o fato era que, pela primeira vez, em anos, Lorraine experimentava uma sensação de alegria e esperança. Acreditava que finalmente terminara a época dos furacões e a calmaria invadia sua vida. 

-- Como poderei agradecer a Alisson, por tudo o que tem feito por mim? -- Como resposta, seu coração pulsou mais forte e ela abriu um sorriso imenso -- Como sou idiota, a única forma de agradecê-la é dando o meu amor. Nada mais! 

Foi nesse estado de felicidade plena que Lorraine entrou na terceira rua à esquerda, rumo ao Orfanato Santos Anjos. 

 

 Alisson caminhava entre as flores do jardim do orfanato. O cheiro de seu perfume misturava-se com o delicioso perfume das flores. 

Lorraine a viu de longe. Ela parecia fazer parte daquela paisagem tranquila e colorida. Sentiu uma inexplicável sensação de paz celestial invadir seu corpo. 

Aproximou-se lentamente até ficar de frente para ela. 

-- Alisson, eu te amo. 

-- Eu... 

-- Por favor, deixe-me terminar -- ela inspirou o ar profundamente -- Você me salvou de uma vida que era vazia. Agi como uma idiota deixando o passado interferir em meus sentimentos -- seus olhos estavam cheios de lágrimas quando ela abriu um sorriso travesso, dizendo: -- Você é quem deveria estar insegura, afinal, eu que sou a perigosa. 

-- Verdade! Eu sou um amor. 

-- Presunçosa -- Lorraine riu de volta -- Você é tranquila, carinhosa, corajosa. Preciso disso em minha vida. De alguém que me mantenha em meu devido lugar. 

Ao olhar para o belo rosto dela, Alisson viu amor sincero e a mudança que ela tanto esperou. 

-- Seu lugar é ao meu lado, loira linda! -- Lorraine apanhou o queixo de Alisson nas mãos e encostou os lábios suavemente nos dela. 

-- Desde que estejamos juntas, qualquer lugar no mundo é meu lar -- disse Alisson entre os lábios de Lorraine. 

-- Há algo que preciso perguntar a você. Algo que deveria ter perguntado assim que lhe conheci -- respirou profundamente -- Alisson, você quer casar comigo? 

Como resposta, Alisson abriu um sorriso lindo e seus olhos brilharam para ela repleto de amor. 

-- Pensei que você nunca perguntaria. 

 

O dia estava perfeito para um casamento. O céu de final de agosto estava azul e sem nuvens, o sol brilhava forte, aquecendo as pessoas. 

Lorraine atravessou o jardim do orfanato em direção ao altar improvisado, acompanhada de dezenas de crianças vestidas de branco. Pareciam anjos felizes, sorriam, pulavam, cantavam. Mais adiante, Alisson aguardava ansiosa, com Priscila ao seu lado. 

A brisa balançava o cabelo louro dela, fazendo com que os cachos caíssem em seu rosto. Desceu os degraus do pequeno palco montado e recebeu Lorraine com um beijo rápido nos lábios. 

Quando o juiz de paz começou a falar as palavras que as uniriam para sempre, Alisson olhou para Lorraine e nos seus olhos sentiu o amor de Deus por elas. Mais do que aquelas palavras do juiz, Alisson ouviu as trombetas dos anjos no céu, anunciando que o amor em qualquer forma é bênção de Deus. Foi ele que traçou suas histórias, na mais perfeita estrada. 

Sob o forte sol da manhã, cercadas por flores e por dezenas de crianças, Alisson e Lorraine disseram, sim e trocaram as alianças. 

Inclinando a cabeça, Alisson beijou a mulher que tanto amava, aquela que escolhera para caminharem juntas para sempre. 

Para Lorraine, Alisson era a mulher que lhe devolveu a vida, a coragem. A mulher que, a cada dia, mostrava-lhe o significado da alegria de viver. O verdadeiro sentido da palavra caridade. Essa mulher que a amava e dedicava-se à sua filha com ternura e carinhos profundos. 

As crianças espalharam-se pelo jardim como bolinhas de algodão. 

-- Olha amor, parece um jardim de anjos -- mostrou Lorraine. 

De mãos dadas com Lorraine, Alisson sentiu lágrimas de emoção escorrerem pelo rosto e sorriu para sua amada. 

-- Quando lhe perguntarem se anjos existem, responda que sim, e lhe dê o endereço de um orfanato qualquer. 

 

 

Cinco anos depois... 

Lorraine sentou-se na areia e Alisson sentou-se ao seu lado. 

-- Sabe de uma coisa, amor? -- Lorraine perguntou a Alisson que olhava deslumbrada para as crianças que brincavam de fazer castelos de areia -- Confesso que pensei que a Priscila fosse rejeitar o irmãozinho. 

-- Nossa Priscila é um amor. Ela trata o Fernando com tanto carinho, né Lonzinha? 

-- Verdade -- Lorraine olhou séria para Alisson -- Quem diria que eu conseguiria sobreviver a todas as minhas batalhas e ainda receber como presente, vocês três? 

-- Deus às vezes nos leva a águas turbulentas não para nos afogar, mas para limpar-nos. 

Lorraine sorriu. Identificava-se com aquela frase de um autor desconhecido. Era assim que se sentia: Limpa. 

-- Eu amo tanto você, Alisson. Nem sei desde quando te amo, eu não lembro. Só sei que te amo. 

Ela falou com tanta ternura em seu olhar, que Alisson estava a ponto de chorar, mas conteve-se. 

-- Eu não vou lhe falar desde quando a gente se ama... -- Alisson se levantou e trouxe Lorraine consigo -- Você vai achar que sou louca. 

-- Fala! -- pediu Lorraine. 

-- Não! 

-- Fala! 

-- Tá bom, eu falo -- beijou-a com infinita doçura e depois voltou a falar -- A gente se ama desde o réveillon de 2016. 

-- Sua louca -- Lorraine deu uma gargalhada -- Nós nem nos conhecíamos. 

-- Eu não disse? Mas não tem importância -- ela puxou Lorraine para mais perto e murmurou, docemente em seu ouvido: -- Eu não desisti da eternidade, apenas decidi que quero viver a eternidade contigo.... Vamos para casa? 

-- E as crianças? 

-- A Lucia cuida deles... 

 

Alisson nunca deixará de ser o anjo de Lorraine, Priscila, Fernando e de todos que a cercam... 

Lorraine nunca deixará de ser o anjo de Alisson, Priscila, Fernando e de todos que a cercam... 

"Todos nós podemos ser anjos. A eternidade está em nossas mãos. Viva de maneira honrada, para que, quando envelhecer, você possa falar só coisas boas do passado e sentir, assim, prazer uma segunda vez... e ter a certeza de que, quando você se for, muito de você ainda fique naqueles que tiveram a boa ventura de o encontrar". Autor Chico Xavier. 

 

"Algumas coisas são verdadeiras, acreditando nelas ou não". 

Cidade dos Anjos 

 

FIM 

Fim do capítulo


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Comentários para 58 - Capítulo 58:
AMANDA
AMANDA

Em: 18/10/2021

Mais um história explêndida e cativante!!!

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Lea
Lea

Em: 18/07/2021

Realmente anjo existe e escreve MARAVILHOSAMENTE bem!!!!!

Mais uma estória linda,cheia de encantos e cheia de amor!!

 

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Vallery Pimenta
Vallery Pimenta

Em: 24/09/2017

Adorei a estória! Parabéns à autora pela bela estória e condução do enredo, muito bom! Parabéns pelo talento.

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AMANDA
AMANDA

Em: 05/09/2017

Lindo demais! E impossível não fazer referência ao filme.

Mas, teve um final com certeza, mais bonito, porque belos e cheios

 de amor ambos são. Parabéns Vandinha mais um romance maravilhoso!

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lis
lis

Em: 04/09/2017

Boa noite Vandinha, tudo bem? Parabéns foi maravilhosa a estória, um prazer poder acompanha-lá, gosto muito da sua forma de escrever.

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patty-321
patty-321

Em: 30/08/2017

Aí q emocionante. Choro tanto. Linda estória. Mais uma pró curriculum da Vándinha é pra nossa alegria. Obrigada Vándinha. Foi tudo lindo. Vc conseguiu desenrolar lindamente a estória. Lógico. Amei. Bjs. Vai terminar a outra? A da Dani? O a noite.


Resposta do autor:

Olá Patty.

Obrigada pela participação em mais uma história. Você é um dos anjos do meu jardim.

Agora vou me dedicar ao romance: Entre Lambidas e Mordidas, que também está se aproximando do final.

Beijão. Até.

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Unica
Unica

Em: 29/08/2017

Mais uma vez obrigada...

Como sempre uma estória emocionante e com uma linda mensagem.  Que Deus continue te iluminando para nos trazer cada vez mais emoções e exemplos como esta linda mensagem. 

 

 

Vilma.


Resposta do autor:

Olá minha querida.

Obrigada, obrigada mesmo, por acompanhar O Jardim dos Anjos. 

Você também é um dos anjos do meu jardim. Beijão e até.

Responder

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Mille
Mille

Em: 29/08/2017

Oi Vandinha

Mais uma linda história chega ao fim, aí já nos bate saudades dessa turminha. 

Nós devemos agradecer por sempre trazer histórias que vem repleta de mensagens, muitas vezes estamos triste mas saiba que seu texto trás alegria em nossas vidas.

Parabéns e sucesso Vandinha, um forte abraço.

Bjus


Resposta do autor:

Obrigada Mile.

Desse jardim, você é um lindo anjo que me acompanha desde o inicio. 

Paz e luz para nós minha querida!

 

Responder

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 29/08/2017

Lindo final! S2

Parabéns pelo presente que nos deixa aqui mais uma vez

Amo cada linha, cada mensagem que você traz para  nós

OBRIGADA de coração

Gostaria de um dia poder te dar um abraço ao vivo e cores em agradecimento pelas lágrimas que rolaram e rolam todas as vezes que leio você

Volte sempre

Abraços fraternos procês!


Resposta do autor:

Obrigada NovaAqui.

Somos anjos nesse mundo de Deus. Cada um cuidando um do outro.

Mesmo longe, sinta-se abraçada e cuidada, porque para as amizades não existe o tempo, nem a distância.

Paz e Luz.

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