Capítulo 14 - Cadê a calmaria?
Camila
Coloquei a mão sobre o meu rosto, não acreditando no que acabava de acontecer. O lugar em que Vinicius atingiu ardia, mas nada se comparava com a decepção de saber que ele foi capaz de levantar a mão para mim.
- Camila, me perd... – ele até tentou, mas não conseguiu terminar o que iria dizer, pois, como que em câmera lenta, eu vi Melissa pular em Vinicius, o derrubando no chão e desferindo vários socos em seu rosto. Ele tentava se proteger com os braços.
- SAI DE CIMA DE MIM! – ele berrou, mas Mel não lhe deu ouvido.
- NUNCA, JAMAIS EM SUA VIDINHA DE MERDA, OUSE ENCOSTAR UM DEDO NA CAMILA... – eu observava tudo atônica. A confusão atraiu os outros.
- SAI, GAROTA... SAAAI...
- DESGRAÇADO!
Flávia, tia Carolina, Nick, Sam e a tia Juliane surgiram, ficando chocadas com a cena. Meu pai apareceu, todo afoito e foi quando despertei e com uma força que eu não sabia que tinha, segurei Melissa pela cintura e a tirei de cima de Vinicius.
- O que tá acontecendo aqui? – meu pai perguntou. Vinicius sentou, cuspindo sangue.
Agora toda a família estava ali.
- ESSE PEDAÇO DE BOSTA BATEU NA CAMILA... – Melissa gritou furiosa, tentando avançar, mas eu a segurei.
- Como é? Que história é essa? – algo que sempre denunciou o meu pai quando ele se zangava, era a face que sempre ficava avermelhada. Ele foi até Vinicius e o puxou pela blusa. – Você ousou bater na minha filha?
- Nã... Senhor, eu agi por impulso... – ele gaguejava e não encarava o meu pai. – Quando cheguei aqui e vi ela aos beijos com essa outra aí... – ele apontou para Mel.
Recebemos o olhar de todos.
- Eu perdi a cabeça... Eu juro... – meu pai jamais foi um homem violento, mas naquele momento o vi explodir.
O soco que ele acertou em Vinicius o jogou no chão.
– Isso não é motivo pra se bater em uma mulher, seu moleque... Fica longe da minha filha ou eu quebro você no meio...
- Amor, calma... – Sofia o abraçou, desesperada.
- Acho bom você se mandar, cara. Acredito que todas aqui estão loucas pra quebrar ainda mais a sua cara, então se manda logo... – Samantha disse entre dentes.
Vinicius, com a face sangrando, apenas levantou e me olhou fixamente.
- Eu não merecia isso, Camila. Não mesmo... Deixei tudo por você. Eu te amo tanto e você fez isso... Viver com essas... – ele olhou para as outras. – Te influenciou. Você dizia que me amava, Camila. Por quê? Por que fez isso?
O peso das minhas atitudes me atingiram com força. Os meus olhos arderam, logo lágrimas passaram a molhar o meu rosto. Não consegui olha-lo nem mais um segundo. Enxuguei meu rosto e sai andando as pressas. Entrei, seguindo direto para o andar de cima.
Me tranquei no banheiro, tirando as minhas roupas e ficando debaixo do chuveiro, sentindo a água fria molhar o meu corpo. Comecei a soluçar, a minha garganta ardia e meus olhos queimavam.
Ouvi a porta sendo destrancada, mas não me movi. Dentro do boxe escuro, encostei minha cabeça no azulejo. Eu podia ouvir a respiração da pessoa que entrou. Desliguei o chuveiro, controlando o meu choro.
- Vou ficar aqui com você... – fechei meus olhos ao ouvir a voz de Melissa. – Eu prometo...
Incrivelmente, aquela frase me fez ficar mais calma.
Nicole
O relógio marcava cinco da tarde. Aquele dia estava sendo muito longo. O meu tio sentou no sofá, visivelmente nervoso. Sofia voltava com um copo cheio de água, também nervosa. Olhávamos umas para as outras, ainda processando o que havia acontecido.
Melissa subiu atrás de Camila.
Meu tio e meus pais conversavam. Emily subiu com Becca, pois ficou preocupada em deixa-la presenciar o que havia acontecido.
- Eu não acredito que ele foi embora sem levar umas boas porr*das... – Cássia cochichou para Paloma.
- Ele estava sangrando, amor... – Paloma olhou feio para Cássia.
- Já tivemos confusão demais por um dia... Minha cabeça vai explodir. – Sam reclamou. – E pensar que ainda vem mais por ai...
- Fico imaginando o que seu tio irá fazer sobre Mel e Camila... – Isa franziu o cenho.
- Tenho certeza que ele saberá lidar com isso. – Isabela apoiou sua cabeça em meu ombro.
- Irá fazer um boletim de ocorrência? – tia Juliane, que estava muito séria, perguntou ao meu tio.
- Primeiro, vou conversar com a Camila. – ele levantou, mas foi detido por minha mãe.
- Deixa ela se acalmar, meu irmão. Mais tarde, quando os ânimos amenizarem, você conversa com ela. – ele pareceu refletir.
- Você tem razão. – passou as mãos nos fios castanhos e nos olhou. – Preciso perguntar algo a vocês...
- Pergunte, tio... – respondi.
- Camila e Melissa estão tendo algo? – novamente trocamos olhares.
Aquela pergunta deveria ser feita diretamente para as duas. Abri a boca para dizer algo, mas Flávia chegou primeiro.
- Tio, acho que isso deve ser perguntado a elas... – tio Renato concordou com um acenar de cabeça.
- Estão certas... Eu não sei o que pensar. – meus pais nos olharam. – Vou subir e mais tarde converso com a Camila... – Sofia lhe envolveu o braço e os dois subiram.
- Micaela, agora podemos conversar? – tia Ju perguntou séria. Tanto, que levantamos, saindo da sala e deixando as duas a sós.
Elas precisavam dessa conversa, pelo que vi mais cedo.
Sentamos a beira da piscina, em silencio.
- Tô morrendo de curiosidade... Mel subiu faz muito tempo. – Samantha começou a brincar com a água. – Cami estava muito triste...
- Espero que elas se acertem. – Amanda, deitada nas coxas de Flávia, nos olhou. – Elas só precisavam desse empurrão.
- E que empurrão. Falando em empurrão... – Cássia fez um gesto para a parte de trás da casa, que dava acesso a praia. Marisa, Ana Clara e Lívia subiam os poucos degraus.
Olhei para Sam, e ela apenas desviou o olhar para o lado. Foi engraçado ver a gringa ficar muda ao ver a cabelo de fogo. Eu não poderia deixar aquela passar. As meninas pareciam pensar o mesmo que eu, pois estavam com um sorrisinho de lado.
Melissa
Já fazia mais de uma hora que eu estava ali, sentada, esperando Camila. Podia ouvir seu choro abafado e tudo que eu queria era poder abraça-la. Dizer que jamais deixaria alguém machuca-la. Mas, eu estava no centro de todo o furacão e talvez, a minha ajuda não seria útil.
Como ele pôde bater nela? Como aquele infeliz se atreveu a tanto? Meu sangue ainda fervia de raiva.
- Por favor, pega a toalha para mim. - Camila me trouxe de vota a realidade.
Era bom ouvir sua voz.
- Claro. – levantei, pegando a toalha e a entreguei. - Vou te esperar no quarto.
Sentei na beirada da cama, esperando por Camila. Ela saiu do banheiro, enrolada na toalha e seus olhos estavam inchados de tanto chorar. Nos encaramos por alguns segundos e a vontade de protege-la só aumentou.
- Obrigada por me defender e por ficar aqui comigo...
Como que se fosse algo ensaiado, nos movemos no mesmo momento de encontro a outra e eu a abracei da forma que desejei fazer. Camila me abraçava forte pela cintura e o contato com a sua pele acalmou a minha alma.
- E me desculpe por tudo que eu falei antes disso tudo acontecer, eu só faço besteiras...
Ela voltou a chorar.
- Ei? Olha pra mim. - levantei sua cabeça. – Você não tem que se desculpar por absolutamente nada... – observei o rosto bonito, os lábios avermelhados. A vontade de beija-la foi gritante.
- Preciso sim... Mel. Eu deveria ter sido sincera com ele, falado que estava apaixonada por você...
Arregalei meus olhos e meu coração começou a bombear com força. De repente, me senti como se houvesse levado um choque de alta voltagem. Minha respiração perdeu o ritmo certo, mas eu quase desfaleci quando ela segurou a minha nuca e colou sua boca na minha. Um beijo exigente, quente e tão intenso, que me fez duvidar se era real. Colei ainda mais meu corpo ao dela e de forma inesperada, Camila me prensou contra a parede, me beijando de forma quase bruta. Num impulso a ergui, fazendo com que ela enlaçasse minha cintura com as pernas. Meu coração veio na boca, quando ela puxou sua toalha e ficou apenas com uma calcinha minúscula.
Os seios estavam livres e me encheram de um desejo surreal. O meu sex* latejou de forma dolorida. Com muito custo, deixei de observar os montes e encarei Camila. Me arrepiei com o que vi neles.
- Tem certeza? - senti a ponta de suas unhas se arrastarem lentamente por minha nuca.
- Absoluta... – e um sorriso fodidamente sexy brotou em sua face.
Nossas bocas voltaram a se encontrar e dessa vez, quem ditava o ritmo era eu. ch*pei sua língua, mordi seus lábios, mas quase me perdi quando senti Cami deslizar o seu sex* úmido em meu abdômen.
Aquilo foi demais para a minha sanidade.
- Filha? Posso falar com você? - Renato bateu na porta e Camila e eu paramos imediatamente.
- Claro que sim pai. - ela me olhou com um sorriso travesso. A deixei livre, evitando olhar demais para seu corpo. Ela pegou novamente a toalha. - Depois terminamos... Me espera...
Ela sussurrou em meu ouvido, de forma rouca. Eu não conhecia aquele lado safado de Camila, mas estava adorando descobrir. Ri, passando minha não em meus cabelos. Abri a porta, sem olhar para o pai dela.
Estava sendo um dia longo e cansativo.
Mas, o que aconteceu há pouco, me deixou feliz.
Resolvi não descer, pois queria ficar sozinha e por a minha cabeça em ordem. Entrei no outro quarto e caminhei até a pequena sacada. Sentei-me no chão, observando o anoitecer. Fechei meus olhos, sentindo a brisa fria.
Em menos de um dia e meio, o mundo resolveu enlouquecer. Mas, os beijos trocados com Camila, os momentos mais quentes, esses valeram a pena. Uma chama de esperança ascendeu em mim.
Senti algo vibrar e levou um tempo até perceber que se tratava do meu celular. Não acredito que ele estava esse tempo todo em meu bolso. Peguei o aparelho e vi que havia duas mensagens de Angélica. Desbloqueei a tela e abri as mensagens.
“Me encontre nesse endereço... Preciso falar com você, Mel”.
Franzi o cenho, lendo o endereço passado. Levantei, colocando o celular no bolso e saindo do quarto. O corredor estava vazio e eu podia ouvir vozes vindas da parte detrás da casa. Camila ainda deveria conversar com o pai.
Olhei para a porta do quarto onde eles estavam.
- Tudo bem? – olhei para o lado e Samantha me olhava emburrada.
- Acho que sim. O que aconteceu? – ela soltou uma rajada de ar.
Seu rosto estava vermelho e se eu conhecia bem a loira, diria que ela estava a ponto de explodir.
- As idiotas estavam me zoando. Vai sair? – passamos a caminhar.
- Angélica me pediu pra encontra-la. Vem comigo? – eu queria a companhia de Sam.
- Vou sim... Vou só buscar um moletom. Já volto... – ela saiu correndo e entrou no quarto em que eu estava agora há pouco.
Não demorou mais que dois minutos e Sam voltou. Saímos sem ninguém nos ver e logo estávamos na rua. O endereço que Angélica me enviou era o de um hotel. Decidimos ir por um atalho, mas acho que não foi a melhor ideia do dia. A rua estava um pouco deserta.
- Acho melhor voltarmos... – falei para a loira.
- Também acho... – rodamos os calcanhares.
- Não vão a lugar nenhum... – arregalei meus olhos e de repente tudo ficou escuro.
Alex
Marilia e eu decidimos sair para comprar sorvete. A noite estava pedindo por uma sobremesa gelada. Aly e Nanda acabaram por ficar, alegando preguiça. Entramos em uma rua pouco movimentada e estancamos ao ver uma cena muito estranha a uns metros de nós. Parecia até mesmo cena de filme.
Dois caras arrastavam duas outras pessoas, para um Uno vermelho e pelo que parecia, sem placa. Não consegui nem me mover e quando o veiculo passou ao nosso lado, em alta velocidade, eu não tive coragem de olhar para o condutor.
- Você viu isso, Marilia? – perguntei abobalhada. – Me diz que tô vendo coisas...
O carro já havia sumido de nossas vistas.
- Aquelas pessoas foram sequestradas? Meu Deus, precisamos ligar pra polícia... – a loira disse, já com seu celular na mão.
- Espera... Deixaram algo cair... – caminhei a passos apressados, segurando a mão de Marilia. Me agachei e peguei o objeto.
- Um celular... – ela pegou o aparelho da minha mão, apertando em um dos botões. – É a Samantha... Alex, uma das meninas era a Samantha... Precisamos avisa-las...
- Vamos chamar a Nanda e a Aly... – saímos as pressas. A rua parecia aumentado de cumprimento ou era o desespero que nos dava aquela sensação.
Entramos afoitas na casa da minha prima, com o coração batendo na garganta. Alice e Fernanda nos olharam como se fossemos duas loucas. A minha voz não queria sair, então cutuquei Marilia para dizer o que estava acontecendo.
- Meu Deus, o que houve? – Poliana perguntou.
- Vamos meninas... Isso não tem graça. – ralhou Alice.
- Vimos Samantha ser sequestrada junto com outra garota... – ela disse de uma vez. Aly e Nanda levantaram, de olhos arregalados.
- Que história é essa? Tão de brincadeira? – Nanda franziu o cenho.
- É verdade... – a minha voz saiu. Peguei o celular das mãos de Marilia e entreguei a Fernanda. – Ela deixou isso cair... Precisamos avisar as meninas... Imediatamente...
- Meu Deus... Vamos até lá. – Aly ficou ainda mais pálida do que de costume.
- Vão... Eu fico com a Camila... – minha prima falou. – Qualquer coisa, eu ligarei...
- Obrigada, Poliana... – Nanda agradeceu.
Saímos apressadas pelas ruas.
Alice conseguiu contato com a polícia e deu o endereço da casa de Flávia. Batemos no portão e avistamos Paloma. Ela abriu, sorrindo para nós, mas logo desfez o gesto. Nos analisou por alguns segundos.
- O que aconteceu? – as meninas e eu nos olhamos.
Jamais imaginei que presenciaria um sequestro e menos ainda de pessoas que conheço.
- Temos uma notícia ruim para dar, Paloma. Será que podemos entrar e falar com todos?
- Que burrice minha... Entrem... – ela deu espaço.
Seguimos Paloma até a sala, onde quase todos estavam.
- Boa noite a todos... Não queríamos ser porta vozes de más notícias, mas precisamos contar algo... – Nanda começou e depois me olhou.
- Mãe, tem um carro da policia aqui em frente... – Nicole surgiu na sala, com a namorada, com um ponto de interrogação enorme.
Decidi então contar o que havia visto e pude presenciar o desespero iniciar.
- O que? – a pequena frase veio em coro.
Entreguei o celular de Samantha para o pai de Flávia.
- A Melissa... Elas estão juntas... – uma mulher muito bonita e que já haviam nos apresentado como mãe de Melissa, disse, chorando. – Meu Deus, eu não acredito que isso esteja mesmo acontecendo...
- O que tem a Melissa? – Camila e o pai desciam a escada.
Sam
Um odor forte adentrava as minhas e o calor que fazia era insuportável. Sentia que minhas roupas estavam grudadas em meu copo. Mas, onde eu estava? O que aconteceu?
Tentei abrir meus olhos, mas minha cabeça latej*v* devido a pancada que recebi. As lembranças do que havia acontecido me atingiram em cheio, fazendo com que o meu cérebro desse um nó. Com dificuldades, olhei ao redor e me assustei ao ver Melissa. Ela se encontrava deitada em outro colchonete desacordada. Estávamos em uma espécie de galpão pequeno. Ao menos era o que parecia ser.
Com muita dificuldade, levantei e fui até ela.
- Mel? Mel? Melissa, acorda. - comecei a chama-la baixinho e uma sensação de desespero começou a me tomar. – Melissa? - ela aos poucos foi despertando, fazendo um alivio instantâneo me invadir..
- Sam? O que aconteceu? – Melissa, com certa dificuldade, sentou e parecia assustada.
- Acho que fomos sequestradas... – ela franziu o cenho. Levantei e fui até a porta, tentei de todas as maneiras abri-la, mas estava trancada. – Droga, droga... Oh, God...
- Como assim? Aí. - Mel colocou a mão atrás da cabeça. - Eu estou sangrando.
Fui até ela.
- Tá mesmo... Fuck. Espera. - tirei meu moletom e dei para ela colocar no sangramento. - O que vamos fazer Mel? – eu estava ficando cada vez mais desesperada. As lágrimas já banhavam meu rosto.
- Vamos gritar, pode ser que alguém nos escute. Não chora... Vamos. - não pensei duas vezes.
- Socorro... Socorro... Alguém nos ajude, por favor!
- Socorro!!!
Começamos a gritar e a bater na porta.
- Socorro, socorro, socorro... – ouvimos uma risada debochada. - Podem gritar à vontade, que ninguém vai ouvi-las mesmo.
Foi quando a porta se abriu e o marido de Angélica surgiu na nossa frente, acompanhado de seus dois capangas. Eu pude constatar que não se tratava de um sequestro, e meu desespero triplicou.
Eles irão nos matar...
- Então é você? - o semblante de Melissa se transformou.
- Achou mesmo que iriam me fazer de idiota e ficar por isso mesmo? - ele se aproximou, encarando-a com um sorrisinho de dar calafrios. - Você não sabe com quem se meteu, sua garota estupida...
Senti minhas pernas fraquejarem nesse momento.
- Eu sei muito bem. - Mel sorriu. - Com um covarde que para manter a mulher ao lado dele a ameaça.
Ele avançou sobre Melissa, segurando ela pelo pescoço. Eu tentei ajuda-la, mas fui impedida por um de seus capangas, que me segurou forte com uma chave de braço.
Aquilo era um pesadelo.
- Escuta aqui, sua vagabundinha, por muito menos eu acabei com a vida de muita gente, então não brinca comigo. - Mel tentava se livrar das mãos de Carlos, mas era em vão. – Eu amo aquela mulher e se for necessário matar ela também, não pense que não farei... Qualquer coisa, menos deixa-la livre pra sapatonas como você...
- SOLTA ELA, SEU MALUCO... SOLTA! - Comecei a gritar, percebendo que ela já estava ficando sem ar.
Ele então a jogou no chão com brutalidade. Melissa começou a tossir.
- Mel? Fala comigo... – implorei, chorando como jamais fiz em minha vida.
- Vai pagar muito caro por ter se metido comigo. Sua vagabundinha de merd*...
Ele sacou a arma e apontou para Melissa...
Aquilo não podia estar acontecendo...
Fim do capítulo
Olááá meninas boa noite a todas.
Primeiro queríamos agradecer a todas pelos comentários e o apoio que vocês tem nos dado.
e esperamos que vocês gostem desse capítulo, ficaremos ansiosas esperando os ccometários.
voltaremos o mais breve possível.
Beijos
Leh, Luh e Lenna.
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zahraeliselabres
Em: 19/08/2017
Nossa, vocês voltaram rápido dessa vez!
Fiz questão de criar uma conta só pra comentar e apoia-las!
Mel e Camila se acertando, quase acontece hein ... hahaha
Beijos, meninas!
Torcendo pra que voltem logo
Resposta do autor:
Isso mesmo, voltamos rapidinho. Kkkkk
Nossa muito massa, você ter feito a conta só pra lê a nossa história
Obrigada mesmo linda, muito bom ter mais uma leitora fiel. Bem vinda.
Poise, demorou mas aconteceu. Kkk
Beijos
E até a próxima.
Caps ainda hoje.
Luh
lay colombo
Em: 17/08/2017
Eiiiiiiita
Esse cap foi um eita atrás do outro, cê doido kkkkkkkkkkkkk
Resposta do autor:
Kkkkkkkk bom que gostou, realmente esse capítulo foi tenso.
Eita estou feliz que tenha gostado.
Beijos linda.
Lenna.
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Flavia Rocha
Em: 17/08/2017
Meninas, que capitulo. E que susto no final dele. Primeiro, gostei da atitude do pai da Camila em meter a cara na mão do escroto. E segundo: Angelica esposa de um cara perigoso desse e Melissa ainda desafia o cara, doidas rs. Quando ela recebeu a mensagem e resolveu sair pra encontrar a Angelica, me deu uma vontade de dar uns tapas nela, porque ela tinha que acabar uma coisa que começou a fazer la no quarto com a Camila rs.... Que sorte que, pelo menos, as meninas viram sequestrando os caras sequestrando elas... Essa turma vai ter muitas historias pra contar pros filhos e netos rsrs.
Estou ansiosa para o proximo capitulo. Desejo muita inspiração pra vcs e bom fim de semana.
E fiquei curiosa depois que li umas notas finais aí... Como é o processo de criação da história que voces usam, autoras? Tem alguma(s) personagem(ens)que só uma de vocês escreve o ponto de vista dela(s)? Se tiver, quem escreve o ponto de vista de quem?
Resposta do autor:
Bom que gostou anjo, realmente o final foi bem tenso .
Renato jamais iria admitir um homem da na cara da filha dele,
Vinícius perdeu qualquer razão depois que partiu para violência.
Angélica deveria ter sido sincera desde o início, Mel realmente
é maluca em desafiar um sujeito como esse.
Concordo com você Mel deveria ter ficado em casa terminando o que começou kkkkk
As meninas foram de grande ajuda mesmo.
E quanto ao processo de criação nós não temos uma personagem específica.
Escrevemos aleatoriamente de acordo com quem vai narrar o capítulo.
Beijos linda.
Lenna.
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patty-321
Em: 17/08/2017
Moças, q capítulo! Tensão geral e esse final? Como vou dormir? RS, Melissa ainda provoca, ela não tem noção do perigo? Ainda bem q as meninas viram, só torço pra q a polícia chegue a tempo de evitar a tragédia. Bjs
Resposta do autor:
Exatamente, finalzinho tenso pra caramba...
Kkkkk Dorme tranquila, capítulo ainda hoje viu.
Melissa não se rebaixa nem nesses momentos, ainda mais pra esse
Crápula do Carlos.
Espero que não aconteça nada a Mel.
Beijos anjo
Luh
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Leh Moura
Em: 17/08/2017
Sempre foram tão constantes nas atualizações dos capítulos. Não tinha pq não compreender vcs. Afinal.. Imprevistos acontecem! E - infelizmente - pessoas "sem noção" tbm acontecem. Kk Foquem nas críticas (de verdade) - aquelas que somam, auxiliam e motivam. Pessoas que simplesmente apontam o dedo, fazem isso por pura pequenez humana.
Escolham seus conselhos, pois eles vão influciar diretamente em vocês e a onde querem chegar. Se não chegou pra somar, não vai ajudar a melhorar. E toda pessoa de bom senso quer sempre evoluir né!?
.
E eu.. Estarei sempre aqui com essas meninas lindas que vocês nos apresentaram. Rsrs
P.S. Não mata nenhuma delas não. Sei que são loucas, vivem se metendo em confusão, tão mó trabalham pra vcs.. Mas são tão fofas.
Bjos
Resposta do autor:
Obrigada por sempre lêr nossa história e por entender e nos apoiar nesse
Momento um pouco complicado, em que estamos.
Você sempre foi uma leitora fiel.
Tem razão não vamos dar bola pra esses comentários maldosos
E que só sabem apontar o dedo, vamos focar no que realmenteimporta.
Nunca iríamos deixar vocês na mão, quanto a história.
Vocês nos ajudam a melhorar, com seus apoios e incentivos e palavras
De acolhedoras.
Obrigada novamente, muito bom saber que esta conosco nessa aventura.
Se preocupa não, vamos preservar o bem estar delas viu.
Beijão
Luh
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suzanesantana
Em: 16/08/2017
Não mata a Melissa, nenhuma delas, por favor. nunca te pedi nada.
Resposta do autor:
Será que a Mel vai morrer??
Saberá muito em breve o que aconterá com ela.
Fica tranquila guria. Kkkk
Beijos
Luh.
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JeeOli
Em: 16/08/2017
Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaai não faz isso, esse final que vontade de chorar...
Não acredito que a Mel vá morrer, não pode... Ela é fofa demais e a Sam tbm
Camila finalmente assumiu o que senti pela Mel e as duas merecem ser felizes, assim como a Sam merece tbm
Resposta do autor:
Acabou super tenso mesmo esse capítulo...
Veremos o que acontece... Será que a Mel vai sofrer alguma coisa??
Camila finalmente entrou pro brejo... Muito bem.
Capítulo novo em breve.
Beijos
Luh.
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