Capítulo 15 - Alívio!
Flávia
Quando penso que tudo está correndo bem, vem algo e acaba com tudo. Impossível não recordar do que aconteceu ano passado. Amanda não me soltava nem por um segundo e eu busquei nela alguma paz.
A polícia estava em toda parte, esperando por algum contato, mas ele não acontecia. Sofia estava desesperada e era consolada por meu tio. Meu pai ligou para os pais de Sam, que disseram que viriam imediatamente. Os meus avós não foram avisados, pois minha mãe achou melhor dessa forma.
- Não acredito que isso tá acontecendo... – Camila, que era abraçada por tia Juliane, chorava baixinho.
- Só pode ser ele... – Nick cochichou para mim.
- Eu também acho, Nick...
- Vamos orar pra que não seja... Aquele homem não estava de brincadeira, Flávia...
- Tem uma moça lá fora, dizendo que sabe onde as vitimas estão... – uma policial disse ao delegado, que nos olhou em imediato. – Ela se chama Angélica...
- Mande ela entrar... – Sofia imediatamente levantou, acompanhando a policial.
Ficamos ainda mais apreensivos.
- Eu sinto muito por isso, me perdoem... – ela parecia realmente preocupada. Seus olhos e o rosto estavam molhados, mas também havia vergonha neles. – Eu não queria que nada disso acontecesse... Eu juro.
- Cadê a Mel e a Sam? – Camila levantou e só não puxou Angélica pelos cabelos, porque o delegado não permitiu.
- Por favor, contenha-se senhora...
- Diz, pelo amor de Deus, onde minha filha está? - Sofia lhe implorou.
- Vocês precisam agir imediatamente... – Angélica olhou diretamente para o delegado. – Carlos está perturbado e é capaz de qualquer coisa...
- Vamos começar a agir agora mesmo. – o delegado nos olhou rapidamente. – Sei que é difícil, mas peço que mantenham a calma e a união... Senhorita, por favor, nos acompanhe...
Passaram-se pouco mais de três minutos e o delegado, junto de sua equipe, saíram de casa apressados. Eles disseram algo aos meus pais, a tio Renato e a Sofia, antes e levaram consigo Angélica. Ficaram alguns policiais.
Uma angustia sufocante podia ser sentida.
Para todos os lados que eu olhava, via olhos tristes e molhados. Fechei os meus, pedindo à Deus que nada de pior acontecesse. Voltei a abri-los e abracei com força Amanda, que chorava em meus braços.
- Vai ficar tudo bem, meu amor... Shhhh... – lhe beijei o topo da cabeça.
- Vou ver como a Becca tá... – levantei junto com ela.
- Vou com você...
Saímos da sala e subimos os degraus.
Emily falava ao telefone, enquanto Rebecca dormia. Amanda sentou ao seu lado, lhe fazendo um breve carinho nos fios castanhos. Me aproximei de Emi, que encerrava a sua ligação e soltou com força o ar.
- Avisei Jaque e a Marcela. Elas queriam vir, mas eu disse que não. Pegar a estrada dessa forma não é certo...
- Você fez bem... Angélica veio até aqui. – Emi franziu o cenho. – Ela sabe onde Sam e Mel estão...
A morena arregalou os olhos.
- Então, quer dizer que aquele maluco as sequestrou?
- Infelizmente, é exatamente isso...
Respirei fundo.
Mel
A minha garganta doía, queimava e eu tentava puxar o ar, que quase não chegava aos meus pulmões. Ainda jogada ao chão, olhei e Carlos apontava uma arma para mim. O ódio em seu olhar me dava calafrios. É engraçado, nunca acreditei nas pessoas quando elas diziam que sua vida se passava diante de seus olhos, quando estávamos diante da morte, mas agora ali, constatei que tudo era verdade. Absolutamente tudo.
Pensei em minha mãe, em meu pai e em todas as pessoas que conheci durante a minha vida, mas era a imagem de Camila que permanecia fixa...
“Senhor, sei que não devo pedir, mas não me deixe ir sem ao menos ver a Camila uma última vez”.
Fechei meus olhos e esperei o que viria.
- Não!!! Por favor! - Samantha gritava, desesperada.
- Chefe, eu tô ouvindo sirenes. - um dos armários chegou próximo a ele. - Acho que descobriram onde estamos.
Abri meus olhos.
Carlos passou a andar de um lado para o outro.
- Aquela vagabunda, só pode ter sido ela quem me entregou. - ele se aproximou novamente de mim, apontando a arma para minha cabeça. - Não pense que isso acabou, vagabundinha. Eu ainda vou atrás de você e da sua namoradinha...
Ele me chutou com violência a minha barriga, me fazendo perder o ar novamente. Meus olhos ardiam, as lágrimas molhavam a minha bochecha.
- Vamos. Precisamos sair daqui...
Carlos e seus capangas fugiram, nos deixando ali.
- Meu Deus! Mel, você tá bem? - Sam me ajudou a sentar, mas a dor era terrível.
- Estou viva... Eu acho... - falava com dificuldade.
- Eu senti tanto medo, Melissa... - ela me abraçou, chorando muito. Lhe abracei como pude.
- Eu também... Sam.
As sirenes agora estavam muito próximas.
- Sam, deve ser a polícia. Avisa que estamos aqui...
Samantha começou a gritar e bater na porta.
- Socorro!!! Estamos aqui...
De repente, vários policiais entraram pela porta que Carlos havia fechado quando fugiu. O alivio foi imediato. Tentei ficar de pé, porém não deu certo. A dor em minhas costelas era horrível.
- Vocês estão bem? - um homem, não uniformizado, mas com um distintivo no peito, perguntou. Ele devia ser o delegado nos perguntou.
Ele me ajudou a ficar de pé.
- Ela precisa de um médico. - Sam se aproximou de mim.
- Mel você está bem? - Angélica entrou logo em seguida. Seu rosto estava carregado.
- Não se aproxime dela. - Sam a impediu. - Foi por sua causa que o louco do seu marido quase nos matou. - ela se colocou na minha frente.
- Sam, não é culpa dela. Ela é só mais uma vítima. – falei, me aproximando de Angélica.
- Ela tem razão, eu deveria já ter denunciado o Carlos a polícia há muito tempo. – Angélica baixou a cabeça. - Agora você esta machucada por minha culpa.
Segurei sua mão.
- Hei? Você não é culpada de nada, eu tô bem.
Olhei para Samantha, que fuzilava Angélica com o olhar.
- Vamos vou te levar a um hospital, senhorita. - uma policial veio até nós.
- Conseguiram pega-lo? - Angélica perguntou.
- Ainda não, estão vasculhando toda a área, mas até agora só encontramos um carro... – um policial respondeu.
Lembrei das palavras de Carlos.
- Vamos Mel, você precisa de atendimento... – Sam colou em minha cintura, me ajudando a caminhar. Olhei para trás e Angélica estava com a face entristecida.
Aquilo partiu meu coração.
Fomos junto com o delegado, que ligou para a minha mãe informando que estava tudo bem. Ele disse ainda que Sam e eu deveríamos depor no dia seguinte. Chegamos ao hospital e já se passava das nove da noite. Me queixei de dor na região da costela e um raio-x foi pedido pelo médico que me atendeu.
Eu estava agoniada, querendo falar com a minha mãe, mas o meu celular foi levado por Carlos.
Estávamos em uma sala, Sam cochilava em uma poltrona preta e eu estava deitada na maca.
- Sam? Acorda... – ela nem se moveu. Olhei ao redor e vi uma embalagem de soro. – Sam?
Joguei o objeto, que acertou o braço da loira.
- O que? – ela me olhou atordoada.
- Você tá com o celular ai?
- Não... Não vejo o meu celular desde que entramos naquele maldito carro...
- Droga... Levaram o meu.
- Tenta relaxar e não se esqueça que quando você estiver bem, eu vou quebrar a tua cara por dar uma de super heroína e provocar o maluco...
Ela me olhou feio e eu apenas gargalhei, mas me calei assim que uma pontada em minha costela me incomodou. Foi quando a porta se abriu e minha mãe passou por ela e me abraçou forte. Senti dor, mas não reclamei.
- Oh, minha menina... Que susto... – sorri. – Eu quase morri de preocupação, Mel...
- Tá tudo bem agora, mãe. – olhei ao redor e a sala estava cheia.
- Não, só vai estar tudo bem quando você estiver em casa... – enxuguei algumas lágrimas que teimavam em cair.
Samantha era feita de sanduiche pelas outras, que logo vieram até a mim.
Abraços apertados e dolorosos.
- O que aconteceu?
- Estão bem?
- Que droga deu em vocês pra saírem sem ao menos avisar?
Começaram a falar ao mesmo tempo e eu tentava encontrar uma pessoa. A porta foi aberta novamente. As meninas se afastaram e então eu pude ver Camila, que estava com o rosto molhado. Ela colocou a mão sobre o rosto e se aproximou devagar. Em um rompante, me abraçou como se eu fosse uma tabua de salvação. Fechei meus olhos, não podendo conter o sorriso que brotou em meus lábios.
Eu a amava tanto, que chegava a doer meu coração.
Porém, o mais surpreendente veio a seguir. Camila se afastou poucos centímetros e sem dizer absolutamente nada, colou sua boca na minha. Não pude fazer nada, além de fechar meus olhos e sentir o sabor de seu beijo.
Tão incrível.
Sam
Meu queixo quase caiu ao presenciar aquela cena. Camila ainda beijava Mel intensamente. As meninas começaram a aplaudir e assobiar, até mesmo Sofia entrou na comemoração. Olhei para Renato, e o mesmo estava de boca aberta.
Até eu estava assim.
- Por essa eu não esperava... – Renato passou a mão pelos cabelos, mas exibiu um sorriso.
Acho que o único azedo em nossa família era o meu avô.
- Até que enfim, Camila pulou no brejo. - Cássia jamais deixaria essa passar.
- Eu fiquei tão preocupada com você. - Cami falou, acariciando a face de Mel. A idiota ostentava um sorriso abobalhado.
Camila parecia não ver nada e nem ninguém. Nem ao menos, se importou em agarrar a Melissa bem na frente do pai.
- Eu tô bem, agora eu estou ótima. - Mel enxugava suas lágrimas.
Sorri, vendo Mel ser finalmente retribuída.
- E de mim? Você nem lembrou, não é, prima desnaturada? – falei, fingindo mágoa. Camila beijou delicadamente a testa de Melissa.
Ela olhou em minha direção e rapidamente para o pai. Os dois pareciam que se comunicavam telepaticamente.
Cami veio até a mim.
- Claro que me preocupei com você também, loira ciumenta. - ela me abraçou forte. – Eu te amo, sua idiota, mas se me fizer passar por isso novamente, eu juro que acabo com você...
Ri baixinho e as outras meninas passaram a fazer uma grande algazarra. Gargalhei ao ver Melissa ser feita de sanduiche, mas logo sobrou para mim também.
- Mas, o que é isso? - olhamos para a porta, onde uma deusa vestida de enfermeira entrou. - Vocês não podem ficar todas aqui. Isso é um hospital e não uma feira.
O silencio foi imediato.
- Vou levar a paciente pra falar com o doutor e vocês todas tratem de ir agora para recepção...
Que mandona...
As meninas ainda tentaram argumentar, mas de nada adiantou.
- Se deu bem, hein Mel... - Cássia apontava para a enfermeira que estava de costa, trocando o soro de outro paciente. - Aí, isso dói! - Paloma beliscou a assanhada. O mais engraçado foi a cara que Camila fez.
“Coitada da Mel, tá ferrada com essa marrenta”. Ri sozinha de meus pensamentos.
- Eu posso ir com ela? - Camila se pós ao lado de Mel.
- O que você é dela? E o que vocês ainda fazem aqui? - perguntou a enfermeira gostosona. Renato e Sofia já haviam saído. Olhamos para Cami, tentando adivinhar a sua resposta.
- Sou a namorada dela. - ela respondeu, cruzando os braços e erguendo as sobrancelhas.
A minha boca iria desmontar desse jeito. Quem era aquela e o que fez com a minha prima?
- Uau... – Cássia e Flávia disseram juntas.
- Tudo bem, você pode acompanha-la. - um rapaz entrou no quarto com uma cadeira de rodas. - Vamos?
A enfermeira perguntou a Mel, que olhava com cara de boba para Camila.
- Vamos esperar vocês lá fora filha... – Sofia voltou a sala. - Já vi que esta em ótimas mãos. Ela deu um beijo demorado em Mel e saiu.
Ficamos no corredor, presas em nossos próprios pensamentos, quando um senhor, em uma cadeira de rodas e sendo empurrado por uma menininha que não deveria ter mais que sete anos, passou a toda velocidade.
- Isso, Samia, me tire daqui. Mais rápido... Vamos meninas bonitas...
Ele jogou beijo para nós.
- Senhor, volte aqui...
Dois enfermeiros passaram logo em seguida. Corriam e pareciam cansados, enquanto a menininha gargalhava. Flávia, Nick, Cássia, Paloma, Amanda, Isa, Micaela e Juliane e eu nos olhamos.
- Então tá... – Paloma franziu o cenho.
Deus, como atraímos gente doida.
Saímos do hospital já passava da meia noite. Melissa não teve nenhuma fratura, mas foi passado alguns remédios para a dor e o médico aconselhou repouso. Quando chegamos em casa, tia Carolina veio nos abraçar. Ela estava na varanda, acompanhada de Juliana e Marisa, que também levantaram para nos cumprimentar.
Sem querer, percorri meus olhos para ver se encontrava Ana Clara.
“Até parece que aquela lá se preocuparia comigo”. Pensei, irritada comigo mesma por ainda pensar naquela diaba ruiva.
- Meninas, bom que estão bem. - Marisa tinha um sorriso gentil. - E nos desculpem pelo horário, mas ficamos tão preocupadas que viemos hoje mesmo ver vocês.
- E as meninas, onde est... - não deu nem tempo de Flávia terminar.
- Oi... - olhei para trás e dei de cara com Ana Clara. Ela me pegou totalmente de surpresa, quando me envolveu em um abraço apertado e escondeu seu rosto em meu pescoço. - Fiquei tão preocupada com você.
Ela sussurrou, me fazendo arregalar os olhos. Fique tremula, meu coração disparou e eu senti um nó se formar em minha garganta.
“My God, essa mulher tem um efeito enorme sobre mim”. Pensei, abraçada a ela.
Camila
- Isso... Não faça nenhum movimento brusco... – observava Sofia, junto de meu pai e o tio Henrique, acomodarem Melissa na cama.
A morena fazia caretas.
Olhei para cada pedacinho dela e senti uma pressão sobre o peito, quando vi marcas roxas em seu pescoço. Quando me disseram o que estava acontecendo, no primeiro momento, eu me neguei a acredita, mas quando a ficha caiu, um desespero enorme me tomou. Imaginar que Melissa corria risco, que talvez aquele infeliz pudesse...
Fechei meus olhos com força, lutando para não deixar uma lágrima teimosa cair.
Não gostaria de voltar a sentir aquela angustia nunca mais. Viver sem a presença dela, sem a voz rouca ou o olhar sempre tão sereno. Só de imaginar tal situação, me deixava a ponto do desespero total. Discretamente, passei o dorso da minha mão sobre meus olhos e respirei fundo, vendo tio Henrique medicar Mel.
- Não faça esforço, mocinha... – ele a advertiu bem humorado. – E nada mais de sustos. Nossos corações não aguentam tanto...
- Obrigada... – seu olhar caiu sobre mim e eu me senti nervosa.
- Não por isso. Bom, eu vou ver como a Samantha está... – meu tio levantou e saiu do quarto.
Meu pai voltou a me olhar.
- Sei que não é o momento, mas eu queria ter uma explicação, pois estou a deriva nessa confusão toda... – ele olhou para Melissa.
- Prometo que amanhã eu te explico tudo, pai... – olhei para ele, que apenas concordou com um acenar de cabeça.
- Perdoem o tanto de dor de cabeça que dei hoje. Primeiro aquela situação com o Vinicius e depois tudo o que veio a seguir... – Mel me encarou. Seus olhos se encheram de lágrimas.
Meu Deus, eu queria abraçar aquela mulher e não soltar jamais.
- Meu amor, não diga bobagens e não se esforce. Tenta dormir... Amanhã é um novo dia.
- Vamos deixa-la a sós... – meu pai disse a mim. Olhei para Mel, que exibiu um sorriso lindo.
Nunca em minha vida havia achado uma mulher bonita, mas me deixei admirar a morena. Mel é linda e eu estou louca por ela. Por cada mínimo detalhe físico, como o ato de sorrir e deixar uma covinha fofa a mostra, pelos olhos brilhantes e gentis, por cada nuance de sua personalidade. Pela forma que os seus olhos me devoram, me prendem. Pelo modo como a sua boca se encaixou, completou a minha.
Respirei fundo, afastando pensamentos impróprios para o momento.
- Vamos papai... Se comporta, Melissa. – ela apenas concordou com um acenar de cabeça. Deixei o quarto, mas não queria fazê-lo.
Meu pai me parou no meio do corredor e me abraçou forte.
- Eu te amo, Cami. Você é e sempre será a minha menina... – fechei meus olhos, absorvendo as suas palavras.
Meu coração bateu forte.
- Você é o melhor... – rimos juntos.
O que a minha mãe irá dizer?
Afastei os pensamentos.
Descemos as escadas, indo para a varanda onde todas estavam reunidas. Sentei ao lado da minha loira favorita, que parecia um pimentão. Franzi o cenho, mas logo entendi o motivo. A tal diaba ruiva, como Sam a chamava, lhe olhava com insistência.
- Nanda disse que viria amanhã com Aly, Marilia e Alex. Elas tiveram que ir embora, porque a Mila havia ficado com a prima de Alex... – Flávia chegou na varanda.
- Elas foram de extrema importância... – tia Carol falou.
- Como assim? – Sam perguntou. Tirei do meu bolso o celular de Sam e entreguei a ela.
- Elas viram quando vocês foram levadas. Você deixou cair... – observei o olhar perdido de Sam.
- Eu pensei mesmo que iriamos morrer... – meu peito apertou.
- Sam, pelo amor de Deus, não diga isso... – Nick se agachou de frente a ela.
- Não queremos nem pensar nessa possibilidade... – Cássia franziu o cenho.
- Minha filha... – olhei para a entrada da varanda e os pais e irmão de Sam, vinham em nossa direção.
Eles se abraçaram demoradamente e podíamos ouvir o soluço, mas eu não sabia dizer de quem. Sorri, enxugando algumas lágrimas. Tia Juliane me puxou para um abraço forte, enquanto observávamos tudo.
Quando o relógio marcava duas da manhã, resolvemos nos acomodar para dormir. Passei diante do quarto, onde Melissa estava e não me contive e entrei, tentando não fazer barulho.
Ela dormia serena.
Suspirei baixinho, abraçando o meu próprio corpo.
- Estamos orgulhosas de você... – assustei-me com a voz e olhei para trás. Flávia, Paloma e Nick sorriam para mim. – Cami... – Nick piscou para mim.
- Jamais imaginei que você seria capaz de fazer o que fez hoje, prima... – Paloma se colocou ao me lado e me enlaçou a cintura.
- Eu gosto dela...Gosto tanto que chega a doer... – voltei a olhar para Melissa. – Ela é tão insuportavelmente linda...
- Percebemos... Marrentinha. – Flávia riu baixinho. – Agora se entendam de uma vez...
- Vou seguir o seu conselho, prima...
Fim do capítulo
eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeu pude postar ao menos um depois de tanto tempo...
não tô com net decente ainda, mas meu celular me deu essa folga...
saudades... muita mesmo.
obrigada, minhas lindas... o apoio de vocês é fofo demais.
Se pudesse, beijaria cada uma... sério.
e faltam 15 caps para o fim...
haha
um super beijooooooooooooo
Letícia Corrêa
(Sonhos_loucos)
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ana_alencar
Em: 17/01/2018
Engraçadoo.. Acompanho a muito tempo esse site, as historias, contos, enfim, mas até me deparar com Tudos de nós que resolvi me cadastrar e comentar.. Amooo essas meninas e estou sentindo falta delas.. Espero que a loucuras delas voltem logo. Bjos e Parabéns para as autoras.
Isabela
Em: 23/08/2017
Essa movimentada na história foi fundamental, deu uma gás a mais até pra gente. Vai ter mais momentos tensos? Um briguinha, um ciúme, ou um término... Sempre bom, time que está ganhando não se mexe. Tava precisando mesmo de um movimento na história, amei, esá de parabens!!
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zahraeliselabres
Em: 23/08/2017
Autora querida que saudade de você. Esse capítulo foi tão perfeito não imaginária um entendimento melhor entre Camila e Mel, quer dizer, um começo do começo melhor que o escrito por você. Parabéns
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Dudinha_CR
Em: 23/08/2017
Amo Nick e Isa, mas Camila e Mel estão ganhando meu coração. Tão fofas juntinhas!
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JeeOli
Em: 22/08/2017
Assim tenho uma duvida a Cami e Sam são parente das meninas por parte de pai e a Juliane é por parte da mãe, mas dá pra ver que elas se consideram bastante...
Camila e Mel são fofas e quentes quando juntas...
Ana e Sam ainda ta em progresso pelo visto...
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