Capítulo 24 - (Penumbra)
Capitulo 24
(Penumbra)
Tudo que Carol queria naquele momento era fugir dali, parou instantaneamente e não moveu um musculo sequer do corpo quando Maggie postou-se defronte dela, bloqueando com sucesso seu caminho. Antes que pudesse decidir o que fazer, Maggie puxou-a pelo braço até o meio da sala e ordenou que olhasse para a revista que tinha nas mãos. Ela obedeceu imediatamente. E quase não se sustentou sobre as próprias pernas. Carol, primeiro ficou pálida e depois vermelha como um pimentão e mal conseguiu esboçar algumas fracas palavras.
— Err...o ...quê?! C...o...mo?! — foi só o que conseguiu balbuciar ao ver a foto que estampava a capa de uma das revistas de fofocas mais veiculadas do país acompanhada de uma manchete em letras garrafais onde se lia: BOMBA: FAMOSAS PUBLICITÁRIAS PODEM ESTAR ENVOLVIDAS – nova contratada seria o mais novo affair da presidente da Síntese Publicitá!
— Certo, eu estou esperando uma explicação Carolina! Espero que essa pouca vergonha seja uma montagem! — esbravejou Maggie e Carol sentiu-se tão pequenina, como há tempos não se sentia. Era como se tivesse voltado no tempo onde Maggie a fazia sentir-se a pior das pessoas após despejar mais um de seus sermões, em que diminuía Carol falando de sua aparência, comportamento e falta de atitude. A forte lembrança paralisou-a dando permissão para que Maggie continuasse.
— Imagine só! Uma Vandré sendo chamada de sapatão...SAPATÃO! — repetiu como se não acreditasse — Uma mulher tão bem criada, tão bela, tão talentosa e uma das melhores publicitárias desse país envolvida num escândalo desses! OMG! — exclamou passando o dorso da mão sobre a testa — Você não pode ser uma coisa dessas Carolina, eu não irei admitir, entendeu?! — falou encarando-a de forma ameaçadora e fazendo Carol sentir-se como um bichinho acuado.
— Sabe o que dizem desta... — fez uma pausa apontando para Anna-Lù como se procurasse uma palavra —... desta mulherzinha? — proferia com desdém — Dizem que é uma despudorada, das mais cafajestes que há, que vive a trocar de casos e eu te pergunto, é isso que você quer Carolina? Quer que esta mulherzinha promíscua destrua sua carreira??! Ah Carolina! Você não me surpreende com tamanha falta de inteligência — falava com sarcasmo. — Como você pode cair na lábia desta desvirtuada? Claro, você sempre foi uma cabeça oca mesmo, o que eu poderia esperar não é? Seu irmão sim era um exemplo de inteligência, ele sim tinha o porte de um verdadeiro Vandré — Maggie lamentava-se.
Carol viu sua infância e adolescência passarem como um clarão diante dos olhos, já turvos pelas lágrimas. Não suportava quando Maggie começava a compara-la com seu irmão que falecera no ultimo ano da faculdade em um acidente de carro. Amava James, mas ele sempre fora uma sombra em sua vida, e depois de sua morte não havia um dia sequer em que Maggie não a humilhasse fazendo comparações entre eles. Tudo que conseguiu foi tampar os ouvidos num gesto angustiado e não conseguiu segurar suas lágrimas e caiu ajoelhada ao chão.
— Maggie — disse Alicia tentando se aproximar, mas a mulher arrogante a cortou cirurgicamente.
— Não se meta Alicia! — falou sem olhar para a neta e depois olhando Carol com descaso emendou — Espero que queira dar um exemplo melhor para sua filha de hoje em diante Carolina! — Anna-Lú que até então não havia se pronunciado, postou-se frente a Maggie.
— JÁ CHEGA!! — esbravejou — Ou a se-nho-ra — disse pausadamente — se retira ou eu mesma a ponho para fora e eu não serei tão delicada — falou Anna-Lú entredentes. — A senhora não tem o direito de falar com ela desta maneira!
— Ah! Eu tenho sim — respondeu Maggie elevando uma das sobrancelhas — a Carolina sempre foi uma fraca não me admira que esteja se derramando em lágrimas agora, então não se incomode e só mais uma coisa... SAIA DA VIDA DE MINHA FILHA, ELA NÃO PRECISA DE VOCÊ!
— VÁ EMBOORA AGORA! – gritou. Finalmente ouviu-se a voz de Carol
— Não seja ridícula Carolina — olhou-a com desprezo. — Mas, de qualquer jeito já estou de saída — falou já virando as costas e saiu sem olhar para trás. Anna-Lú estava simplesmente estatelada com tudo que acabara de presenciar e decidiu não falar sobre isso, então se pôs a acalentar Carol, abraçou-a da forma mais gentil que conseguia. Flávia que não soltara um ruído sequer durante o ocorrido foi à cozinha buscar um copo de água e deu a Anna-Lú para que entregasse a Carol.
— Mãe, você tá bem?! — Alicia se aproximou preocupada, enquanto Carol continuava encolhida com um choro baixinho, e envolta nos braços da namorada. Como não houve resposta Anna-Lú decidiu intervir.
— Acho que sua mãe ainda está em choque, mas ela vai ficar bem, então vou leva-la para o quarto ok! — Alicia apenas assentiu e Anna-Lú levantou pegando Carol no colo que imediatamente afundou o rosto nos ombros de Anna-Lú. Carregou-a até a cama, ajeitou os cobertores sobre ela e retornou a sala onde as garotas ainda estavam.
— Meninas — chamou a atenção delas e continuou — acho que tivemos emoções demais pra uma manhã de domingo, então Alicia quero que você descanse, ainda não podes forçar essa perna e também quero pedir dois favores pra vocês. O primeiro é que quando virem a Carolina novamente, eu pediria a vocês que não comentem sobre o que aconteceu hoje, vamos dar tempo pra ela, vamos deixa-la tomar a iniciativa de falar sobre o assunto ok? A segunda coisa que vou pedir é que liguem para este restaurante e encomendem almoço e jantar pra gente, peçam alguma coisa que a Carolina goste está bem? — as duas assentiram e ela voltou para perto de Carol. No quarto, Anna-Lú deitou-se de conchinha fazendo carinho nos cabelos loiros de Carol, ficou a tarde inteira assim, pois Carol não quis almoçar. Quando já era noite Flávia veio avisar que o jantar havia chegado.
— Vamos jantar amor? — Anna-Lú perguntou a abraçando ainda mais.
— Não sinto vontade de comer, eu só quero ficar aqui, assim com você — Carol respondeu puxando-a para si.
— Mas você precisa se alimentar amor! Olha só vamos fazer o seguinte, come ao menos uma fruta e um iogurte, que tal? — pediu Anna-Lú.
— Está bem Lú — concordou desanimada. Anna-Lú pediu a Flavia que trouxesse duas maçãs e dois iogurtes. Logo Flávia retornou e também se despediu desejando boa noite. Comeram, quer dizer Anna-Lú comeu, pois Carol deixou metade de tudo. Anna-Lú ainda a convenceu a tomarem um banho rápido e voltaram para cama. Carol teve um sono agitado aquela noite e Anna-Lú demorou dormir ouvindo a dificuldade de Carol em respirar pelo nariz congestionado por causa do choro.
Na manhã seguinte Carol acordou antes de Anna-Lú e ficou observando-a dormir, era tão bom tê-la ali e ao mesmo tempo sentia-se aterrorizada com as palavras de Maggie que ainda ecoavam em sua cabeça, mas decidiu deixar para lá. Levantou-se, tomou banho, vestiu-se e só então chamou Anna-Lú para irem a Agência.
— Bom dia amor — saudou Carol sorrindo um pouco triste.
— Bom dia amor. Você melhorou? — perguntou Anna-Lú demonstrando preocupação.
— Eu melhorei sim minha linda, não se preocupe está bem? Agora levanta ou vamos nos atrasar — falou Carol depositando-lhe um beijo na testa. Anna-Lú espreguiçou-se e logo levantou, deu um beijo rápido em Carol e se dirigiu ao banheiro. Quando saiu constatou que não tinha roupas na casa da namorada, mas logo se lembrou de que no porta-malas de seu carro havia uma mala feita para uma pequena viagem que havia sido cancelada.
— Carolina será que você poderia ir até a garagem buscar uma pequena mala que está em meu carro? Porque, definitivamente, eu não irei a Agência com a roupa de ontem! — sorriu estendendo as chaves do veiculo e pedindo, por favor, no fundo sabia que o real motivo era por ser o mesmo vestido em que estava usando na foto estampada na tal revista de fofocas.
— Claro, vou pedir para que o seu João faça isso — respondeu sorrindo. Depois de prontas foram para a Agência em um silêncio constrangedor. O dia como sempre foi cheio, assim como aquela semana e nenhuma das duas tocou mais no assunto Maggie. E logo era sábado outra vez e Anna-Lú resolveu fazer uma surpresa para Carol e espantar de vez aquela sombra que as perseguiu durante toda a semana. Alugou uma cobertura em hotel luxuoso, Anna-Lú jamais gostara de levar qualquer namorada a motéis, isso era fora de cogitação, e com Carol não seria diferente.
— Que tal sairmos pra namorar um pouquinho minha gatinha? — perguntou Anna-Lú animada.
— Claro meu amor, pra onde você quer ir? A algum restaurante? — respondeu Carol achando bonitinha a empolgação da outra.
— Eu vou levar você a outro lugar. Vem! — respondeu ainda mais animada e já a puxando em direção ao carro. Quando chegaram ao hotel, logo que entraram Carol ficou impressionada com a familiaridade de Anna-Lú com o dono do lugar, enquanto subiam de elevador Carol pensava em quantas mulheres Anna-Lú já havia levado ali.
— Para um hotel, isso aqui está mais para um apartamento de encontros para safadezas – falava logo que adentraram na suíte olhando ao redor e com certo ciúme no tom de voz, o que não passou despercebido por Anna-Lú que apenas gargalhou.
— Deixa a bolsa aí e vem cá namorar comigo — falou Anna-Lú e puxou-a para um beijo que logo se tornou intenso e urgente, perderam-se em caricias. Alguns minutos e já estavam sem roupa, foram para a banheira localizada na parte externa, o cenário não poderia ser melhor, entre beijos e declarações a lua e as estrelas pintavam o céu dando um toque todo especial ao momento. Com as pernas cruzadas, ficaram frente a frente e Anna-Lú puxou o corpo fazendo seu sex* encostar-se ao abdômen de Carol, que fechou os olhos e inclinou a cabeça para trás começando a gem*r com aquele contato, deixou para Anna-Lú uma visão mais do quê excitante que logo aproveitou para sugar aqueles seios que se ofereciam entumecidos para ela.
— Isso, gem* pra mim gostosa — sussurrou Anna-Lú aumentando ainda mais o contato.
— Amorrr... – Carol gemia e rebol*va sem parar – eu...ahhh....quero....você... — segurou a nuca de Anna-Lú e completou olhando dentro dos os olhos negros — quero você dentro de mim!
Anna-Lú atendeu ao pedido prontamente, sentou-a na beirada da banheira e ficou entre suas pernas. Lambeu o centro de seu prazer bem devagar fazendo Carol gem*r alto para logo em seguida ch*pa-la com vontade, penetrando-a ao mesmo tempo enquanto sentia Carol empurrando sua cabeça ainda mais contra seu sex*. Não tardou muito e Carol gozou em sua boca. Anna-Lú amparou Carol e a puxou novamente para dentro da banheira fazendo-a sentar em seu colo de costas para si. Carol repousou a cabeça para trás no ombro de Anna-Lú ainda de olhos fechados e curtindo aquela maravilhosa sensação.
Continua......
Fim do capítulo
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NayGomez
Em: 07/08/2017
Eita essa Maggie vai ser um pé no saco, que mulher mais chata, meu Deus, Carol tem que dar um basta nela.
Resposta do autor:
Pois é....uma mãe dessa não?? É igual onça pintada pode até querer preservar, mas ninguém quer ter em casa kkkkk
Há braços
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